594 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses


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Estudou-se a prevalncia da cisticercose bovina (Cysticercus bovis) no Estado de So Paulo, no ano de 1986, a partir de fichas de matadouros do Estado sob o controle do Servio de Inspeo Federal (SIF). Para o estudo da distribuio geogrfica, adotou-se a diviso poltico-administrativa do Estado, formada por 11 Regies Administrativas (RAs) e a Regio Metropolitana (RM), subdivididas em 42 Regies de Governo (RGs), abrangendo 572 municpios. Aos valores de prevalncia obtidos aplicou-se o teste "Z" para duas propores. O total de abate foi igual a 896.654 cabeas, tendo sido diagnosticados 48.957 casos de cisticercose, correspondendo a uma prevalncia de 5,5%. Obteve-se resultados de prevalncia para 385 municpios, todas as RGs, RAs e a RM. Apresentaram resultados estatisticamente significantes 97 municpios, 14 RGs e 4 RAs.

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So examinadas as bases filosficas da validao do conhecimento cientfico, com o intuito de estabelecer uma viso crtica a respeito da adoo das proposies de Popper na epidemiologia. Ressalta-se o carter conservador que resulta das limitaes tcnicas implicadas na sua adoo, no obstante o evidente aumento da racionalidade e da criatividade heurstica que propicia.

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Estudou-se o comportamento da mortalidade na mulher de 15 a 49 anos, no perodo 1985 a 1989 comparando-o a 1970 a 1974, no Municpio de Ribeiro Preto, SP (Brasil). Os dados de bitos foram obtidos nos Cartrios de Registro Civil e os de populao estimados a partir dos 2 ltimos censos. Analisou-se a mortalidade segundo procedncia, estado civil, 7 grupos etrios qinqenais e causas, segundo a Classificao Internacional de Doenças (9 Reviso, 1975). Ocorreram 1.471 bitos no perodo, sendo 705 os de residentes. As 4 principais causas de morte em ordem decrescente, foram: doenças do aparelho circulatrio, neoplasmas, leses e envenenamentos e doenças infecciosas e parasitárias. Os coeficientes especficos de mortalidade segundo grupos etrios qinqenais, aumentam de modo geral com o avanar da idade, porm com valores menores que os da dcada anterior, particularmente aqueles codificados no Captulo I. Os indicadores estudados mostram tendncia ao declnio das doenças infecciosas e parasitárias e aumento concomitante das doenças crnico-degenerativas, ou seja, a ocorrncia de uma transio epidemiolgica vinculada s contradies inerentes ao estado atual de desenvolvimento do pas.

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Objetivou-se estudar a intoxicao por mercrio metlico em trabalhadores de uma indstria de lmpadas eltricas no Estado de So Paulo, Brasil. Foram investigados 71 trabalhadores, dos quais 61 (85,92%) apresentaram quadro de intoxicao crnica por mercrio. O tempo de exposio dos trabalhadores estudados variou de 4 meses a 30 anos. Dentre os intoxicados foram detectadas alteraes de coordenao motora em 57 (80,30%), neurolgicas, em 56 (78,88%), de memria, em 51 (71,83%), no exame clnico, em 47 (66,20%), psiquitricas, em 45 (63,38%) e da ateno concentrada, em 37 (52,10%).

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Foram investigados os padres do consumo de medicamentos em uma coorte de 4.746 crianas de Pelotas, RS, Brasil e as influncias de variveis socioeconmicas, biolgicas e de utilizao de servios de sade. O delineamento foi transversal aninhado em estudo longitudinal e o perodo investigado foi 15 dias. O consumo global alcanou 56% das crianas, sendo mais de 50% em todas as classes sociais. Os medicamentos mais utilizados foram cido acetil saliclico, vitaminas com sais minerais, associaes antigripais, mebendazole e estimulantes do apetite. Mais de 60,0% dos medicamentos eram indicados por mdicos (inclusive dipirona e estimulantes do apetite). Os principais motivos do consumo foram gripe, febre e falta de apetite. Ser primognito foi fator de risco para o consumo. As crianas com pouco apetite na semana anterior consumiam duas vezes mais do que aquelas com bom apetite. preocupante o alto consumo de aspirina, principalmente devido associao desse produto com a Sndrome de Reye em crianas. Outro ponto a ser questionado a respeito a mensagem que talvez inadvertida ou inconscientemente possa estar sendo passada a essas crianas: o consumo de medicamentos uma rotina e a resposta para qualquer problema. Nesse sentido, parece que se estar preparando o terreno para a dependncia de medicamentos e drogas ilcitas.

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Objetivou-se identificar as bases histricas e filosficas da epidemiologia, a fim de enriquecer a reflexo sobre a insero dessa cincia no conjunto das prticas de sade. Utilizando-se informaes historiogrficas extradas de textos consagrados na literatura especializada, e buscando-se subsdios tericos e metodolgicos na produo da epistemologia histrica francesa, procede-se a uma aproximao epistemolgica apoiada tico-filosoficamente na crtica da razo moderna desenvolvida pela chamada Escola de Frankfurt. Destaca-se a noo abstrata de "meio" na traduo terica do "espao pblico da sade" como a base contraditria da conformao instrumental do conhecimento epidemiolgico. Com base nesta noo ampliou-se, de forma progressiva, a possibilidade de conhecimento e interveno sobre os fenmenos sanitrios, mas, ao mesmo tempo, limitou-se a objetivao do carter propriamente pblico desses fenmenos.

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Foram localizados e analisados 476 pronturios de acidentes do trabalho fatais arquivados na Agncia de Campinas do INSS, ocorridos nos Municpios de Campinas, Cosmpolis, Paulnia, Sumar e Valinhos, Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de 1979 a 1989. Mediante as informaes contidas na Comunicao de Acidente de Trabalho (CAT), Boletim de Ocorrncia (BO) e atestados de bito, foram analisados os acidentes do trabalho segundo caractersticas das empresas, do acidentado e do acidente propriamente dito. Atravs dos dados disponveis no Ministrio do Trabalho/RAIS, sobre o nmero de trabalhadores registrados segundo ramo de atividade e ocupao dos municpios, estimou-se o risco de acidente de trabalho. A Densidade de Incidncia foi maior para os "carpinteiros" (94,3 bitos por 100.000 trabalhadores/ano), seguida dos "condutores de veculo" (69,6) e "pedreiros" (63,3). Comparada aos "tcnicos", estes profissionais tm de trs a cinco vezes mais probabilidade de morrer em funo da atividade desempenhada (Razo de Densidade de Incidncia). A Construo Civil (22,1%) e Transportes (14,9%), sendo os ramos de atividade que mais contriburam na mortalidade dos acidentados, apresentaram elevada Densidade de Incidncia, de 59,8 e 57,3 bitos por 100.000 trabalhadores/ano, respectivamente, se comparada ao do Comrcio Varejista (9,4).

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Foi realizado estudo transversal de prevalncia da hipertenso arterial da populao de 15-74 anos de idade, residente na zona urbana do Municpio de Araraquara, localidade situada a 250 km da cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, Brasil, em 1987. Na ocasio foram perguntadas aos 1.199 entrevistados (533 do sexo masculino e 666 do sexo feminino) questes sobre o uso de tabaco (fumo), a forma de uso, o hbito de tragar, bem como variveis sociodemogrficas. A amostra foi equiprobabilstica, por conglomerados, em trs estgios. A prevalncia de tabagismo foi bastante alta, de 45,2% entre os homens e 22,8% entre as mulheres. Os ex-fumantes eram em percentagem de 15,9% entre os homens e 8,0% das mulheres. O sexo masculino fumava maior quantidade de equivalentes de cigarro do que o feminino. As camadas de mais baixa renda familiar fumavam mais, em ambos os sexos, do que os estratos de renda mais alta. Entre os homens, a prevalncia de tabagismo diminua com a maior escolaridade e nas mulheres, este aspecto no foi notado. Comparando com os resultados j publicados sobre a alta prevalncia de hipertenso arterial e de obesidade, nota-se que a populao de Araraquara, cidade mdia do interior urbano afluente do Brasil, apresenta uma freqncia bastante alta de fatores de risco para doenças crnicas no-transmissveis.

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Coorte constituda por 4.876 crianas nascidas vivas, em hospitais do Municpio de Maring-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da me, subgrupos etrios e causa bsica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos bitos ocorreram no perodo neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congnitas, responderam por mais de 80% dos bitos, e as doenças infecciosas e parasitárias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido s afeces originadas no perodo perinatal foi superior nas crianas nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relao das nascidas por cesrea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianas nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a ateno para a necessidade de melhorar a qualidade da assistncia pr-natal, ao parto e ao recm-nascido e sugerem possvel associao entre maior mortalidade e pior nvel socioeconmico.

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O Ministrio da Sade, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados sade materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.

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Realizou-se um estudo caso-controle com o propsito de se detectar possveis fatores de risco para o aparecimento de fissuras orais. Foram objeto de anlise: local de moradia da me nos quatro primeiros meses de gestao, poluio, aplicao de pesticida/herbicida na lavoura, doenças dos pais, doenças da me nos quatro primeiros meses de gestao, ingesto medicamentosa nesse perodo, hereditariedade, tabagismo, consumo de bebida alcolica e exposio a raio-X. Foram aplicados formulrios s mes referentes aos 450 casos, sendo 354 portadores de fissuras labiais ou lbio-palatais e 96 de fissuras palatinas, e s mes referentes aos 450 controles. Empregou-se anlise multivariada e as variveis hereditariedade (RR=4,96), epilepsia na me (RR=2,39) e ingesto de anti-inflamatrio (RR=2,59) foram consideradas fatores de risco para fissuras labiais ou lbio-palatais. As variveis hereditariedade (RR=2,82) e poluio (RR=2,58) foram consideradas fatores de risco para fissuras palatinas.

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Relata-se um caso de uma famlia com diagnstico de tuberculose, cujo co tambm apresentava a enfermidade. Discute-se a importncia do rastreamento epidemiolgico animal em casos de tuberculose humana.

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So discutidas as contribuies trazidas pela abordagem histrica ao debate epistemolgico da epidemiologia. Buscando-se na teoria do agir comunicativo, de Habermas, e na filosofia hermenutica de Gadamer, enriquecimentos para uma compreenso prxica das cincias, procura-se explorar o sentido em que a perspectiva histrica redimensiona as questes epistemolgicas bsicas da epidemiologia. A argumentao aponta para a maior fecundidade desta aproximao, em contraste com as aproximaes estritamente lgico-formais, na apreenso dos impasses tericos com que se defronta a epidemiologia na busca de seus axiomas cientficos. Destaca-se, em particular, o potencial emancipador do resgate da historicidade no mbito da prpria atividade epistemolgica.

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So descritos os resultados de estudo epidemiolgico da evoluo da clera em Moambique no perodo de 1973 a 1992, com o objetivo de analisar a influncia dos fatores socioeconmicos e ecolgicos, de um pas em guerra, na propagao da doena. Foram utilizadas informaes relativas incidncia e letalidade da clera, relacionando-as com a taxa de crescimento mdio anual da populao das cidades e precipitao pluvial. Foram analidos tambm o abastecimento de gua potvel, o saneamento do meio e higiene alimentar. Encontrou-se uma taxa elevada de crescimento mdio anual da populao nos centros urbanos, tendo uma correlao linear direta com a incidncia da clera. A seca ocorrida em 1991-1992 tambm exerceu papel importante no aumento e propagao da doena. A clera tem tido padro endmico-epidmico, determinado por: a) crescimento populacional urbano descontrolado, provocado pela guerra; b) reduo da qualidades das condies higinico-sanitrias nos centros urbanos; c) comercializao de produtos alimentares sem o devido controle sanitrio; d) a seca.

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Planejou-se um estudo com o objetivo de se avaliar os nveis plasmticos de vitamina A, carotenides e protena ligadora de retinol (RBP) em 311 crianas, de 7 meses a onze anos de idade, com histria de infeces das vias areas superiores (IVAS), pneumonia e diarria, residentes na rea urbana da Cidade de So Paulo, Brasil, e atendidas no servio de pediatria de um hospital-escola. As dosagens de vitamina A e carotenides realizaram-se pelo mtodo de Neeld-Pearson e o RBP pelo mtodo de Mancini. Os nveis plasmticos de vitamina A (g/dl) e RBP (mg/dl) foram mais baixos (p<0,05) nos grupos diarria e pneumonia (15,2 g/dl e 1,7 g/dl; 15,2 g/dl; 2,6 mg/dl, respectivamente), quando comparados com os grupos IVAS e testemunha (19,0 g/dl; 2,4g/dl e 18,8g/dl; 2,6mg/dl, respectivamente. Os nveis de carotenides foram mais baixos nos trs grupos de estudo em relao ao grupo testemunha (p<0,05). Os baixos nveis de vitamina A verificados nas crianas estudadas esto em concordncia com outras pesquisas que encontraram diminuio dos nveis de vitamina A durante as infeces.