283 resultados para Nasal Septum
Resumo:
O presente estudo foi realizado com o objetivo de identificar a prevalência de colonização pelo Staphylococcus aureus em profissionais de enfermagem de um hospital universitário de Pernambuco, bem como avaliar o perfil de resistência deles isoladamente. Para isso, foi realizado um estudo transversal, no qual foram coletadas amostras biológicas das mãos e da cavidade nasal. A identificação do S. aureus foi realizada por meio do semeio em agar-sangue, agar manitol-salgado e através dos testes de catalase e coagulase. O perfil de sensibilidade foi determinado pela técnica de Kirby Bauer e para determinação da resistência à meticilina foi realizado o screening em placa com oxacilina com adição de 4% de NaCl. Dos 151 profissionais avaliados, 39 se encontravam colonizados, o que demonstrou uma prevalência de 25,8%. Dentre as variáveis estudadas, a faixa etária e a quantidade de EPI apresentaram-se associadas à colonização pelo microrganismo. De todas as linhagens isoladas, apenas cinco apresentaram resistência à meticilina.
Resumo:
Objective to evaluate the prevalence of Staphylococcus aureus nasal colonization in renal transplant patients and to identify the related risk factors. Method Swabs were used to collect nasal samples from 160 patients who had undergone a transplant within the previous year at the Kidney and Hypertension Hospital. The ‘National Committee for Clinical Laboratory Standards’ norms were followed for the collection, isolation, identification and sensitivity measurements. Results There was a 9.4% (15) prevalence of Staphylococcus aureus nasal colonization, of which one (6.7%) was resistant to oxacillin. It was possible to identify as an associated risk factor a wait of more than one year for accessing dialysis prior to the transplant (p=0.029). Conclusion Given the high morbidity and mortality rates that this microorganism causes in the target population, other studies should be carried out, and pre- and post-transplant screening should occur in order to develop strategies that improve the prevention and control of the spread of Staphylococcus aureus.
Resumo:
Neste estudo foi feita avaliação retrospectiva de 71 casos selecionados de pacientes pediátricos, maiores de um ano e menores de sete anos, que realizaram exame de tomografia computadorizada helicoidal dos seios paranasais no período de março de 1997 a abril de 1998, apresentando quadro clínico de sinusopatia inflamatória aguda recorrente e sinusopatia inflamatória crônica. Foram correlacionados os quadros clínicos com os achados da tomografia computadorizada helicoidal, avaliando a pneumatização dos seios paranasais, os complexos óstio-meatais, as variações anatômicas, o estado da superfície mucosa e a extensão lesional. Os achados tomográficos de maior prevalência foram o velamento total ou parcial de uma ou mais cavidades paranasais (92,9%), seguido da hipertrofia da mucosa de revestimento (67,6%). Houve, na maioria dos casos, associação entre a sinusopatia inflamatória e a obstrução dos complexos óstio-meatais (53,5%). As variações anatômicas foram identificadas já a partir de um ano, com predomínio dos desvios do septo nasal (14,1%), estando correlacionadas às sinusopatias inflamatórias em cerca de 71% dos pacientes.
Resumo:
Apresentamos um caso de uma criança com dois anos e oito meses de idade,acometida pela forma recessiva da displasia craniometafisária. São enfatizados os achados clínico-radiológicos, bem como seus principais diagnósticos diferenciais, baseados em dados de breve revisão literária.
Resumo:
Tumores malignos das cavidades sinonasais são raros e freqüentemente diagnosticados em estágio avançado da doença. A extensão destes tumores para locais críticos como a órbita e o crânio gera dificuldades no tratamento destas lesões. Dez pacientes com neoplasia maligna sinonasal, sem qualquer tratamento prévio e com evidência radiológica de extensão órbito-craniana, foram estudados por tomografia computadorizada. Dos dez tumores, cinco (50%) foram neoplasias epiteliais, tendo sido a mais comum o carcinoma epidermóide (três casos). O sítio de origem tumoral mais comum foi o seio etmoidal, em quatro pacientes (40%), seguido pelo seio maxilar (30%) e pela fossa nasal (30%). Dezesseis órbitas foram comprometidas, já que seis pacientes (60%) apresentaram acometimento orbitário tumoral bilateral. Os tumores se estenderam mais freqüentemente para as órbitas através de erosão da parede medial e do soalho orbitários. A maioria das órbitas teve todos os compartimentos acometidos. Extensão dos tumores para a cavidade craniana foi mais comum através do teto etmoidal (70%) e teto orbitário (30%). A fossa craniana anterior foi acometida em oito casos (80%), seguida pela fossa craniana média (40%) e pelo lobo frontal (excluindo-se a fossa anterior) (30%). Trinta e sete regiões da face foram acometidas pelos dez tumores, excluindo-se o sítio de origem da neoplasia e a região órbito-craniana, corroborando a grande extensão loco-regional do tumor no momento do diagnóstico.
Resumo:
A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda é o exame por imagem mais usado para a avaliação do tamanho da adenóide. Dada a variedade e a complexidade dos métodos de mensuração preconizados, muitos radiologistas preferem a avaliação subjetiva, que pode ser imprecisa e não-acurada. Esta revisão enumera e descreve os diversos métodos de mensuração radiográfica da adenóide propostos na literatura, considerando praticidade, acurácia e precisão, com o objetivo de indicar os mais adequados para a prática cotidiana.
Resumo:
A nasofaringe é a parte mais superior das vias aéreas superiores. Seu limite superior é a base do osso esfenóide e occipital, situa-se anteriormente às duas primeiras vértebras cervicais e à frente do clivo. Seus limites laterais são formados pelas margens do músculo constritor superior da faringe e pela fáscia faringobasilar, recessos faríngeos, toro tubário e tuba auditiva. O limite inferior é um plano horizontal que passa pelo palato duro e pelo músculo palatofaríngeo. Anteriormente, comunica-se com a cavidade nasal via coana posterior. Mede cerca de 2,0 cm de diâmetro ântero-posterior e cerca de 4,0 cm de extensão crânio-caudal. O carcinoma de células escamosas compreende aproximadamente 70% a 98% de todas as neoplasias malignas da nasofaringe em adultos. Este tipo de tumor apresenta alta incidência na população asiática, sendo mais comum entre os homens e o terceiro mais comum entre as mulheres. A manifestação clínica do carcinoma da nasofaringe depende do tamanho da lesão e da sua localização, sendo que as lesões de pequenas dimensões são geralmente assintomáticas. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética desempenham papel essencial e complementar no estadiamento e no tratamento dos pacientes portadores de câncer da nasofaringe.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência e os tipos de variações anatômicas do complexo ostiomeatal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisadas 200 tomografias computadorizadas de pacientes com suspeita clínica de sinusopatia. RESULTADOS: Observamos um ou mais tipos de variações anatômicas em 83,5% dos pacientes, as mais freqüentes envolvendo o corneto médio (84%) e o septo nasal (34%). Outras variantes anatômicas comuns encontradas foram a presença de aeração do agger nasi e células etmoidais infra-orbitárias (células de Haller). CONCLUSÃO: As variações anatômicas do complexo ostiomeatal anterior são muito corriqueiras. As mais freqüentes envolvem o corneto médio e o septo nasal.
Resumo:
Schwannomas of the sinonasal tract are rare entities that are amenable to local resection. We present a 69 year old woman with a schwannoma of the inferior turbinate that was successfully resected. Schwannomas arising from the inferior turbinate are very infrequent.
Resumo:
The present report describes the case of a 43-year-old diabetic patient with facial pain, protruding eyes, nasal congestion and decreased right vision (involvement of the ipsilateral cranial nerves III, IV and V). Computed tomography showed diffuse sinusitis at right, cribriform plate erosion and presence of a hypodense collection in the frontal lobe with peripheral enhancement. Magnetic resonance imaging confirmed the presence of a cerebral abscess. Samples were collected from the lesion, confirming hyphae compatible with mucormycosis.
Resumo:
Objective The objective of the present study was to evaluate current radiographic parameters designed to investigate adenoid hypertrophy and nasopharyngeal obstruction, and to present an alternative radiographic assessment method. Materials and Methods In order to do so, children (4 to14 years old) who presented with nasal obstruction or oral breathing complaints were submitted to cavum radiographic examination. One hundred and twenty records were evaluated according to quantitative radiographic parameters, and data were correlated with a gold-standard videonasopharyngoscopic study, in relation to the percentage of choanal obstruction. Subsequently, a regression analysis was performed in order to create an original model so the percentage of the choanal obstruction could be predicted. Results The quantitative parameters demonstrated moderate, if not weak correlation with the real percentage of choanal obstruction. The regression model (110.119*A/N) demonstrated a satisfactory ability to “predict” the actual percentage of choanal obstruction. Conclusion Since current adenoid quantitative radiographic parameters present limitations, the model presented by the present study might be considered as an alternative assessment method in cases where videonasopharyngoscopic evaluation is unavailable.
Resumo:
A reliable method using LC-UV to assay mometasone furoate (MF) in creams or nasal sprays using the same chromatographic conditions was set up. Methanol:water 80:20 (v/v) (1.0 mL min-1) was used as mobile phase. MF was detected at 248 nm and analyzed in a concentration range from 1.0 to 20.0 µg mL-1. The method provided acceptable theoretical plates, peak simmetry, peak tailing factor and peak resolution a short run (5 min). The method showed specificity, good linearity (r = 0.9999) and the quantification limit was 0.379 µg mL-1. Furthermore, the method was precise (RSD < 2.0%), accurate (recovery > 97%) and robust.
Resumo:
Okra pods with unusual brown lesions and rot were collected in a local supermarket in Brasília DF. The objective of this paper was to characterize the causal agent, to fulfill Koch's postulates and to determine some conditions conducive to disease. The pathogen was identified as Rhizoctonia solani based on morphological characteristics which fitted the fungus description, such as pale to brown hyphae, with nearly right-angled side branches constricted at the base, hyphal cells 6-10 µm wide with a septum near the base. Five isolates were obtained from infected pods and identified as AG 1-IB anastomosis group. Wounded or unwounded okra pods cv. Santa Cruz 47 were inoculated with mycelium disks of R. solani and kept in humid chambers at 12 ºC or 25 ºC. After seven days at 25 ºC, both wounded and unwounded pods were completely rotted and brown, while those kept at 12 ºC showed small lesions ranging from 0.6 to 1.0 mm only in wounded pods. The pathogen was able to grow in different materials used for assembling crates and packs of horticultural products, such as pinewood, corrugated carton, plastic, Styrofoam and newspaper sheets when kept in humid chambers (24 ºC, 96 % RH). The disease occurrence can be related to careless handling practices and to the transmission of R. solani propagules by infected plant debris or soil particles. This is the first report of Rhizoctonia solani causing postharvest rot in okra pods in Brazil.
Resumo:
As fraturas da face em crianças são infreqüentes e a melhor forma de tratamento ainda é a prevenção. Com isso nosso estudo busca caracterizar epidemiologicamente as fraturas de face em crianças enfatizando os sítios principais. Analisamos 126 fraturas de face em 98 crianças atendidas no HC-FMUSP, entre janeiro de 1990 e julho de 1996. A causa mais freqüente foi a queda de alturas e o osso da face mais acometido foi a mandíbula (29%), seguida do osso nasal (24%). Das fraturas da mandíbula, o corpo foi a região mais envolvida (31%), seguido do côndilo (27%). Traumas associados estiveram presentes em 24% dos casos, sendo traumatismo crânio-encefálico o mais freqüente. Os acidentes domésticos são as principais causas de fraturas de face em crianças, portanto, medidas preventivs simples podem ser adotadas objetivando diminuir o número desses acidentes.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as indicações cirúrgicas e o seguimento pós operatório, ressaltando as complicações e efetividade da abordagem multidisciplinar, para os tumores avançados da base do crânio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 46 prontuários de pacientes submetidos à ressecção de tumores invadindo a fossa craniana anterior e reconstruídos com retalhos microcirúrgicos, operados entre março de 1990 e julho de 2002. Todos os pacientes foram operados pelo núcleo de cirurgia de base do crânio do INCA. RESULTADOS: As estruturas mais envolvidas na ressecção foram por ordem: a órbita (76,5%), seio maxilar (76,5%), seio esfenoidal (63,8%), paredes da cavidade nasal (59,5%) e palato (42,5%). A dura-máter estava acometida em 32,6% dos casos. A reconstrução microcirúrgica utilizando os retalhos do músculo reto abdominal foi empregada em 93,5 % dos casos. A taxa de sucesso dos transplantes livres foi de 97,8%. As complicações ocorreram em 58,6% dos pacientes e as mais freqüentes foram: infecções locais (21,7%), fístulas liquóricas (15,2%), meningite (6,5%) e hematoma (6,5%). CONCLUSÕES: A reconstrução com técnica microcirúrgica permite que se realizem ressecções alargadas destes tumores com limites seguros e índices de complicações aceitáveis, permitindo a estes pacientes uma melhoria da qualidade de vida e da sobrevida, com baixo índice de recidiva.