291 resultados para Evacuação - Distúrbios


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O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial de armazenagem de goiabas serranas em temperaturas de 23 ºC e 4 ºC. Os frutos foram colhidos em pomar comercial, localizado no município de São Joaquim-SC, e armazenados nas temperaturas de 23 ± 1 ºC (75±5% UR, durante quinze dias) e 4 ± 1 ºC (90±5% UR, durante quatro semanas). Durante o armazenamento, foram feitas avaliações de respiração, produção de etileno, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme (ângulo hue; hº) e ocorrência de escurecimento da polpa, manchas escuras na epiderme e podridões. Durante o armazenamento a 23 ºC, os frutos exibiram um padrão climatérico, com pico respiratório entre o 4º e o 5º dia. Nos frutos armazenados a 4 ºC, houve redução na respiração e na produção de etileno. Em frutos a 23 ºC, foi mais acentuada a redução nos valores de SS, AT e h° da epiderme, e aumento na incidência de manchas escuras na epiderme e de podridões, em relação aos frutos armazenados a 4 ºC. O armazenamento a 4 ºC mostrou-se eficiente na redução do metabolismo respiratório e de produção de etileno, na preservação dos atributos de qualidade (SS, AT e hº da epiderme) e na diminuição da severidade das manchas na epiderme e podridões sem, contudo, evitar o desenvolvimento de escurecimento da polpa. O potencial de armazenagem de goiabas serranas a 23 ºC é inferior a uma semana e limitado principalmente pelo desenvolvimento de distúrbios de escurecimento da polpa, manchas na epiderme, bem como podridões.

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Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos com CO2 e 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre a adstringência (índice de tanino), firmeza da polpa e distúrbios da epiderme em caqui 'Rama Forte'. Frutos foram tratados com 1-MCP por 24 h, logo após a colheita e/ou com alto CO2 (70%) por 24 ou 48 h, um dia após a colheita ou após o armazenamento refrigerado (AR). Os caquis foram armazenados sob atmosfera modificada a 0 ºC, por 45 dias, e a seguir mantidos a 23 ºC, por 9 dias. Frutos-controle (não tratados com 1-MCP nem com CO2) amoleceram em três dias e perderam aproximadamente 50% da adstringência em 6 dias após o AR. A exposição ao CO2 acelerou a redução da adstringência. Esse efeito do CO2 foi menor em frutos tratados com 1-MCP, especialmente quando o CO2 foi aplicado após o AR, por apenas 24 h. O tratamento com 1-MCP inibiu o amolecimento e a redução da adstringência, especialmente nos frutos não tratados com CO2. O amolecimento de frutos tratados com 1-MCP foi maior quando a exposição ao CO2 ocorreu antes do AR. A combinação dos tratamentos com 1-MCP e alto CO2 reduziu a incidência de podridões e manchas translúcidas, mas não alterou o desenvolvimento de pintas pretas ('estrias'). Os resultados indicam que é possível induzir perda da adstringência sem excessiva perda da firmeza da polpa de caquis 'Rama Forte' após o AR pela associação dos tratamentos com 1-MCP logo após a colheita e alto CO2 após o AR.

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O armazenamento de caquis é uma ferramenta importante na manutenção da qualidade e no prolongamento da oferta do fruto após a colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de AVG em pré-colheita, e do 1-MCP, em pré e pós-armazenamento, sobre a manutenção da qualidade pós-colheita e seu efeito na incidência de distúrbios em caquis 'Fuyu' armazenados em atmosfera controlada a -0,5 ºC e transferidos a condição de ambiente (20 ºC) por 6 dias. Os tratamentos foram: [1] controle; [2] aplicação de AVG (123 g ha-1); [3] aplicação de 1-MCP (1,0 µL L-1) em pré-armazenamento; [4] aplicação de AVG e 1-MCP em pré-armazenamento; [5] aplicação de 1-MCP em pós-armazenamento; [6] aplicação de AVG e 1-MCP em pós-armazenamento. Os frutos foram avaliados quanto à qualidade na ocasião da colheita, visando à caracterização do lote e, após quatro meses de armazenamento a -0,5 ºC e mais seis dias a 20 ºC, quanto à firmeza da polpa, pH, coloração da casca, índices de amaciamento e de escurecimento, teores de sólidos solúveis e de acidez titulável, respiração, produção de etileno, além da atividade da enzima ACC oxidase. Os resultados indicaram que a aplicação de 1-MCP em pré ou em pós-armazenamento foi eficiente em conter o amaciamento da polpa de caquis 'Fuyu' previamente armazenados em atmosfera controlada a -0,5 ºC e mantidos a 20 ºC por seis dias. Todavia, o uso deste fitorregulador em pré-armazenamento ocasionou maior escurecimento da epiderme. O uso de AVG em pré-colheita não retardou a maturação de caquis 'Fuyu' armazenados na mesma condição.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar índices de maturação para o ponto ideal de colheita, de maçãs 'Daiane', destinadas a longos períodos de armazenamento. Maçãs foram colhidas semanalmente, em dois pomares comerciais, no período de 113 a 149 dias após a plena floração (DAPF), e armazenadas por 180 ou 240 dias a 0,7ºC, em atmosfera controlada. Medidas do estádio de maturação e da qualidade das maçãs foram realizadas um dia após a colheita e após a armazenagem. Atributos da aparência (cor vermelha) e sabor (relação açúcar/acidez) indicaram que a qualidade de maçãs 'Daiane', na colheita, é máxima quando colhidas 149 DAPF. No entanto, medidas da firmeza da polpa e da qualidade sensorial, realizadas após a armazenagem, indicaram que o período ideal de colheita de maçãs 'Daiane', destinadas a longos períodos de armazenagem, não deve estender-se além dos 136 DAPF. Maçãs 'Daiane' devem ser colhidas a partir de 121 DAPF para que mais da metade dos frutos tenham mais de 75% da superfície avermelhada. Desta maneira, o período ideal de colheita de maçãs 'Daiane', destinadas a longos períodos de armazenagem, ocorreu entre 121 e 136 DAPF no pomar 1, e entre 129 e 136 DAPF no pomar 2. No período ideal de colheita (121 a 136 DAPF), maçãs 'Daiane' apresentaram, um dia após a colheita, firmeza de 67 a 74 N, SS de 11,5 a 13 %, AT de 0,26% a 0,34%, índice de amido de 4,6 a 7,9 e índice de cor de fundo da epiderme de 2,6 a 4,0.

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Este estudo foi realizado para analisar a qualidade e o preço de maçãs no mercado varejista brasileiro. Amostras de maçãs cv. Gala, Fuji e Red Delicious foram coletadas mensalmente entre março de 2010 e janeiro de 2011, em 20 supermercados de Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. Quatro supermercados de cada cidade foram previamente selecionados e definidos como locais de amostragem das maçãs ao longo dos 11 meses. A Categoria (escala 1 para máxima qualidade a 3 para mínima qualidade) das maçãs foi determinada pela análise da qualidade externa (coloração, severidade de danos fisiológicos, mecânicos, por fungos, insetos, granizo, etc.) de acordo com normas legais do MAPA. A categoria média das maçãs expostas nos supermercados aumentou ao longo do ano de 1,6 a 2,0 para ‘Gala’, de 1,8 a 2,4 para ‘Fuji’ e de 1,4 a 1,8 para ‘Red Delicious’. A perda da qualidade dos frutos no período, entre as datas de empacotamento e de exposição aos consumidores, foi evidente em todos os meses e cultivares. A depreciada qualidade externa das maçãs expostas nos supermercados foi associada a altas incidências de danos mecânicos e podridões, que variaram de 13 a 50% e 1 a 20%, respectivamente, dependendo da cultivar e do mês de análise. A firmeza da polpa das maçãs diminuiu de março a julho para níveis inferiores a 12 lb e então tendeu a aumentar a patamares de aproximadamente 14 a 15 lb de novembro a janeiro, dependendo da cultivar. Variações dos preços e da qualidade ao longo do ano indicaram que o preço das maçãs nas gôndolas dos mercados é mais influenciado pela sazonalidade ou pressão de oferta que pela qualidade das maçãs. O preço das maçãs variou entre as regiões de comercialização de forma similar para as três cultivares. Dados evidenciam que o tempo médio entre a data de embalagem dos frutos e sua exposição nas gôndolas dos mercados é de 17 e 28 dias para maçãs ‘Gala’ e ‘Fuji’, respectivamente.

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RESUMO O Vale do São Francisco constitui o maior produtor nacional de manga em regime irrigado. Na mangueira, além da produtividade, o boro é o nutriente que mais afeta a qualidade dos frutos, e sua deficiência pode provocar distúrbios fisiológicos. Nesse sentido, um experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a associação do boro com a incidência de frutos de manga Palmer acometidos com desordem fisiológica e seu efeito na produtividade de frutos. Os tratamentos consistiram em sete diferentes manejos de adubação: T1 = Duas fertirrigações com 50 g planta-1 de H3BO3 (adubação do produtor); T2 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,2%)]; T3 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,4%)]; T4 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,6%)]; T5 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (10 g planta-1 de H3BO3); T6 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (20 g planta-1 de H3BO3); T7 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (40 g planta-1 de H3BO3). Os resultados demonstram que há evidências de que a deficiência de boro pode provocar a emissão de frutos acometidos por desordem fisiológica e de que o manejo da adubação boratada é eficiente na redução desse problema e, ainda, influencia a produtividade de manga Palmer, destacando-se que o T2 atingiu produtividade média de 35,62 t ha-1, embora mais estudos sejam necessários para a recomendação de um sistema de manejo adequado para a cultura.

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OBJETIVO: Fizemos um protocolo para compararmos as medidas dos ângulos ano-retais em três situações diferentes, em voluntárias assintomáticas nulíparas e multíparas. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizados defecogramas em 30 mulheres (15 nulíparas e 15 multíparas), de maio de 1997 a dezembro de 1998, e obtidas incidências radiográficas em perfil do reto após introdução de contraste baritado texturizado: em repouso, durante contração do músculo puborretal e durante a evacuação. Na análise estatística foi utilizada a análise de medidas repetidas. RESULTADOS: A média do ângulo não apresentou diferença significante entre as voluntárias nulíparas e multíparas. O ângulo mediu, nas nulíparas, 92,9° em repouso, 78,8° durante a contração do músculo puborretal e 117,9° durante a evacuação, e nas multíparas mediu 94,3° em repouso, 79,7° durante a contração do músculo puborretal e 121,4° durante a evacuação. Foi observada diferença significante entre os ângulos em repouso, durante a contração do músculo puborretal e durante a evacuação. CONCLUSÃO: Não houve diferença significante entre os dois grupos examinados.

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O termo disgenesia do corpo caloso refere-se a uma má-formação deste com origem na embriogênese do telencéfalo. O relato analisa os achados de tomografia computadorizada e ressonância magnética em 11 pacientes com disgenesia calosa e em um caso de corpo caloso normal com lipoma associado. Esta pode ser distinguida em três grupos: agenesia total (três casos), agenesia parcial (seis casos) e hipoplasia (dois casos). Anomalias associadas foram observadas em nove casos, incluindo má-formação de Chiari tipo II (um caso), esquizencefalia (um caso), cisto inter-hemisférico (dois casos), heterotopia nodular (um caso), cisto de Dandy-Walker (um caso) e lipoma do corpo caloso (quatro casos). Este artigo demonstra um espectro destes distúrbios, auxiliando na sua interpretação diagnóstica.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento de aspectos pessoais, ocupacionais e de sintomas músculo-esqueléticos percebidos por médicos ultra-sonografistas. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo 41 médicos ultra-sonografistas que responderam a uma entrevista e a um questionário relacionado a aspectos organizacionais e à percepção de sintomas. Utilizaram-se, para a análise estatística dos resultados, os coeficientes de variação e de Spearman, e o teste t de Student. Análise de regressão logística foi utilizada para identificar a contribuição de algumas variáveis na determinação do desconforto. RESULTADOS: Os resultados mostraram alta taxa de desconforto músculo-esquelético relacionado ao trabalho (85%). Entre os sintomáticos, a prevalência de dor foi de 50% nos membros superiores, seguido da coluna vertebral (39%). Foram identificados vários aspectos de risco presentes nesta atividade profissional, tais como: altas cargas diárias de trabalho influenciando na presença da dor, alta demanda cognitiva, estresse freqüentemente presente na rotina dos ultra-sonografistas, entre outros. O teste de regressão demonstrou alta probabilidade de ocorrência de lesões quando o conjunto de variáveis analisadas agia concomitantemente (r = 0,97). CONCLUSÃO: De maneira geral, os resultados indicam que as atividades dos ultra-sonografistas podem ser consideradas como de risco para o sistema músculo-esquelético.

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O volume de membros fetais é conhecido marcador do estado nutricional e de crescimento intra-uterino. O surgimento da ultra-sonografia tridimensional tem permitido avaliação volumétrica mais precisa, principalmente de estruturas com formas irregulares, como é o caso dos órgãos fetais. A ultra-sonografia tridimensional pelo modo multiplanar surge como o método mais eficiente para a avaliação do volume de membros fetais, tornando-se o exame mais acurado para a predição de peso ao nascimento. Atualmente, por meio desse método, já se consegue monitorar o desenvolvimento do tecido macio, sendo capaz de diagnosticar mais precocemente os distúrbios do crescimento intra-uterino. Em nosso meio, em que há altos índices de desvios do crescimento fetal e ao mesmo tempo baixa assistência neonatal de qualidade, a maior difusão do método poderia contribuir de forma decisiva para a diminuição nos índices de morbidade e mortalidade perinatais.

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OBJETIVO: Verificar a relação entre sinais e sintomas observados no exame clínico de pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular, conforme os resultados fornecidos pelo exame de ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta pacientes que apresentavam sinais e sintomas de disfunção temporomandibular foram submetidos a exame clínico e de ressonância magnética. Cada exame de ressonância magnética de articulação temporomandibular foi interpretado, independentemente, por dois radiologistas experientes. Os exames de ressonância magnética foram realizados com 12 cortes de 3 mm de espessura, em orientação coronal (T1) em posição de boca fechada, cortes sagitais em posição de boca aberta e fechada (T1 e T2) e em abertura e fechamento progressivos, com intervalo de 5 mm, para reproduzir toda a extensão do movimento mandibular. A significância estatística entre a análise clínica dos pacientes com disfunção temporomandibular e os resultados obtidos no exame de ressonância magnética foi avaliada pelo teste kappa. RESULTADOS: Obteve-se, na análise interobservadores de imagens, concordância bruta do lado esquerdo e direito, respectivamente, de 56,7% (kappa = 0,1) e 56,7 (kappa = 0). CONCLUSÃO: Não foi encontrada correlação entre o diagnóstico clínico da luxação discal e imagens de ressonância magnética.

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OBJETIVO: Avaliar, radiograficamente, o efeito da tração manual sobre o comprimento da coluna cervical. MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e cinco participantes de ambos os gêneros - 12 masculinos (22%) e 43 femininos (78%) - sem história de distúrbios cervicais contituíram a amostra deste estudo. Eles foram submetidos a dois procedimentos radiológicos, um antes e outro durante a tração manual sustentada por 120 segundos. As distâncias entre as bordas anteriores e posteriores da segunda à sétima vértebras cervicais foram mensuradas e comparadas antes e durante a tração manual. RESULTADOS: A mediana da distância anterior antes da tração foi de 8,40 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p=0,002). A mediana da distância posterior antes da tração foi de 8,35 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p<0,001). CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que a aplicação da tração manual promoveu aumento estatisticamente significante do comprimento da coluna cervical em indivíduos assintomáticos.

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Várias doenças devem ser consideradas no diagnóstico diferencial dos distúrbios que comprometem as articulações temporomandibulares. A disfunção interna é a principal entidade responsável pelos quadros dolorosos desta articulação. Entretanto, os achados clínicos podem ser bastante inespecíficos e diversas outras condições se manifestam com sinais e sintomas semelhantes e, não raramente, indistinguíveis. Neste trabalho demonstramos, por meio de imagens de tomografia computadorizada e ressonância magnética, várias doenças não-disfuncionais, enfatizando a importância dos métodos de imagem no diagnóstico de doenças inflamatórias, neoplásicas e traumáticas desta região. O papel do radiologista é fundamental no diagnóstico diferencial, uma vez que o quadro clínico é, com freqüência, inespecífico.

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OBJETIVO: Diagnóstico precoce de distúrbios miccionais pode diminuir as repercussões sociais e psicológicas e evitar lesões renais. O jato ureteral pode ser avaliado por estudo Doppler, método que apresenta boa associação com dados clínicos dos pacientes no que diz respeito ao diagnóstico de disfunção miccional. O objetivo deste estudo é avaliar a concordância interobservadores entre os tipos de jato ureteral. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de concordância interobservadores. Um total de 41 pacientes foi examinado sequencialmente por dois médicos ultrassonografistas. Para cada paciente, três curvas dopplerfluxométricas foram obtidas de jatos consecutivos de cada ureter. O número de picos em cada curva foi observado e classificado. A velocidade máxima do maior pico de cada onda foi observada. Coeficientes kappa (κ) foram calculados. RESULTADOS: A concordância interobservadores foi moderada (κ = 0,48; intervalo de confiança 95%: 0,36-0,60). O padrão platô foi o mais frequente. As velocidades máximas dos ureteres, medidas pelos dois observadores, foram de 32,37 cm/s e 35,63 cm/s, respectivamente. CONCLUSÃO: O exame das curvas dopplerfluxométricas do jato ureteral é método que demonstrou moderada concordância interobservadores.

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A ocorrência de distúrbios pós-colheita em pêssegos (Prunus persicae) é considerada uma importante causa de desvalorização do produto por ocasião da comercialização. Este trabalho teve por objetivo quantificar e caracterizar os danos pós-colheita em pêssegos na CEAGESP, o maior entreposto atacadista do Estado de São Paulo. Foram realizados levantamentos da incidência de danos em 1% dos frutos comercializados na CEAGESP, em cada data de avaliação, nos períodos de outubro de 2001 a janeiro de 2002 e de outubro de 2002 a janeiro de 2003. A amostragem foi estratificada por variedade de pêssego. Todos os frutos da amostra foram avaliados na própria CEAGESP, onde foram quantificados os danos bióticos e abióticos. Frutos com início de podridões, sem a ocorrência de sinais dos patógenos, foram incubados por 48 h em câmara úmida, período após o qual procedeu-se à identificação do agente causal. Foram amostrados em média 1.835 frutos por avaliação. Os danos pós-colheita variaram de 4,9 a 44,5% dos frutos amostrados. Danos provocados por fungos variaram de 2,4 a 15,2%. Foram constatados fungos dos gêneros Rhizopus, Monilinia, Geotrichum, Cladosporium, Fusarium e Alternaria, além de bactérias e de fungos leveduriformes. Esses últimos foram constatados em todas as datas de amostragem em uma representativa fração (até 46%) dos frutos que apresentavam podridões associadas a ferimentos. Não foi constatada diferença na suscetibilidade das variedades mais comercializadas. Não houve diferença no nível de danos nos frutos comercializados em diferentes embalagens. O nível de dano esteve relacionado unicamente à procedência do fruto.