291 resultados para Nó em Trevo Completo


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O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito da benzilaminopurina e do ácido giberélico, bem como a forma de aplicação destes, na produção de brotos laterais de mamoeiro. Foram utilizados mamoeiros 'Sunrise Solo' e os reguladores vegetais benzilaminopurina (BAP) e ácido giberélico (GA), na concentração de 500 mg.L-1. As formas de aplicação de BAP + GA estudadas foram: pulverização; pasta de lanolina; injeção; completo, que consistiu na utilização de todas as formas de aplicação, e o controle, constituído pela ausência de aplicação de reguladores. Foram realizadas três aplicações semanais dos reguladores em cada forma de aplicação, sendo eliminado o meristema apical de todas as plantas após a última aplicação. O comprimento e o diâmetro dos brotos laterais foram avaliados aos 30; 55 e 86 dias após a retirada da gema apical. O uso de reguladores favoreceu a produção de brotos laterais. A pulverização apresentou os melhores resultados tanto em relação ao número de brotos obtidos quanto à conformação das estacas, seguida pela injeção e pasta de lanolina.

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Avaliou-se a produção extemporânea da videira, através de uma segunda poda anual, nas condições climáticas do sul de Minas Gerais. O experimento foi conduzido em vinhedo não-irrigado, da cultivar Syrah, clone 747 ENTAV-INRA, enxertada sobre o '3309 C' e conduzido no sistema de espaldeira, com espaçamento de 2,50 x 1,50 metros. A primeira poda de formação das plantas foi realizada em agosto de 2002, enquanto a poda de produção foi realizada no mês de janeiro, em ramos totalmente lignificados. O ciclo completo de produção foi de 164 dias e a precipitação pluviométrica acumulada neste período, de 480 mm, sendo que, nos últimos 15 dias que antecederam a colheita, não foi registrada nenhuma precipitação. Os valores do potencial hídrico de base permaneceram bastante baixos (valores absolutos) durante todo o ciclo, ao mesmo tempo que a transpiração das folhas e a assimilação do carbono se mantiveram em níveis elevados, caracterizando a ausência de estresse hídrico durante o ciclo de produção. A produção atingiu 8,45 t.ha-1 com 21,75º brix e 100 Meq.l-1 de acidez total na colheita, permitindo concluir que, nas condições de estudo, é possível a obtenção de um ciclo de outono para a videira com bons índices de produção sem o emprego da irrigação.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes períodos de exposição da banana 'Maçã' a 50 ppb de 1-MCP (0; 3; 6; 9; 12 e 24 horas) sobre sua vida pós-colheita e qualidade. Após exposição ao 1-MCP, os frutos verde-maturos foram armazenados por 30 dias em câmaras com temperatura de 13ºC ± 0,5 e umidade relativa de 95%. Em seguida, as bananas foram armazenadas à temperatura de 20ºC ± 1, até amarelecimento completo da casca. A exposição de banana 'Maçã' a 50 ppb de 1-MCP, por 9 horas, retardou em 7 dias o seu amadurecimento, em comparação a frutos não expostos ao 1-MCP, após 30 dias de armazenamento refrigerado (13ºC), sem prejuízos à sua aparência e composição química. A exposição de banana 'Maçã' a 50 ppb de 1-MCP, por 3 e 6 horas, não estendeu sua vida pós-colheita, tampouco alterou sua composição química. Embora a exposição de banana 'Maçã' a 50 ppb de 1-MCP, por 12 e 24 horas, tenha retardado o seu amadurecimento, promoveu alterações indesejáveis na casca do fruto. Logo, a aplicação de 50 ppb de 1-MCP, por 9 horas, antes da refrigeração, constitui-se numa alternativa viável para prolongar o período de comercialização da banana.

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Acca sellowiana (Myrtaceae) é uma frutífera nativa da região Sul do Brasil e nordeste do Uruguai, que vem despertando grande interesse devido ao alto potencial organoléptico de seus frutos. Neste trabalho, teve-se como objetivo a caracterização do tipo de sistema de incompatibilidade atuante em A. sellowiana, através da avaliação do desenvolvimento dos tubos polínicos. Utilizaram-se dois acessos: 458, sendo autocompatível, e 101, auto-incompatível. A maior porcentagem de germinação de grãos de pólen foi observada no acesso 101, com 68,8% de grãos de pólen germinados. Não foram observadas diferenças no crescimento dos tubos polínicos em pistilos autopolinizados ou de polinização cruzada, em ambos os acessos. O crescimento completo do tubo polínico até o ovário ocorreu em pistilos coletados 96 horas após a polinização, independentemente do tratamento aplicado. Sugere-se a ocorrência de auto-esterilidade ou auto-incompatibilidade tardia ou pós-zigótica, considerando que o abortamento dos frutos de A. sellowiana é uniforme e ocorre num prazo curto, por volta de 20 a 30 dias após a fertilização das flores.

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Este trabalho teve como objetivo determinar a influência do intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP na sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais da região de Linhares-ES, no estádio 2 de maturação, armazenados a 11±1ºC e submetidos à aplicação de 1-MCP (100nL.L-1) após 0; 1; 2 e 3 dias da colheita. Frutos tratados e não-tratados permaneceram durante 6 dias a 11±1ºC e, em seguida, foram armazenados a 22±1,5ºC e 80-90%UR, até completo amadurecimento. O 1-MCP retardou a perda de firmeza e a mudança da cor da casca dos frutos. Os frutos sem 1-MCP atingiram firmeza ideal para consumo entre o 2º e o 4º dia a 22ºC. Os frutos que receberam 1-MCP no 2º ou no 3º dia após a colheita, atingiram ponto de consumo entre o 8º e o 10º dia a 22ºC. Aqueles tratados no 1º dia após a colheita atingiram firmeza de consumo no 12º dia a 22ºC, e aqueles que receberam 1-MCP no dia da colheita, não amoleceram. A coloração da casca teve comportamento similar ao da firmeza, porém em menor intensidade. Houve pequeno aumento no teor de sólidos solúveis dos frutos em função do amadurecimento. Quanto menor o intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP maior sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Essa informação é fundamental na definição da tecnologia de aplicação desse regulador vegetal.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de Zn e B, aplicados diretamente no rizoma, via muda desbastada, sobre a nutrição das plantas e produção da bananeira 'Prata-anã', foi instalado um experimento em Jaíba - MG, sob irrigação, conduzido por três ciclos produtivos consecutivos. Utilizou-se o desbastador "lurdinha" para extrair a gema apical de um broto cortado rente ao solo, de forma que, no local, ficasse um orifício onde os adubos foram aplicados. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 20 tratamentos resultantes de um fatorial completo entre 5 doses de zinco (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g de Zn família-1 ano-1) x 4 doses de boro (0; 0,68; 1,36 e 2,04 g B família-1 ano-1), com 10 repetições de uma planta. Avaliaram-se os teores de nutrientes na terceira folha e a produção em massa de frutos por cacho. Os adubos promoveram alterações nos teores foliares de nutrientes, porém sem magnitude suficiente para alterar a condição nutricional quando se consideram as faixas de suficiência. O Zn interferiu na produção, porém os menores valores foram observados na dose intermediária e não houve ajuste de modelo de regressão.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar os sintomas visuais de deficiências de macronutrientes e de boro no abacaxizeiro 'Imperial', e associá-los à diagnose foliar. Os tratamentos: Completo, - N, - P, - K, -Ca, - Mg, - S e - B foram aplicados como soluções nutritivas, em vasos plásticos com 14 kg de areia de praia purificada e uma muda de abacaxi, como unidade experimental. O delineamento foi em blocos casualizados completos, com seis repetições. Os sintomas visuais de deficiência nutricional foram fotografados e descritos durante todo o processo de crescimento e desenvolvimento das plantas. Avaliaram-se, também, as concentrações foliares de N, P, K, Ca, Mg, S e B na folha 'D', aos cinco, sete, nove e 12 meses após o plantio. A deficiência de N causou amarelecimento das folhas da planta e da coroa dos frutos e descoramento da polpa do fruto; a de P, folhas novas vermelho-arroxeadas e frutos com a casca avermelhada; a de K, necrose do ápice das folhas mais velhas e escurecimento da polpa do fruto; a de Mg, necrose na base das folhas da coroa do fruto, e na deficiência de B, frutos com cortiça e rachadura nos frutilhos e entre eles. Apesar dos baixos teores foliares de S e de Ca, na época da colheita dos frutos, não foram observados sintomas visuais de deficiência nos frutos. Os teores foliares no início dos sintomas de deficiência e na época da colheita dos frutos foram, respectivamente: N = 8,7 e 6,8; P = 0,70 e 0,32; K = 11,6 e 3,2; Mg = 0,73 e 0,54 g kg-1, e B = 5,8 e 5,5 mg kg-1.

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O uso de coberturas é uma estratégia de manejo do solo que pode influenciar no desenvolvimento de plantas de espécies frutíferas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da macieira, na fase de implantação de um pomar, em resposta ao uso de diferentes materiais e plantas de cobertura de solo. O pomar foi implantado em 2003, em Vacaria-RS, com a cv. Galaxy, sendo conduzido no sistema de produção orgânico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, envolvendo os seguintes tratamentos nas linhas de plantio: testemunha (sem manejo da cobertura do solo), capina, plástico preto, sombrite, serragem de pínus, acícula de pínus, palha de capim-rabo-de-burro, azevém, aveia-preta, aveia-preta + ervilhaca, aveia-preta + nabo-forrageiro, azevém + trevo-branco + espécies espontâneas e roçada. A cobertura do solo por plantas espontâneas foi avaliada mensalmente no período de primavera-verão, durante dois anos, sendo relacionada com o desenvolvimento da macieira. Os tratamentos capina, plástico preto, acícula de pínus e palha de capim-rabo-de-burro mantiveram a cobertura do solo por plantas espontâneas inferior a 20 %. A altura e o diâmetro das plantas de macieira diminuíram à medida que aumentou a cobertura do solo por plantas espontâneas, evidenciando competição entre ambas.

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A micropropagação possibilita a propagação massal e pode contribuir para atender à demanda de plantas-matrizes e mudas de qualidade genética e sanitária comprovadas de videira. Diferentes meios de cultura, acrescidos ou não de reguladores vegetais, tem sido usado com freqüência para auxiliar na indução de brotações. O trabalho teve por objetivo avaliar os meios de cultura MS e GZ completo ou com metade da concentração de sais acrescidos de BAP para indução de multibrotação em videira da cv. Bordô. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4, com quatro meios de cultura (MS, MS/2, GZ, GZ/2) e quatro concentrações de BAP (0; 2,5; 5 e 10 μM), com quatro repetições. Avaliaram-se aos 30 dias o número de brotos por micro-estaca, número de novas microestacas por broto, número de folhas por broto, comprimento médio dos brotos, número de raízes por microestaca e comprimento da raiz principal. O meio de cultura mais eficiente para indução de multibrotação em videira cv. Bordô e o desenvolvimento da parte aérea é o meio MS acrescido de 2,5 μM de BAP.

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A comercialização do abacaxi vem expandindo-se no mercado mundial principalmente por suas apreciáveis características de sabor, aroma e cor. A nutrição mineral da planta exerce uma influência acentuada na composição química do abacaxi. A inexistência de informações sobre a influência da deficiência nutricional na qualidade dos frutos do abacaxizeiro 'Imperial' motivou a realização de um experimento em casa de vegetação da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos dos Goytacazes-RJ, no período de 2003 a 2005, para avaliar os efeitos das deficiências de macronutrientes e de boro na composição fisico-química e na qualidade sensorial dos frutos dessa cultivar. A unidade experimental constou de um vaso de plástico com 14 L de areia purificada e uma muda de abacaxizeiro. Foram utilizados os seguintes tratamentos: completo, - N, - P, - K, - Ca, - Mg, - S e - B, aplicados sob a forma de soluções nutritivas, em blocos casualizados completos, com seis repetições. As seguintes características foram obtidas nos frutos: firmeza, teor de suco, AT, SST, SST/AT, vitamina C, pH, coloração e a análise sensorial da polpa. As deficiências de N e de K aumentaram a firmeza da polpa, mas a de S a diminuiu. As deficiências de N e S aumentaram a AT e o teor de Vitamina C, mas diminuíram SST/AT, a coloração da polpa e o pH. A deficiência de K reduziu os SSTs e a de Ca e de S os aumentou. As deficiências de N e K reduziram a aceitação sensorial dos frutos. As deficiências de P, Mg e B não alteraram as propriedades sensoriais do abacaxi.

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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do sistema de condução na qualidade de bagas de uvas 'Niágara Rosada' e 'Folha-de-Figo' cultivadas em Caldas-MG. Foram avaliados a produção por planta, o diâmetro, a massa, o teor de potássio e a temperatura das bagas, pH, teor de sólidos solúveis, açúcares redutores, acidez total e ácidos orgânicos do mosto, compostos felicos nas cascas e sementes, e antocianinas. As plantas foram conduzidas em espaldeira, lira, latada ou cordão simples, e os frutos, avaliados nas safras de 2006 e 2007. As videiras de 'Niágara Rosada' cultivadas em latada e 'Folha-de-Figo' em lira apresentaram produção significativamente superior aos demais sistemas de condução. Em todos os casos, as bagas apresentaram temperatura inferior à ambiente, indicando sombreamento completo ou parcial dos cachos. No sistema latada, houve menor acúmulo de sólidos solúveis e açúcares redutores nas duas cultivares. Estes resultados preliminares indicam que a composição das bagas foi pouco influenciada pelo sistema de condução.

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Avaliaram-se, neste trabalho, os efeitos das deficiências dos macronutrientes e do boro em abacaxizeiro 'Imperial' sobre os teores foliares desses nutrientes. Os tratamentos Completo, - N; - P;- K; - Ca; - Mg; - S e - B foram aplicados como soluções nutritivas, em vasos plásticos com 14 kg de areia de praia purificada e uma muda de abacaxi como unidade experimental. O delineamento foi em blocos casualizados completos, com seis repetições. Determinaram-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S e B na folha "D" inteira aos cinco, sete, nove e 12 meses após o plantio. A deficiência de N reduziu a absorção de S, mas aumentou os teores de P, K, Mg e B; a de P reduziu os teores de N, Ca, Mg, S e B, mas aumentou os de K; a de K aumentou os teores de N, P, Ca, Mg, S e B; a de Ca aumentou os teores de K e Mg e reduziu os de S; as de Mg e de B aumentaram os teores de Ca, e a de S aumentou os teores de K e B. Os teores foliares das plantas normais e deficientes, no início da formação dos frutos, foram, respectivamente: N= 14,8 e 9,7; P= 1,23 e 0,67; K= 20,0 e 11,6; Ca: 4,37 e 0,91; Mg= 2,26 e 0,73; S= 1,45 e 0,45 g kg-1 e B= 18,4 e 5,8 mg kg-1.

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O trabalho avaliou os efeitos do uso de fita fotodegradável de enxertia em mudas de laranjeira 'Valência' enxertadas em limoeiro 'Cravo' e citrumeleiro 'Swingle', em viveiro telado, em Bebedouro-SP, durante os meses de setembro a novembro de 2009. Para cada porta-enxerto, foram avaliados três tratamentos, que incluíram o uso da fita convencional de polietileno para a fixação da borbulha e a fita fotodegradável, por sua vez aplicada sob duas formas: com e sem envolvimento completo da gema. As variáveis avaliadas foram: tempo consumido na operação de amarrio da fita, porcentagem de borbulhas brotadas, comprimento e diâmetro do enxerto e porcentagem de mudas prontas para comercialização. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi representada por 12 plantas. Os tratamentos com a fita fotodegradável, com e sem envolvimento da gema, anteciparam a brotação do enxerto, apesar de o tempo gasto no amarrio da fita ser significativamente maior em relação ao método convencional. Quando o porta-enxerto utilizado é o citrumeleiro Swingle, menos vigoroso, recomenda-se manter a gema descoberta para evitar redução acentuada da brotação do enxerto.

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O lulo é um fruto tropical e exótico, originário dos Andes, tem cor laranja quando maduro, e é uma baga globosa, assemelha- se a um tomate, o epicarpo é grosso e coriáceo, sua polpa é verde-clara, pegajosa, ácida e suculenta, contendo muitas sementes. Objetivou-se acompanhar as características físicas, químicas e fisiológicas ocorridas durante o desenvolvimento do fruto de lulo, da antese ao amadurecimento completo, em Viçosa-MG. Os frutos apresentaram um padrão de crescimento sigmoidal simples em resposta à variação do tempo. O desenvolvimento do fruto foi dividido em três fases. A primeira foi até os 7,39 dias após a antese (DAA), sendo caracterizada pela alta taxa respiratória, provavelmente devido à intensa multiplicação celular, e o pericarpo apresentava coloração verde-clara. A segunda fase estendeu-se a partir dos 7,39 até os 57,63 DAA, sendo caracterizada pelas taxas máximas das características estudadas. A taxa respiratória cresceu até 45 DAA, mantendo-se estável até os 52 DAA. A última fase estendeu-se a partir dos 57,63 DAA até os 95,00 DAA. Essa fase foi caracterizada pela estabilização nas dimensões e no acúmulo de massa fresca. Nesse período, ocorreu a ascensão climatérica (dos 52 aos 59 DAA). O climatério respiratório ocorreu aos 66 DAA, com pico de produção de CO2 de 110,99 mg de CO2 kg-1h-1. O pós-climatério ocorreu dos 73 aos 95 DAA, quando houve aumento no teor de sólidos solúveis e queda da acidez titulável e vitamina C da polpa. Nessa fase, o pericarpo dos frutos apresentava-se com coloração alaranjada.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento reológico do suco de abacaxi- pérola natural e tratado com enzimas pectinolíticas. As condições de tratamento enzimático foram otimizadas através de um planejamento experimental do tipo fatorial completo 2k, com três repetições do ponto central. Na avaliação do comportamento reológico foram utilizadas duas amostras submetidas a peneiramento (N e D), analisadas em quatro diferentes temperaturas (10; 25; 50 e 65 °C). As análises reológicas foram realizadas utilizando um viscosímetro de cilindros concêntricos Brookfield e os dados experimentais foram ajustados ao modelo de Mizrahi-Berk. A relação entre temperatura e viscosidade aparente foi descrita por uma equação tipo Arrhenius. A otimização da atividade enzimática indicou, através da análise de variância e da metodologia de superfície de resposta, que as variáveis temperatura e tempo de tratamento exerceram efeito estatisticamente significativo (p<0,05) sobre a concentração de pectina presente na amostra. O modelo utilizado mostrou-se adequado para descrever o comportamento reológico dos sucos de acordo com os parâmetros R², χ² e Bf. Os baixos valores obtidos para o índice de comportamento indicaram um comportamento pseudoplástico (n<1). A temperatura exerceu influência sobre a tensão de cisalhamento e a viscosidade aparente dos sucos analisados, sendo os menores valores observados nas amostras analisadas a 65 °C. A equação tipo Arrhenius descreveu de modo satisfatório o efeito da temperatura sobre a viscosidade aparente. Os valores da energia de ativação (Eat) foram de 4,54 Kcal.g.mol-1 e 4,89 Kcal.g.mol-1, respectivamente, para as amostras do suco de abacaxi natural e despectinizado, aumentando com o tratamento enzimático. A atividade enzimática proporcionou uma redução nos valores dos parâmetros de comportamento reológico das amostras, bem como na viscosidade aparente, em todas as temperaturas utilizadas, sendo o maior percentual de redução observado a 65 °C (41,66%).