230 resultados para Doenças cardiovasculares Teses


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FUNDAMENTO: J foi demonstrado o uso do NT-proBNP pr-operatrio para prever resultado cardaco adverso, embora estudos recentes tenham sugerido que a determinao do NT-proBNP ps-operatrio possa fornecer um valor adicional em pacientes submetidos cirurgia no cardaca. OBJETIVO: Avaliar o valor prognstico perioperatrio do NT-proBNP em pacientes de intermedirio e alto risco cardiovascular submetidos cirurgia no cardaca. MTODOS: Este estudo incluiu prospectivamente 145 pacientes com idade > 45 anos, com pelo menos um fator de risco do ndice de Risco Cardaco Revisado e submetidos cirurgia de mdio ou alto risco no-cardaca. Os nveis de NTproBNP foram medidos no pr e ps-operatrio. Preditores cardacos de curto prazo foram avaliados por modelos de regresso logstica. RESULTADOS: Durante uma mediana de acompanhamento de 29 dias, 17 pacientes (11,7%) apresentaram eventos cardacos adversos importantes (MACE - 14 infartos do miocrdio no fatais, 2 paradas cardacas no-fatais e 3 mortes cardacas). Os nveis timos de limiar discriminatrio para o NT-proBNP pr e ps-operatrio foram 917 e 2962 pg/ mL, respectivamente. O NT-proBNP pr e ps-operatrio (OR = 4,7, IC 95%: 1,62-13,73, p = 0,005 e OR 4,5, IC 95%: 1,53-13,16, p = 0,006) foram associados de forma significativa com MACE (eventos cardacos adversos maiores). O NTproBNP pr-operatrio foi significativa e independentemente associado com eventos cardacos adversos em anlise de regresso multivariada (OR ajustado 4,2, IC 95%: 1,38-12,62, p = 0,011). CONCLUSO: O NT-proBNP um importante marcador de curto prazo de eventos cardiovasculares perioperatrios em pacientes de alto risco. Os nveis ps-operatrios foram menos informativos do que os nveis pr-operatrios. Uma nica medio de NT-proBNP pr-operatrio deve ser considerada na avaliao de risco pr-operatrio.

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FUNDAMENTO: A obesidade um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Os efeitos da obesidade sobre a estrutura e funo do ventriculo esquerdo tm sido relatados, mas, relativamente, pouco se sabe sobre o funcionamento do ventrculo direito (VD) na obesidade. OBJETIVOS: Avaliar as alteraes subclnicas do VD em adultos jovens obesos, porm saudveis, por ecocardiografia convencional e Doppler tecidual (TDI). MTODOS: Neste estudo, foram includos 35 indivduos saudveis de peso normal, com um ndice de massa corporal (IMC) < 25 kg/m2 (grupo I), 27 indivduos com um IMC de 30-34,99 kg/m2 (grupo II) e 42 indivduos com um IMC &gt; 35 kg/m2 (grupo III). Todos os indivduos foram submetidos a ecocardiografia transtorcica. Alm de medidas ecocardiogrficas padro, as velocidades sistlicas de pico do anel tricspide (Sm), e as velocidado pico diastlico precoce (Em) e final (Am), tempo de contrao isovolumtrica (TCIm), tempo de relaxamento isovolumtrico (TRIm), e o tempo de ejeco (TEm) foram obtidos por TDI e o ndice de desempenho do miocrdico do VD (IDMm) foi calculado. RESULTADOS: No grupo II, a razo Em/Am do VD foi significativamente menor e o TRIm e o IDMm foram significativamente maiores em relao ao grupo I (p < 0,01). A Sm, Em, e a razo Em/Am do VD foram significativamente menores e TRIm e IDMm do VD foram significativamente maiores no grupo III em relao ao grupo II (p < 0,05 para Sm e TRIm do VD e p < 0,01 para os outros parmetros). A Am do VD diferiu significativamente entre os grupos I e III (p < 0,05). O IMC teve uma correlao negativa significante com a Sm, Em, e a razo Em/Am do VD, mas uma correlao positiva com o IDM do VD (p < 0,01). CONCLUSO: Nosso estudo mostrou que a obesidade isolada em adultos jovens normotensos foi associada com disfunes subclnicas na estrutura e funo do VD.

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FUNDAMENTO: O ndice Internacional de Funo Ertil tem sido proposto como mtodo de avaliao da funo sexual, auxiliando no diagnstico e na classificao da disfuno ertil. No entanto, no foi realizada a validao do IIFE para a lngua portuguesa. OBJETIVO: Validar o ndice Internacional de Funo Ertil em pacientes portadores de doenças cardiopulmonares e metablicas. MTODOS: A amostra foi composta por 108 participantes portadores de doenças cardiopulmonares e metablicas de dois programas de reabilitao cardiopulmonar e metablica (RCPM) do sul do Brasil. A avaliao da clareza do instrumento foi realizada por meio de escala com variao de 0-10, a validao de construto foi realizada pela anlise fatorial confirmatria (KMO = 0,85, Barllet p < 0,001), a consistncia interna foi analisada pelo alfa de Cronbach. Foram analisados, ainda, os preceitos de reprodutibilidade e confiabilidade interavaliadores por meio do teste reteste. RESULTADOS: Os itens foram julgados muito claros, com mdias superiores a 9. A consistncia interna resultou em 0,89. A maioria das questes relacionou-se corretamente com seus respectivos domnios, com exceo das trs questes do domnio satisfao sexual e uma questo relacionada funo ertil. Os itens apresentaram excelente estabilidade de medida e concordncia substancial quase perfeita. CONCLUSO: Demonstrou-se que o IIFE vlido e bem compreendido por pacientes que participam de programa de reabilitao cardiopulmonar e metablica.

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FUNDAMENTO: O aumento da espessura do IMT (do ingls intima-media thickness) das cartidas utlizado como marcador precoce de aterosclerose e para avaliao do risco de eventos cardiovasculares. O ultrassom utilizado na sua avaliao pela acessibilidade e baixo custo. So descritas medidas realizadas em diferentes regies das cartidas. OBJETIVOS: Correlacionar o IMT nas regies proximal e distal da cartida primitiva bilateral no intuito de orientar a sua utilizao na prtica clnica. MTODOS: O IMT foi medido nas pores proximais e distais da artria cartida primitiva de 798 indivduos (35-74 anos) de ambos os sexos usando ultrassom de alta resoluo. O coeficiente de correlao de Pearson foi usado para se estabelecer as associaes. As anlises foram feitas inicialmente para toda a amostra e nos subgrupos com IMT < 0,90 mm (49% da amostra) e &gt; 0,90 mm em pelo menos um stio de medida. A significncia estatstica foi considerada para p <0 ,05. RESULTADOS: Ocorreu correlao significativa entre todas as correlaes testadas. No grupo com IMT < 0,90 mm, o resultado situou-se entre 0,44 e 0,62. No subgrupo com IMT &gt; 0,90 mm, houve expressiva queda de correlaes, que se situaram entre 0,20 e 0,40. CONCLUSO: Os dados sugerem que o espessamento mdio-intimal mais uniforme ao longo das cartidas em fases mais precoces do desenvolvimento e tende a adquirir desenvolvimento focal medida que progride. Portanto, na avaliao clnica de pacientes, toda a extenso das cartidas comuns deve ser investigada bilateralmente para melhor utilizar os softwares disponveis e concluir sobre a presena ou no de espessamento do complexo mdio-intimal.

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FUNDAMENTO: Associaes inversas entre a ingesto de micronutrientes e desfechos cardiovasculares foram demonstradas previamente na populao geral. OBJETIVO: Revisar sistematicamente o papel de micronutrientes no desenvolvimento/presena de desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes. MTODOS: Foi realizada uma busca nas bases de dados Medline, Embase e Scopus (Janeiro/1949-Maro/2012) por estudos observacionais que avaliaram micronutrientes antioxidantes e desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes e, em seguida, os dados foram selecionados e extrados (dois revisores independentes). RESULTADOS: Dos 15658 estudos identificados, cinco foram includos, sendo trs de caso-controle e dois de coorte, com um acompanhamento de 7-15 anos. Uma metanlise no foi realizada devido aos diferentes micronutrientes antioxidantes (tipos e mtodos de medio) e os desfechos avaliados. Os micronutrientes avaliados foram: vitamina C (dieta e/ou suplementao), cromo e selnio em amostras de unha, e &#945;-tocoferol e zinco no soro. A ingesto de > 300 mg de vitamina C a partir de uplementos esteve associada a um risco aumentado de doena cardiovascular, doena arterial coronariana (DAC) e acidente vascular cerebral (RR 1,69-2,37). Altos nveis de &#945;-tocoferol no soro foram associados a um risco 30% inferior de DAC em outro estudo (RR 0,71, IC 95% 0,53-0,94). Entre os minerais (zinco, selnio e cromo), foi observada uma associao inversa entre o zinco e a DAC: nveis inferiores a 14,1 &#956;mol/L foram associados a um risco aumentado para DAC (RR 1,70, IC 95% 1,21-2,38). CONCLUSO: A informao disponvel sobre essa questo escassa. Estudos prospectivos adicionais so necessrios para elucidar o papel desses nutrientes no risco cardiovascular de pacientes com diabetes.

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FUNDAMENTO: Grande parte da relao entre o estado de sade e o conhecimento sobre sade e doena pode ser atribuda aos efeitos combinados de comportamento dsparrelacionado sade, condies ambientais e estruturas socioeconmicas, bem como o contato com a ateno sade e prestao da mesma. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi descrever e comparar o conhecimento dos pacientes com doena arterial coronariana (DAC),includos em programas de reabilitao cardaca (RC) no Brasil e no Canad, sobre os fatores relacionados DAC. MTODOS: Duas amostras de 300 pacientes brasileiros e 300 pacientes canadensesincludos em RC foram comparadas transversalmente. Os pacientes brasileiros foram recrutados de dois centros de RC no Sul do Brasil, enquanto os pacientes canadenses foram recrutados de um centro de RC em Ontrio. O conhecimento foi avaliado utilizando o Questionrio de Educao de Doena Arterial Coronariana (CADE-Q), psicometricamente validado em Portugus e Ingls. Os dados foram processados por meio de estatsticas descritivas, post-hoc eteste t de Student. RESULTADOS: A pontuao mdia total de conhecimento para toda a amostra foi de 41,42 9,3. Os entrevistados canadenses apresentaram pontuaes totais de conhecimento significativamente maiores do que os entrevistados brasileiros. O domnio mais bem esclarecido em ambas as amostras foi o exerccio fsico.Em 13 de 19 questes, os entrevistados canadenses relataram pontuaes de conhecimento significativamente maiores do que os entrevistados brasileiros. CONCLUSO: Pacientes ambulatoriais canadenses relataram conhecimento significativamente maior que suas contrapartes brasileiras. Os resultados tambm sugeremque um currculo educacional estruturado em programas de RC pode contribuir para um maior conhecimentodo paciente, o que pode em ltima anlise facilitar as mudanas comportamentais.

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A dislipidemia um dos grandes fatores de risco associados a doenças cardiovasculares. Poucos so os dados relacionados ao impacto da cardiopatia congnita na prevalncia da dislipidemia na populao peditrica. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil lipdico de crianas portadoras de cardiopatia congnita seguidas em um centro de referncia. Foram includos 52 pacientes peditricos que tiveram perfil lipdico, metablico e clnico determinados entre janeiro de 2011 e julho de 2012. Com mdia de idade de 10,4 2,8 anos e predominncia do sexo masculino (1,38:1), nossa populao apresentou 53,8% de pacientes com aumento no colesterol total e 13,4% (IC 95% de 6,6-25,2%) de crianas que tambm apresentavam LDL > 130 mg/dL, caracterizando dislipidemia. Dos pacientes com dislipidemia, s doisforam classificados como obesos. Conclumos que a presena de cardiopatia congnita no confere risco aumentado associado presena de dislipidemia, devendo o rastreamento nessa populao seguir as mesmas diretrizes da populao peditrica normal, as quaistambm independem do estado nutricional da criana.

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FUNDAMENTO: A obesidade tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, porm outros fatores exercem influncia, combinados ou no obesidade, e devem ser considerados na estratificao de risco cardiovascular em pediatria. OBJETIVO: Analisar a associao entre medidas antropomtricas e fatores de risco cardiovascular, investigar os determinantes para as mudanas da presso arterial (PA) e propor uma equao de predio para circunferncia de cintura (CC) em crianas e adolescentes. MTODOS: Foram avaliadas 1.950 crianas e adolescentes, com idade entre 7-18 anos. Foi investigada a gordura visceral pela CC e a relao cintura-quadril, PA e ndice de massa corporal (IMC). Em uma subamostra selecionada aleatoriamente desses voluntrios (n = 578), foram medidos o colesterol total, a glicemia e os triglicerdeos. RESULTADOS: A CC se correlacionou positivamente com o IMC (r = 0,85; p < 0,001) e a PA (PAS r = 0,45 e PAD = 0,37; p < 0,001). A glicemia e os triglicerdeos apresentaram correlao fraca com a CC (r = 0,110; p = 0,008 e r = 0,201; p < 0,001, respectivamente). O colesterol total no se correlacionou com nenhuma varivel. Idade, IMC e CC foram preditores significativos nos modelos de regresso para PA (p < 0,001). Prope-se uma equao de predio da CC para crianas e adolescentes: meninos: y = 17,243 + 0,316 (altura em cm); meninas: y = 25,197 + 0,256 (altura em cm). CONCLUSO: A CC est associada com fatores de risco cardiovascular e apresenta-se como fator preditor de risco para hipertenso em crianas e adolescentes. A equao de predio para CC proposta em nosso estudo deve ser testada em futuros trabalhos.

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FUNDAMENTO: A variabilidade da frequncia cardaca (VFC) um importante indicador da modulao autonmica da funo cardiovascular. A diabetes pode alterar a modulao autonmica danificando as entradas aferentes, dessa forma aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Foram aplicados mtodos analticos no lineares para identificar os parmetros associados com VFC indicativos de alteraes na modulao autonmica da funo cardaca em pacientes diabticos. OBJETIVO: Analisamos as diferenas nos padres da VFC entre pacientes diabticos e controles saudveis pareados por idade, utilizando mtodos no-lineares. MTODOS: Plot de Poincar Lagged, autocorrelao e anlise de flutuao destendenciada foram aplicados para analisar a VFC em registros de eletrocardiograma (ECG). RESULTADOS: A anlise do grfico de Poincar lagged revelou alteraes significativas em alguns parmetros, sugestivas de diminuio da modulao parassimptica. O expoente de flutuao destendencionada derivado de um ajuste em longo prazo foi maior que o expoente em curto prazo na populao diabtica, o que tambm foi consistente com a diminuio do input parassimptico. A funo de autocorrelao do desvio dos intervalos inter-batimento exibiu um padro altamente correlacionado no grupo de diabticos em comparao com o grupo controle. CONCLUSO: O padro de VFC difere significativamente entre pacientes diabticos e indivduos saudveis. Os trs mtodos estatsticos utilizados no estudo podem ser teis para detectar o incio e a extenso da neuropatia autonmica em pacientes diabticos.

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FUNDAMENTOS: A ansiedade cardaca (AC) o medo de sensaes cardacas, caracterizado por sintomas recorrentes de ansiedade em pacientes com ou sem doena cardiovascular. O Questionrio de Ansiedade Cardaca (QAC) uma ferramenta para avaliar a AC, j adaptado, mas no validado em portugus. OBJETIVO: Este trabalho apresenta as trs fases dos estudos de validao do QAC brasileiro. MTODOS: Foram recrutados 98 pacientes com doena arterial coronria, a fim de extrair a estrutura fatorial e avaliar a confiabilidade do QAC (fase 1). O objetivo da fase 2 foi explorar a validade convergente e divergente. Cinquenta e seis pacientes completaram o QAC, juntamente com o Escala de sensaes corporais (ESC) e o Verso brasileira do Social Phobia Inventory (SPIN). Para determinar a validade discriminante (fase 3), comparamos os escores do QAC de dois subgrupos formados por pacientes da fase 1 (n = 98), de acordo com os diagnsticos de transtorno do pnico e agorafobia obtidos com o MINI - Mini International Neuropsychiatric Interview (Mini Entrevista Neuropsiquitrica Internacional). RESULTADOS: A soluo de dois fatores foi a mais interpretvel (46,4% da varincia). As subescalas foram denominadas de "Medo e Hipervigilncia" (n = 9; alfa = 0,88) e "Evitao" (n = 5; alfa = 0,82). Foi encontrada correlao significativa do fator 1 com o escore total do ESC (p < 0,01), mas no com o fator 2. Os fatores do SPIN apresentaram correlaes significativas com as subescalas do QAC (p < 0,01). Na fase 3, os escores dos pacientes "Cardacos com pnico" foram significativamente maiores no fator 1 do QAC (t = -3,42; p < 0,01, IC = -1,02 a -0,27), e maiores, mas no significativamente diferentes, no fator 2 (t = -1,98; p = 0,51, IC = -0.87 a 0,00). CONCLUSES: Os presentes resultados fornecem uma verso final brasileira validada do QAC adequada aos contextos clnicos e de pesquisa.

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Fundamento: O hipertireoidismo (Hi) exerce um amplo leque de influ&#234;ncias em diversos par&#226;metros fisiol&#243;gicos. Seu efeito perturbador sobre o sistema cardiovascular &#233; um de seus impactos mais importantes. Al&#233;m disso, o Hi foi clinicamente associado com o estresse induzido pela hiperativa&#231;&#227;o do eixo hipotal&#226;mico-pituit&#225;rio-adrenal. Objetivo: Avaliar o impacto do Hi de curto prazo sobre o desempenho card&#237;aco e a atividade adrenal de ratos. M&#233;todos: A indu&#231;&#227;o de Hi em ratos Wistar atrav&#233;s de inje&#231;&#245;es de T3 (150 &#956;g/kg) por 10 dias (grupo com hipertireoidismo - GH) ou ve&#237;culo (grupo controle). O desempenho cardiovascular foi avaliado por: ecocardiograma (ECO); raz&#227;o peso do cora&#231;&#227;o/peso corporal (mg/gr); contratilidade de m&#250;sculos papilares isolados (MPI) e mensura&#231;&#227;o direta da press&#227;o arterial. A atividade adrenal foi avaliada pela raz&#227;o peso adrenal/ peso corporal (mg/gr) e n&#237;veis de 24 horas de corticosterona fecal (CF) no 1&#186;, 5&#186; e 10&#186; dias de tratamento com T3. Resultados: No GH, o ECO mostrou redu&#231;&#227;o dos Volumes Finais Sist&#243;lico e Diast&#243;lico, Tempos de Eje&#231;&#227;o, Relaxamento Isovolum&#233;trico e Diast&#243;lico Total, &#193;reas Sist&#243;licas e Diast&#243;lica e raz&#227;o E/A. Aumentaram a frequ&#234;ncia card&#237;aca, a fra&#231;&#227;o de eje&#231;&#227;o e o d&#233;bito card&#237;aco. A raz&#227;o peso corporal/peso do cora&#231;&#227;o foi maior. Da mesma forma, nos MPI, a taxa m&#225;xima de degrada&#231;&#227;o da for&#231;a durante o relaxamento foi maior em todas as concentra&#231;&#245;es extracelulares de c&#225;lcio. Os n&#237;veis de press&#227;o arterial sist&#243;lica (PAS) foram maiores. (p &#8804; 0,05). Por outro lado, n&#227;o houve diferen&#231;a na raz&#227;o peso das adrenais/peso corporal ou n&#237;veis de 24 horas de CF. Conclus&#245;es: O Hi induz efeitos inotr&#243;picos, cronotr&#243;picos e lusitr&#243;picos positivos no cora&#231;&#227;o atrav&#233;s de efeito direto do T3, e aumenta a PAS. Essas altera&#231;&#245;es n&#227;o est&#227;o correlacionadas com as altera&#231;&#245;es na atividade adrenal.

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Fundamento: A s&#237;ndrome metab&#243;lica &#233; um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular. A ado&#231;&#227;o de um estilo de vida saud&#225;vel est&#225; fortemente relacionada &#224; melhora da Qualidade de Vida e interfere de forma positiva no controle dos fatores de risco presentes nessa condi&#231;&#227;o cl&#237;nica. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de modifica&#231;&#227;o do estilo de vida sobre o Escore de Risco Cardiovascular Global de Framingham em indiv&#237;duos com s&#237;ndrome metab&#243;lica. M&#233;todo: Trata-se de uma suban&#225;lise de um ensaio cl&#237;nico randomizado, controlado, cegado, com dura&#231;&#227;o de tr&#234;s meses. Os participantes foram randomizados em quatro grupos: interven&#231;&#227;o nutricional + placebo (INP), interven&#231;&#227;o nutricional + suplementa&#231;&#227;o de &#225;cidos graxos &#244;mega 3 (3 g/dia de &#243;leo de peixe) (INS3), interven&#231;&#227;o nutricional + atividade f&#237;sica + placebo (INEP) e interven&#231;&#227;o nutricional + atividade f&#237;sica + suplementa&#231;&#227;o de &#225;cidos graxos &#244;mega 3 (INES3). O Escore de Risco Cardiovascular Global de Framingham de cada indiv&#237;duo foi calculado antes e ap&#243;s a interven&#231;&#227;o. Resultados: Participaram do estudo 70 indiv&#237;duos. Observou-se uma redu&#231;&#227;o da m&#233;dia do escore ap&#243;s a interven&#231;&#227;o de forma geral (p < 0,001). Obteve-se uma redu&#231;&#227;o para risco intermedi&#225;rio em 25,7% dos indiv&#237;duos. Ap&#243;s a interven&#231;&#227;o, observou-se redu&#231;&#227;o significativa (p < 0,01) da "idade vascular", sendo esta mais expressiva nos grupos INP (5,2%) e INEP (5,3%). Conclus&#227;o: Todas as interven&#231;&#245;es propostas produziram efeito ben&#233;fico para a redu&#231;&#227;o do escore de risco cardiovascular. O presente estudo refor&#231;a a import&#226;ncia da modifica&#231;&#227;o do estilo de vida na preven&#231;&#227;o e no tratamento das doen&#231;as cardiovasculares.

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Fundamento: A dispers&#227;o do intervalo QT induzida por f&#225;rmacos tem sido associada a arritmias ventriculares potencialmente fatais. Pouco se conhece sobre o uso de psicotr&#243;picos, isolados ou em combina&#231;&#227;o com outros f&#225;rmacos, na dispers&#227;o do QT. Objetivo: Avaliar o impacto do uso psicotr&#243;picos na dispers&#227;o do intervalo QT em pacientes adultos. M&#233;todos: Estudo de coorte observacional, envolvendo 161 pacientes hospitalizados em um departamento de emerg&#234;ncia de hospital terci&#225;rio, estratificados em usu&#225;rios e n&#227;o usu&#225;rios de psicotr&#243;picos. Dados demogr&#225;ficos, cl&#237;nicos, laboratoriais e de f&#225;rmacos em uso foram coletados &#224; admiss&#227;o, bem como o eletrocardiograma de 12 deriva&#231;&#245;es, com a mensura&#231;&#227;o do intervalo e da dispers&#227;o do QT. Resultados: A dispers&#227;o do intervalo QT foi significativamente maior no grupo de usu&#225;rio de psicotr&#243;picos comparado ao grupo n&#227;o usu&#225;rio (69,25 &#177; 25,5 ms vs. 57,08 &#177; 23,4 ms; p = 0,002). O intervalo QT corrigido pela f&#243;rmula de Bazzett tamb&#233;m se mostrou maior no grupo de usu&#225;rio de psicotr&#243;picos, com signific&#226;ncia estat&#237;stica (439,79 &#177; 31,14 ms vs. 427,71 &#177; 28,42 ms; p = 0,011). A an&#225;lise por regress&#227;o linear mostrou associa&#231;&#227;o positiva entre o n&#250;mero absoluto de psicotr&#243;picos utilizados e a dispers&#227;o do intervalo QT, com r = 0,341 e p < 0,001. Conclus&#227;o: Na popula&#231;&#227;o amostral estudada, o uso de psicotr&#243;picos se mostrou associado ao aumento da dispers&#227;o do intervalo QT, e esse incremento se acentuou em fun&#231;&#227;o do maior n&#250;mero de psicotr&#243;picos utilizados.