254 resultados para SPP. COMMERCIAL CROSS
Resumo:
A interação Ficus (Moraceae) - vespas de figo é considerada um dos exemplos mais extremos de mutualismo entre planta e inseto. Neste trabalho, descreve-se a fauna de vespas de figo associada a cinco espécies de Ficus na Amazônia Central, considerando alguns aspectos do modo de polinização nas espécies Ficus (Urostigma) cremersii, Ficus (Urostigma) greiffiana, Ficus (Urostigma) mathewsii, Ficus (Urostigma) pertusa e Ficus (Pharmacosycea) maxima. O estudo foi desenvolvido durante o período de abril a julho de 2004 em Manaus e Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas. O número de espécies de vespas de figo por hospedeiro variou de uma a 13. Vespas do gênero Pegoscapus Cameron, 1906, polinizadoras de Ficus (Urostigma) spp., apresentam pentes coxais e bolsos torácicos adaptados à coleta e ao transporte de pólen, indicando modo ativo de polinização. No subgênero Pharmacosycea, a polinizadora do gênero Tetrapus Mayr, 1885, não apresenta estrutura morfológica adaptada ao transporte de pólen, condizente com o modo passivo de polinização. Além das vespas de figo, F. (Pharmacosyceae) maxima e F. (Urostigma) pertusa apresentaram associação com ácaros, formigas (Solenopsis sp., Formicidae), besouros (Staphylinidae) e larvas de Diptera e Lepidoptera.
Resumo:
Caranguejos do gênero Uca Leach, 1814 (caranguejo "violinista") são um grupo bem conhecido e caracterizado por um acentuado dimorfismo sexual e assimetria da quela do macho. Atualmente, estão descritas 97 espécies no mundo. Objetivou-se estimar a distribuição geográfica potencial de 4 espécies do gênero Uca que ocorrem na costa do continente Americano: Uca maracoani Latreille, 1802-1803, U. uruguayensis Nobili, 1901, U. panacea Novak & Salmon, 1974 e U. monilifera Rathbun, 1914. Para modelar a distribuição dessas espécies nas Américas foram utilizados pontos de ocorrência compilados da literatura. Para a modelagem foram utilizados os programas Maxent e GARP a partir de 10 variáveis climáticas e três variáveis topográficas. Todas as variáveis foram convertidas para uma malha com resolução de 0,0417 graus. Nos dois modelos (Maxent e GARP) as espécies apresentaram distribuição geográfica maior do que sugerido por outros trabalhos de registro de ocorrência, com exceção de U. monilifera. Segundo o critério de área sob a curva (AUC), os modelos gerados pelo GARP apresentaram melhores resultados do que os modelos do Maxent. Entretanto, avaliando em conjunto os resultados dos dois modelos é possível melhor estabelecer planos de conservação para espécies com habitat restrito (U. panaceae e U. monilifera), além de recomendar um aumento na amostragem de U. maracoani no nordeste brasileiro e U. uruguyaensis no sudeste brasileiro, a fim de detectar possíveis aumentos na sua distribuição geográfica com base nas predições dos modelos de nicho.
Resumo:
Os corais exóticos coral-sol (Tubastraea coccinea Lesson, 1829 e T. tagusensis Wells, 1982) invadiram as comunidades biológicas sésseis dos costões rochosos da Baía da Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Estruturas artificiais (piers, decks ou cais) foram selecionadas em quatro locais na Ilha Grande, e comparadas com substratos naturais adjacentes através de quantificação da densidade de cada espécie de Tubastraea, além da porcentagem de cobertura da biota bêntica. A densidade média geral de Tubastraea tagusensis foi de 80,3 indivíduos.m-2, aproximadamente o dobro encontrado para T. coccinea. Tendo em vista que sua presença alterou as abundâncias relativas e a riqueza de espécies, ambas as espécies invasoras modificaram a estrutura das comunidades invadidas. Tubastraea coccinea foi mais abundante em substratos artificiais do que naturais, porém, não foi detectada diferença na abundância de Tubastraea tagusensis entre substratos. A abundância de ambas as espécies variou com a profundidade e o local, e houve uma relação positiva entre a idade do substrato artificial e a abundância dos corais. Aparentemente T. tagusensis é competitivamente superior à T. coccinea, com uma inserção maior nas comunidades nativas em substratos naturais. Ambas as espécies tem grande potencial competitivo e podem utilizar substratos artificiais para iniciar seu estabelecimento em novos locais.
Resumo:
Feces of 34 dogs out of 251 (13.5%) from guanabara were positive for Isospora. From these 19 (7.5%) were i. rivolta, 13 (5.2%) were I. canis and 2 (0,7) were i. bigemina. "Free-sporocysts" of I. rivolta were eliminated by 9 dogs (3.5%). A "Caryospora-like" oocyst was seen once. Cross-infection experiments performed with Isospora from dogs and cats failed to produce infection while inoculations of these Isospora in their natural hosts succeeded. The results suggest that the species of Isospora occurring in cats are different from those of dogs.
Resumo:
Adult normal inbred mice rendered tolerant to OVA by previous oral exposure do not respond to intraperitonela immunization with DNP-OVA in adjuvant. These tolerant mice also form less DNP-specific antibodies to DNP-KLH when immunized with mixtures of DNP-KLH and DNP-OVA, or less HGG-specific antibodies when immunized with cross-linked conjugates of OVA and HGG. These same procedures increased DNP-specific or HGG-specific responses in non-tolerant control mice. The cross-supperssion was ineffective, however, to inhibit already ongoing antibody responses.
Resumo:
Estudios morfométricos sobre los amastigotos de dieciocho poblaciones de cuatro aislados pertenecientes a dos especies venezolanas de Leishmania (L. braziliensis y L. garnhami) indican que la posición del einetoplasto nose modifica en modo estadísticamente significativo cuando los parásitos son sometidos a pasajes por hamsteres y ratones,cultivos en medio NNN o por infección en un vector (Lu. townsendi). La posición del cinetoplasto, medido como la distancia entre el extremo posterior del amastigoto al cinetoplasto, dividido entre la distancia del organoide al extremo anterior de la célula, permite diferenciar a L. braziliensis de L. mexicana y L. garnhami. Los otros parámetros morfométricos no son tan confiables.
Resumo:
Se estudia la susceptibilidad de Lutzomyia townsendi a la infección con Leishmania spp. sobre lesiones experimentales de hamsteres. Se estudia la frecuencia y distribución de los amastigotos en la dermis, relacionándola con la profundidad que alcanza el estilete bucal del insecto. Una correlación positiva, con significante coeficiente de correlación, se establece entre la frecuencia de los parásitos a una profundidad de 100-150 nm en la dermis y el éxito de la infección de los flebótomos.
Resumo:
Se describen dos técnicas, presuntiva y confirmativa, para la investigación de mamíferos que pudieran ser reservorios de Leishmania que parasitan al hombre. Se investigan los cambios en los títulos de inmovilización y aglutinación de promastigotos de cultivo por los sueros de animales normales y expuestos una o varias veces a la inoculación intradérmica de pequeñas dosis de promastigotos vivos. Se registra una caída de los títulos de aglutinación en los sueros de hamsteres, de Holochilus venezuelae y de Didelphis marsupialis después de la inoculación con L. mexicana mexicana de Panamá y de L. gamhami de la región de los Andes venezolanos. Se discute la natureza de estos fenómenos. Se han hecho xenodiagnósticos con Lutzomyia townsendi en Holochilus venezuelae y Sigmodon hispidus infectados experimentalmente com L. mexicana mexicana, L. mexicana amazonensis, L. braziliensis y L. garnhami. Las pruebas fueron leidas mediante el examen microscópico de las gotitas de heces excretadas entre las 108 y 132 horas después de la ingesta infectante, tras colorearlas con Giemsa. Se obtuvieron resultados positivos en 23% de los experimentos usando mamíferos con lesiones localizadas, dejando a los flebótomos ingurgitarse libremente sobre animales anestesiados que poseian una hasta varias lesiones localizadas.
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The proteocephalid species Nomimoscolex piraeeba Woodland, 1934, N. dorad (Woodland, 1935) and Endorchis piraeeba Woodland, 1934, from Brachyplatystoma spp., South American silurid fishes, are critically revised. It is concluded that they concern to one species, N. piraeeba. The Endorchiinae, a subfamily of Monticelliidae, and genus Endorchis are invalidated herein. The valid species of Endorchiinae, belonging to genus Muzophorus, M. admonticellia Woodland, 1934, M. pirarara Woodland, 1934 and M. woodlandi Rego, 1984, are transferred provisionally to Zygobothriinae.
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Opecoeloides feliciae n. sp., first record of opecoelid metacercariae in commercial shrimps of South Atlantic Ocean, parasitizing Cynoscion striatus (adults) and Artemesia longinaris (metacercariae), is described, illustrated and compared with related species of the genus. Adults, immature worms and metacercariae are compared, and rates of prevalence and intensity of infection are also given.
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Protein extracts obtained from male and female shistosomes were incubated with a gender-specific gene, F-10, transcribed only in adult females and encoding a major egg-shell protein. The protein/DNA interaction was measured using the band shift, DNase-I-footprinting and UV cross-linking techniques. The results showed a clear band shift when a 302 bp restriction fragment containing the 3'end of the gene was incubated with either female or male proteins. This fragment also contained a putative steroid hormone regulatory element (HRE). In contrast, only the male proteins produced a shift with the 495 bp fragment corresponding to the middle region of the gene. DNase I footprinting showed that proteins from males and females interacted with the F-10 gene by binding to multiple adjacent sites along the DNA, thus generatingrelatively long protected fragments of approximately 100 bp. This result suggested that the adjacent binding of several moles of proteins occured at the 5'end of the gene. UV cross-linking between schistosome proteins and a 21 bp synthetic oligonucleotide the F-10 HRE, evidence proteins having MWS of 30,45 and 65 kDNA. These proteins are presumably involved in the regulation of transcription of the F-10 gene.