351 resultados para Mulheres na vida pública


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O artigo apresenta a metodologia dos Grupos de Promoção à Saúde, concebida como um instrumento capaz de contribuir com o desenvolvimento da autonomia e condições de vida e saúde. O método é identificado como uma intervenção coletiva e interdisciplinar de saúde, constituída por um processo grupal e orienta para o desenvolvimento de atitudes e comportamentos direcionados à transformação contínua do nível de saúde e condições de vida dos seus participantes. Os Grupos são identificados no contexto do Sistema Único de Saúde como uma prática que contribui com a superação do modelo biomédico. Desenvolvem ações em que a saúde é tomada em sua positividade, ao mesmo tempo em que podem servir ao atendimento da demanda de assistência a idosos nos sistemas de saúde.

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OBJETIVO: Apresentar um perfil de ocorrência e co-ocorrência de violência física conjugal e contra filhos em uma população atendida em serviço de saúde, segundo diferentes características socioeconômicas e demográficas. MÉTODOS: Estudo transversal sobre violência familiar e prematuridade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2000. Foram elegíveis para a análise os domicílios contendo mulheres vivendo com companheiro e nos quais coabitavam com pelo menos um filho (ou enteado) de até 18 anos (n=205). Condições socioeconômicas, demográficas e relativas aos hábitos de vida da mulher e do companheiro foram consideradas como potenciais preditores de violência. A variável de desfecho foi analisada em quatro níveis: ausência de violência física no domicílio; ocorrência de violência física no casal; contra pelo menos um filho; e coocorrência. Utilizou-se um modelo logito-multinomial para as projeções de prevalências desses matizes de violência segundo os descritores selecionados. RESULTADOS: Os fatores associados ao maior risco do desfecho foram: idade materna >25 anos; companheiro com primeiro grau incompleto, presença de >2 crianças menores de cinco anos no domicílio; e abuso de álcool e drogas ilícitas pelo companheiro. Em domicílios com todas essas características, a estimativa conjunta de prevalência projetada de violência no casal e contra filhos chegou a 90,2%, sendo de 60,6% a de coocorrência. Na ausência desses fatores, as estimativas foram consideravelmente menores (18,9% e 0,2%, respectivamente). CONCLUSÕES: Profissionais de saúde não devem somente atentar à presença de um gradiente situacional, mas também ao fato de que existe paulatinamente mais chance dos agravos violentos acontecerem como um fenômeno englobando todo o grupo familiar.

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OBJETIVO: A violência contra a mulher cometida por parceiro íntimo é fenômeno complexo e um problema de saúde pública, e o serviço de saúde é um dos locais mais procurados por mulheres nessa situação. O objetivo do estudo foi determinar a prevalência desse tipo de violência entre as usuárias de um centro de saúde distrital. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Ribeirão Preto, SP, em 2003. Uma amostra de 265 mulheres, de 18 a 49 anos, foi entrevistada utilizando-se um questionário aplicado face a face. A violência foi classificada em psicológica, física, sexual e geral. As análises estatísticas utilizadas foram regressão logística exata e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: A violência psicológica ocorreu pelo menos uma vez na vida para 41,5%, violência física para 26,4% e violência sexual para 9,8%; 45,3% referiram ocorrência de qualquer um dos tipos de violência, das quais 20,3% em até 12 meses antecedendo a entrevista; 22,3% afirmaram ter sofrido violência alguma vez na vida. A análise multivariada mostrou os fatores de risco detectados para cada tipo de violência: violência psicológica e geral - uso de drogas pelo companheiro, condição socioeconômica e violência na família; violência física - uso de drogas pelo companheiro, escolaridade e violência na família; violência sexual - condição socioeconômica e violência na família. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que a prevalência da violência entre as usuárias de centro de saúde foi alta e compatível com os resultados encontrados em outras investigações e sugere também sua invisibilidade para o serviço de saúde.

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OBJETIVO: Explorar a existência de padrões alimentares em mulheres adultas e fornecer dados para validação do instrumento utilizado. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 1.026 mulheres adultas (20 a 60 anos de idade), residentes na região do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2003. O instrumento utilizado para explorar os padrões alimentares foi o Questionário de Freqüência Alimentar, constituído de 70 itens. Para a identificação dos padrões alimentares utilizou-se a análise fatorial de componentes principais. RESULTADOS: O índice de confiança da análise fatorial foi verificado por meio do determinante da matriz de correlação (6,28-4), da medida de adequação amostral (Kaiser-Meyer-Olkin=0,823) e do teste de esfericidade de Bartlett (chi²(1225)=7406,39; p<0,001), todos com resultados satisfatórios, garantindo o uso desta ferramenta. Foi possível identificar cinco padrões alimentares, com 10 alimentos cada um, denominados de: padrão alimentar saudável custo 1, padrão alimentar saudável custo 2, padrão alimentar saudável custo 3, padrão alimentar de risco custo 1 e padrão alimentar de risco custo 3. CONCLUSÕES: Foi possível identificar cinco padrões alimentares nas mulheres adultas estudadas, com diferenças de custos entre eles. Esses resultados sugerem que o custo pode ser um dos determinantes da escolha e consumo dos alimentos.

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OBJETIVO: Conhecer a qualidade de vida e fatores associados entre os cirurgiões-dentistas de serviço público municipal. MÉTODOS: Estudo observacional transversal realizado em Goiânia, no ano de 2004, tendo como população-alvo os cirurgiões-dentistas em atividade no município (N=237). Os dados foram coletados por meio de questionário contendo o instrumento WHOQOL-Bref da Organização Mundial de Saúde e outras questões sobre variáveis demográficas, exercício da profissão e auto-percepção da condição de saúde e da qualidade de vida. Para a análise estatística da associação entre as variáveis foi realizada regressão logística simples e múltipla. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 62,9% (N=149). O domínio físico apresentou a média de escores mais alta (70,3; dp=14,6) e o domínio meio ambiente apresentou a menor média de escores (59,4; dp=13,7). A maioria dos cirurgiões-dentistas apresentou baixa qualidade de vida nos domínios físico (51,0%) e psicológico (52,3%) e alta nos domínios relações sociais (50,3%) e meio ambiente (59,1%). Na análise de regressão logística múltipla, o relato de problemas de saúde e a satisfação com a saúde foram associados ao domínio físico, e a auto-avaliação da qualidade de vida foi associada aos domínios físico, psicológico e meio ambiente. CONCLUSÕES: Os profissionais pesquisados apresentaram baixa qualidade de vida nos domínios físico e psicológico e alta nos domínios relações sociais e meio ambiente, sendo associados à auto-avaliação de qualidade de vida, condição atual de saúde e satisfação com a saúde.

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OBJETIVO: Verificar o padrão de crescimento de crianças nascidas a termo com peso baixo e adequado nos primeiros dois anos de vida e identificar fatores determinantes no momento de desaceleração máxima do crescimento. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva com 148 lactentes nascidos a termo, em cinco municípios do Estado de Pernambuco. Os recém-nascidos foram recrutados nas maternidades no período de janeiro de 1993 a janeiro de 1994 e tiveram as medidas antropométricas aferidas com um, dois, quatro, seis, 12 e 24 meses. Os fatores de risco foram avaliados por análise de regressão linear multivariada. RESULTADOS: Houve incremento na média dos índices peso/idade e comprimento/idade mais evidente nas crianças com baixo peso do que nas com peso adequado ao nascer, especialmente nos dois primeiros meses de vida. A partir desta idade, observou-se desaceleração progressiva do crescimento até os 12 meses. O padrão de crescimento pôndero-estatural foi semelhante entre todas as crianças. Contudo, as nascidas com peso adequado mantiveram peso e comprimento acima das nascidas com baixo peso. As variáveis socioeconômicas explicaram 23% da variação do índice peso/idade, e o peso ao nascer, 4%. A condição socioeconômica explicou 28% da variação do índice comprimento/idade, seguido do peso ao nascer, altura materna e ocorrência de diarréia. CONCLUSÕES: Intervenções visando ao crescimento adequado devem ser direcionadas à assistência pré-natal e aos fatores socioambientais durante a infância, como forma de garantir a expressão máxima do potencial genético neste grupo populacional.

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São analisados itens do documento "Draft Declaration of Commitment for the UNGASS on HIV/AIDS, 2001". Discute-se a experiência brasileira em novos métodos de testagem e aconselhamento para populações vulneráveis, métodos preventivos controlados por mulheres, prevenção, suporte psicossocial a pessoas vivendo com HIV/Aids e transmissão materno-infantil. Os itens foram operacionalizados sob a forma de "palavras-chave" em buscas sistemáticas nos bancos de dados padrão em biomedicina, incluindo ainda o Web of Science, nas suas subdivisões referentes às ciências naturais e sociais. A experiência brasileira referente a estratégias de testagem e aconselhamento vem-se consolidando, no emprego de algoritmos visando à estimação da incidência e identificação de recém-infectados, testagem e aconselhamento de grávidas, e aplicação de testes rápidos. A introdução de métodos alternativos e de novas tecnologias para coleta de dados em populações vulneráveis vem permitindo ágil monitoramento da epidemia. A avaliação do suporte psicossocial a pessoas vivendo com HIV/Aids ganhou impulso no Brasil, provavelmente, em decorrência do aumento da sobrevida e da qualidade de vida dessas pessoas. Foram observados avanços substanciais no controle da transmissão materno-infantil, uma das mais importantes vitórias no campo de HIV/Aids no Brasil, mas deficiências no atendimento pré-natal ainda constituem um desafio. Em relação aos métodos de prevenção femininos, a resposta brasileira é ainda tímida. A ampla implementação de novas tecnologias para captura e manejo de dados depende de investimentos em infra-estrutura e capacitação profissional.

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OBJETIVO: Descrever comportamentos facilitadores à exposição ao HIV/Aids em população rural. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa realizada com 52 pacientes atendidos em ambulatório de DST/Aids, em 2002-2003. Foram feitas entrevistas abertas e semi-estruturadas em profundidade com os participantes (30 homens e 22 mulheres), conduzidas no ambulatório ou em suas residências, em municípios rurais da região norte de Minas Gerais. As entrevistas foram transcritas, analisadas em categorias: concepções da doença, trabalho, sociabilidade, informações prévias sobre a doença, modo de vida. A interpretação dos resultados baseou-se na análise de conteúdo. RESULTADOS: Na percepção dos entrevistados, a Aids era "doença de cidade grande" e de "forasteiro", desvinculada da cultura local. Todos os entrevistados se infectaram através de atividades heterossexuais ou homossexuais. A migração rural-urbana é aspecto relevante da infecção do HIV na região devido ao deslocamento em busca de trabalho. CONCLUSÕES: As noções populares de doença contribuem para vulnerabilidade à infecção pelo HIV. É necessário apreender noções culturais locais para melhor entender as categorias de pensamento dessa população, enfocando essas noções ao divulgar informações sobre a doença.

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O trabalho teve por objetivo analisar a noção de vulnerabilidade utilizada pela bioética para debater as pesquisas com seres humanos na atualidade, a partir de uma reflexão acerca da biopolítica na cultura contemporânea. Para isto, partiu-se da leitura de Giorgio Agamben dos modelos de poder foucaultianos - Soberania e Biopolítica - para, em seguida, analisar a noção de vida nua - "vida sem nenhum valor". Se os dispositivos de poder nas democracias modernas conjugam estratégias biopolíticas com a emergência da força do poder soberano que transforma a vida em vida nua, é fato que a bioética deve ser um instrumento de proteção das pessoas vulneradas. No entanto, além do território do estado do direito, a bioética também deve poder penetrar nas zonas de indiferenciação, onde soberania e técnica se misturam, profanando a fronteiras biopolíticas e problematizando a própria condição de vulnerabilidade.

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OBJETIVO: Com o aumento geral da sobrevida da população, torna-se importante garantir aos idosos não apenas maior longevidade, mas felicidade e satisfação com a vida. O objetivo do estudo foi descrever os fatores associados ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. MÉTODOS: Foram entrevistados 365 idosos no município de Botucatu, SP, em 2003, selecionados por meio de amostragem estratificada proporcional e aleatória. Utilizou-se uma composição dos questionários de Flanagan, de Nahas e o WHOQOL-100. Para complementar o inquérito, foram acrescentadas questões sobre atividade física do Questionário Internacional de Atividade Física; perguntas sobre morbidade referida e avaliação emocional, situação sociodemográfica, além de uma pergunta aberta. O grau de satisfação com a vida foi medido numa escala de um a sete, utilizando reconhecimento visual. Foi realizada análise de regressão logística hierarquizada, considerando como variável dependente a "satisfação com a vida" e variáveis independentes àquelas que compuseram o questionário final, em blocos. RESULTADOS: A maioria dos idosos estava satisfeita com sua vida em geral e em aspectos específicos. Associou-se com o grau de satisfação com a vida: conforto domiciliar (OR=11,82; IC 95%: 3,27; 42,63); valorizar o lazer como qualidade de vida (OR=3,82; IC 95%: 2,28; 6,39); acordar bem pela manhã (OR=2,80; IC 95%: 1,47; 5,36); não referir solidão (OR=2,68; IC 95%: 1,54; 4,65); fazer três ou mais refeições diárias (OR=2,63; IC 95%: 1,75; 5,90) e referência de não possuir Diabetes Mellitus (OR=2,63; IC 95%: 1,31; 5,27). CONCLUSÕES: Os idosos, em sua maioria, estavam satisfeitos com a vida e isso se associou a situações relacionadas com o "bem-estar" e a não referência de Diabetes Mellitus.

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OBJETIVO: Avaliar aspectos associados à qualidade de vida de professores e buscar relações com questões de saúde vocal. MÉTODOS: Foi estudada uma amostra de 128 professores de ensino médio de quatro escolas estaduais de Rio Claro, SP, em 2002. Foram aplicados os questionários World Health Organization Quality of Life/bref e Qualidade de Vida e Voz e calculados média e desvio-padrão para os escores do primeiro questionário e da questão de auto-avaliação vocal do questionário Qualidade de Vida e Voz. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os gêneros; o de Kruskal-Wallis para as escolas; e o coeficiente de correlação de Spearman e teste t para verificar associação entre os domínios da qualidade de vida, a auto-avaliação vocal e idade, e número de períodos que o professor leciona. RESULTADOS: A maioria avaliou a voz como boa (42,2%) e o escore médio do questionário de avaliação de qualidade de vida foi 66, com maiores valores do domínio relações sociais e menores do meio ambiente. Os aspectos associados foram oportunidades de lazer, condições financeiras, ambiente de trabalho e acesso à informação. O número de períodos lecionados apresentou correlação positiva e significativa com a auto-avaliação vocal. Não houve diferença significativa entre os gêneros. Houve diferenças significativas no domínio físico, quando comparados os resultados das diferentes escolas. CONCLUSÕES: Apesar de razoavelmente satisfeitos com a voz e a qualidade de vida, os professores mostraram dificuldades na percepção do processo saúde-doença. Evidenciaram-se aspectos desfavorecidos da qualidade de vida e necessidades de saúde que podem ter implicações na voz e saúde vocal docente.

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OBJETIVO: Analisar o significado da depressão para mulheres diagnosticadas com o transtorno e o contexto do atendimento realizado pelos psiquiatras que as acompanham. MÉTODOS: Estudo qualitativo realizado no município de Embu, na Grande São Paulo, entre agosto de 2002 e janeiro de 2003. Foram realizadas observação etnográfica e entrevistas em profundidade com 16 mulheres diagnosticadas com depressão, pacientes de uma Unidade Básica de Saúde, e quatro psiquiatras. Após a leitura exaustiva, os dados foram agrupados em categorias e analisados. A interpretação dos resultados baseou-se no conceito de cultura. RESULTADOS: As entrevistadas tinham ampla noção do transtorno, aceitando o tratamento com medicação. Para os psiquiatras, a depressão é um termo assimilado pelo senso-comum. Todas as entrevistadas identificaram a origem da doença em eventos passados, como: morte de filho, episódios violentos ligados ao tráfico de drogas, desemprego e agressividade do companheiro. A violência era comum no cotidiano das entrevistadas, tanto fora como dentro de casa. CONCLUSÕES: Para essas mulheres, a depressão era uma forma de expressar sentimentos, como a infelicidade num contexto de pobreza e violência. Os psiquiatras extrapolam as suas funções clínicas e têm um papel na reorganização do cotidiano dessas mulheres.

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OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco para a interrupção de aleitamento materno e desmame em crianças menores de um ano. MÉTODOS: Estudo transversal analítico com crianças menores de um ano de idade que compareceram aos postos de vacinação do município de Cuiabá, Mato Grosso, em 2004, acompanhadas de seus responsáveis. Para definição da amostra, foram sorteadas as unidades de vacinação, seguindo-se o sorteio das crianças em cada unidade, de forma sistemática. Para coleta de dados, aplicou-se um questionário semi-estruturado aos acompanhantes das crianças, investigando variáveis características sociodemográficas, referentes ao nascimento da criança e maternas, uso de chupeta e alimentação no primeiro dia em casa. Foram realizadas análise descritiva e regressão logística dos fatores de risco para cada faixa etária, apresentadas em odds ratio e intervalos de confiança. RESULTADOS: No total, 920 crianças menores de um ano foram avaliadas, das quais 205 menores de 120 dias e 275 menores de 180 dias. Verificou-se que usar chupeta, tomar chá no primeiro dia em casa, ter mãe com escolaridade até o primeiro ou segundo graus ou primípara, representam maior risco de não estar em amamentação exclusiva aos 120 dias de vida. Tais fatores se mostraram significativos também para menores de 180 dias, com exceção do consumo de chá, que não foi indagado para essa faixa etária. Nos menores de um ano, o uso de chupeta foi a única variável que manteve significância estatística. CONCLUSÕES: Fatores socioculturais mostraram-se determinantes da situação de aleitamento materno. Ressalta-se a importância da instrução e conscientização maternas, que refletem sobre as práticas que podem prejudicar a amamentação.

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OBJETIVO: Analisar se os fatores para baixa densidade mineral óssea em mulheres idosas são os mesmos observados em outras faixas etárias. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal em amostra aleatória de prontuários de 413 mulheres brancas assistidas em serviço de diagnóstico por imagem, na cidade de Santos, estado de São Paulo, em 2003. Foram considerados os valores de densidade mineral óssea femoral ajustada pelo T-score. Foram investigadas as variáveis: idade, índice de massa corporal, tabagismo, consumo de álcool e leite, atividade física e terapia de reposição hormonal. Empregou-se regressão logística não condicional uni e multivariada. RESULTADOS: Na amostra, 52,5% tinham até 59 anos e 47,5% tinham 60 anos ou mais. O valor médio da densidade mineral óssea foi 0,867 g/cm² (dp=0,151) para o colo do fêmur. Valores significativos, ajustados pela idade foram obtidos para atividade física (OR ajustada=0,47; IC 95%: 0,23;0,97), índice de massa corporal igual ou superior a 30,0 kg/m² (OR ajustada=0,10; IC 95%: 0,05;0,21), etilismo (OR ajustada=7,90; IC 95%: 2,17;28,75), pouco consumo de leite (OR ajustada=3,29; IC 95%: 1,91;5,68) e reposição hormonal (OR ajustada=0,44; IC 95%: 0,21;0,90). Em mulheres idosas, massa corporal, consumo de leite e atividade física foram fatores de proteção independentes. CONCLUSÕES: Idade avançada, massa corporal, atividade física, consumo de leite e álcool foram importantes fatores na regulação da massa óssea. A influência de fatores comportamentais se manteve nas mulheres em idade avançada, reforçando o papel das medidas preventivas na prática médica e das políticas de promoção de saúde voltadas ao envelhecimento saudável.

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OBJETIVO: O aumento da expectativa de vida e conseqüente crescimento da população de idosos têm gerado modificações em seu perfil de morbimortalidade. Das doenças crônico-degenerativas, as quedas são agravos prevalentes entre aqueles passíveis de prevenção. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de quedas em idosos e a influência de variáveis a elas associadas. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra composta por 4.003 idosos (65 anos ou mais) cuja coleta de dados foi realizada em 2005. Os idosos residiam na área de abrangência de unidades básicas de saúde de 41 municípios, com mais de 100 mil habitantes, de sete estados do Brasil. Para cálculo do nível de significância dos dados foi usado o teste de Wald para heterogeneidade e tendência linear. A análise ajustada foi realizada por regressão de Poisson, com cálculo de razões de prevalência ajustadas. RESULTADOS: A prevalência de quedas entre os idosos foi de 34,8%, significativamente maior nas mulheres (40,1%). Entre os que sofreram quedas, 12,1% tiveram fratura como conseqüência. A prevalência de quedas associou-se com idade avançada, sedentarismo, autopercepção de saúde como sendo ruim e maior número de medicações referidas para uso contínuo. Não houve diferença na ocorrência de quedas entre os idosos das diferentes modalidades da atenção (unidade de saúde tradicional e Programa Saúde da Família). CONCLUSÕES: A prevalência de quedas entre os idosos poderia ser diminuída com o planejamento de ações voltadas às suas necessidades nas unidades de saúde, especialmente em relação aos fatores associados passíveis de prevenção.