479 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500


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OBJETIVO: Comparar a resposta teraputica dos pacientes atendidos no Setor de Emergncia com sintomas e presso arterial (PA) elevada, ao tratamento com medicao sintomtica ou anti-hipertensiva. MTODOS: Ensaio clnico randomizado, cego, envolvendo 100 pacientes atendidos na Emergncia Cardiolgica do Hospital Universitrio Oswaldo Cruz com sintomas associados presso arterial sistlica (PAS) entre 180 e 200 mmHg e/ou presso arterial diastlica (PAD) entre 110 e 120 mmHg. Os pacientes foram randomizados para tratamento com medicao sintomtica (dipirona ou diazepam) ou anti-hipertensiva (captopril). Aqueles portadores de qualquer condio clnica associada, que necessitassem de tratamento imediato na Unidade de Emergncia, foram excludos do estudo. Atingiram o critrio de alta os pacientes que, ao final do perodo de observao de noventa minutos, tornaram-se assintomticos e tiveram seus nveis tensionais sistlicos reduzidos para abaixo de 180 mmHg e diastlicos para aqum de 110 mmHg. RESULTADOS: A idade mdia da populao estudada foi 54,4 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, hipertensos crnicos em tratamento farmacolgico irregular, com baixa taxa de aderncia s medidas no farmacolgicas e classificados quanto ao ndice de massa corprea (IMC), em sobrepeso e obesos grau I. Cefalia, dor torcica tipo D (no anginosa) e dispnia foram as queixas mais freqentes. A proporo de pacientes tratados com medicao sintomtica que atingiu o critrio de alta foi semelhante quela de pacientes medicados com anti-hipertensivo (p=0,165). No foi encontrada associao entre o diagnstico prvio de hipertenso arterial sistmica (HAS) (p=0,192), tratamento farmacolgico (p=0,687) e no-farmacolgico e o critrio de alta. CONCLUSO: Uma maior proporo (no significativa) de pacientes tratados com medicao sintomtica obtiveram reduo da PA aqum dos nveis estabelecidos no critrio de alta e tornaram-se assintomticos aps o perodo de observao.

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OBJETIVO: Verificar a exeqibilidade e segurana do ecocardiograma sob estresse com dobutamina e atropina (EED) em octogenrios. MTODOS: Avaliaram-se 5.467 EED, distribudos entre grupo dos octogenrios (GI=203) e grupo controle (GII=5.264). A idade mdia no GI=83&plusmn;3 (80-95) e no GII=59&plusmn;11 (17-79) anos. Os parmetros resultantes do EED, coletados prospectivamente, foram comparados e analisados. RESULTADOS: O percentual de pacientes que atingiram freqncia cardaca mxima foi em GI=63,5% e GII=41% (GI vs. GII; p<0,001), e o GI necessitou de menos atropina (GI=47% vs. GII=78%; p<0,001). A ocorrncia de dor no foi significativamente diferente (GI=13% vs. GII=15,6%; p=0,429), nem o percentual de EED positivo para isquemia miocrdica (GI=20,7% vs. GII=16,9%; p=0,296), mas a concomitncia entre EED positivo e ausncia de dor (GI=17% vs. GII=11%; p=0,029) foi maior no grupo I. A ocorrncia de extra-sistolia (GI=47,8% vs GII=27,6%; p<0,001) e taquiarritmia supraventricular (GI=5,9% vs. GII=1,9%; p=0,001) foi maior no grupo I. Das 11 taquiarritmias supraventriculares do grupo I, 9 reverteram espontaneamente. No houve bito, infarto ou prevalncia de taquicardia ventricular. S ocorreu fibrilao ventricular (2 casos; 0,03%) no GII. CONCLUSO: Apesar do menor uso de atropina para concluir o EED, os octogenrios atingiram mais a freqncia cardaca mxima. Houve uma maior correlao entre EED positivo para isquemia miocrdica e a ausncia de dor. Apresentaram mais distrbios do ritmo, todavia a resoluo, em geral, foi espontnea. Em nosso estudo, o EED mostrou ser um mtodo exeqvel e seguro para os octogenrios.

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OBJETIVO: Avaliar o tratamento da insuficincia cardaca (IC) avanada em relao reduo das presses de enchimento ventricular, com a utilizao de doses maiores de vasodilatadores, atravs da monitorizao hemodinmica invasiva. MTODOS: Foram estudados 19 pacientes com IC avanada, nos quais foi instalado o cateter de Swan-Ganz para guiar a administrao de diurtico intravenoso (IV) e nitroprussiato de sdio, com o objetivo de se reduzir de forma significativa as presses de enchimento ventricular. Depois de alcanado esse objetivo ou 48 horas, foram introduzidas drogas orais at serem retirados os frmacos venosos, mantendo o benefcio hemodinmico. RESULTADOS: Dos 19 pacientes estudados, 16 (84%) eram do sexo masculino. A idade mdia foi de 66 11,4 anos; a frao de ejeo mdia foi de 26 6,3%; 2 pacientes (10,5%) apresentavam classe funcional (CF) III e 17 (89,5%), CF IV. Houve queda da presso de ocluso da artria pulmonar de 23 11,50 mmHg para 16 4,05 mmHg (p=0,008), do ndice de resistncia vascular sistmica de 3.023 1.153,71 dynes/s/cm-5/m para 1.834 719,34 dynes/s/cm-5/m (p=0,0001) e aumento do ndice cardaco de 2,1 0,56 l/min/m para 2,8 0,73 l/min/m (p=0,0003). Um subgrupo com hipovolemia foi identificado. CONCLUSO: Foi possvel reduzir as presses de enchimento ventricular para valores significativamente menores, obtendo melhora significativa do ndice cardaco, do ndice de resistncia vascular sistmica e da presso mdia da artria pulmonar, utilizando-se doses significativamente maiores de vasodilatadores.

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OBJETIVOS: Este estudo objetivou avaliar a utilidade do teste de caminhada de seis minutos como indicador prognstico e sua contribuio na prtica clnica diria de pacientes com insuficincia cardaca. MTODOS: O teste de caminhada de seis minutos foi administrado a 179 pacientes (120 homens, 59 mulheres; idade mdia de 58,32 12,7 anos), portadores insuficincia cardaca nas classes II e III da New York Heart Association (NYHA), com frao de ejeo do ventrculo esquerdo de 34,91 12,4%. Os pacientes realizaram o teste de caminhada de seis minutos e, 4 horas depois, o teste ergomtrico convencional sob o Protocolo de Naughton limitado por sintomas, e foram acompanhados por um perodo mdio de dezoito meses. RESULTADOS: A distncia mdia percorrida no teste de caminhada seis minutos foi de 521,11 76,1 metros. Durante o acompanhamento, 66 pacientes (36,9%) morreram. Houve uma correlao significativa entre a distncia percorrida no teste de caminhada de seis minutos e a mortalidade (p < 0,0001). O modelo de regresso logstica identificou a distncia percorrida durante o teste de caminhada de seis minutos como o mais forte indicador independente de mortalidade (p = 0,0001). A distncia caminhada menor que 520 metros identificou os pacientes com maior probabilidade de bito. O nmero de equivalentes metablicos alcanados no teste ergomtrico convencional tambm correlacionou-se significativamente com a mortalidade (p = 0,0001). CONCLUSO: O teste de caminhada de seis minutos um mtodo simples, seguro e potente de avaliao prognstica de portadores de insuficincia cardaca nas classes II e III da NYHA. um exame objetivo, que pode substituir o teste ergomtrico convencional na avaliao prognstica desses pacientes.

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OBJETIVO: Testar a hiptese, por meio de ensaio clnico randomizado, de que a administrao de cimetidina altera a resposta cronotrpica ao exerccio. MTODOS: Foram selecionados 24 indivduos saudveis, com idade entre 20 e 68 anos, no-atletas, os quais concordaram em ser submetidos a testes cardiopulmonares, aps uso de placebo e de cimetidina, 400 mg, duas vezes ao dia, durante uma semana. Os testes foram realizados em esteira rolante, com protocolo de rampa com anlises diretas dos gases expirados. Foi avaliada freqncia cardaca mxima atingida, alm da freqncia cardaca de repouso e do limiar anaerbico. RESULTADOS: Os indivduos estudados foram igualmente distribudos por sexo, com idade mdia ( desvio padro) de 43 11 anos. Os exames com placebo e com cimetidina tiveram igual durao (57890 seg vs 603131 seg) e igual VO2 pico (358 ml/kg.min vs 358 ml/kg.min). A administrao de cimetidina no apresentou efeito significativo na freqncia cardaca de repouso (7510 vs 748 bpm), no pico do esforo (17612 vs 17611 bpm) e, da mesma forma, tambm no houve diferena entre as variaes das freqncias cardacas (pico - repouso), nos dois estudos (10114 vs 10113 bpm). CONCLUSO: A administrao de cimetidina por sete dias no altera a resposta cronotrpica ao exerccio.

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OBJETIVO: Determinar a evoluo natural, a longo prazo, de pacientes com estenose pulmonar valvar discreta. MTODOS: No perodo evolutivo de 24 anos (1980 a 2004), foram avaliados 83 pacientes com estenose pulmonar valvar, sendo 29 destes em grau discreto. Destes 29, foram acompanhados, a longo prazo, 13 pacientes. A idade mdia na primeira e na ltima consulta correspondeu a 34 meses (1 ms a 15 anos) e 10,5 anos (3 a 24 anos), respectivamente. Avaliaram-se, como elementos evolutivos, os referentes clnica, os aspectos eletrocardiogrficos e os ecocardiogrficos. RESULTADOS: Todos os pacientes mantiveram-se assintomticos. Quanto ao gradiente de presso valvar pulmonar, em 5 (38,4%) houve diminuio, manuteno em 3 (23%), eliminao em 4 (30,7%) e acentuao para grau moderado em 1 (7,6%). O gradiente mdio inicial e final foi de 24,2 mmHg (15 a 30) e de 13,6 mmHg (0-54). Os gradientes iniciais dos 4 pacientes que obtiveram a cura espontnea eram de 30, 19, 30 e 20 mmHg. O sopro sistlico e a sobrecarga ventricular direita guardaram relao com o grau do gradiente de presso, subdividido a cada 10 mmHg. CONCLUSO: A cura espontnea da estenose pulmonar valvar discreta possvel, de igual modo que ocorre em outras anomalias acianognicas.

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OBJETIVO: Avaliar efeitos precoces do transplante de clulas de medula ssea para o miocrdio de pacientes com insuficincia cardaca (IC) de etiologia chagsica. MTODOS: A amostra consistiu de 28 pacientes, idade mdia 52,29,9 anos, 24 masculinos, 25 em classe NYHA III e 3 em NYHA IV, apesar de tratamento otimizado. O procedimento consistiu na aspirao de 50ml de medula ssea, separao da frao mononuclear e injeo intracoronariana. Foram avaliados os efeitos sobre a frao de ejeo ventricular esquerda (FEVE), distncia no teste de 6 minutos, qualidade de vida, classe NYHA, efeitos arritmognicos e bioqumicos. RESULTADOS: No houve complicaes relacionadas diretamente ao procedimento. A frao de ejeo ventricular esquerda em repouso antes do transplante era 20,16,8% e, aps 60 dias, aumentou para 23,09,0%, p = 0,02. Houve melhora da classe NYHA (3,10,3 para 1,80,5; p<0.0001); qualidade de vida (50,911,7 para 21,813,4; p<0.0001); distncia caminhada (355136 m para 443110 m; p = 0,003). O nmero de extrassstoles ventriculares em 24h apresentou tendncia elevao (5.3224.977 para 7.4417.955; p = 0,062), porm sem incremento dos episdios de taquicardia ventricular (61127 para 54127; p = 0,27). CONCLUSO: Nossos dados demonstram que a injeo intracoronariana de clulas mononucleares da medula ssea exeqvel e sugere ser potencialmente segura e eficaz em pacientes com IC de etiologia chagsica.

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OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade de trs ndices prognsticos - APACHE II, SAPS II e Unicamp II, em um subgrupo de pacientes crticos, portadores de insuficincia cardaca (IC). MTODOS: Foram estudados 90 pacientes, sendo 12 do sexo feminino e 78, do sexo masculino, com idade mdia de 56 (18-83) anos. Os pacientes encontravam-se em classe funcional IV (NYHA) ou choque cardiognico secundrio s cardiomiopatias: dilatada (44%), chagsica (25,5%), isqumica (18%), hipertensiva (1,1%), hipertrfica (1,1%), alcolica (1,1%), e secundrio s valvopatias j submetidas correo cirrgica (7,7%). Para descrever o perfil da amostra, segundo as diversas variveis em estudo, foram feitas tabelas de freqncia das variveis categricas e estatsticas descritivas das variveis contnuas. Para analisar a relao entre os valores dos ndices prognsticos e a evoluo para o bito, foi realizada a anlise da curva ROC, calculadas as estatsticas de bondade do ajuste de Hosmer e Lemeshow, assim como a SMR (Standardized Mortality Ratio). RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou baixa sensibilidade, especificidade e acurcia dos trs ndices prognsticos para os pacientes com IC, tendo sido subestimada a mortalidade nesse grupo. Na IC refratria, a ocorrncia de tromboembolismo pulmonar (TEP) foi um fator importante em relao mortalidade. CONCLUSO: Os trs ndices prognsticos estudados no foram adequados para avaliao dos cardiopatas internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nos pacientes com IC, o fator TEP foi importante para a descompensao aguda da IC e para a alta mortalidade do grupo. ndices prognsticos para cardiopatas com IC refratria devero ser propostos, e a discusso sobre anticoagulao nestes pacientes deve ser ampliada.

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OBJETIVO: Investigar potenciais preditores clnicos, ecocardiogrficos e/ou hemodinmicos de regresso de sinais eletrocardiogrficos (ECG) de sobrecarga atrial esquerda (SAE) aps valvoplastia mitral percutnea (VMP) com sucesso. MTODOS: Estudaram-se 24 pacientes (75% do sexo feminino, idade mdia 37,1 11,9 anos) com estenose mitral moderada a grave, ritmo sinusal (RS) e sinais de SAE no ECG, submetidos a VMP entre 2002 e 2004. Pelo menos seis meses aps o procedimento (388,2 192,9 dias), os pacientes retornaram para acompanhamento clnico, eletro e ecocardiogrfico. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1(n = 8; 33,3%), ainda com sinais ECG de SAE, e Grupo 2 (n = 16; 66,6%), com onda P normal. Realizou-se anlise multivariada de variveis clnicas, ECG, ecocardiogrficas e hemodinmicas. RESULTADOS: A rea valvar mitral (AVM) aumentou de 1,12 0,15 para 1,9 0,35cm imediatamente aps o procedimento (p< 0,0001), e diminuiu para 1,89 0,41cm no acompanhamento (p = NS). O dimetro do trio esquerdo variou de 4,8 0,29 cm pr-procedimento para 4,28 0,48cm na reavaliao (p = 0,0001). A durao da onda P diminuiu de 0,12 0,01 seg pr-VMP para 0,09 0,02 seg no controle (p = 0,0001). Uma AVM > 1,7 cm no acompanhamento foi o nico preditor independente de onda P normal aps VMP (p = 0,02). CONCLUSO: Alteraes ECG sugestivas de SAE regridem na maioria dos pacientes com estenose mitral e RS submetidos a VMP com sucesso. Uma AVM > 1,7 cm no controle tardio preditor independente para essa normalizao.

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OBJETIVO: Avaliar a variao sazonal de arritmias ventriculares e sua correlao com a temperatura ambiente em pacientes submetidos realizao de Holter em Porto Alegre, Sul do Brasil. MTODOS: Foram avaliados os resultados de Holter de 3.034 pacientes realizados no perodo de 1996 a 2002. Taquicardia ventricular (TV) foi definida pela presena de trs ou mais batimentos ventriculares consecutivos, em freqncia igual ou superior a 100 batimentos por minuto. Foram avaliadas a distribuio do percentual de pacientes com TV entre as estaes do ano e sua correlao com a temperatura ambiente. RESULTADOS: A idade mdia foi 59,2 &plusmn; 17,4 anos, com predomnio do sexo feminino (61,9%). A distribuio dos pacientes por estaes do ano foi: vero 561 (18,5%), outono 756 (24,9%), inverno 843 (27,8%) e primavera 874 (28,8%). No vero, 52 pacientes apresentaram TV (9,3%), no outono, 39 (5,2%), no inverno, 56 (6,6%) e, na primavera, 60 (6,9%) (p = 0,035). Houve aumento relativo de 40% na proporo de pacientes com TV no vero em relao ao inverno. Houve tendncia de aumento da proporo de pacientes com TV com o aumento da temperatura (r = 0,57; p = 0,052). CONCLUSO: A ocorrncia de TV apresenta variao sazonal no Sul do Brasil, com maior proporo de episdios ocorrendo durante o vero. Existe tendncia de associao entre aumento da temperatura e TV.

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OBJETIVO: Identificar preditores clnicos e angiogrficos independentes, determinantes de resultados imediatos ps-implante de stent coronrio. MTODOS: Novecentos e quarenta e seis pacientes com idade mdia de 61,04 &plusmn; 10,98 anos (31 a 91 anos), foram submetidos a implante de stents, sendo 580 do sexo masculino (61,3%). Sucesso do procedimento foi definido quando pelo menos um vaso era dilatado com sucesso, com estenose residual < 20%. Sucesso clnico ocorreu quando se obteve xito no procedimento na ausncia de complicaes maiores (IAM, necessidade de RM ou bito) na fase intra-hospitalar. Caractersticas clnicas e angiogrficas foram analisadas. Todas as variveis relacionadas aos resultados imediatos pela anlise univariada foram includas no modelo de regresso logstica. RESULTADOS: Sucesso do procedimento foi obtido em 98,9%, sucesso clnico em 95,7%, insucesso no-complicado em 0,1% e complicaes maiores em 4,2%. A anlise multivariada evidenciou que leso restentica, calcificao e contorno irregular se relacionaram com sucesso do procedimento; diabetes mellitus, choque cardiognico, sndromes coronrias agudas, idade, disfuno ventricular esquerda, calcificao e ocluso total foram preditores de sucesso clnico. Diabetes mellitus, choque cardiognico, sndromes coronrias agudas, idade, doena multiarterial, disfuno ventricular esquerda, calcificao, leses longas e ocluso total foram preditores de complicaes maiores; enquanto que choque cardiognico, sndromes coronrias agudas, idade, hipertenso arterial sistmica e disfuno ventricular esquerda foram preditores de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSO: Nossos resultados sugerem que os resultados imediatos ps-implante de stents foram significativamente relacionados com choque cardiognico, disfuno ventricular esquerda, idade, calcificao e ocluso total.

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OBJETIVO: Quantificar a prevalncia de HG em adolescentes primparas; definir fatores de preditividade para a ocorrncia de HG e sua repercusso nos recm-nascidos. MTODOS: Foram acompanhadas 29 adolescentes primparas durante o pr-natal at a 12 semana de puerprio, com idade mdia de dezesseis anos, do ambulatrio do Servio de Adolescentes da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Cear (Fortaleza). As gestantes foram dividas em dois grupos; ou seja, nas que permaneceram normotensas (Grupo I) e naquelas que desenvolveram hipertenso gestacional -HG - (Grupo II). As variveis investigadas na avaliao de valor de preditividade no desenvolvimento de HG foram valores antropomtricos, aspectos socioeconmicos, o hbito de fumar, a hereditariedade para HAS (pai/me), os exames do pr-natal solicitados na primeira consulta do pr-natal e a microalbuminria e a monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) na 28 semana de gestao. As gestantes foram acompanhadas no parto e no puerprio tardio (12 semana de puerprio). Os recm-nascidos das mes do nosso estudo foram avaliados ao nascer pelos ndices de APGAR e de Capurro, peso, estatura e pela presena de hipxia perinatal. RESULTADOS: A prevalncia de HG foi de 51,7% . A hereditariedade para HAS apresentou-se com o maior valor de preditividade para HG com odds ratio de 10,99. A presso arterial diastlica maior ou igual a 70 mmHg, na idade mdia gestacional de 35 semanas, apresentou significncia estatstica como valor de preditividade para HG. Na MAPA encontramos valor de preditividade para HG: carga pressrica diastlica em viglia, carga pressrica sistlica e diastlica no sono noturno, variabilidade pressrica e presso mxima diastlica no sono. Especificamente a presso arterial diastlica (PAD) mxima na MAPA no perodo do sono noturno &sup3;64 mmHg apresentou odds ratio de 6 para HG com sensibilidade de 80% e especificidade de 60% para o desenvolvimento de HG. CONCLUSO: A pesquisa de fatores de preditividade de HG em adolescentes primparas se demonstrou de fcil aplicabilidade e til para estratificar gestantes de alto risco no desenvolvimento de HG.

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OBJETIVO: Estudar a prevalncia de sncope neurocardiognica em pacientes com sncope inexplicada e extra-sstoles ventriculares (EV), com morfologia de via de sada de ventrculo direito (VSVD) sem cardiopatia estrutural aparente. MTODOS: Noventa pacientes (66 mulheres, idade mdia de 40,2 &plusmn; 16,95 anos) com EV monomrficas com origem na VSVD foram avaliados prospectivamente. Cinqenta e quatro pacientes apresentavam sncopes ou pr-sncopes associadas ou no a palpitaes; 27 apresentavam palpitaes sem pr-sncope ou sncope, e 9 eram assintomticos. Todos foram submetidos a ecocardiograma, ECG de alta resoluo, ressonncia magntica cardaca e teste de esforo para afastar cardiopatia estrutural e taquicardia ventricular adrenrgico-dependente, e a monitorizao com Holter e monitor de eventos sintomticos para correlacionar os sintomas com a arritmia. A investigao de suscetibilidade a sncope neurocardiognica foi avaliada pelo teste de inclinao (TI). Os grupos foram comparados quanto a sexo, idade, freqncia e complexidade das extra-sstoles, com e sem esforo fsico, resultado do TI e evoluo clnica. RESULTADOS: No grupo com sncope e pr-sncope, o TI foi positivo em 38% dos casos e nos grupos com palpitaes e assintomticos, em 11% (p = 0,0257). Aps orientao e tratamento da sncope neurocardiognica, 85% dos pacientes com sncope e pr-sincope e TI positivo permaneceram assintomticos durante seguimento mdio de 40 meses. Dois pacientes com sncope e TI negativos apresentaram taquicardia ventricular sustentada espontnea durante a evoluo clnica. CONCLUSO: A prevalncia de sncope neurocardiognica em pacientes com EV idiopticas de VSVD alta. Pacientes com sncope recorrente inexplicada e EV idiopticas devem ser mantidos sob investigao.

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OBJETIVO: Avaliar com a Dopplerecocardiografia a reversibilidade das alteraes estruturais e funcionais do corao em obesos submetidos cirurgia baritrica. MTODOS: Foram estudados 23 obesos (19 mulheres: 82,6%) com idade mdia de 37,9 anos. Tinham obesidade classe III ou classe II com co-morbidades. Realizaram avaliao clnica e ecocardiogrfica no pr-operatrio, 6 meses e 3 anos aps a cirurgia. RESULTADOS: Antes da operao o peso era de 128,7 &plusmn; 25,8 kg e a presso arterial (PA) 142,2 &plusmn; 16,2/92,2 &plusmn; 10,4 mmHg. No ps-operatrio houve reduo do peso aos 6 meses (97,6 &plusmn; 18,3 Kg) e aos 3 anos (83,6 &plusmn; 13,5 Kg), e da PA aos 6 meses (128,5 &plusmn; 16,1/80,7 &plusmn; 9,9 mmHg) com resultado mantido em 3 anos. Ao ecocardiograma, antes da cirurgia havia hipertrofia da parede posterior do ventrculo esquerdo (VE) e septo interventricular, com dimenso diastlica do VE normal e padro geomtrico predominante de remodelamento concntrico (74%). Aps 6 meses, diminuram as espessuras do septo e da parede posterior, e aumentou a dimenso diastlica do VE. Em 3 anos o padro geomtrico predominante era o normal (69%), com reduo da massa de VE e do ndice de massa do VE/altura&sup2; . Observou-se tambm melhora da funo diastlica de VE, com aumento da relao E/A em 6 meses, mantendo-se em 3 anos e diminuio do tempo de relaxamento isovolumtrico do VE em 6 meses e em 3 anos. Houve melhora do ndice de Desempenho Miocrdico em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, em 13 pacientes estudados retrospectivamente. Notou-se aumento do tempo de ejeo em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, e discreto aumento da frao de ejeo em 3 anos, sugerindo melhora da funo sistlica de VE. CONCLUSO: A reduo de peso obtida atravs da cirurgia para obesidade promove modificaes estruturais e funcionais benficas ao corao.

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OBJETIVO: Relatar o perfil de terapias apropriadas (TA) e inapropriadas (TI) do cardioversores-desfibriladores implantveis (CDI) em portadores de cardiopatia isqumica e no-isqumica e as complicaes precoces e tardias do procedimento. MTODOS: Foram analisados 155 pacientes (119 homens e 36 mulheres), idade mdia de 47 (21-88) anos, submetidos ao implante de CDI. Foram divididos em grupos I - pacientes ps-infarto agudo do miocrdio (IAM) (n = 80), grupo II - cardiopatia no-isqumica e frao de ejeo de ventrculo esquerdo (FEVE) < 40% (n = 45): chagsicos (n = 18), portadores de cardiopatia dilatada idioptica (n = 12), hipertensiva (n = 8), hipertrfica (n = 4) e valvar (n = 3); grupo III - displasia arritmognica do ventrculo direito (n = 13) e grupo IV- canalopatias: sndrome de Brugada (n = 8) e arritmias ventriculares primrias (n = 9). Os pacientes eram submetidos a estudo eletrofisiolgico (EEF) antes do implante. RESULTADOS: No seguimento mdio de 26 meses foi observado um alto ndice (46%) de TA (terapias antitaquicardia e/ou choques) do CDI nos 4 grupos, sem diferena estatstica. Os 4 grupos no diferiram na mortalidade total (8,4%) ou arrtmica (1,3%). No houve correlao entre as TA do CDI e a apresentao clnica dos pacientes ou arritmia ventricular indutvel, com 4% de complicaes precoces e tardias do procedimento. CONCLUSO: A alta incidncia de TA do CDI e a baixa incidncia de morte sbita sugerem que o CDI uma estratgia teraputica valiosa no manejo de pacientes isqumicos e no isqumicos selecionados previamente com EEF.