205 resultados para Proteção ambiental, Brasil


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Nas ltimas dcadas tem surgido uma maior preocupao ambiental advinda das mudanas climticas e dos desmatamentos contnuos das florestas tropicais. Com isso, exigiu-se uma forma de garantir e atestar que os produtos florestais no fossem ilegais (extrados indevidamente de mata nativa) e, um dos instrumentos desenvolvidos para este fim, foi a certificao florestal. No Brasil, ela est presente h mais de uma dcada, atravs do FSC (Forest Stewardship Council), uma ONG (Organizao No Governamental) que estabeleceu um padro para a certificao do manejo florestal. Neste tipo de certificao existem princpios, critrios e indicadores a cumprir na unidade de manejo florestal. Assim, este trabalho teve por objetivo verificar a contribuio da certificao florestal no cumprimento da legislao ambiental e florestal nas unidades de manejo florestal de plantaes. Buscaram - se os dados nos relatrios pblicos das unidades de manejo certificadas de 1996 a 2007. Foram analisados os relatrios da avaliao principal e monitoramento para a identificao e anlise das principais no-conformidades do Princpio 1 (Obedincia s leis a aos princpios e critrios do FSC). Pelos resultados obtidos, verificou-se que as principais no conformidades estavam relacionadas s legislaes ambiental e trabalhista. Estas, em sua maioria, foram referentes problemas com as reas de Preservao Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). Entretanto, ressalta-se que no processo de certificao necessrio que as no conformidades sejam corrigidas em um prazo estabelecido. Assim, conclui-se que a certificao contribui para o atendimento da legislao nas unidades de manejo florestal de plantaes.

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A Floresta Ombrfila Mista hoje representada por fragmentos remanescentes do que no passado foi uma rea contnua de cerca de 200.000 km. Espcies de mamferos de mdio e grande porte que habitam essa floresta tm sofrido com os impactos decorrentes do processo de perturbao e degradao ambiental. Nesse contexto, este estudo realizou esforos para verificar quais espcies de mamferos continuam habitando os remanescentes dessa formao vegetal na regio Oeste do Estado do Paran. Para tanto, foram amostrados trs fragmentos florestais, com 520, 405 e 135 ha, compostos por trechos de floresta primria mesclados com floresta secundria. Os registros dos mamferos foram feitos de maneiras direta (visualizaes) e indireta (vestgios, anlise de pelos e entrevistas com moradores locais), resultando na confirmao da ocorrncia de 32 espcies (incluindo uma extica e duas de pequeno porte), inseridas em oito ordens e 18 famlias. Nove dessas espcies esto sob o risco de extino no Paran e cinco configuram com dados insuficientes na Lista de Espcies Ameaadas do Estado. Os resultados do estudo indicaram grande importncia dos fragmentos na conservao de diversas espcies de mamferos de mdio e grande porte na Floresta Ombrfila Mista paranaense, mas, devido s presses que essa rea sofre, h a necessidade de aes pblicas concretas e imediatas para garantir a persistncia das populaes de mamferos.

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Nas ltimas dcadas, a maior preocupao ambiental vem tendo reflexos em vrios setores da economia e na maneira como os produtos so avaliados pelos consumidores. Especificamente com relao aos produtos florestais, o mercado passou a exigir garantias de que estes no sejam oriundos de atividades ilegais. Um dos instrumentos desenvolvidos para tal fim foi a certificao florestal, representada atualmente no Brasil pelos sistemas Forest Stewardship Council (FSC) e CERFLOR/PEFC. A certificao, alm de atestar o sistema de manejo da operao florestal, exige o cumprimento das legislaes nacionais vigentes no pas. O Brasil, apesar de possuir legislao ambiental e trabalhista bastante completa, apresenta, de forma geral, dificuldade em seu efetivo cumprimento. Nas organizaes florestais, o quadro no diferente, pois as questes legais foram um dos principais desvios verificados nos relatrios de certificao. Assim, este trabalho teve por objetivo verificar a contribuio da certificao florestal no Estado de Minas Gerais no que diz respeito a aspectos de conformidade com a legislao ambiental e social. Para isso, buscaram-se os dados nos relatrios pblicos das unidades de manejo florestal certificadas pelo FSC at dezembro de 2008. A anlise teve foco em dois dos 10 princpios do FSC: Princpio 1 "Obedincia s leis a aos princpios e critrios do FSC" e Princpio 4 "Relaes comunitrias e direitos dos trabalhadores", que esto diretamente ligados ao atendimento das questes ambientais e sociais. Os resultados indicaram que o principal problema no mbito legal foi o descumprimento da legislao ambiental, especificamente relacionado s reas de preservao permanente e reserva legal. J as questes sociais mais relatadas se referem aos requisitos de sade e segurana do trabalho, em especial Norma Regulamentadora NR -31. Para que se obtenha e mantenha o certificado de manejo, exigido que todas as no conformidades sejam tratadas no sentido de serem corrigidas. Dessa forma, concluiu-se que a certificao florestal um mecanismo que efetivamente contribui para o cumprimento da legislao ambiental e social do setor florestal no Estado de Minas Gerais.

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Objetivou-se descrever a diversidade e a estrutura do componente lenhoso de uma floresta brejosa em substrato turfoso no sul do Estado de Santa Catarina, correlacionando dados florsticos com variveis ambientais. Indivduos com DAP ≥ 5 cm foram amostrados em 100 parcelas de 10 x 10 m em um quadrado permanente de 1 ha. As variveis ambientais foram classificadas em topogrficas, qumicas e texturais do solo e de luminosidade. Correlaes espcie-ambiente foram obtidas por Anlise de Correspondncia Cannica (CCA). Comparaes florsticas foram realizadas por anlise de agrupamento (UPGMA) e anlise de correspondncia. A diversidade especfica foi considerada baixa, pois foram amostradas apenas 26 espcies. A CCA evidenciou que as variveis ambientais mensuradas possuem pouca influncia na distribuio das espcies, ressaltando assim sua adaptao ao ambiente anxico, fortemente limitante. Dados de similaridade demonstraram que o substrato turfoso age como um filtro ambiental adicional, alm do estresse hdrico, na composio de espcies nas formaes turfosas/brejosas.

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Em comunidades rurais do Vale do Au, serto do Rio Grande do Norte, investigaram-se o conhecimento e uso de Copernicia prunifera (carnaba), palmeira nativa do Nordeste do Brasil; e de Prosopis juliflora (algaroba), leguminosa originria do Peru, intencionalmente introduzida na mesma regio na dcada de 1940. Foram entrevistados 74 moradores de quatro comunidades estabelecidas no Municpio de Carnaubais, que citaram o uso de 142 espcies vegetais, nativas e introduzidas. Os dados foram analisados considerando-se a faixa etria dos entrevistados e as categorias de uso das plantas por eles citadas. Avaliou-se o ndice de significado cultural de cada espcie que apontou seu valor para a sobrevivncia biolgica e cultural dos membros da comunidade. Os usos da carnaba citados por 59% dos informantes se enquadravam nas categorias artesanato, combustvel e medicinal. A categoria que mais contribua para o uso da carnaba era a categoria construo (UDs Coper 0,72). A algaroba tem uso como combustvel e forragem, citados por 61% dos entrevistados. Calculou-se o valor da diversidade de uso mostrando que a categoria combustvel (UDs Pros 0,37) era a que mais contribua para o uso da algaroba nas comunidades rurais. Apesar do desequilbrio ambiental ocasionado por sua introduo, a algaroba ajuda na subsistncia das comunidades estudadas e aumentou o repertrio de espcies fornecedoras de madeira para lenha, carvo e construo. A carnaba, antes bastante utilizada pela populao, vem sendo substituda por outras espcies, sendo estas atualmente as novas fontes de renda para a populao local.

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Este estudo teve como objetivos agrupar as Unidades de Trabalho (UT) da Unidade de Produo Anual (UPA) em classes homogneas de estoque volumtrico e analisar a composio florstica, a diversidade e as estruturas horizontal e diamtrica, por classe de estoque. Os dados procederam do inventrio de prospeco, ou censo, com mapeamento de rvores pr-comerciais e potencialmente comerciais e foram disponibilizados, mediante convnio, pela Orsa Florestal. A rea de estudo localiza-se no Municpio de Almeirim, Estado do Par. No Censo foram consideradas 469 UTs (250 x 400 m), perfazendo 4.690 ha e 191.640 rvores com DAP > 35,0 cm. Foram utilizadas anlises de agrupamento (mtodo de Ward) e discriminante (mtodo de Fisher) e obtidas trs classes de estoque, ou classes de produtividade. A riqueza e diversidade de espcies arbreas com DAP > 35 cm da UPA, respectivamente, 540 espcies e 4,52 nats.indivduo-1, foram muito elevadas, porm realsticas, por se tratar de um censo. A intensidade de corte pode ser ordenada pela capacidade produtiva de cada UT e, dessa forma, resultar em colheitas de mnimo impacto ambiental, se comparada com a mxima intensidade de corte de 30 mha-1 com ciclo de corte inicial de 35 anos para plano de manejo florestal sustentvel pleno. As parcelas permanentes tambm puderam ser distribudas por classes de produtividade, reduzindo custos e aumentando a preciso das estimativas de crescimento da floresta manejada.

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Este estudo teve como objetivos avaliar a similaridade florstica do componente arbreo de 39 remanescentes de florestas superomontanas no domnio atlntico, Brasil, e analisar a influncia de variveis geogrficas e climticas sobre os padres observados. Foi utilizada uma matriz binria de presena e ausncia das espcies arbreas compiladas dos 39 levantamentos florsticos e fitossociolgicos. Para conhecer a relao da composio florstica das reas com variveis ambientais e espaciais, foram extradas as coordenadas geogrficas e os dados climticos de cada rea. Com o objetivo de avaliar a similaridade florstica dos remanescentes, foi utilizado um dendrograma e, para determinar a influncia de variveis ambientais e espaciais sobre os padres florsticos, foi utilizada a anlise multivariada NMDS. O dendrograma e a NMDS demonstraram a formao de agrupamentos, predominantemente entre remanescentes localizados em uma mesma unidade fitogeogrfica. Observou-se a existncia de um gradiente ambiental ligado s condies climticas. Em reas com maiores valores de sazonalidade trmica, amplitude trmica anual, precipitao, latitude e longitude, ocorreram florestas superomontanas com matriz ombrfila e, em reas com maiores valores de temperatura mdia, amplitude trmica diria, isotermalidade, sazonalidade da precipitao e temperatura mnima no ms mais frio, ocorreram predominantemente florestas com matriz estacional.

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Este estudo teve por objetivo avaliar a evoluo da restaurao de duas reas degradadas em unidade de conservao de proteção integral, no bioma Mata Atlntica, no Sul do Brasil. Foram avaliados atributos da composio florstica e da estrutura da vegetao, assim como a atividade enzimtica do solo (amidase, urease, fosfatase e arilsulfatase), envolvida em processos ecolgicos, capazes de caracterizar diferentes reas em restaurao. A vegetao do estrato superior foi amostrada em 18 parcelas de 10 x 20 m em duas reas recuperadas (A1 e A2) e em 12 parcelas em trecho de floresta utilizada como referncia (AR). Nessas parcelas, o componente arbreo-arbustivo foi medido quanto ao dimetro, altura e cobertura de copa dos indivduos, e a regenerao natural foi estudada em subparcelas, atravs da obteno do dimetro do coleto e da altura at 1,0 m. A atividade enzimtica foi mensurada por meio da coleta de 10 amostras de solo, nas camadas de 0 a 5 cm e de 5 a 20 cm, em cada rea. Os resultados evidenciaram que as reas em restaurao apresentaram menor diversidade (H' = 2,31), em comparao com a rea de referncia (H' = 3,00), bem como menores valores de rea basal, altura e densidade. Conclui-se que a atividade enzimtica um bom indicador para o desenvolvimento em ambas as reas restauradas, que comparado rea de referncia, ocorrer a longo prazo, indicando a necessidade de manejo de A1 e A2, por meio da eliminao de gramneas e espcies arbreas exticas, fator determinante para o sucesso da restaurao.

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Para ampliar o conhecimento sobre a Floresta Ombrfila Densa Montana no Estado de Santa Catarina, foi realizado estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo. Neste estudo, foi usado o mtodo do ponto quadrante (250 pontos), incluindo todos os indivduos com Dimetro Altura do Peito (DAP) mnimo de 5 cm. A composio florstica resultou em riqueza total de 102 espcies. A densidade total arbrea foi de 2.034 indivduos.ha-1. As famlias com maior nmero de espcies foram Myrtaceae, Lauraceae, Fabaceae e Annonaceae, e entre as espcies com maior valor de importncia esto Euterpe edulis Mart. e Ficus adathodifolia Schott ex Spreng. A classificao das espcies arbreas em grupos ecolgicos indicou ligeira predominncia de espcies dos estdios finais (56%) sobre as espcies dos estdios iniciais da sucesso, indicando que a vegetao se encontra em estdio avanado da sucesso ecolgica. A sndrome de disperso predominante entre as espcies arbreas foi a zoocoria, identificada em 77% delas, seguida pela anemocoria, que representou 15% dos casos. Os resultados apresentados contribuiro para posteriores estudos de dinmica em remanescentes de Floresta Ombrfila Densa Montana e para programas de manejo, preservao e recuperao ambiental.

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A cidade de Ilha Solteira est propondo o projeto "Conquista da gua", visando ao desenvolvimento sustentvel do Municpio, a partir do turismo, da cultura e da cincia e tecnologia. Para atingir esse objetivo, os planejadores do meio fsico-ambiental necessitam de dados que possam auxili-los na seleo dos melhores locais onde sero instalados as avenidas, o aeroporto e os demais espaos que comporo esse projeto. A elaborao do mapa de uso e cobertura do solo da rea de interesse do projeto constitui um dos temas necessrios ao banco de dados a ser utilizado pelos planejadores. Neste trabalho, apresentado o estado de degradao dessa rea, o que auxiliar na definio das estratgias de conservao ambiental.

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No meio rural, a gua de consumo humano frequentemente captada por meio de sistemas precrios. O objetivo do trabalho foi o de monitorar parmetros fsicos, qumicos e microbiolgicos da qualidade de gua subterrnea captada em fontes para uso domstico, relacionando suas posies na paisagem e presena de proteção fsica. Trinta e cinco fontes de gua subterrnea, localizadas na pequena bacia hidrogrfica-PBH do Arroio Lino, rea rural do Municpio de Agudo - RS, foram amostradas e classificadas quanto proteção fsica e posio na paisagem. Monitoraram-se, de janeiro a agosto de 2002, os seguintes parmetros da gua: pH, cor, carbono orgnico solvel total (COST), N-NO3, N-NH3 e fsforo total (PT), Escherichia coli e coliformes totais. Em geral, os parmetros variaram com a poca de coleta, ficando ora acima, ora abaixo dos Valores Mximos Permissveis previstos pelo Ministrio da Sade do Brasil. A posio das fontes nas cotas mais altas da paisagem da PBH mostrou-se determinante unicamente para a cor e o PT. A proteção rudimentar mostrou-se eficaz para o PT nas fontes posicionadas em cotas altas, no entanto apresentou respostas discrepantes na parte baixa da paisagem, considerando-se os parmetros COST e N-NO3. A fonte drenada coletiva, sistema recomendado pela assistncia tcnica oficial, mostrou-se a mais eficaz em evitar a contaminao por Escherichia coli, restringindo tambm coliformes totais, fsforo total e N-NO3 em relao fonte individual. A posio das fontes na paisagem e a presena de proteção fsica rudimentar podem ser utilizadas como critrio parcial ao uso de fontes para captao de gua.

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OBJETIVOS: estabelecer a freqncia da toxoplasmose aguda em gestantes, a taxa de transmisso vertical e o resultado perinatal dos fetos infectados. Objetivou-se, ainda, avaliar a relao entre os principais testes materno-fetais de diagnstico da toxoplasmose durante a gestao, bem como a relao entre faixa etria e a infeco aguda pelo Toxoplasma gondii. MTODOS: estudo prospectivo longitudinal com 32.512 gestantes submetidas triagem pr-natal pelo Programa de Proteção Gestante de Mato Grosso do Sul, no perodo de novembro de 2002 a outubro de 2003. Utilizaram-se mtodo ELISA (IgG e IgM) e teste de avidez de anticorpos IgG para diagnstico da toxoplasmose materna, e PCR no lquido amnitico, para diagnstico da infeco fetal. A avaliao das variveis foi feita pelas mdias, ao passo que a correlao entre algumas variveis foi avaliada pelo teste do c e teste de Fisher bicaudado em tabelas de contingncia de dupla entrada. RESULTADOS: encontrou-se freqncia de 0,42% para a infeco aguda pelo T. gondii na populao de gestantes, sendo 92% delas expostas previamente infeco e 8% suscetveis. Nas gestantes com sorologia IgM reagente, a faixa etria variou de 14 a 39 anos, com mdia de 23&plusmn;5,9 anos. No houve relao significativa estatisticamente entre faixa etria e infeco materna aguda pelo T. gondii (p=0,73). Verificou-se taxa de transmisso vertical de 3,9%. Houve relao estatisticamente significativa (p=0,001) entre o teste de avidez (IgG) baixo (<30%) e presena de infeco fetal, e ausncia de toxoplasmose fetal quando a avidez apresentava-se elevada (>60%). Houve associao significativa estatisticamente (p=0,001) entre infeco fetal (PCR em lquido amnitico) e infeco neonatal. CONCLUSES: a freqncia da toxoplasmose aguda materna apresentou-se abaixo do observado em outras investigaes no Brasil. Entretanto a taxa de transmisso vertical no foi discordante do encontrado em outros estudos. O teste de avidez dos anticorpos IgG, quando associado idade gestacional e data de realizao do exame, mostrou-se til para orientar a teraputica e avaliar o risco de transmisso vertical, permitindo afast-lo quando havia avidez elevada previamente a 12 semanas. O PCR positivo foi associado pior prognstico neonatal, demonstrando-se mtodo especfico para diagnstico intra-tero da infeco fetal.

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OBJETIVOS: avaliar a prevalncia, caractersticas epidemiolgicas (idade e procedncia) e a taxa de transmisso vertical da infeco pelo HTLV I/II em gestantes submetidas triagem pr-natal de acordo com o Programa de Proteção Gestante do Estado de Mato Grosso do Sul. MTODOS: estudo descritivo transversal que incluiu 32.512 gestantes submetidas triagem pr-natal no perodo de novembro de 2002 a outubro de 2003. Todas as gestantes da amostra foram submetidas aos testes sorolgicos pelo mtodo ELISA para o diagnstico da infeco pelo HTLV, sendo os casos positivos confirmados pelos mtodos Western blot e/ou PCR. O diagnstico neonatal de infeco congnita foi realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HTLV I/II confirmados por Western blot e PCR. A relao entre as variveis (idade e procedncia) foi avaliada pelo teste do chi2, em tabelas de dupla entrada, considerando p<0,05 para rejeio das hipteses de nulidade (no existncia da associao entre a idade materna e infeco pelo HTLV I/II e associao entre procedncia e positividade para a infeco pelo HTLV I/II.). RESULTADOS: encontrou-se prevalncia de 0,1% de gestantes infectadas pelo HTLV I/II (37) dentre as 32.512 pacientes triadas. A mdia de idade das gestantes infectadas pelo HTLV foi de 25,46,4 anos, sendo que houve predomnio de pacientes procedentes do interior do estado (78,4%). No houve associao da idade com faixa etria materna e procedncia. Apenas 8 (21,6% da amostra) recm-nascidos foram avaliados quanto presena da infeco congnita pelo HTLV I/II, todos com infeco congnita confirmada. Apenas 1 recm-nascido (9%) recebeu amamentao natural. CONCLUSES: a prevalncia da infeco pelo HTLV I/II em gestantes sul-matogrossenses foi menor que os valores encontrados em estudos com gestantes de pases endmicos. No entanto, esteve prximo s taxas encontradas em pases considerados no endmicos e em alguns estudos brasileiros. A transmisso vertical ocorreu em 100% da amostra avaliada, mesmo a amamentao sendo proscrita. Verificou-se a necessidade de aprimorar o seguimento das gestantes e seus recm-nascidos no estado, uma vez que a minoria dos recm-nascidos foram investigados quanto ocorrncia de transmisso vertical do HTLV.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de Streptococcus agalactiae, um estreptococo do Grupo B, em gestantes e seus possveis fatores de risco, bem como o impacto perinatal e a suscetibilidade antimicrobiana das colonizadas. MTODOS: Foram avaliadas 213 gestantes a partir de 20 semanas de gestao, independente dos fatores de risco, atendidas em um hospital-escola tercirio da zona Norte do Estado de Cear, no Brasil. O clculo do tamanho amostral ocorreu por convenincia. Foi utilizada tcnica do swab estril nico para coleta de secreo das regies vaginal e perianal. As amostras recm-obtidas eram armazenadas em meio de transporte Stuart e, no laboratrio, inoculadas em meio seletivo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina (8 ug/mL) e cido nalidxico (15 ug/mL), com posterior subcultivo em placas em gar-sangue. Nos materiais eram realizados teste de Gram, catalase com perxido de oxignio e CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen), sendo confirmados sorologicamente com Streptococcal Grouping Kit, Oxoid. As positivas foram submetidas a testes de suscetibilidade antimicrobiana. Foram tambm avaliadas variveis socioeconmicas, reprodutivas, clnico-obsttricas e neonatais. Os dados foram analisados utilizando o programa Epi-Info 6.04. RESULTADOS: A prevalncia de colonizao encontrada foi de 9,8% pelo teste de CAMP, embora apenas 4,2% pelo sorolgico. O nico fator de proteção observado foi cor da pele branca (p=0,01, 0.45>OR>0.94, IC95%). No foi observada diferena de prevalncia do estreptococo do Grupo B com outras variveis reprodutivas ou obsttricas. Ocorreu infeco em apenas um dos recm-nascidos de mes colonizadas, entretanto revelou-se infeco por Pseudomonas spp. Foi encontrada resistncia para ampicilina (4/9) e cefalotina (4/9), penicilina (4/9 casos), eritromicina (3/9), clindamicina (7/9) e cloranfenicol (1/9). CONCLUSES: A taxa de infeco foi inferior encontrada em outros estudos, embora tambm notou-se grande taxa de resistncia aos antibiticos mais utilizados no tratamento. So necessrios novos estudos no Brasil, com grupos geograficamente semelhantes, para a validao desses resultados.

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OBJETIVO: Avaliar fatores sociodemogrficos, comportamentais, reprodutivos e morbidades associados inadequao do ganho de peso gestacional. MTODOS: Estudo de coorte, desenvolvido entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, incluindo mulheres no primeiro trimestre de gestao, acompanhadas no pr-natal de unidades do Sistema nico de Sade (SUS) nos municpios de Petrpolis e Queimados, estado do Rio de Janeiro. Foram excludas as mulheres que residiam fora desses municpios, com gravidez mltipla, aborto e sem as informaes necessrias para o clculo do estado nutricional pr-gestacional e de ganho de peso materno. Tanto o estado nutricional pr-gestacional quanto o ganho de peso gestacional foram avaliados segundo o critrio preconizado pelo Institute of Medicine. A anlise estatstica foi realizada por modelo de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: Foram includas 1.287 gestantes. Verificaram-se 26,6% de sobrepeso ou obesidade pr-gestacional e 11,0% de baixo peso. A inadequao no ganho de peso gestacional foi observada em 71,4% das gestantes, sendo que, 35,6% ganharam peso insuficiente e 35,8% acima do recomendado. Na anlise multivariada, mulheres hipertensas (OR=2,1; IC95% 1,4-3,1), com sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,4-4,5), obesidade pr-gestacional (OR=2,7; IC95% 1,8-3,9) e com maior nvel de escolaridade tiveram mais chance de ganhar peso acima do recomendado. Por outro lado, o baixo pr-gestacional (OR=0,6; IC95% 0,4-0,9) foi proteção para o ganho excessivo. CONCLUSO: O diagnstico nutricional pr-gestacional e o monitoramento do ganho de peso durante a gestao devem ser aes institudas efetivamente na rotina do profissional de sade.