Rela����es Brasil-Argentina: uma an��lise dos avan��os e recuos

No artigo se argumenta que as rela����es Brasil-Argentina, apesar de aparentemente err��ticas, evoluem da instabilidade estrutural no s��culo XIX �� estabilidade estrutural pela integra����o no s��culo XXI, passando por fases de rivalidade e coopera����o conjuntural. A constru����o dessa estabilidade d�� "coer��ncia" ao relacionamento bilateral. A rela����o com o Brasil pertence a uma categoria relativamente aut��noma, n��o-determinada pela política externa global da Argentina.

Estudos Asi��ticos no Brasil: contexto e desafios

A an��lise das rela����es Brasil e ��sia constata a exist��ncia de certos esfor��os para um relacionamento mais consistente e abrangente entre ambos, seja no ��mbito pol��tico, econ��mico e acad��mico. Entretanto, a taxa de interc��mbio entre eles ainda permanece muito aqu��m do desej��vel. Assim, discute-se perspectivas e possibilidades de crescimento de tal relacionamento entre os dois, como forma de fazer valer as iniciativas j�� correntes.

A Política Externa Independente em a����o: a Confer��ncia de Punta del Este de 1962

Considerada por San Tiago Dantas como "uma reuni��o que marcou ��poca na forma����o do americanismo", a Confer��ncia de Punta del Este, de janeiro de 1962, dedicou-se a tratar dos efeitos da Revolu����o Cubana no hemisf��rio. Declarou-se a incompatibilidade do comunismo com os princ��pios americanos e suspendeu-se Cuba da Junta Interamericana de Defesa (JID) e da OEA. A participa����o brasileira teve grande destaque e repercuss��o tanto interna quanto internacionalmente. Procura-se analisar as raz��es que levaram o Brasil a adotar a posi����o de condenar o comunismo cubano e aprovar a suspens��o de Cuba da JID, sem, por��m, concordar com sua suspens��o da OEA.

O Brasil e o regionalismo continental frente a uma ordem mundial em transi����o

No artigo aborda-se a quest��o de em que medida as mudan��as ocorridas no cen��rio nacional e internacional justificam que o Brasil leve adiante uma política externa de pot��ncia emergente, no nosso continente e no mundo. Para fundamentar suas conclus��es, o artigo considera alguns aspectos relevantes da política mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial, bem como a import��ncia de uma base regional para o exerc��cio de uma política internacional mais assertiva e os desafios que isso nos coloca, particularmente na Am��rica do Sul.

O aprofundamento das rela����es do Brasil com os pa��ses do Oriente M��dio durante os dois choques do petr��leo da d��cada de 1970: um exemplo de a����o pragm��tica

A intensifica����o da aproxima����o com o Oriente M��dio, a qual preencheu certos vazios diplom��ticos da atua����o brasileira, est�� associada �� crise energ��tica da primeira metade da d��cada de 1970 e ao projeto nacional de desenvolvimento econ��mico. Diante da alta do pre��o do petr��leo, garantir o seu fornecimento consistia quest��o crucial para o pa��s. A política externa da ��poca inseriu-se no conte��do da a����o pragm��tica segundo a qual o relacionamento diplom��tico deveria ser intensificado �� medida em que crescia a sangria de divisas com a importa����o de petr��leo, o que contribuiu para ampliar o leque das rela����es internacionais do pa��s naquela regi��o.

O horizonte regional do Brasil e a constru����o da Am��rica do Sul

No artigo se procura demonstrar que o horizonte regional do Brasil delimitou-se, nos ��ltimos anos, pela Am��rica do Sul, tendo se respaldado por uma s��ria de a����es que operacionalizam a ret��rica diplom��tica e v��o al��m da esfera econ��mico-comercial. A pesquisa aponta, entretanto, que a Am��rica do Sul ainda �� uma regi��o em constru����o e iniciativas como a do Brasil podem fortalecer esse processo.

As estrat��gias de coopera����o Sul-Sul nos marcos da política externa brasileira de 1993 a 2007

O objetivo do artigo �� analisar as duas vertentes da coopera����o sul-sul adotadas pela política externa brasileira entre 1993 e 2007. Por um lado, o artigo examina a política externa brasileira em face da Am��rica do Sul: o Mercosul e a coopera����o sul-americana em termos mais gerais que, dentro do arco das atua����es externas do pa��s, �� o tipo de coopera����o sul-sul identificada como priorit��ria. Por outro lado, dedicar�� tamb��m algumas reflex��es para a coopera����o do Brasil com outros pa��ses considerados emergentes e system-affecting, em outros continentes, como �� o caso da ��frica do Sul, ��ndia, China e, em diferente medida, da R��ssia.

As rela����es econ��micas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80

Ensaio hist��rico sobre as rela����es econ��micas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80, evidenciando as mudan��as nos principais fluxos comerciais e financeiros, no quadro da economia mundial. O Brasil preserva uma postura defensiva, em fun����o de restri����es cambiais e de fragilidades financeiras que s��o recorrentes nesse per��odo.

O Brasil diante da din��mica migrat��ria intra-regional vigente na Am��rica Latina e Caribe: tend��ncias, perspectivas e oportunidades em uma nova era

O artigo explora as contribui����es brasileiras na din��mica migrat��ria intra-regional vigente entre pa��ses da Am��rica Latina e Caribe. A din��mica migrat��ria intra-regional inclui as di��sporas e os fluxos de brasileiros residentes nos pa��ses vizinhos e suas contrapartes latino-americanas e caribenhas residentes no Brasil. Verifica-se que o Brasil �� o quinto emissor e quarto receptor de migrantes intra-regionais.

O Pragmatismo do Petr��leo: as rela����es entre o Brasil e o Iraque

No artigo se prop��e analisar as rela����es entre o Brasil e o Iraque, com ��nfase no per��odo de 1973 a 2007. Para tanto, s��o examinados os aspectos econ��micos, pol��ticos e estrat��gicos do relacionamento bilateral, passando pelos dois choques do petr��leo, a Guerra do Golfo e, finalmente, a ocupa����o do Iraque em 2003.