320 resultados para Porta, Carlo Antonio Melchiore Filippo, 1775-1821.
Resumo:
Os experimentos foram realizados no viveiro da Embrapa Transferência de Tecnologia em Canoinhas SC, no período de dezembro de 2003 a julho de 2005. Estudou-se o efeito de interenxertos, na produção de mudas de pessegueiro. Os tratamentos foram: combinação de dois porta-enxertos ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), quatro interenxertos (ameixeira 'Reubennel' e 'Irati', um umezeiro e uma cerejeira 'Capulin') e duas copas ('Coral' e 'Chimarrita'). O delineamento experimental inicial foi inteiramente ao acaso, com 20 tratamentos, 6 repetições e 8 plantas por parcela. Após a cicatrização e o crescimento dos enxertos, as mudas foram transplantadas para pomar definitivo, sem os tratamentos com os interenxertos de umezeiro e cerejeira que apresentaram baixa sobrevivência com os porta-enxertos de pessegueiro utilizados neste trabalho. O delineamento neste caso foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos, 4 repetições e 11 plantas por parcela. O crescimento das copas foi avaliado pelas seguintes variáveis: diâmetro 5 cm acima do ponto de enxertia, comprimento da ramificação principal e número de ramificações secundárias. Com relação ao crescimento das copas, verificou-se que as mudas interenxertadas com ameixeira apresentam um crescimento reduzido, com possibilidade de utilização em pomares mais adensados.
Resumo:
Na propagação de porta-enxertos de videira por estaquia em recipientes para posterior transplante ao campo, é importante evitar danos ao sistema radicular. O objetivo do trabalho foi determinar, por meio da avaliação da arquitetura do sistema radicular, a melhor fase de desenvolvimento da muda para o transplante, ao campo, do porta-enxerto de videira 'IAC 766' Campinas, em Marialva - PR. As plantas foram avaliadas aos 60; 90; 120; 150 e 180 dias após a estaquia lenhosa em substratos contidos em sacos plásticos de 20cm de largura por 30cm de altura. As raízes foram expostas e fotografadas, avaliando-se comprimento e área do sistema radicular pelo programa SIARCS 3.0. Foi utilizado também um diagrama de arquitetura radicular, atribuindo-se notas à conformação do sistema radicular e foi contado o número de raízes enoveladas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições, com 10 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de regressão polinomial. Todas as características, com exceção das notas da arquitetura do sistema radicular, ajustaram-se ao modelo de regressão linear crescente. A melhor fase para o transplante da muda do porta-enxerto 'IAC 766' para o campo é aos 90 dias após a estaquia.
Resumo:
Estudos visando à caracterização de híbridos de Poncirus trifoliata (L.) Raf. e porta-enxertos tradicionais foram realizados no sentido de se conhecer o seu comportamento nas condições tropicais do Estado da Bahia. Foram tomadas medidas de altura, diâmetro e peso de frutos, número de sementes por fruto e por quilo, bem como contagem de embriões, taxa de poliembrionia, percentagens de germinação e de vingamento de borbulhas na enxertia, em mais de 34 acessos, a maioria introduzida da Califórnia - EUA. Os dados obtidos estimulam o uso de alguns híbridos de trifoliata, como os das tangerineiras 'Cleópatra' (Citrus reshni hort. ex Tanaka) e 'Sunki' (C. sunki hort. ex Tanaka) com os trifoliatas 'Swingle' e 'English'.
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de substratos no enraizamento in vitro do porta-enxerto de macieira M-9. Foram testados três substratos: ágar, vermiculita (nº 2, granulometria média) e cinza vegetal, como suporte físico no enraizamento das miniestacas. Para os tratamento com vermiculita e cinza vegetal, meio nutritivo MS, reduzido à metade da concentração, foi adicionado em frascos de vidro de 250 mL contendo 15 g dos respectivos substratos. Brotações de 2,5 a 3,0 cm de comprimento, com dois pares de folhas, foram transferidas para os frascos, os quais foram mantidos durante 35 dias em sala de crescimento com temperatura de 25 ±1,5ºC, fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 75 µmol.m-2.s-1. As maiores percentagens de enraizamento (88,4 e 87,9%) foram observadas nos tratamentos com vermiculita e cinza vegetal, respectivamente. Após a avaliação do enraizamento, as plantas foram transferidas para bandejas de isopor alveoladas com 128 células e mantidas por 40 dias em casa de vegetação. A maior taxa de sobrevivência de plantas aclimatizadas (93,5%) foi obtida com as miniestacas produzidas em meio contendo vermiculita.
Resumo:
O presente trabalho tee como objetivo estudar a emergência e o desenvolvimento de plantas de marmeleiro, com potencial para serem utilizadas como porta-enxertos. O trabalho foi desenvolvido no Centro APTA Frutas/IAC, de maio/05 a janeiro/06. Sementes dos marmeleiros 'Mendoza INTA-37', 'Provence', 'Portugal' e 'Japonês' foram extraídas de frutos maduros, lavadas em água corrente, secas à sombra por 48 h e estratificadas a frio por 20 dias. Em seguida, foram semeadas em bandejas de poliestireno (72 células, capacidade de 120 cm³/célula) contendo a vermiculita como substrato. Foi feito contagem da porcentagem de emergência após 30 dias da semeadura, a cada 10 dias, em um total de quatro coletas. Em seguida, foi retirada uma amostra de 10 plântulas por repetição e avaliados a altura média da parte aérea, nº de folhas, massa seca média da parte aérea e das raízes. Foram ainda separados 10 plântulas uniformes e representativos de cada repetição e transplantados para sacos plásticos (capacidade de 3 L) contendo como substrato solo + esterco de curral curtido + areia (1:1:1 v/v). As plântulas permaneceram em viveiro telado (sombrite 50%), sendo irrigadas periodicamente. A cada 30 dias, foram mensurados a altura e o diâmetro das plântulas até o final da sexta avaliação (após 180 dias do transplantio). Concluiu-se que o marmeleiro 'Japonês' apresenta maior porcentagem de emergência (70%), altura das plântulas (111,83 cm) e diâmetro (0,7 cm), possuindo maior performance e uma excelente alternativa como porta-enxerto para marmeleiros.
Resumo:
A pesquisa brasileira não havia desenvolvido, até o presente momento, um porta-enxerto clonal para a cultura do pessegueiro com características agronômicas desejáveis, especialmente com relação à resistência a nematóides-de-galha, facilidade de propagação por estacas herbáceas e indução à melhoria da qualidade dos frutos da cultivar-copa. O presente trabalho tem por objetivo apresentar a cultivar Rigitano de umezeiro, selecionada e aprovada para constituir um novo porta-enxerto para a cultura do pessegueiro. Identificada inicialmente como 'Clone 10', a cultivar Rigitano é resultante de um amplo projeto de pesquisa, realizado a partir de 1998 em colaboração com material procedente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal (SP). Os trabalhos de seleção e multiplicação para validação técnico-científica final iniciaram-se com experimentos de propagação por estacas herbáceas, cujos resultados indicaram viabilidade do método nas quatro estações do ano, nas condições climáticas de Jaboticabal (SP). A enxertia com o pessegueiro 'Aurora-1', borbulhia em escudo ou escudo modificado, demonstrou ser viável em porta-enxertos de maior diâmetro (± 10 mm). Em condições de campo, 'Rigitano' revelou-se o menos vigoroso dos clones de umezeiro testados. Além disso, 'Rigitano' é resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, entretanto é suscetível a Mesocriconema xenoplax. Os resultados de campo, como porta-enxerto da cv. Aurora-1 de pessegueiro, revelam boa produtividade e frutos com boas qualidades pomológicas e tecnológicas. Os resultados de pesquisa obtidos revelam amplas possibilidades de sucesso da cv. Rigitano em sua validação como novo porta-enxerto de pessegueiro, bem como seu uso visando à redução do espaçamento de plantio e à produção de frutos de melhor qualidade.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade de frutos da tangerina 'Fremont' (C. clementina Hort. ex Tan. X C. reticulata Blanco) sobre os porta-enxertos limão 'Cravo' (C. limonia Osbeck), citrumelo 'Swingle' (P. trifoliata Raf. x C. paradisi Macf.), tangerina 'Cleópatra' (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e tangelo 'Orlando' (C. reticulata Blanco x C. paradisi Macf.), foi instalado um experimento em Bebedouro-SP, em 1997. Embora diferenças na produção tenham sido registradas em função dos porta-enxertos, nos anos de 2003 a 2005, a produção acumulada nas safras de 2000 a 2006 não revelou influência dos mesmos. Os valores do índice de alternância de produção e eficiência de produção não foram influenciados pelos porta-enxertos. O teor de sólidos solúveis, bem como acidez total foram superiores nos frutos das plantas enxertadas sobre citrumelo 'Swingle' e tangerina 'Cleópatra'. Os valores de volume da copa e diâmetro do tronco foram superiores nas árvores sobre tangelo 'Orlando' e tangerina 'Cleópatra'.
Resumo:
A produção homogênea de porta-enxertos resistentes à pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, Hemiptera: Margarodidae) e adaptados à região vitivinícola do Sul do País, pela técnica de micropropagação, poderá vir a atender à demanda do setor produtivo de uva e evitar as perdas causadas pela praga. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo de micropropagação dos híbridos 1 e 2, que possuem as qualidades genéticas e de vigor desejadas para porta-enxerto, e resistência à pérola-da-terra. A partir de gemas axilares cultivadas em meio Galzy adicionado de 3µM de bezilaminopurina (BAP), foi possível induzir a multibrotação, com um número satisfatório de brotos, passível de ser incrementado por subcultivos sucessivos no mesmo meio de cultura. Os brotos obtidos neste meio e transferidos para o meio de cultura Galzy, adicionado de 8µM.10-3 de ácido naftalenoacético (ANA), enraizaram em 100%, superando a dificuldade de enraizamento que em geral tem sido a maior barreira apresentada pela espécie V. rotundifolia e seus híbridos.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar a resposta agronômica da cv. Chimarrita enxertada em cinco porta-enxertos, nas condições edafoclimáticas da região de Pelotas-RS, no período de 2003 a 2005. Durante o período de execução do experimento, foram avaliados o diâmetro do tronco do porta-enxerto e da cultivar-copa, comprimento médio dos ramos principais, volume de copa, massa fresca e massa seca do material vegetal retirado nas podas verde e de inverno, índice de intensidade de poda, massa média dos frutos, produção por planta, eficiência produtiva, produção por hectare, sólidos solúveis totais, firmeza da polpa, diâmetro e coloração dos frutos. O porta-enxerto 'Capdeboscq' induziu o maior crescimento vegetativo na cv. Chimarrita durante os três anos de avaliação, seguido do porta-enxerto 'Okinawa'. Este, por sua vez, induziu o maior rendimento produtivo (1,65 t ha-1). A cv. Capdeboscq proporcionou a obtenção de frutos com maior massa. Os porta-enxertos 'GF 305' e 'Aldrighi' induziram menor desenvolvimento vegetativo e a mais baixa produtividade (0,52 t.ha-1) .
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento em 40 vinhedos de 'Niagara Rosada' nos municípios de Jundiaí e Louveira-SP, sendo metade sobre o porta-enxerto 'Ripária do Traviú' e outra sobre o 'IAC 766'. Determinaram-se, em cada vinhedo, a produtividade, a duração do ciclo, o número de cachos e de ramos produtivos por planta, as características físicas dos cachos e bagas, e o acúmulo de nutrientes pelos cachos. Avaliaram-se nos cachos amostrados a massa da matéria fresca, o comprimento e a largura dos cachos e baga, e diâmetro do pedicelo. Os cachos de cada vinhedo amostrado foram secos em estufa e posteriormente submetidos à análise química para determinar os teores de macro e micronutrientes, visando a estimar o acúmulo de nutrientes por tonelada de uva. Constatou-se um comportamento semelhante entre os porta-enxertos para os dados de produtividade, duração do ciclo, número de cachos e ramos produtivos, sendo de, respectivamente, 11.100kg ha-1, 134 dias, 13 cachos e 9 ramos produtivos. Quanto às características físicas, os valores médios da massa da matéria fresca, comprimento e largura dos cachos foram de, respectivamente, 209g, 12 e 6,8cm; massa da matéria fresca, comprimento e largura das bagas, e diâmetro do pedicelo de, respectivamente, 4,3g; 19,9; 18,2 e 3,2mm. Quanto ao acúmulo de nutrientes, concluiu-se que a cultivar Niagara Rosada enxertada sobre 'Ripária do Traviú' apresentou maior acúmulo de P, Fe e Zn, enquanto sobre o porta-enxerto 'IAC 766' houve maior acúmulo de Mn. Em ambos os porta-enxertos, a 'Niagara Rosada' apresentou a seguinte escala de acúmulo de nutrientes em ordem decrescente: K>N>P>Ca>S>Mg>B>Fe>Mn>Cu>Zn.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de pêssegos da cultivar 'Aurora-1' enxertada sobre quatro porta-enxertos: 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, Clone 15 e cv. Rigitano de umezeiro propagados por estacas herbáceas, e conduzidos em três espaçamentos: 6 x 2 m, 6 x 3 m e 6 x 4 m. Os frutos foram colhidos na safra de 2005, obedecendo ao estádio de maturação correspondente à coloração exigida para a comercialização in natura, eliminando-se os defeituosos, machucados ou fora do padrão de maturação estipulado. Foram realizadas análises físicas (massa fresca do fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro equatorial, coloração externa, coloração interna e firmeza) e químicas dos frutos (sólidos solúveis, acidez titulável e índice de maturação). Os porta-enxertos e os espaçamentos estudados não influenciaram na coloração externa, no ângulo de cor e na luminosidade do mesocarpo, na firmeza e na acidez dos pêssegos 'Aurora-1'. Pêssegos 'Aurora-1' apresentaram maior massa fresca, diâmetro longitudinal e diâmetro equatorial, quando produzidos no Clone 15 e na cv. Rigitano de umezeiro como porta-enxerto. O uso do Clone 15 de umezeiro como porta-enxerto induziu à produção de frutos com maior teor de sólidos solúveis e melhor índice de maturação (gosto), em relação ao 'Okinawa' propagado por estacas herbáceas. O maior espaçamento entre plantas (6 x 4 m) induziu à produção de pêssegos menores, entretanto com maior teor de sólidos solúveis e melhor relação SS/AT.
Resumo:
Visando a evitar os efeitos da poliembrionia, os quais dificultam a distinção entre indivíduos híbridos e aqueles de origem materna (nucelares). O Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical selecionou híbridos monoembriônicos, com potencial de geração de novos porta-enxertos, e utilizou-os como parentais femininos em polinizações abertas. Esses parentais foram: trifoliados HTR-001; HTR-002; HTR-005; HTR-037; HTR-073 e HTR-135, além de LCR (limoeiro 'Cravo' Citrus limonia) x LRF (limoeiro 'Rugoso da Flórida' C. jambhiri) - 005. As progênies de meios-irmãos obtidas compreenderam, respectivamente, 364; 55; 12; 58; 51; 551 e 59 seedlings (plantas oriundas de sementes) zigóticos. Os híbridos dentro de progênies foram extremamente variáveis quanto à altura da planta e diâmetro do caule, também apresentando diferenças na presença de ramificações, formato, cor e textura do limbo foliar e tamanho de espinhos. A progênie mais vigorosa relacionou-se ao parental HTR-073, dando-se o contrário com aquela relativa ao híbrido LCR x LRF-005. Este trabalho indica que, em citros, a utilização de parentais femininos monoembrônicos em cruzamentos abertos constitui método simples e fácil de obtenção de híbridos.
Resumo:
O limoeiro 'Cravo' e a laranjeira 'Azeda' são importantes porta-enxertos de citros. Com o objetivo de explorar seu potencial genético, distintas seleções de limoeiro 'Cravo', empregadas como parentais femininos, foram cruzadas com seleções de laranjeira 'Azeda', tangerineira 'Sunki Maravilha' e híbridos de Poncirus trifoliata. Semelhantemente, seleções de 'Azeda' foram hibridadas com seleções de 'Cravo' e híbridos de P. trifoliata. Avaliaram-se a taxa de vingamento de frutos, a porcentagem de híbridos no conjunto total de indivíduos obtidos (zigóticos e nucelares), a altura e o diâmetro do caule destes, em torno dos 12 meses de idade. O cruzamento entre limoeiro 'Cravo', seleções comum e 'Santa Cruz', com tangerineira 'Sunki 'Maravilha' resultou nas maiores taxas de vingamento de frutos (média de 87,5%) e maior percentual de híbridos (média de 64,0%), sendo estes relativamente vigorosos, segundo comparações com seedlings nucelares desse limoeiro. Quanto às hibridações envolvendo a laranjeira 'Azeda', mostraram-se promissoras 'Azeda Jacarandá' x (tangerineira 'Cleópatra' x P. trifoliata seleção 'Swingle 245'), pela relativamente elevada taxa de vingamento de frutos (50%), boa porcentagem de híbridos (32,3%) e possibilidade de obtenção de híbridos vigorosos, e laranjeira 'Azeda' comum x limoeiro 'Cravo' seleções comum e 'Santa Cruz', pela possibilidade de obtenção de híbridos vigorosos e em quantidades relativamente altas, em torno de 40% de plantas híbridas.
Resumo:
Os marmeleiros sempre foram propagados comercialmente através de enraizamento de estacas. Devido à falta de vigor das mudas, principalmente nos primeiros anos após o plantio, uma série de trabalhos foram desenvolvidos no Brasil a fim de viabilizar a utilização do marmeleiro 'Japonês' (Chaenomeles sinensis Koehne) como porta-enxerto para marmelos. Os resultados foram satisfatórios, mas frente à falta de informações sobre o melhor método de enxertia, desenvolveu-se este experimento com o objetivo de verificar o desenvolvimento de cultivares de marmeleiros enxertados sobre esse porta-enxerto por dois métodos de enxertia. Os marmeleiros 'Provence', 'Mendoza Inta-37', 'Portugal', 'Smyrna' e 'Japonês' foram enxertados através de garfagem em mudas de 'Japonês', pelos métodos fenda cheia e inglês complicado. Foram utilizados garfos com três gemas, coletadas de plantas- matrizes do Instituto Agronômico (IAC). As plantas foram mantidas em viveiro, sendo avaliadas após 60 dias a porcentagem de garfos brotados. O comprimento e o diâmetro médio do enxerto foram avaliados aos 60; 90; 120 e 150 dias após a realização da enxertia. Concluiu-se que os marmeleiros 'Japonês' e 'Provence' devem ser enxertados pelo método de garfagem através de fenda cheia, os marmeleiros 'Smyrna' e 'Mendoza Inta-37' através de inglês complicado, e 'Portugal' independe do método.
Resumo:
A conservação de borbulhas de citros permite ao viveirista um melhor planejamento no seu viveiro. Porém, os testes usados para comprovar a viabilidade das borbulhas, consistem na enxertia das mesmas em porta-enxertos, que sofrem influência de vários fatores. Este trabalho teve como objetivo testar a brotação de ramos porta-borbulhas de citros in vitro como uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas, bem como o efeito do número de gemas nos ramos sobre sua brotação. Para isso, utilizaram-se ramos porta-borbulhas de tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore) e da laranjeira 'Valência' (Citrus sinensis Osbeck), coletados em maio de 2004, sendo fracionados em três tamanhos, gerando ramos com 2; 4 ou 6 borbulhas. Esses ramos foram colocados em um tubo de ensaio, contendo meio de cultivo de Hoagland & Arnon (1950), e colocados em uma câmara de brotação com controle de luminosidade (16 h) e temperatura (27,5 °C). O delineamento experimental foi completamente casualisado, sendo utilizados 15 tubos de ensaio por tratamento, totalizando 90 tubos. Os principais resultados demonstram que, a brotação de borbulhas in vitro é uma forma alternativa para avaliar a viabilidade de borbulhas de citros; a percentagem de ramos brotados varia com a cultivar e é diretamente proporcional ao número de gemas existentes em cada ramo e que, nos ramos que brotaram, o número de gemas no ramo porta-borbulhas não influenciou na percentagem de gemas brotadas.