Efeito do ácido indolbut��rico e ��poca de coleta no enraizamento de estacas semi-lenhosas do cacaueiro

O objetivo do trabalho foi verificar o efeito do ácido indolbut��rico (AIB) no enraizamento de estacas do cacaueiro. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 x 2, envolvendo 3 clones (Cepec 2008, CCN 51 e TSH 1188), 5 concentra����es de ácido indolbut��rico AIB (0; 1.000; 3.000; 6.000 e 9.000 mg kg-1), duas ��pocas do ano (ver��o e inverno),, cinco repeti����es e 10 estacas por parcela. A avalia����o do experimento foi realizada 120 dias ap��s o plantio e analisadas as seguintes vari��veis: percentagem de sobreviv��ncia (SOB), n��mero de brota����es (NB), mat��ria seca das brota����es (MSB), percentagem de estacas enraizadas (ENR), n��mero de ra��zes (NR) e mat��ria seca de ra��zes (MSR). Os fatores ��poca do ano e concentra����o de AIB apresentaram efeito significativo para as vari��veis estudadas quando isolados e em intera����o com os clones. Os dados obtidos possibilitaram concluir que o valor m��dio da concentra����o ideal de AIB (CI) foi de 4.169 mg kg-1 e 3.985 mg kg-1 no ver��o e inverno, respectivamente. Verificou-se que os clones apresentam diferentes respostas em rela����o �� CI de AIB e ��poca do ano. De modo geral, as CIs no ver��o foram maiores que no inverno. Os resultados mostraram que a ��poca de plantio e a concentra����o de AIB influenciaram de maneira mais expressiva na sobreviv��ncia e enraizamento das estacas dos clones Cepec 2008 e CCN 51 e em menor intensidade no clone TSH 1188. Existe uma concentra����o ideal de AIB para cada um dos clones estudados.

Concentra����es de ácido indolbut��rico e tipos de substrato na propaga����o vegetativa de lichia

Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito da aplica����o de AIB e diferentes tipos de substratos na propaga����o vegetativa de lichia via t��cnica de alporquia. Os alporques foram realizados em ramos semilenhosos, sadios e vigorosos da cultivar Bengal, com 12 anos de idade. Os ramos foram anelados com 1,5 cm de largura, tratados com diferentes concentra����es de AIB (0; 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000 mg.L-1), distribu��dos em solu����o com aux��lio de pincel e cobertos com tr��s diferentes tipos de substratos (plantmax��, h��mus e esfagno) umedecidos. Em seguida, foram envolvidos com pl��stico transparente e amarrados nas duas extremidades, para criar um ambiente ��mido ao redor da les��o, favor��vel ao desenvolvimento de ra��zes, para a produ����o dos alporques. Ap��s 84 dias, avaliaram-se o comprimento de raiz (cm), o n��mero de ra��zes, expresso em notas de 0 a 5, e a porcentagem de calejamento e de enraizamento. Maior sucesso na propaga����o vegetativa de lichia, cultivar Bengal, via t��cnica de alporquia, foi obtido utilizando como substrato o plantmax�� AIB entre 2.166 e 2.430 mg.L-1. A utiliza����o de h��mus combinado com concentra����es entre 2.175 e 2.250 mg.L-1 de AIB tamb��m proporcionou bons resultados no desenvolvimento dos alporques. Por outro lado, menor sucesso no desenvolvimento dos alporques de lichia, cultivar Bengal, independentemente da concentra����o de AIB utilizada, foi obtido com esfagno.

Efeitos do ácido giber��lico e do thidiazuron sobre as caracter��sticas dos frutos e do mosto da uva 'Niagara Rosada'

Com o objetivo de avaliar os efeitos do ácido giber��lico e thidiazuron nas caracter��sticas dos cachos de uvas cultivar Niagara Rosada, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro ensaio, utilizaram-se solu����es aquosas de ácido giber��lico (AG3) 0; 15; 30; 45; 60; 75 e 90mg.L-1, aplicadas no florescimento e repetidas aos 14 dias ap��s (E1E2) e no outro tratamento, o mesmo composto e doses aplicados uma ��nica vez, aos 14 dias ap��s o florescimento (E2); no segundo experimento, thidiazuron (TDZ) 0; 5; 10; 15; 20; 25 e 30 mg.l-1, aplicados quatro dias antes da antese e repetidos aos seis dias ap��s o florescimento (E1E2); e no outro tratamento, o mesmo composto e doses aplicados uma ��nica vez, aos seis dias ap��s o florescimento (E2). Pelos resultados obtidos, verificou-se que os tratamentos com thidiazuron aumentaram a fixa����o das bagas, resultando em incremento da massa dos cachos e o engrossamento significativo do enga��o. Os frutos tratados com thidiazuron apresentaram matura����o desuniforme, bagas com massa e tamanho reduzidos, cachos bastante compactos, com baixo valor comercial. Aumentos no n��mero de bagas com incrementos na massa dos cachos tamb��m foram observados com aplica����es de ácido giber��lico. Para a vari��vel massa dos cachos os melhores resultados obtidos pela estimativa da equa����o de regress��o foram verificados com aplica����es de ácido giber��lico a 54mg.L-1, com valores de 198,8g.

Efeito do ácido indolbut��rico e da cultivar no enraizamento de estacas lenhosas de mirtilo

Dentre os m��todos de multiplica����o do mirtilo, a propaga����o por meio de estacas �� uma t��cnica de baixo custo, que proporciona resultados vari��veis, de acordo com a cultivar e outros fatores. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do AIB no enraizamento de estacas lenhosas de mirtilo das cultivares Powderblue, Delite, Climax, Bluebelle e Woodard. O material vegetativo utilizado, oriundo de matrizeiro, constituiu em segmentos de ramos principais, com 15 cm de comprimento e di��metro aproximado de 6 mm. Ap��s o preparo das estacas, as bases das mesmas foram imersas, por 15 segundos, em uma solu����o com fitorregulador (AIB), nas concentra����es de 0; 1.000; 2.000; 4.000 e 8.000 mg.L-1 , sendo colocadas para enraizar em areia de granulometria m��dia, sob irriga����o intermitente, por microaspers��o. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repeti����es e dez estacas por parcela. Ap��s oito meses da instala����o do experimento, avaliaram-se a porcentagem de estacas enraizadas, o n��mero m��dio de ra��zes por estaca, o comprimento da maior raiz, o n��mero m��dio de brota����es e o comprimento da maior brota����o. A resposta das diferentes cultivares de mirtilo ao enraizamento das estacas variou com a concentra����o de ácido indolbut��rico (AIB). Independentemente do uso de AIB e da cultivar, na maioria dos tratamentos, a porcentagem de enraizamento foi superior a 55%.

Enraizamento de estacas semilenhosas de mirtilo sob o efeito de diferentes concentra����es de ácido indolbut��rico

Dentre os m��todos de multiplica����o, o mirtilo pode ser propagado por sementes, rebentos, micropropaga����o e estaquia. Comercialmente, a propaga����o por meio de estaca �� o m��todo mais utilizado, proporcionando resultados diversos de acordo com a cultivar. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do ácido indolbut��rico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas de mirtilo das cultivares Delite e Bluebelle, coletadas em dezembro/2005. O material utilizado, oriundo de plantas irrigadas, foi segmento de ramos principais, com quatro gemas e di��metro m��dio de 6 mm, contendo duas folhas na extremidade superior, cortadas pela metade. Ap��s o preparo, as estacas foram tratadas com AIB, nas concentra����es de 0; 1.000; 2.000 e 4.000 mg. L-1, sendo colocadas para enraizar em areia de granulometria grossa lavada, sob irriga����o intermitente por microaspers��o. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repeti����es e dez estacas por parcela. Para a cultivar Bluebelle, o uso de AIB na concentra����o de 1.000 mg.L-1 propiciou, aos 120 dias ap��s a instala����o do experimento, maior n��mero e comprimento de ra��zes, n��mero e comprimento de brota����es e enraizamento de 37,5%. A cultivar Delite apresentou maior facilidade de emiss��o de ra��zes e brota����es, independentemente do uso de AIB, com percentual de estacas enraizadas superior a 82,5%.

Desenvolvimento do limoeiro 'Volkameriano' (Citrus volkameriana Pasq.) submetido a doses de paclobutrazol e ácido giber��lico

O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos de concentra����es de paclobutrazol (PBZ) e ácido giber��lico (GA3) sobre o desenvolvimento de plantas de limoeiro 'Volkameriano' cultivadas em sacolas pl��sticas, contendo 2,5 dm�� de substrato. O experimento foi montado em esquema fatorial 4x 2, sendo quatro concentra����es de PBZ (0; 75; 150 e 225 mg do i.a. planta-1) e duas de GA3 (0 e 20 mg do i.a. L-1), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repeti����es e cinco plantas por unidade experimental. Concentra����es crescentes de PBZ reduziram o comprimento e di��metro de caule, comprimento dos entren��s e ��rea foliar, e aumentaram a massa foliar espec��fica e as unidades SPAD. O GA3 reverteu a a����o do PBZ. A aplica����o de concentra����es crescentes de PBZ, na presen��a de GA3, aumentou o di��metro de caule at�� o valor m��ximo de 0,973 cm, que foi alcan��ado com a concentra����o estimada de 90,0 mg planta-1 de PBZ. O aumento das concentra����es de PBZ n��o alterou o n��mero de folhas, enquanto o GA3, na aus��ncia do PBZ, aumentou em 10% o n��mero de folhas e reduziu em 17,93% o comprimento de caule.

Enraizamento de estacas, crescimento e respostas anat��micas de mudas clonais de cacaueiro ao ácido indol-3-but��rico

Avaliaram-se os efeitos do ácido indol-3-but��rico (AIB) no crescimento e na morfologia interna de quatro clones de Theobroma cacao (CCN-10, CP-53, PS-1319 e CA-1.4). O AIB foi aplicado na base da estaca de caule, em talco inerte, nas concentra����es de 2; 4; 6 e 8 g kg-1, juntamente com o controle (sem AIB). A avalia����o do crescimento de ra��zes, caule e folhas dos quatro clones foi realizada aos 160 dias ap��s o estaqueamento (DAE) para todas as concentra����es de AIB, per��odo tamb��m em que se realizou a coleta de material para os estudos anat��micos dos diversos ��rg��os, mas somente para a concentra����o de 4g kg-1 AIB e o controle. O clone CA-1.4 apresentou incremento na biomassa seca de raiz (BSR) com o aumento das concentra����es de AIB, ao passo que, nos demais clones, houve diminui����es de BSR a partir dos 4 g kg-1 AIB. O mesmo fato foi observado para a biomassa seca de caule (BSC) e de folha (BSF), exceto para a BSC do CCN-10 que n��o respondeu ao incremento das concentra����es de AIB. Houve aumento de ��rea foliar total para os clones CP-53 e PS-1319 com o incremento de AIB at�� 4 g kg-1, enquanto o aumento do n��mero de folhas ocorreu somente para os clones CA-1.4 e CP-53 at�� as concentra����es 8 e 4 g kg-1 AIB, respectivamente. Houve diminui����o do n��mero de estacas mortas para os clones CA-1.4 e CCN-10 at�� 8 g kg-1 de AIB e para o CP-53 at�� 4 g kg-1 de AIB. As melhores concentra����es de AIB para o enraizamento de estacas de ramos dos clones de cacaueiros CP-53, PS-1319 e CCN-10 foram de 4, 4 e 6 g kg-1 AIB, respectivamente, enquanto para o clone CA-1.4 foi de 8 g kg-1 AIB; o aumento da concentra����o de AIB promoveu mudan��as anat��micas nos ��rg��os vegetativos de todos os clones, influenciando na atividade do c��mbio vascular e induzindo a forma����o de um maior n��mero de ra��zes advent��cias nas estacas.

Efeito do ácido naftalenoac��tico e do cloreto de c��lcio na redu����o das perdas p��s-colheita em uva 'Niagara Rosada'

Com a finalidade de reduzir as perdas ocasionadas pela degrana e podrid��es na p��s-colheita de uva 'Niagara Rosada', foram realizados em 2005, em vinhedos localizados nos munic��pios de Jales e Louveira, S��o Paulo-Brasil, experimentos utilizando-se de cinco concentra����es de cloreto de c��lcio (CaCl2) a 0; 5; 10; 15 e 20 g.L-1, com ou sem a aplica����o de 100 mg.L-1 de ácido naftalenoac��tico (ANA). Com base nos resultados obtidos, realizou-se, em 2006, experimento com quatro concentra����es de ANA a 0; 50; 100 e 150 mg L-1, associadas ou n��o a 10 g.L-1 de CaCl2. As aplica����es do ANA foram realizadas um dia antes da colheita, e a do CaCl2, no in��cio da matura����o das bagas. Ap��s a colheita, avaliaram-se o teor de s��lidos sol��veis, a acidez titul��vel, o pH, a degrana e a incid��ncia de podrid��es. Os cachos provenientes dos diferentes tratamentos foram armazenados sob condi����o ambiente a 25��C/70% UR, por 5 dias, e sob refrigera����o a 1��C/85% UR, por 21 dias, seguido por transfer��ncia para condi����o ambiente por mais 5 dias, sendo avaliadas ap��s esses per��odos as mesmas vari��veis. O ANA foi eficiente na redu����o da degrana e da incid��ncia de podrid��es nos cachos, principalmente ap��s acondicionamento dos mesmos sob condi����o ambiente, sendo a concentra����o de 150 mg.L-1 a mais efetiva. Os tratamentos promoveram poucas altera����es nos teores de s��lidos sol��veis, pH e acidez titul��vel.

Enraizamento de esp��cies silvestres de maracujazeiro utilizando cinco doses de ácido indolilbut��rico

Este trabalho teve como objetivo avaliar em casa de vegeta����o o potencial de enraizamento de diferentes esp��cies silvestres de maracuj��, utilizando diferentes doses de ácido indolilbut��rico. Estacas herb��ceas de plantas adultas de Passiflora setacea, P. coccinea, P. amethystina, P. edulis, P. edulis x P. setacea e P. coccinea x P. setacea foram coletadas e tratadas com doses de 0; 250; 500; 750 e 1.000 mgL-1 de IBA, sendo em seguida plantadas em bandejas com substrato umedecido e mantidas sob nebuliza����o intermitente. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 5 repeti����es, em arranjo fatorial de 6 x 5 (seis esp��cies e cinco n��veis de regulador vegetal) e 6 estacas ��teis por unidade experimental. As vari��veis analisadas foram estaca viva com raiz e com broto (EVCRCB), estaca viva com raiz e sem broto (EVCRSB), estaca viva com calo (EVCC), estaca viva sem calo (EVSC), total de estacas enraizadas (TER), estaca morta com raiz (EMCR), estaca morta com calo (EMCC), estaca morta sem calo (EMSC), total de estaca morta (TEM), estaca com broto (ECB), m��dia de estacas com broto (MEB), massa seca da raiz (MSRA), massa seca do broto (MSBRO) e massa seca total (MSTOTAL). A esp��cie P. amethystina apresentou o melhor desenvolvimento, destacando-se entre as outras esp��cies e mostrando potencial para enraizamento, tendo 88,67% de estacas enraizadas e brotadas. O uso do IBA foi eficiente �� medida que se aumentavam as doses, proporcionando bom desenvolvimento ��s estacas das esp��cies estudadas.

��cido giber��lico no raleio de cachos de uva da cv. superior seedless, enxertada sobre o porta-enxerto 'SO4', cultivada na regi��o do Vale do Subm��dio S��o Francisco

Com o objetivo de avaliar o efeito de concentra����es de ácido giber��lico no raleio e melhoria da qualidade de cachos de uva da cv. Superior Seedless, foi realizado este experimento em pomar comercial na Fazenda Copa Fruit S.A., munic��pio de Petrolina-PE. o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos (GA3: 0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 mg.L-1), quatro repeti����es e duas plantas por parcela, e os dados foram interpretados por meio de an��lise de vari��ncia e regress��o. As aplica����es dos tratamentos foram realizadas em tr��s fases, a primeira antes da antese e a segunda e terceira com aproximadamente25% e 80% de flores abertas, respectivamente, utilizando-se de um volume de calda de 2.000 litros/ha. Os cachos foram colhidos com 60 dias ap��s a poda, e as caracter��sticas avaliadas foram: comprimento m��dio de cacho, enga��o e "ombros"; densidade de bagas; massa da mat��ria fresca do cacho e bagas; e di��metro e comprimento de bagas. os melhores resultados para o raleio foram obtidos com a concentra����o de 0,5 mg.L-1, que proporcionou uma densidade de 5,39 bagas/cm de cacho, contra 8,24 bagas/cm de cacho obtido pela testemunha. Em rela����o �� melhoria da qualidade de cachos e bagas, aplica����es de GA3 acima de 2,0 mg.L-1, apesar de mostrarem efici��ncia no aumento do comprimento de cachos, tiveram efeitos negativos na massa da mat��ria fresca de cachos e bagas, inviabilizando os cachos comercialmente.

Vaporiza����o de ácido ac��tico para o controle p��s-colheita de botrytis cinerea em uva 'It��lia'

Visando a avaliar o efeito do vapor de ácido ac��tico (AA) como medida alternativa no controle p��s-colheita do mofo-cinzento (Botrytis cinerea) em uva 'It��lia', foram conduzidos dois ensaios in vivo onde se avaliou o efeito direto e indireto do AA atrav��s do tratamento dos cachos antes e ap��s a inocula����o do pat��geno, sendo: 1) cachos de uva foram inoculados e, ap��s 4 h, vaporizados com AA (0,0; 0,25; 0,5; 1,0 ou 2,0 mL 100 L-1 vol. de c��mara) em tambores herm��ticos (200 L), a 25��1 ��C / 70-80 % UR, por 30 min; 2) cachos foram, ou n��o, vaporizados com AA (1 mL 100 L-1 vol. de c��mara) e, ap��s 24; 48; 72 ou 96 h, inoculados com B. cinerea. Para inocula����o, em cada cacho, 10 por tratamento, foram feridas 10 bagas, fazendo-se um furo por baga de ��2 mm de profundidade, procedendo-se, em seguida, aspers��o de suspens��o de esporos (��105 con��dios mL-1). Ap��s os tratamentos, os cachos foram mantidos a 25��1 ��C / 80-90 % UR e avaliados diariamente quanto �� incid��ncia e severidade da podrid��o. O efeito in vitro do vapor de AA no controle do pat��geno foi avaliado com o intuito de verificar se tal agente estaria exercendo efeito direto sobre o crescimento micelial e a germina����o de con��dios de B. cinerea. Nos ensaios in vivo, o vapor de AA controlou a podrid��o de B. cinerea em uva 'It��lia', nos cachos inoculados antes ou ap��s o tratamento com AA, sendo as uvas inoculadas 48 h ap��s o tratamento, as que apresentaram menor ��ndice de doen��a. In vitro, o AA exerce efeito direto sobre o crescimento micelial e a germina����o de con��dios de B. cinerea.

Comprimento de estaca de camu-camu com ácido indolbut��rico para a forma����o de mudas

O fruto do camu-camu chama a aten����o pelo alto teor de vitamina C (877 a 6.116 mg/100 g de polpa). A propaga����o normalmente �� por semente, que proporciona segrega����o em diferentes caracter��sticas de interesse comercial, enquanto a propaga����o vegetativa permite obter plantas de melhor uniformidade. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do ácido indolbut��rico - AIB (0 e 200 mg L-1), no enraizamento de estacas provenientes de ramos juvenis de camu-camu (5; 10 e 20 cm de comprimento, com 2 a 3 cm de di��metro). As estacas de 20 cm de comprimento com aplica����o de AIB s��o indicadas para a produ����o de mudas, cujo ��ndice atinge 50% de mudas formadas (brotos + raiz). A utiliza����o de AIB produziu um efeito positivo no desenvolvimento do n��mero e comprimento de ra��zes. O ��ndice de estacas enraizadas foi de 58% com a utiliza����o de AIB e de 5% sem AIB. Efeito negativo foi observado em rela����o ao n��mero de brotos (com AIB: 1,0; sem AIB: 1,8) e estacas brotadas (com AIB: 22%, sem AIB: 49%). As estacas de 20 cm de comprimento comportam-se positivamente no n��mero de brotos por estaca (2,0) e estacas brotadas (55%), em rela����o ��s estacas de 10 cm com 1,1 broto e 33%, e 5 cm com 1,1 broto e 19%.

Germina����o de sementes de atemoia (Annona Cherimola Mill. x A. squamosa L.) cv 'Gefner' submetidas a tratamentos com ácido Giber��lico (GA3) e ethephon

O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos do ácido giber��lico (GA3), do ethephon e da intera����o de ambos os reguladores vegetais no processo germinativo de sementes de atemoia (Annona cherimola Mill. x A. squamosa L. ), cultivar 'Gefner'. Empregou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5��, com os tratamentos constitu��dos pela combina����o de cinco concentra����es de GA3 (ácido giber��lico) e cinco concentra����es de ethephon, resultando em 25 tratamentos, com quatro repeti����es de 25 sementes por parcela. As concentra����es de GA3 empregadas foram: 0; 250; 500; 750 e 1.000 mg L-1 i.a.e de ethephon: 0; 25; 50; 75 e 100 mg L-1 i.a.. Os tratamentos com os reguladores vegetais foram aplicados na semente por imers��o das mesmas nas solu����es de GA3 e ethephon por per��odo de 36 horas. As sementes foram semeadas em rolo de papel germitest e levadas �� c��mara de germina����o onde permaneceram no escuro, com temperatura alternada entre 20��C por 8 horas e 30��C por 16 horas. As vari��veis avaliadas foram: percentagem, tempo e ��ndice de velocidade de germina����o, percentagem de pl��ntulas normais e percentagem de sementes dormentes. Existe intera����o da a����o dos reguladores vegetais estudados no processo germinativo de sementes de atemoia, o que permite concluir que a percentagem de germina����o de sementes de atemoia (Annona cherimola Mill. x A. squamosa L. ) cv 'Gefner' �� aumentada com o emprego de 778 mg L-1 de GA3, enquanto a associa����o entre elevadas concentra����es de GA3 e 75 a 100 mg L-1 de ethephon incrementam o ��ndice de velocidade de germina����o e a percentagem de pl��ntulas normais.

Uso do ácido asc��rbico no controle do escurecimento do pericarpo de lichia

Um dos maiores problemas na p��s-colheita da lichia �� o escurecimento do pericarpo, o qual tem sido atribu��do �� degrada����o da antocianina. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de ácido asc��rbico na preven����o do escurecimento do pericarpo e na manuten����o da qualidade p��s-colheita de lichia. Frutos de lichieira 'Bengal' com o pericarpo completamente vermelho foram imersos em solu����o com diferentes doses de ácido asc��rbico (0; 5; 10; 15 e 30 mM), por 5 minutos. Ap��s secagem �� temperatura ambiente, foram acondicionados em bandejas de poliestireno, armazenados em c��mara fria a 5 �� 1,2����C e 90 �� 5% de UR e avaliados a cada 4 dias, durante 12 dias. Observou-se que a perda de massa fresca foi maior nos frutos n��o tratados com ácido asc��rbico. Independentemente da dose, o ácido asc��rbico teve pouco efeito na reten����o da cor vermelha do pericarpo de lichia. A atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase no pericarpo foi maior com as menores doses de ácido asc��rbico (0; 5 e 10 mM), entretanto observou-se escurecimento a partir do quarto dia no pericarpo dos frutos tratados com este ácido. O ácido asc��rbico tamb��m n��o foi eficiente na manuten����o da qualidade interna dos frutos.

Fixa����o de frutos de limeiras ��cidas 'Tahiti' aneladas e tratadas com ácido giber��lico

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido giber��lico (GA3) e do anelamento de ramos sobre a abscis��o de estruturas florais e o pegamento de frutos em limeira ��cida 'Tahiti'. Para as vari��veis relacionadas �� abscis��o de estruturas reprodutivas, o esquema experimental foi em parcelas subdivididas no tempo, com o fatorial 4 x 3 nas parcelas. Quanto ao pegamento de frutos, o esquema experimental foi apenas o fatorial 4 x 3. O primeiro fator foi a aplica����o de GA3 em quatro concentra����es (0; 7; 14 e 21 mg/L), e o segundo, as duas ��pocas de anelamento: no in��cio do florescimento (AIF) e a um m��s ap��s o florescimento (AMAF), mais a testemunha sem anelamento (SA). O delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC), com cinco repeti����es. Verificou-se que o GA3 n��o inibe a abscis��o das estruturas reprodutivas e n��o afeta o pegamento dos frutos de limeira ��cida 'Tahiti'. O anelamento reduziu a abscis��o das estruturas reprodutivas. O pegamento de frutos nas plantas com o AIF foi 15,66% e com o AMAF, de 16,11%, o que significa aumentos de 220% e 229%, respectivamente, em rela����o ��s plantas SA, que tiveram pegamento de 4,89%.