422 resultados para População em Situação de Rua


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OBJETIVO: Embora existam muitos estudos a respeito dos fatores de risco ao uso de drogas, pouco se sabe sobre as razes que mantm jovens afastados do seu consumo. O objetivo do estudo foi identificar, entre adolescentes de baixo poder aquisitivo, quais os motivos que os impediriam a experimentao e o conseqente uso de drogas psicotrpicas, mesmo quando submetidos a constante oferta. MTODOS: Adotou-se metodologia qualitativa, com amostra intencional selecionada por critrios. Foram entrevistados 62 jovens, com idade entre 16 e 24 anos, de classe social baixa, que nunca experimentaram drogas psicotrpicas ilcitas (32 sujeitos) ou que delas fizeram uso pesado (30 sujeitos). Cada entrevista durou, em mdia, 110 minutos. RESULTADOS: Entre no-usurios, a disponibilidade de informaes e estrutura familiar protetora foram observadas como razes no afastamento dos jovens das drogas. A informao completa sobre as conseqncias do uso de drogas e os laos afetivos entre pais e filhos, garantidos por sentimentos como a cumplicidade e respeito, parecem ser importantes para a negao da droga. A importncia desses fatores como razes do afastamento de jovens das drogas enfatizada quando sua ausncia relatada e criticada entre os usurios de drogas. CONCLUSES: Torna-se necessria a incluso do ponto de vista daqueles que nunca experimentaram drogas e das motivaes que permitiriam tal atitude em programas de preveno para adolescentes de baixa condio socioeconmica.

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OBJETIVO: Discutir as potencialidades do sistema de informao geogrfico na anlise do perfil epidemiolgico, sociodemogrfico e da organizao dos servios de sade dirigidos aos povos indgenas. MTODOS: Foi efetuada a anlise georreferenciada das notificaes de tuberculose, malria e da mortalidade de 374.123 indgenas distribudos em 36 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas em todo o Brasil. Definiu-se um gradiente da intensidade do risco de adoecimento indgena por tuberculose, malria e mortalidade infantil nos anos de 2000 a 2002, comparando-os com os coeficientes encontrados na população no indgena no mesmo perodo. RESULTADOS: O estudo mostrou que os dados previamente disponveis so fragmentrios, no possibilitando uma viso de conjunto das condies de vida e da situação de sade dos grupos tnicos. A construo de gradientes de risco evidenciou coeficientes de incidncia de tuberculose superiores em mais de 1.000 vezes queles encontrados para a população geral brasileira. O ndice Parasitrio Anual mdio de malria na população indgena superou em at 10 vezes os valores mdios encontrados para a população no-indgena e o Coeficiente de Mortalidade Infantil variou entre 74,7/1.000 nascidos vivos em 2000 e 56,5/1.000 em 2001, superando em mais de 100% a mdia nacional para o perodo. CONCLUSES: O Sistema de Informao Geogrfica se revela uma ferramenta til para a gesto, possibilitando anlises de situaes sanitrias, avaliao de risco populacional, construo de cenrios que viabilizem o planejamento de estratgias de interveno nos diversos nveis, transitando com rapidez e eficincia entre macro e micro realidades.

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OBJETIVO: Estimar a população total de ces e a de gatos com proprietrio, visando ao melhor planejamento das aes de controle das doenas que envolvam esses animais. MTODOS: O estudo foi realizado no interior do Estado de So Paulo, no perodo de maio a dezembro de 2002. Foram pesquisados 41 municpios e 100 setores censitrios, sorteados por amostragem probabilstica, estratificada, por conglomerados em dois estgios. Os estratos foram formados agrupando-se os municpios segundo tamanho da população e condies de vida. Para obter os dados da população canina, foi utilizada a Tcnica Pasteur So Paulo, desenvolvida para estimar e classificar os ces segundo graus de dependncia e restrio. RESULTADOS: Foram visitados 20.958 domiclios e em 52,6% deles o morador possua co. A mdia de ces por domiclio foi de 1,6. Em relao aos gatos, foram encontrados 4.624 deles, concentrados em 12,6% dos domiclios. Os resultados obtidos apontam para a relao co/habitante de 1:4,0 e de gato/habitante de 1:16,4. CONCLUSES: As razes animal/habitante observadas foram bem mais elevadas do que o esperado. Ao serem incorporadas na avaliao da campanha de vacinao contra raiva canina, evidenciaram padres mais reais de cobertura, levando rediscusso das metas de vacinao dos municpios. Foi constatada a existncia de associao entre o tamanho do municpio ou condies de vida da população e o nvel de restrio dos ces.

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OBJETIVO: Investigar as desigualdades na condio de sade pessoal e na utilizao de servios de sade em relao situação do indivduo no mercado de trabalho. MTODOS: Foram estudados 39.925 homens de 15 a 64 anos de idade residentes em 10 regies metropolitanas brasileiras, participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios de 1998. Eles foram classificados como trabalhadores formais, informais, desempregados ou fora do mercado de trabalho. Os demais trabalhadores foram comparados aos trabalhadores formais em relao s caractersticas sociodemogrficas, indicadores de sade e de utilizao de servios de sade. A anlise incluiu o qui-quadrado de Pearson e associao independente entre situação no mercado de trabalho e indicadores de sade e utilizao de servios de sade foi feita por meio de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: Dos participantes do estudo, 52,2% eram trabalhadores formais, 27,7% informais, 10% desempregados e 10,2% estavam fora do mercado de trabalho. Foram identificadas diferenas significativas relativas idade, escolaridade, renda domiciliar, posio no domiclio e regio de residncia. O desemprego, o trabalho informal e, sobretudo, a excluso do mercado de trabalho estiveram associados pior condio de sade entre adultos brasileiros, independentemente das caractersticas sociodemogrficas. CONCLUSES: A situação do indivduo no mercado de trabalho expressa um gradiente de desigualdade nas condies de sade. Os achados reforam que a situação do indivduo no mercado de trabalho tambm deve ser considerada nos estudos das desigualdades em sade.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e padro de consumo de psicofrmacos pela população e comparar esses resultados com outro estudo de 1994. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com 3.542 indivduos de 15 anos ou mais, residentes na zona urbana de Pelotas em 2003. Os dados referentes ao consumo de duas semanas foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando um questionrio idntico ao utilizado em 1994. As variveis estudadas foram: idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, renda familiar, escolaridade, tabagismo, diagnstico mdico de hipertenso e consulta mdica nos ltimos trs meses. Na anlise bivariada, utilizou-se teste de qui-quadrado de Pearson e de tendncia linear. A anlise multivariada foi composta por quatro nveis. RESULTADOS: A prevalncia de consumo de psicofrmacos foi de 9,9% (IC 95%: 8,9-10,9). Ao comparar as prevalncias padronizadas por idade, no houve diferena significativa em relao prevalncia observada em 1994. O maior consumo de psicofrmacos associou-se significativamente a: ser do sexo feminino, o aumento da idade, o diagnstico mdico de hipertenso e a utilizao de servios mdicos. Dos entrevistados, 74% dos usurios estavam utilizando psicofrmacos h mais de trs meses. CONCLUSES: Aps uma dcada, a prevalncia permanece alta, porm o consumo de psicofrmacos no aumentou. Os achados sugerem a importncia da indicao adequada dos psicofrmacos e do acompanhamento mdico regular desses usurios, dada a associao encontrada entre as consultas e o consumo.

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OBJETIVO: Estudos recentes mostram o uso preocupante de lcool e drogas entre universitrios. O objetivo do trabalho foi verificar o grau de associao entre o estilo de vida e situação socioeconmica e o uso de lcool, tabaco, medicamentos e "drogas ilcitas" nos ltimos 12 meses entre universitrios. MTODOS: A amostra compreendeu 926 alunos da rea de Cincias Biolgicas de uma universidade do Municpio de So Paulo, os quais responderam a questionrio annimo e de auto-preenchimento em 2000 e 2001. Foram utilizados os testes de anlise de varincia e qui-quadrado para verificar a correlao entre o uso de substncias e as variveis estudadas. RESULTADOS: Entre os alunos com alguma religio, o consumo de lcool foi de 83,1%, o de tabaco, 20,7% e o de "drogas ilcitas", 24,6%, nesse perodo. Entre os alunos que no possuam religio, o consumo nas trs categorias foi superior nos ltimos 12 meses: lcool (89,3%), tabaco (27,7%) e "drogas ilcitas" (37,7%). A renda familiar mensal mostrou-se relacionada ao uso de lcool e "drogas ilcitas" (p<0,001 para ambos). Os alunos que utilizaram tabaco e "drogas ilcitas" apresentavam mais horas livres nos dias teis do que os alunos que no fumavam no perodo analisado (p=0,033 e p=0,008, respectivamente). CONCLUSES: O consumo de substncias psicoativas entre os alunos estudados foi comum, indicando a necessidade de implementao de medidas para reduzir tal consumo. Alunos com renda familiar alta e sem religio podem ser considerados com maior risco de consumo de drogas nessa população.

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O objetivo do estudo foi descrever a situação epidemiolgica atual da leishmaniose visceral no Estado de Pernambuco, Brasil. Para tanto, realizou-se reviso na literatura cientfica sobre a epidemiologia visceral em Pernambuco, por meio das buscas nas bases MEDLINE, SciELO e LILACS. Adicionalmente, foram consultados outros artigos relevantes que no foram localizados nas bases eletrnicas. Os 18 trabalhos selecionados para a reviso indicam que: a leishmaniose visceral possui ampla distribuio geogrfica; os casos humanos esto freqentemente associados presso antrpica sobre o meio ambiente; as crianas tm sido mais freqentemente afetadas pela doena. Esses resultados mostraram a necessidade de mais estudos sobre os fatores de risco associados incidncia da doena no homem, o papel dos hospedeiros de Leishmania chagasi no ciclo zoontico de transmisso e o comportamento do vetor nas diferentes regies geogrficas do Estado.

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OBJETIVO: A enxaqueca uma doena de alta prevalncia, com importantes repercusses nas atividades dirias dos indivduos. O objetivo do estudo foi conhecer a distribuio da enxaqueca na população adulta e alguns de seus determinantes. MTODOS: Utilizou-se delineamento transversal de base populacional, com amostragem em mltiplos estgios e probabilstica. Foram entrevistados 2.715 indivduos, de 20 a 64 anos, da zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionrio utilizando as recomendaes da International Headache Society para a definio do desfecho. As anlises bruta e ajustada foram realizadas pela Regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia de cefalia e enxaqueca foram respectivamente 71,3% (IC 95%: 69,6-73,0) e 10,7% (IC 95%: 9,4-12,1). As mulheres apresentaram quatro vezes mais enxaqueca do que os homens (16,2% vs 3,9%) e indivduos com cor de pele branca apresentaram risco 1,4 vezes maior do que os de cor no branca. Mulheres em uso de anticoncepcional hormonal apresentaram 1,3 vezes mais enxaqueca do que as que no o usavam. Nvel socioeconmico e menstruao regular nos ltimos trs meses no mostraram associao com enxaqueca. CONCLUSES: A enxaqueca uma doena que afeta principalmente as mulheres, estando associada a cor da pele branca e uso de anticoncepcional hormonal.

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Apresentao do processo de amostragem empregado para a seleo da amostra na qual se baseou o estudo da &laquo;Reproduo humana no Distrito de So Paulo&raquo;, realizado pelo Departamento de Estatstica Aplicada da Faculdade de Higiene e Sade Pblica da USP. O processo procurou resolver a situação criada com as limitaes de verba, de tempo e carncia de um sistema de referncia que permitisse, no prazo estipulado e com a verba disponvel, a seleo de uma amostra seguindo os procedimentos usuais de amostragem probabilstica. Consistiu em aplicar amostragem em duas etapas, na qual a unidade primria foi domiclio e a unidade secundria foi mulher. Na primeira etapa empregou-se amostragem estratificada em que os estratos eram subdistritos. Para a seleo de unidades primrias sortearam-se pontos (&laquo;pontos de partida&raquo;) nos mapas dos subdistritos por um processo que se assemelha quele chamado &laquo;grade quadrada&raquo;, mas que difere deste quanto a vrios aspectos. A cada &laquo;ponto de partida&raquo; selecionado corresponderam, por regras prefixadas, trs domiclios com pelo menos uma mulher da população em estado residindo em cada um deles. Na segunda etapa, nos domiclios onde residia mais de uma mulher da população em estudo, procedeu-se a uma subamostragem na qual cada uma delas teve igual probabilidade de seleo. So tambm apresentados diferentes casos de ausncia de resposta e as respectivas instrues s entrevistadoras.

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OBJETIVO: O conhecimento dos erros de amostragem necessrio correta interpretao dos resultados de inquritos domiciliares e avaliao dos seus planos de amostragem. A composio das amostras de domiclios utilizadas em inquritos caracteriza situação complexa de estimao. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de avaliar o desempenho de estimadores de varincia em inquritos efetuados em populaes urbanas brasileiras. MTODOS: A população de referncia do estudo constituiu-se de amostra sorteada pela Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados Estatsticos, para a realizao da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Regio Metropolitana de So Paulo. Para estimar varincias foram utilizados: o mtodo de linearizao de Taylor e as tcnicas de replicao Jackknife e BRR. Repetidas amostras foram retiradas da população de referncia utilizando amostragem estratificada, por conglomerados, em dois estgios: setor censitrio e domiclio. Trs delineamentos foram utilizados e 2.000 amostras foram sorteadas sob cada um deles. Para um estimador razo, foi avaliada a acurcia dos estimadores de varincia, por meio do erro quadrtico mdio, e a cobertura dos intervalos de confiana. RESULTADOS: Os resultados relacionados ao erro quadrtico mdio relativo dos estimadores foram semelhantes. As razes de vcio ficaram em torno de 0,10 para as menores amostras. As coberturas dos intervalos de confiana indicaram que os nveis de confiana observados foram menores que os fixados (95%), ficando em torno de 90% para as menores amostras. CONCLUSES: Os estimadores de varincia mostraram desempenhos semelhantes quanto acurcia e cobertura dos intervalos de confiana. Os vcios foram irrelevantes frente s dimenses do erro-padro. Os nveis de confiana reais foram menores que os nveis nominais da distribuio normal, mas as alteraes no impedem que estimativas intervalares sejam feitas com razovel confiana.

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OBJETIVO: Avaliar a importncia relativa do ndice de Massa Corporal (IMC) e da circunferncia abdominal na determinao da hipertenso arterial em adultos. MTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionrios (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do municpio de So Paulo. A coleta de dados envolveu questionrio estruturado, medida da presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A hipertenso foi diagnosticada com presso arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicao anti-hipertensiva. A importncia relativa do IMC e da circunferncia abdominal foi calculada pela frao atribuvel de hipertenso correspondente a cada indicador antropomtrico, empregando-se nveis de cortes usuais e baseados na distribuio observada na população estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferncia abdominal. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a frao de hipertenso atribuvel ao IMC superou aquela atribuvel circunferncia abdominal segundo nveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuio observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a frao de hipertenso atribuvel circunferncia abdominal superou ligeiramente aquela atribuvel ao IMC nos nveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situação inversa empregando a classificao em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a frao de hipertenso atribuvel ao indicador que combinou IMC e circunferncia abdominal (64%) superou a frao atribuvel a cada medida isolada. CONCLUSES: Tanto o IMC quanto a circunferncia abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrncia de hipertenso arterial, sendo superior a influncia exercida pelo IMC em homens.

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OBJETIVO: Analisar os municpios brasileiros segundo morbidade e desempenho do controle da vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids. MTODOS: Anlise exploratria de dois grupos de clusters no hierrquicos de dados de vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids, e indicadores operacionais do Programa Nacional de Controle de Tuberculose, perodo de 2001 a 2003. A distribuio foi estratificada nas regies metropolitanas e municpios prioritrios, segundo o tamanho da população. A associao entre clusters de morbidade e desempenho foi avaliada pelo qui-quadrado, com anlise de resduos para identificar associaes significantes. RESULTADOS: Dos cinco clusters de morbidade, a situação epidemiolgica preocupante ocorre nos municpios com alta incidncia de Aids, com alta ou baixa incidncia de tuberculose, predominantes no Sudeste e Sul do Brasil, e nos grandes municpios. Dos seis clusters de desempenho do programa, desempenhos moderado e regular esto significantemente associados aos municpios prioritrios, de regies metropolitanas e com mais de 80 mil habitantes. Clusters regular e fraco concentram 10% dos municpios com abandono de tratamento elevado e baixa taxa de cura. O cluster "sem dados" est associado ao cluster de incidncia muito baixa de tuberculose e Aids. CONCLUSES: Os achados refletem inadequao da vigilncia realidade epidemiolgica do Brasil: precrios fatores sociais associados tuberculose e Aids e desempenho insuficiente do programa de controle.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia das infeces pelo HIV, vrus das hepatites B e C, e da sfilis em moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com interveno educativa, realizado no municpio de So Paulo, de 2002 a 2003. Selecionou-se amostra de convenincia de moradores de rua que utilizavam albergues noturnos, segundo os critrios: >18 anos e no apresentar distrbios psiquitricos. Em entrevistas, foram coletados dados sociodemogrficos e de comportamento, e realizados exames laboratoriais para HIV, hepatite B e C e sfilis, e aconselhamento ps-teste. RESULTADOS: Participaram 330 usurios dos albergues, com 40,2 anos (mdia), 80,9% homens, nas ruas, em mdia, h um ano. Observaram-se prevalncias de 1,8% de HIV, 8,5% de vrus de hepatite C, 30,6% de infeco pregressa por hepatite B, 3,3% de infeco aguda ou crnica pelo vrus hepatite B e 5,7% de sfilis. Uso consistente de preservativo foi referido por 21,3% e uso de droga injetvel, por 3% dos entrevistados. A positividade para HIV foi de 10% e 50% para vrus da hepatite C entre usurios de drogas injetveis, versus 1,5% para HIV e 7,3% para hepatite C nos demais, evidenciando associao entre esse vrus e uso de droga injetvel. Priso anterior foi referida por 7,9% das mulheres e 26,6% dos homens, com prevalncia de 2,6% para HIV e 17,1% para vrus da hepatite C. CONCLUSES: As elevadas prevalncias de HIV e vrus de hepatite B e C requerem programas de preveno baseados na vacinao contra hepatite B, diagnstico precoce dessas infeces e insero dos moradores de rua em servios de sade.

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OBJETIVO: Avaliar como a população identifica os sintomas de depresso e suas causas. MTODOS: Foi realizado inqurito domiciliar em 2002 com amostra probabilstica de 500 indivduos residentes em So Paulo, com idade entre 18 e 65 anos. Foi aplicado questionrio estruturado que inclua dados sociodemogrficos e apresentao de vinheta que descrevia uma pessoa com depresso, segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV e a Classificao Internacional de Doenas-10. A seguir, eram respondidas duas questes sobre a identificao dos sintomas da vinheta. A atribuio de causas foi avaliada mediante apresentao de 18 possveis causas. Os resultados foram analisados por meio de regresso logstica e anlise de varincia. RESULTADOS: Os sintomas apresentados foram identificados como "depresso" por menos da metade da amostra. Cerca de 20% dos entrevistados acreditaram tratar-se de doena mental. Baixa escolaridade foi a nica varivel associada identificao como doena mental (OR=2,001, IC 95%: 1,275;3,141, p=0,003). As causas consideradas mais relevantes foram "desemprego" e "isolamento". Causas biolgicas, espirituais e morais foram tidas como menos relevantes. Os determinantes associados s respostas sobre causas foram escolaridade, sexo, experincia pessoal com problemas mentais e identificao como doena mental. CONCLUSES: A população de So Paulo em geral e as pessoas com maior escolaridade em particular apresentam um modelo psicossocial de depresso que se afasta do modelo biomdico.