328 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
Considerando a escassez de informaes quanto ao estado nutricional de atletas jovens, identificou-se a prevalncia de anemia ferropriva e sua associao com indicadores nutricionais de atletas adolescentes participantes do Programa de Iniciao Esportiva da Fundao Vila Olmpica de Manaus-AM. A amostra foi constituda por 194 atletas adolescentes do gnero masculino, voluntrios, praticantes de diferentes modalidades esportivas classificados como iniciantes. A coleta dos dados foi realizada mediante verificao de medidas antropomtricas (peso corporal, estatura e espessuras das dobras cutneas tricipital e subescapular), dosagem de hemoglobina utilizando o hemoglobinmetro porttil (Sistema Hemocue) e instrumento socioeconmico. No diagnstico do estado nutricional foram utilizados os indicadores Estatura para a Idade (E/I) e ndice de Massa Corporal para a idade (IMC/I), assumindo pontos de corte propostos pela OMS. Os resultados mostraram que 9,4% dos adolescentes apresentaram desnutrio, 8,2% sobrepeso e 4,6% obesidade. A prevalncia de anemia ferropriva encontrada na amostra foi de 41,7%, com predominncia na classe socioeconmica mais baixa. Embora a prevalncia de anemia tenha sido elevada, o estado nutricional dos adolescentes no influenciou sobre este resultado, considerando que a maioria dos adolescentes apresentou-se eutrfica. Diante do exposto, sugere-se a adoo de medidas efetivas de interveno e de educao nutricional visando minimizao e/ou o controle da anemia ferropriva.
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OBJETIVO: Investigar comportamentos de risco para transtornos alimentares (TA) em adolescentes de diferentes nveis socioeconmicos. MTODO: 183 adolescentes do sexo feminino de 15 a 18 anos de duas escolas (pblica e particular) foram avaliadas quanto renda e escolaridade dos pais, estado nutricional, comportamentos de risco para TA (Teste de Atitudes Alimentares - EAT-26), atitudes socioculturais quanto aparncia (Escala das Atitudes Socioculturais Voltadas para Aparncia - SATAQ-3), percepo corporal (escala de silhuetas) e uso de dietas. RESULTADOS: A mdia do escore do EAT-26, assim como a porcentagem de adolescentes consideradas de risco foram semelhantes entre as escolas (p >0,05). No escore do SATAQ-3, verificou-se na escola particular um valor maior que da pblica (p<0,05). O nmero de adolescentes que superestimavam o peso foi semelhante nas escolas (p >0,05), e as que apresentaram sobrepeso/obesidade tiveram escores maiores no EAT-26. Metade das adolescentes das escolas j fez dieta, sendo que a frequncia do uso de dietas esteve associada com o maior escore do EAT-26. CONCLUSES: Comportamentos de risco foram encontrados em grande parte da populao estudada, mas esses no estiveram associados com o nvel socioeconmico.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de pacientes com esquizofrenia, atendidos por um programa de reabilitao social (CAPS). MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 40 pacientes com diagnstico de esquizofrenia, em uso de antipsicticos, atendidos no CAPS do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. Foram verificados medidas antropomtricas (peso, estatura, circunferncia abdominal, percentual de gordura corporal), presso arterial e tabagismo. RESULTADOS: A amostra constitui-se de 65% de homens. A mdia de peso encontrada foi de 75,39 15,73 kg. O ndice de massa corporal mdio apresentou-se dentro dos parmetros de sobrepeso (26,76 4,78 kg/m), sendo 55% dos pacientes com sobrepeso ou obesidade segundo a classificao da OMS/1998. A circunferncia abdominal e o percentual de gordura corporal apresentaram-se elevados na maioria dos pacientes (62,5% e 92,5%, respectivamente). Adicionalmente, no houve associao significativa entre IMC e a classificao de antipsicticos (tpicos, atpicos, clozapina). Encontrou-se uma correlao entre o tempo de doena com o percentual de gordura (r = 0,39, p = 0,033) e escolaridade com o peso (r = 0,362, p = 0,046) e IMC (r = 0,372, p = 0,039). Na regresso linear, 13% da variabilidade do percentual de gordura foi explicada pelo tempo de doena (r = 0,131, B = 0,233, p = 0,049); 13% da variao do peso foi explicada pela escolaridade (r = 0,131, B = 1,415, p = 0,046) e 13,8% da variao do IMC foi explicada pela escolaridade (r = 0,138, B = 0,411, p = 0,039). CONCLUSO: Os pacientes apresentaram nveis aumentados de circunferncia abdominal, percentual de gordura corporal e peso. Aparentemente, o ganho de peso ocorre em todos os pacientes expostos a antipsicticos, independentemente do tipo de medicao e de resposta clnica, e a qualquer momento ao longo da evoluo da doena. Sugere-se que, adicionalmente, a avaliao dos hbitos alimentares e o acompanhamento nutricional desses pacientes, a deteco precoce de alteraes associadas exposio aos antipsicticos, em especial a obesidade, e o registro de mudanas ao longo do curso da doena e perante exposio a diferentes apresentaes, tipos e doses de antipsicticos sejam essenciais para o entendimento mais preciso do ganho de peso.
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OBJETIVO: Comparar sintomas de internalizao e externalizao em crianas e adolescentes com e sem excesso de peso. MTODO: 88 indivduos (53 com excesso de peso e 35 eutrficos), entre 6 e 18 anos, foram avaliados por meio do Inventrio de Comportamentos da Infncia e Adolescncia (CBCL-6/18) e de medidas antropomtricas. Foram considerados com excesso de peso os indivduos com ndice de massa corporal (IMC) > 1 desvio-padro. Os indivduos com T-score > 70 no CBCL-6/18 foram considerados como tendo sintomas emocionais. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar se houve diferena entre as mdias do IMC, as mdias de idade e os T-scores mdios obtidos nas subescalas de internalizao e externalizao, de acordo com os grupos pesquisados. Foi utilizado o ndice de correlao de Spearman para verificar correlao entre o IMC e os T-scores mdios obtidos nas subescalas de internalizao e externalizao. RESULTADOS: Sintomas de internalizao ocorreram em 14 indivduos com excesso de peso e em 4 eutrficos (mdias de T-score: 59,09 e 49,40, respectivamente, p-valor = 0,003). Sintomas de externalizao ocorreram em 9 indivduos com excesso de peso e em 2 eutrficos (mdias de T-score: 53,71 e 47,91, respectivamente, p-valor = 0,019). Foi encontrada uma correlao positiva entre o IMC dos indivduos pesquisados e a presena de sintomas de internalizao e externalizao. O mesmo ocorreu, quando se correlacionou os T-scores mdios dos sintomas de internalizao e externalizao. CONCLUSO: Sintomas psiquitricos prevaleceram nos indivduos com excesso de peso. Quanto maior o IMC, maior o risco do desenvolvimento de sintomas emocionais.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de insatisfao corporal em adolescentes e sua relao com idade, sexo e estado nutricional. MTODOS: A amostra foi composta por escolares do Ensino Mdio de municpios com at cinco mil habitantes de Minas Gerais. O Body Shape Questionnaire (BSQ) e a Escala Evaluacon de Insatisfacon Corporal para Adolescentes (EEICA) avaliaram a insatisfao corporal. A idade, o sexo, o peso e a estatura, para o clculo do ndice de massa corporal, foram coletados nas escolas. Para anlises estatsticas foram utilizados testes de varincia e anlise de correspondncia. RESULTADOS: Dos 413 participantes, 49,2% e 50,8% estavam no perodo intermedirio e final da adolescncia, respectivamente. Desse total, 178 eram meninos e 235 eram meninas e a maioria (71,9%), eutrfico. A mdia do BSQ foi de 66,78 29,63 pontos, sendo que 26,4% apresentaram algum nvel de insatisfao corporal e, pela EEICA, a mdia de insatisfao foi de 17,96 11,7 pontos. As anlises de correspondncia simples e mltipla indicaram o sexo e o estado nutricional como modalidades com maiores diferenas de insatisfao corporal. CONCLUSO: Apesar de baixa prevalncia de insatisfao corporal, alguns adolescentes apresentaram grave insatisfao com sua imagem corporal, principalmente as meninas e adolescentes com sobrepeso ou obesidade.
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OBJETIVOS: Verificar a prevalncia de insatisfao corporal em universitrios de diferentes reas de conhecimento, bem como a relao com sexo e com estado nutricional. MTODOS: A amostra foi composta por universitrios da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) de diferentes reas de conhecimento. O Body Shape Questionnaire (BSQ) e a Escala de Silhuetas para adultos avaliaram a insatisfao corporal. Massa corporal e estatura autorreferidas foram utilizadas para o clculo do ndice de massa corporal (IMC). Para as anlises estatsticas, foram realizados testes de associao, comparao e regresso logstica. RESULTADOS: Dos 535 estudantes, com mdia de idade de 20,82 3,03 anos, 245 eram do sexo masculino. A mdia do BSQ foi de 68,00 28,74, sendo 88,9% livres de insatisfao. Porm, pela escala de silhuetas, 76,6% foram considerados insatisfeitos. Os estudantes da rea de sade e humanas foram, sem significncia, mais insatisfeitos que alunos de exatas. As mulheres em relao aos homens (p < 0,05) e aqueles com sobrepeso/obesidade (OR: 3,174; p = 0,000) tiveram a maior frequncia na classificao de insatisfao corporal. CONCLUSO: A maioria dos jovens mostrou-se livre de insatisfao corporal, no havendo relao com a rea de estudo, porm as universitrias com IMC mais elevado apresentaram-se mais insatisfeitas com sua imagem corporal.
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OBJETIVO: Avaliar a presena de fatores de risco cardiovascular, com nfase na hipertenso e na adiposidade corporal, em alcoolistas abstinentes ou no abstinentes em tratamento. MTODO: Trata-se de um estudo transversal com 65 pacientes alcoolistas em tratamento no CAP-Sad. O grau de dependncia do lcool foi avaliado pelo SADD (Short Alcohol Dependence Data) e o uso de outras drogas, pelo ASSIST (Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test). Foram avaliados o perfil bioqumico e o antropomtrico dos usurios. RESULTADOS: Participaram do estudo 42 homens e 23 mulheres. A maioria dos participantes (67,74%) apresentou dependncia alcolica grave, com uso de lcool associado principalmente a cigarro (66,15%). A mdia da circunferncia da cintura (CC) foi significativamente maior entre os abstinentes, em comparao aos no abstinentes (AB: 88,15 15,95 x NA: 81,04 9,86; p = 0,03). Pacientes abstinentes h mais tempo tiveram maior sobrepeso/obesidade e adiposidade abdominal (CC) do que os no abstinentes e abstinentes recentes, com razo de chances de 5,25. Os abstinentes apresentaram razo de chances de 3,38 para %GC acima da mdia, independente do tempo de abstinncia. CONCLUSO: Pacientes alcoolistas abstinentes apresentam mais sobrepeso/ obesidade, adiposidade corporal (%GC) e abdominal (CC) do que os no abstinentes. importante o acompanhamento multiprofissional no tratamento de alcoolistas com abordagem para fatores de risco cardiovasculares, principalmente evitando o ganho de peso.
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Objetivo Identificar a preocupação com a forma do corpo de estudantes de Farmácia-Bioquímica e sua relação com variáveis sociais e laborais e com o estado nutricional. Métodos Participaram 346 discentes com média de idade de 20,2 (DP = 2,4) anos, sendo 278 (80,3%) do sexo feminino. Utilizou-se o Body Shape Questionnaire (BSQ). As validades fatorial e convergente e a consistência interna (α) do BSQ foram estimadas. Utilizaram-se como índices de ajustamento o qui-quadrado pelos graus de liberdade (χ2/gl), o Comparative Fit Index (CFI), o Normed Fit Index (NFI) e o Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA). O escore médio de preocupação com a forma do corpo foi obtido por meio de algoritmo gerado na análise fatorial confirmatória. Para comparar os escores médios segundo as variáveis de interesse, utilizou-se Análise de Variância (ANOVA). Resultados O BSQ apresentou, para a amostra de estudo, adequada validade (χ2/gl = 3,29; CFI = 0,87, NFI = 0,82, RMSEA = 0,08) e confiabilidade (α = 0,97) após ajustamento. Verificou-se que as mulheres (p < 0,001) apresentaram maior preocupação com a forma do corpo que os homens. Além disso, os estudantes que avaliaram o curso como pior que as expectativas iniciais (p = 0,048), que consomem medicamentos por causa dos estudos (p < 0,001), que já pensaram em desistir do curso (p = 0,002) e foram classificados com sobrepeso/obesidade (p < 0,001) também apresentaram alta preocupação com a forma do corpo. Conclusão As varáveis sexo, avaliação em relação ao curso, ingestão de medicamentos por causa dos estudos, pensamento em desistir do curso e o estado nutricional apresentaram relação significativa com a preocupação com a forma do corpo entre os estudantes.
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Objetivo Embora existam programas efetivos para tratamento da obesidade, são grandes as taxas de abandono. O objetivo deste trabalho foi investigar o estágio motivacional em que se encontravam pacientes com sobrepeso ou obesidade I e II atendidos em ambulatório de Nutrição e seus fatores associados. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com amostragem por conveniência, em que foram coletadas informações da história clínica, antropometria, compulsão alimentar (BES – Binge Eating Scale) e motivação para o tratamento (URICA – University of Rhode Island Change Assessment Scale). Resultados Dos 48 avaliados, 29,2% encontravam-se em pré-contemplação, 41,7%, em contemplação e 29,2%, em ação. Quem procurou tratamento para controle de alguma comorbidade além da perda de peso teve maior escore de prontidão (p = 0,024). Motivação não foi relacionada ao estado nutricional nem à tentativa anterior de perda de peso, mas relacionou-se à orientação profissional anterior (p = 0,005). Dos 26,8% que apresentavam sintomatologia moderada ou grave para compulsão alimentar, 90,9% estavam em contemplação, com diferença significativa quanto à pré-contemplação (p = 0,001) e à ação (p = 0,02). Conclusão Esses resultados sugerem que parte dos indivíduos que procuram tratamento para perda de peso não o faz com a motivação necessária e que, se o aconselhamento profissional quanto à importância da perda de peso ocorresse antes que patologias associadas à obesidade se instalassem, indivíduos mais motivados poderiam procurar tratamento e evitar tais complicações.
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Objetivo Identificar o estado nutricional e hábitos alimentares de pacientes masculinos em recuperação de dependência química em acompanhamento ambulatorial de uma unidade de adição. Métodos Estudo transversal com 25 pacientes adultos em tratamento ambulatorial para dependência química. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, estatura, circunferência da cintura e índice de massa corporal) e de composição corporal (bioimpedância elétrica), e foram investigados hábitos alimentares (Questionário de Frequência Alimentar – QFA). As variáveis categóricas são apresentadas como frequências e percentuais e as variáveis contínuas, como média e desvio-padrão ou como mediana e intervalo interquartil. Resultados Observou-se índice de massa corporal médio de 27,73 ± 4,15 kg/m2, com prevalência de sobrepeso de 80% e obesidade de 8%. A média da circunferência da cintura foi de 96,60 ± 9,84 cm e a de percentual de gordura corporal, de 23,24 ± 6,44. A maior parte da amostra estudada [20 (80%)] refere realizar quatro ou mais refeições por dia e 72% referiram aumento do consumo alimentar no período de abstinência. A preferência por alimentos específicos no período de abstinência foi relatada por 12 (48%) pacientes. Em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados, destaca-se o consumo diário de pão francês (68%), pães brancos de forma (16%), sucos artificiais (48%), refrigerantes (32%), queijo amarelo (36%), embutidos com alto teor de gordura (36%) e balas e chicletes (32%). Conclusão Os resultados mostram prevalência elevada de sobrepeso e obesidade, além de medida de circunferência da cintura alterada, relato de aumento da ingestão alimentar e consumo diário e semanal elevado de alimentos ultraprocessados.
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OBJETIVO: Obter um perfil dos fatores de risco coronrio em uma amostra populacional peditrica da cidade de Bento Gonalves, RS, no perodo de maio/90 a junho/91. MTODOS: Foram estudados 1501 escolares de 6 a 16 anos incompletos, visando a deteco dos nveis sricos de colesterol total, lipoprotenas, triglicerdeos, bem como a avaliao da presso arterial e da histria familiar de doena cardiovascular isqumica e obesidade. RESULTADOS: Foram detectadas 420 (27,98%) crianas com hipercolesterolemia, sendo que 75 (5%) apresentavam hipertenso arterial sistlica e 48 (3,20%) hipertenso arterial diastlica. A histria familiar foi importante quando positiva, porm, sua ausncia no excluia a presena de fatores de risco para a aterosclerose. A hipertrigliceridemia foi encontrada em 136 (9,06%) escolares e a LDL-colesterol elevada em 155 (10,33%), mostrando forte associao com hipercolesterolemia. Apresentaram ndice de massa corporal acima de percentil 95, no mostrando uma maior prevalncia de hipercolesterolemia, 111 crianas. CONCLUSO: Os fatores de risco para a aterosclerose esto presentes na infncia e deveriam ser pesquisados independentemente do nvel socioeconmico, da histria familiar, da idade e do sexo, devendo o pediatra ser um dos responsveis por esta investigao.
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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiolgicos, clnicos e teraputicos de idosos com doenas cardiovasculares (DCV), no Brasil. MTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 servios de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados atravs de questionrio aplicado aos que tinham consulta marcada para o perodo analisado (um ms). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), presso arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminudo (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalncia nas mulheres, com trs ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergomtrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnsticos mais comuns foram hipertenso arterial sistmica (HAS) (67%) e insuficincia coronria (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diurticos (42%). CONCLUSO: Foi observada alta prevalncia de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqente, aumentando de prevalncia com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnstico; menor investigao e diagnstico de ICo em mulheres; diurticos, como os frmacos mais freqentemente prescritos; insuficincia cardaca como principal doena associada a internao (31%) e atendimento de emergncia (10%).
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) na populao urbana da cidade de Passo Fundo (RS). MTODOS: Estudo observacional, descritivo e transversal de base populacional de uma amostra aleatria significativa da populao em estudo. O critrio para HAS foi 160/95mmHg. A mdia das ltimas trs aferies da presso arterial (PA) foi utilizada nas anlises. A amostra foi composta por 206 indivduos. Houve correo dos nveis pressricos em relao ao dimetro do brao. A entrevista foi feita com questionrios estandardizados. RESULTADO: A prevalncia da HAS foi de 21,9% (IC=19,3 a 24,5) utilizando o critrio de 160/95 somado aos pacientes normotensos em uso regular de medicao anti-hipertensiva. Dos 45 indivduos hipertensos, 53,3% tomavam medicao anti-hipertensiva regularmente, sendo que 20% estavam com a PA controlada. Da populao em estudo, 4,4% eram diabticos, 33,0% fumantes, 31,4% mulheres usando anticoncepcional oral, 2,9% abusando de lcool, 29,6% obesos. Encontramos associao significativa com a HAS, em relao idade, obesidade e diabetes mellitus e no a encontramos com referncia ao sexo, cor, abuso de lcool, fumo e uso de anticoncepcional oral. CONCLUSO: A prevalncia da HAS em Passo Fundo est dentro dos limites esperados para tal; no entanto, o grau de controle desta populao est em um nvel muito aqum do satisfatrio.
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OBJETIVO: Estimar a freqncia de tratamento de hipertenso arterial e hbitos de vida relacionados sade, comparando-se hipertensos e no hipertensos. MTODOS: Estudo seccional em amostra sistemtica de 1183 funcionrios de banco estatal, no Rio de Janeiro, atravs de questionrio autopreenchido. Medidas diretas da presso arterial, peso e estatura foram tomadas em subamostra. Participantes informados por profissional de sade, mais de uma vez, que eram hipertensos, foram classificados como hipertensos. RESULTADOS: No houve diferena importante entre hipertensos e no hipertensos, quanto prevalncia de tabagismo, consumo de lcool e atividades fsicas. Entre os hipertensos com sobrepeso/obesidade, a prtica de dieta foi mais freqente do que entre no hipertensos com sobrepeso/obesidade. Apenas 44,7% dos hipertensos estavam sob tratamento, condio associada alta escolaridade, ser ex-fumante, ter sobrepeso/obesidade ou histria familiar de doenas cerebrovasculares. CONCLUSO: A disponibilidade de servios de sade e o acesso informao no foram suficientes para garantir o tratamento ou adoo de hbitos de vida que contribuem para o controle da presso arterial, no conjunto dos hipertensos.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de fatores de risco para doena cardiovascular em funcionrios do Centro de Pesquisas da Petrobras. MTODOS: Em estudo descritivo transversal, foram avaliados clnica e laboratorialmente, de maro de 2000 e fevereiro de 2001, empregados do Centro de Pesquisas da Petrobras, tendo sido excludos os que no compareceram realizao do exame mdico peridico anual de 2000. Calculados o percentual da ocorrncia dos fatores de risco e a mdia e o desvio padro das variveis bioqumicas, da presso arterial e do ndice de massa corprea. RESULTADOS: De um total de 1.191 empregados, foram estudados 970, sendo 75,4% homens e 24,6% mulheres, com idade mdia de 42,2 anos. A prevalncia de fatores de risco foi o sedentarismo (67,3%), o colesterol > 200 mg/dl (56,6%), o sobrepeso (42%), a obesidade (17%), a hipertenso arterial (18,2%), o tabagismo (12,4%) e o diabetes mellitus (2,5%). CONCLUSO: A elevada prevalncia de fatores de risco para doena cardiovascular, em indivduos jovens, alerta para a necessidade de adoo de programas de promoo de sade e preveno de doenas no ambiente de trabalho.