210 resultados para Psicologia História
Resumo:
OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do χ, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever desfechos obstétricos e frequência de trombofilias em gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gravidez. MÉTODOS: Avaliação de desfechos obstétricos em uma série de casos de gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gestação, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da proteína C e S, presença de fator V de Leiden, presença da mutação do gene de protrombina e presença de síndrome antifosfolípide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram incluídas 20 pacientes que tinham óbito fetal de repetição. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como síndrome antifosfolípide, 3 como deficiência de proteína S e 1 como mutação do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcutânea (heparina não fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com ácido acetilsalicílico (AAS) durante toda a gestação. Complicações obstétricas ocorreram em 15 pacientes e incluíram: restrição de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta prévia (15%), índice de líquido amniótico diminuído (25%), pré-eclâmpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e óbito fetal (5%). A idade gestacional média do parto foi de 35,8±3,7 semanas e o peso dos recém-nascidos foi, em média, de 2.417,3±666,2 g. CONCLUSÃO: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com óbitos fetais de repetição após a 20a semana de gestação, como forma de identificar possíveis fatores causas passíveis de tratamento.
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A ideia de fetiche religioso, fruto do encontro afro-europeu na costa da Guin h cerca de quatro sculos percorreu um longo caminho, desde seu uso por viajantes e comerciantes, passando pela sua apropriao pela filosofia iluminista, sua radicalizao e popularizao no positivismo e no evolucionismo, at ser criticada, entrar em declnio e ser considerada estril pela antropologia modernista. O objetivo deste artigo lanar uma luz sobre tal trajetria, no de maneira desinteressada, mas dentro de um contexto contemporneo de reavaliao da ideia de fetiche enquanto ferramenta heurstica, o que sugere uma paralela reavaliao da história do conceito.
Resumo:
H 40 anos, em plena Guerra Fria, Robert Bellah concluiu seu clebre artigo sobre a religio civil americana com a seguinte pergunta: como conceber a aplicabilidade legtima dos valores-chave que suportam o imaginrio nacional americano para alm dos confins territoriais do seu Estado-nao? O presente artigo quer revisitar esta questo criticamente luz de incurses regulatrias recentes dos EUA sobre o campo da liberdade religiosa no globo. Primeiramente, reviso a história da relao entre secularismo, identidade nacional e cristianismo nos EUA. A seguir, analiso as articulaes poltico-religiosas que do origem ao International Freedom of Religion Act (IRFA), em 1998. Por fim, tento destacar como este exerccio pode fornecer contribuies mais gerais para o estudo da relao entre religio, nacionalismo e poder secular na contemporaeidade, com nfase na relao entre estes e o princpio de soberania do estado de direito.
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This paper aims at presenting and discussing some of behavioral models developed by Economic Psychology which is considered an irrelevant field of research for many economists yet. On highlighting the multidisciplinary convergence notably from economists' interests by psychology, it is done emphasis to the discussion of the role played by methodological individualism in the psychological reduction of the homo economicus. Such a reduction has, on the one hand, made harder the conciliation between the individual and the collective level of analysis. On the other hand, it made closer economists and psychologists in the common interest of developing methods capable of understanding the economic behavior under a perspective which allows the integration of the complexity of collective dimension in which the individual makes part.
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RESUMOEste artigo discute as tentativas de publicar uma edio histrico-crtica das obras de Karl Marx, o Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA): a primeira, que foi liderada por David Riazanov na dcadas de 1920 e 1930, e o segundo, a MEGA2, projeto que comeou na dcada de 1970 e ainda est em curso de publicao. O artigo apresenta essas duas edies e discute o seu impacto sobre a interpretao do pensamento econmico e filosfico de Marx.
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A filosofia, particularmente em fase crtica como a atual, se apresenta como questo. Mas, a questo atual da filosofia simultaneamente a questo da tradio que produziu a filosofia. Questionada a partir do seu interior, a filosofia persevera, renovando-se; questionada a partir de fora, de uma posio ctica, no s sua existncia, mas toda a problemtica dela decorrente, so recusadas. No entanto, na instncia da cincia, pretensamente erigida em bastio do ceticismo, descobre-se a urgncia daquilo mesmo que em seu nome negado. A história da filosofia o espao onde ecoa e prolifera a questo da filosofia. Em seu contexto, por meio desta, a filosofia sempre atual, transforma-se, pluraliza-se.
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Ao interpretar o marxismo como unidade entre teoria e prtica, Rosa Luxemburg lana os fundamentos da sua "teoria da ao revolucionria", palavras com que poderamos sintetizar o seu pensamento poltico, elaborado numa polmica ininterrupta com o determinismo economicista da II Internacional.
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Trata-se de uma investigao histrica da neurologia alem das primeiras dcadas do sculo XIX, representada por Burdach e Carus, e da relao que manteve com pressupostos romnticos de abordagem biolgica. Carus acentua a necessidade de pesquisar o crebro pelo vis anatmico e o considera um organismo total, atestando a influncia do filsofo Schelling. Burdach, por seu lado, investiga a estrutura cerebral em conexo com a sensibilidade e o processo evolutivo.