220 resultados para DUCTAL ADENOCARCINOMA


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OBJETIVO: avaliar a concordância dos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias entre patologistas da comunidade e especialista em patologia mamária. MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional, tipo coorte retrospectivo de 329 casos de lesões mamárias recebidas em consultoria para segunda opinião. Foram recebidas lâminas originais (152 casos), blocos de parafina (59 casos) ou lâminas e blocos (118 casos). Os casos foram revistos e os diagnósticos originais e os de revisão comparados, se avaliando a concordância no diagnóstico principal e na graduação nuclear dos casos de carcinoma ductal in situ e graduação histológica dos casos de carcinoma invasivo. Foram incluídos apenas casos com requisição de exame contendo dados clínicos e laudo anatomopatológico original final ou provisório. Para análise estatística foram usados o índice de kappa e a concordância percentual. RESULTADOS: a comparação geral entre os diagnósticos histopatológicos originais e pós-revisão evidenciou moderada concordância (índice de kappa=0,48) e concordância percentual de 59,9%. Os diagnósticos de malignidade foram confirmados em 185/225 casos (82,2%) e de lesões benignas em 89/104 casos (85,6%). A maior concordância diagnóstica foi observada nos casos de carcinoma invasor (81%) e as maiores discordâncias nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (74%), carcinoma/neoplasia lobular in situ (70%) e hiperplasias epiteliais atípicas (61%). A análise do grau nuclear de 61 casos de carcinoma ductal in situ evidenciou moderada concordância (índice de kappa=0,52, concordância percentual=68,8%). Foi observada boa concordância em relação ao grau histológico no carcinoma invasivo (índice de kappa=0,61, concordância percentual=74,3%). CONCLUSÕES: os resultados mostram maior concordância no diagnóstico do carcinoma invasivo e menor concordância no diagnóstico de carcinoma ductal in situ com microinvasão e das lesões mamárias pré-malignas, principalmente neoplasia lobular in situ e hiperplasias epiteliais atípicas.

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OBJETIVO: Determinar o grau de subestimação de core biopsy, guiada por imagem, de lesões impalpáveis da mama subsequentemente submetidas à exérese cirúrgica. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 352 casos com biópsias de fragmento que foram submetidos à cirurgia entre fevereiro de 2000 e dezembro de 2005, cujo laudo histopatológico estava registrado no sistema interno de informação. Os resultados foram comparados com os da cirurgia e a taxa de subestimação foi calculada dividindo-se o número de carcinoma in situ e/ou invasivo à cirurgia pelo número de lesões de alto risco ou carcinoma in situ que foram submetidas à cirurgia. O grau de concordância entre os resultados foi obtido pelo percentual de concordância e pelo coeficiente kappa de Cohen. A associação das variáveis estudadas com a subestimação do diagnóstico foi verificada pelos testes do c2 exato de Fisher, ANOVA e Mann-Whitney U. O risco de subestimação foi medido por meio do risco relativo acompanhado dos respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Core biopsy foi inconclusiva em 15,6%. O laudo histopatológico foi benigno em 26,4%, sugestivo de lesão de alto risco em 12,8% e maligno em 45,2%. A concordância entre a core biopsy e a cirurgia foi de 82,1% (kappa=0,75). A taxa de falso negativo foi de 5,4% e a lesão foi completamente removida em 3,4%. A taxa de subestimação foi de 9,1% e esteve associada com BI-RADS® categoria 5 (p=0,01), microcalcificações (p < 0,001) e estereotaxia (p= 0,002). Todos os casos subestimados apresentavam diâmetro menor que 20 mm e em todos foram retirados pelo menos cinco fragmentos. A taxa de subestimação para lesões de alto risco foi de 31,1%, 41,2%, para hiperplasia ductal atípica, 31,2% para lesões papilíferas, 16,7% para tumor filóides e 41,9% para carcinoma ductal in situ. CONCLUSÕES: Core biopsy guiada por imagem é um procedimento confiável, contudo permanece a recomendação de ressecção cirúrgica de lesões de alto risco detectadas à biópsia de fragmento já que não foi possível estabelecer características clínicas, imaginológicas, do procedimento e patológicas que pudessem predizer subestimação e evitar a cirurgia. Amostras representativas da lesão são mais importantes que o número de fragmentos.

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OBJETIVO: Analisar a concordância de diagnósticos citopatológicos de laboratórios credenciados e os verificados no monitoramento. MÉTODOS: Foram calculados o coeficiente de concordância global e o coeficiente Kappa de Cohen de uma amostra de conveniência dos exames selecionados mensalmente pelo Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) para monitoramento externo da qualidade (MEQ) dos 15 laboratórios que realizaram exames citopatológicos para o SUS entre 2002 e 2011 no Estado do Mato Grosso do Sul (região central do Brasil). A comparação entre os valores de concordância (coeficiente de concordância global e coeficiente Kappa) dos anos inicial e final foi computada por meio da variação absoluta (delta) e variação percentual relativa (VPR). RESULTADOS: Foram encaminhadas para releitura 15.989 esfregaços, dos quais 48,1% apresentavam laudo normal/alteração benigna, seguidos de atipia/lesão de baixo grau (36,3%), lesão de alto grau/carcinoma/adenocarcinoma (4,2%) e insatisfatórios para leitura (11,4%). O coeficiente de concordância global oscilou entre 0,2 e 1,0, sendo que o valor mediano passou de 0,7 em 2002 para 1,0 em 2011 (VPR=+36,6%). Nesse mesmo período, os valores medianos do coeficiente Kappa aumentaram de 0,5 para 0,9 (VPR=+80,8%). CONCLUSÕES: Conclui-se pela exequibilidade do MEQ dos exames citopatológicos na esfera estadual e que sua implementação resulta em melhoria nos diagnósticos realizados na rede SUS.

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OBJETIVO: Avaliar a concordância nos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias proliferativas intraductais entre patologistas gerais e especialistas em patologia mamária. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional e transversal, com análise de 209 lesões encaminhadas ao Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para consultoria, no período de 2007 a 2011, comparando os diagnósticos originais com os após a revisão. Foram incluídos apenas os casos com solicitação formal de revisão e que apresentavam diagnóstico histopatológico no laudo original ou de revisão de lesões proliferativas, carcinoma ductal in situ puro, carcinoma ductal in situ com microinvasão ou associado a carcinoma invasor. A concordância percentual e o índice kappa foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: Observamos moderada concordância nos diagnósticos originais de benignidade ou malignidade versus os diagnósticos de revisão (kappa=0,5; concordância percentual=83%). Após a revisão, o diagnóstico de malignidade foi confirmado em 140/163 casos (86%) e o diagnóstico de benignidade foi confirmado em 34/46 casos (74%). Quanto aos diagnósticos específicos, observamos concordância moderada entre o laudo original e de revisão (136/209 casos; kappa=0,5; concordância percentual=65%). A maior discordância foi observada nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (6/6 casos; 100%). Grande discordância foi observada nos casos de hiperplasia ductal atípica (16/30 casos; 53%) e carcinoma ductal in situ (25/75 casos; 33%). Em relação ao grau histológico do carcinoma ductal in situ, observou-se boa concordância entre os laudos originais e de revisão (29/39 casos; kappa=0,6; concordância percentual=74%). CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam que as lesões mamárias proliferativas intraductais, em especial as hiperplasias ductais atípicas, o carcinoma ductal in situ e o carcinoma ductal in situ com microinvasão apresentam relevantes discordâncias nos diagnósticos histopatológicos, que podem induzir o clínico a erros nas decisões terapêuticas.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência dos resultados citopatológicos empregados para o rastreamento do câncer do colo do útero em relação à faixa etária da mulher e ao tempo de realização do último exame, no Rio de Janeiro e Maceió, pelo Sistema Único de Saúde.MÉTODOS: Foram analisadas as informações do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero referentes aos resultados dos exames citopatológicos realizados em 2011, que totalizaram 206.550 para Rio de Janeiro e 45.243 para Maceió.RESULTADOS:No Rio de Janeiro, predominaram exames citopatológicos realizados com intervalo de um e dois anos e, em Maceió, controles com intervalo de um e três anos. As mulheres atendidas no Maceió eram mais velhas do que aquelas do Rio de Janeiro. A prevalência do resultado citopatológico carcinoma escamoso invasor foi semelhante entre os municípios, porém todos os demais resultados apresentaram prevalência superior no Rio de Janeiro: atipias de significado indeterminado em células escamosas (RP=5,32; IC95% 4,66-6,07); atipias de significado indeterminado não podendo excluir lesão de alto grau (RP=4,27; IC95% 3,15-5,78); células glandulares atípicas (RP=10,02; IC95% 5,66-17,76); lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (RP=6,10; IC95% 5,27-7,07); lesão intraepitelial escamosa de alto grau (RP=8,90; IC95% 6,50-12,18) e adenocarcinoma (RP=3,00; IC95% 1,21-7,44). A taxa de amostras insatisfatórias para a análise foi duas vezes maior e de lâminas rejeitadas foi cinco vezes maior em Maceió, quando comparado ao Rio de Janeiro.CONCLUSÕES: As taxas de prevalência de resultados citopatológicos foram significativamente superiores no Rio de Janeiro do que em Maceió, e não há informações objetivas que possam justificar tal diferença. Uma hipótese é que haveria diferença no desempenho diagnóstico do exame citopatológico, o que poderia estar relacionada à qualidade do exame. Assim, tais achados sugerem que seria necessário avaliar este cenário no âmbito nacional, com ênfase no desempenho do exame citopatológico, visando melhorar a efetividade do controle do câncer de colo do útero.

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Descreve-se a ocorrência de um surto de intoxicação espontânea por Senecio brasiliensis em ovinos em um estabelecimento do município de Mata, Estado do Rio Grande do Sul, em meados de janeiro de 1997. De um total de 94 ovinos, 51 (54,25%) animais adoeceram e 50 (53,2%) morreram. Esse rebanho permaneceu durante aproximadamente 7 meses (de junho de 1996 a janeiro de 1997) em piquetes de pastagem nativa onde havia grande quantidade de S. brasiliensis. O quadro clínico manifestado pelos animais afetados consistia em fotossensibilização, emagrecimento progressivo, apatia, fraqueza, perturbações neurológicas como depressão, andar a esmo e desequilibrado, icterícia e hemoglobinúria. Houve melhora das lesões de pele naqueles ovinos que desenvolveram fotossensibilização hepatógena depois que foram retirados do sol. As principais lesões macroscópicas observadas em 9 dos 10 ovinos necropsiados incluíam fígado diminuído de tamanho, firme, difusamente marrom amarelado ou esverdeado, com quantidades variáveis de nódulos de 1-3 mm de diâmetro, bem circunscritos, salientes na cápsula, amarelados, distribuídos aleatoriamente por todo o parênquima. A vesícula biliar estava repleta e preenchida por bile verde escura e espessa. Havia também derrames cavitários (hidropericárdio e ascite). Crise hemolítica aguda fatal associada à intoxicação crônica hepatógena por cobre foi observada em cinco ovinos. Além das lesões hepáticas macroscópicas já mencionadas, foi observada icterícia generalizada da carcaça, rins tumefeitos, friáveis, difusamente escurecidos ou com fino pontilhado enegrecido; a urina era marrom escura (hemoglobinúria). As principais lesões microscópicas foram observadas no fígado e consistiam em hepatomegalocitose, proliferação de ductos biliares (hiperplasia ductal) e fibrose periportal moderada acompanhada de infiltrado inflamatório mononuclear. Macrófagos carregados de pigmento acastanhado formavam aglomerados nas tríades portais ou estavam dispersos entre os hepatócitos remanescentes. O material armazenado no citoplasma desses macrófagos correspondia a ceróide e cobre, positivo nas técnicas de PAS e rodanina, respectivamente. Nos rins de cinco animais, havia nefrose hemoglobinúrica caracterizada por degeneração e necrose do epitélio tubular, presença de hemoglobina e hemossiderina no citoplasma das células epiteliais dos túbulos contorcidos e cilindros de hemoglobina na luz tubular. Evidência morfológica de encefalopatia hepática incluía degeneração esponjosa (status spongiosus) da substância branca do encéfalo. Achados ultra-estruturais no fígado incluíam graus variáveis de degeneração hepatocelular caracterizada pelo acúmulo de numerosas gotas lipídicas no citoplasma das células hepáticas e presença de lisossomos carregados de material eletrodenso que, na maioria dos casos, correspondia à lipofuscina-ceróide. Adicionalmente, havia discreta dilatação do retículo endoplasmático rugoso e moderada hiperplasia do retículo endoplasmático liso em algumas regiões do citoplasma dos hepatócitos. No epitélio dos túbulos contorcidos proximais do rim foi observado edema intracelular e diversas alterações mitocondriais de caráter degenerativo que incluíam tumefação, desorganização e ruptura das cristas, matriz finamente granular, acúmulo de gotículas de gordura e ruptura das membranas em alguns casos. Lisossomos contendo material fortemente eletrodenso foram observados em muitas células tubulares renais. O exame laboratorial de fragmentos de fígado e rim dos ovinos afetados revelou níveis elevados de cobre que variaram respectivamente de 369 ppm a 1248 ppm e 152 ppm a 687 ppm com base na matéria seca. O diagnóstico de intoxicação por Senecio brasiliensis baseou-se em dados epidemiológicos, clínicos, de necropsia, histopatológicos e laboratoriais.

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The bladder lesions of 59 cattle, from the States of Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and Amazon, affected by Bovine Enzootic Haematuria (BEH), were studied histologically. The objective of this study was to describe and reclassify neoplastic and non-neoplastic alterations not yet reported, according to the more complete current nomenclature used in human medicine. There was an almost complete identity with alterations observed in the bladder of man. Due to the occurrence of two or more neoplasms in the same animal, differences in the methodology and in the concept of classification, a more precise comparison was not possible. Coexistence of different types of epithelial and/or mesenchymal tumour growth was frequently seen. Rare neoplasms or differentiations not previously described were found in the bladder of some animals affected by BEH. These were trabecular carcinoma with Paneth cells differentiation, mesonephroid adenoma, mesonephroid adenocarcinoma, "signet ring" cell carcinoma, plasmocytoid carcinoma, chromophobe cell carcinoma and nested type of transitional cell carcinoma. Haemangiosarcomas originating from haemangiomas were also observed. This study also revealed the occurrence of many tumors with anaplasia and pronounced infiltrative features, but which did not metastasize. The elucidation of the cause of this "barrier against metastases" and its relationship with chemical carcinogenesis induced by the ptaquiloside, the active principle of bracken fern (Pteridium aquilinum), could be of interest to future research on the control ofneoplasia in man and animals.

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As doenças de chinchilas foram estudadas através da avaliação de laudos de necropsia entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011. Em 202 chinchilas necropsiadas, 189 (93,5%) tiveram o diagnóstico determinado, e 13 (6,5%) tiveram diagnóstico inconclusivo, por ausência de lesões ou autólise acentuada. Dentre as 202 chinchilas computadas, 162 eram fêmeas (80%), 37 eram machos (18%), e em quatro chinchilas (2%) o sexo não foi anotado. As chinchilas tinham entre um dia a 12 anos de idade. As doenças foram agrupadas nas seguintes categorias: doenças inflamatórias, doenças causadas por intoxicações, doenças causadas por agentes físicos, doenças metabólicas, doenças parasitárias, doenças degenerativas, distúrbios circulatórios, neoplasmas, distúrbios do desenvolvimento e "outros distúrbios". As doenças inflamatórias foram as mais prevalentes (52 casos [25,7%]) e foram representadas por casos de gastrite (10 casos), listeriose (5 casos), septicemia (5 casos), broncopneumonia bacteriana (4 casos), enterite necrosante (4 casos), piometra (4 casos), diarreia com isolamento de Proteus sp. (3 casos), abscessos subcutâneos e em linfonodos (2 casos), endometrite (2 casos), otite (2 casos), pielonefrite (2 casos), abscesso do ligamento redondo do fígado (1 caso), pneumonia fibrinosa (1 caso), pneumonia intersticial (1 caso), hepatite e colecistite com isolamento de Salmonella sp. (1 caso), histiocitose pulmonar (1 caso), miosite linfo-histiocítica (1 caso) e um caso de dermatofitose (Trichopyton metagrophytes). O segundo grupo de doenças mais prevalentes foram as intoxicações (22,3%), representado por 45 casos de intoxicação por salinomicina. As doenças causadas por agentes físicos (21 casos [10,4%]) incluíam casos de traumas causados por outros animais (8 casos), automutilação após injeção intramuscular (8 casos), prolapso de reto (3 casos) e parto distócico (2 casos). A categoria de doenças metabólicas foi representada por 16 casos (7,9%) de lipidose hepática. As doenças parasitárias (8 casos [4%]) consistiram em infestação por pulga (4 casos), piolho (3 casos) e giardíase (1 caso). Doenças degenerativas (4 casos [2,5%]) incluíam insuficiência renal crônica (2 casos), necrose aleatória de hepatócitos (1 caso) e necrose muscular de origem desconhecida (1 caso). Os distúrbios circulatórios incluíram dois casos (0,99%) de insuficiência cardíaca congestiva. Neoplasmas foram representados por dois casos (0,99%) de adenocarcinoma gástrico. Um caso de atresia ani, associado a ausência do trato reprodutor, intestino grosso e rins policíticos representou a categoria de distúrbios do desenvolvimento (0,5%). Algumas doenças não se enquadraram nas categorias acima e foram enquadradas em "outros distúrbios" (38 casos [18,8%]). Nesta categoria, doenças dentárias foi o distúrbio mais comum, diagnosticado em 9% (18 de 202) de todas as chinchilas examinadas. Seguido por casos de hipertermia (14 casos), dois casos de anemia, dois casos de metaplasia de células adiposas do córtex da adrenal, e dois casos de mucometra.

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Senecio spp. poisoning is the main cause of cattle mortality in the central region of Rio Grande do Sul. This paper reports an outbreak of seneciosis in cattle with high prevalence of photosensitization, where 83 out of 162 cows (51.3%) presented this clinical sign. The outbreak occurred in September 2013, affecting adult cows that were held in a 205 hectare-pasture from April to October 2013 with abundant Senecio brasiliensis infestation. Main clinical signs were weight loss, excessive lacrimation or mucopurulent ocular discharge, nasal serous discharge, ventral diphteric glossitis, crusts in the nose, teats, dorsum of ears, and vulva. Liver biopsy was performed in all the cows under risk; the histopathological findings in the liver biopsies consisted of fibrosis, megalocytosis, and biliary ductal proliferation and were present in 73.4% of the biopsied animals. Six cows had increased serum activity of gamma glutamyl transferase. Three affected cows were necropsied. The main necropsy findings were a hard liver, distended gall bladder, edema of the mesentery and abomasum. Liver histological changes in the necropsied cows were similar to those of the biopsied livers. Spongiosis was detected in the brain of necropsied cows and is characteristic of hepatic encephalopathy.

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Resumo: Numa pesquisa em abatedouros a procura de lesões em bovinos, realizada de janeiro de 2011 a julho de 2014, 544 foram encontradas, das quais 65 eram neoplasmas. Quarenta e dois porcento desses tumores eram de origem mesenquimal; 37% eram epiteliais; 14,5% eram derivados da crista neural; 5% eram tumores do cordão sexual; e 1,5 eram tumores originários do sistema nervoso periférico. O tumor mais frequentemente encontrado foi o linfoma (28% de todos os tumores), a maioria dos casos como parte do complexo leucose bovina enzoótica. O carcinoma de células escamosas foi o segundo tumor mais frequente (15% de todos os tumores). É chamada a atenção para a frequência desses tumores e para a sua importância no diagnóstico diferencial no abatedouro frigorífico entre eles e outras lesões importantes, incluindo as lesões granulomatosas da tuberculose. Houve uma ocorrência significativa do feocromocitoma adrenal (13% de todos os tumores). Papilomatose representou apenas 3% de todos os tumores. Como papilomas são comuns em bovinos, seu baixo número nesse estudo pode ser explicado pelo fato de que eles não são usualmente diagnosticados no exame post mortem (quando o couro já foi retirado da carcaça), mas sim no exame ante mortem, como ocorreu na maioria dos casos deste estudo. Tumores encontrados com menor frequência (cada um perfazendo entre 1.5 e 3% de todos os tumores) incluíram adenocarcinoma apócrino misto da cauda, adenocarcinoma mamário, adenocarcinoma uterino, carcinoma de células renais, fibroma interdigital, hemangiossarcoma, leiomioma uterino, lipoma, lipossarcoma, mesotelioma, neurofibroma, tumor de células da granulosa, tumor estromal gastrointestinal, tumores hepáticos, tumores melanocíticos, e tumores pulmonares primários. Pretende-se que os resultados dessa pesquisa possam ajudar na identificação das lesões na inspeção oficial em matadouros frigoríficos.

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The histopathology of the liver is fundamental for the differential diagnosis between intra- and extrahepatic causes of neonatal cholestasis. However, histopathological findings may overlap and there is disagreement among authors concerning those which could discriminate between intra- and extrahepatic cholestasis. Forty-six liver biopsies (35 wedge biopsies and 11 percutaneous biopsies) and one specimen from a postmortem examination, all from patients hospitalized for neonatal cholestasis in the Pediatrics Service of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, were prospectively studied using a specially designed histopathological protocol. At least 4 of 5 different stains were used, and 46 hepatic histopathological variables related to the differential diagnosis of neonatal cholestasis were studied. The findings were scored for severity on a scale from 0 to 4. Sections which showed less than 3 portal spaces were excluded from the study. Sections were examined by a pathologist who was unaware of the final diagnosis of each case. Bile tract permeability was defined by scintigraphy of the bile ducts and operative cholangiography. The F test and discriminant analysis were used as statistical methods for the study of the hepatic histopathological variables. The chi-square method with Yates correction was used to relate the age of the patients on the date of the histopathological study to the discriminatory variables between intra- and extrahepatic cholestasis selected by the discriminant function test. The most valuable hepatic histopathological variables for the discrimination between intra- and extrahepatic cholestasis, in decreasing order of importance, were periportal ductal proliferation, portal ductal proliferation, portal expansion, cholestasis in neoductules, foci of myeloid metaplasia, and portal-portal bridges. The only variable which pointed to the diagnosis of intrahepatic cholestasis was myeloid metaplasia. Due to the small number of patients who were younger than 60 days on the date of the histopathological study (N = 6), no variable discriminated between intra- and extrahepatic cholestasis before the age of 2 months and all of them, except for the portal expansion, were discriminatory after this age. In infants with cholestasis, foci of myeloid metaplasia, whenever present in the liver biopsy, suggested intrahepatic cholestasis. Periportal ductal proliferation, portal ductal proliferation, portal expansion, cholestasis in neoductules, portal cholestasis and portal-portal bridges suggested extrahepatic obstructive cholestasis.

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An anti-carcinoembryonic antigen (CEA) monoclonal antibody (mAb 6D1.1) was evaluated in vitro and in vivo to determine its suitability as a tracer for immunoscintigraphy of colorectal carcinomas. Determination of mAb affinity for CEA showed a constant of association of 0.63 ± 0.11 x 109 M-1. Binding of technetium-99m (99mTc)-6D1.1, labeled by a direct method, to human cultured lineages was highly specific. Binding to only CEA-positive LS-174T cells resulted in a saturable curve inhibited by pre-incubation with unlabeled mAb. No binding at all was observed for the human lineages MeWo (melanoma) or ZR75-30 (breast carcinoma), neither of them expressing CEA cells. Intravenous injection of 99mTc-6D1.1 into nude mice xenografted with human LS-174T tumors resulted in planar images of excellent quality. Localization of an irrelevant mAb labeled with either 99mTc or iodine-125 was never observed in tumor masses. Biodistribution studies on excised tumoral tissue showed retention of 28.48% of the injected dose per gram of LS-174T tumor. The tumor-to-blood ratio was 3.46. The same analysis performed on the other three human xenografted tumors studied demonstrated that only the CEA-producing HT-29 (colorectal adenocarcinoma) retained 99mTc-6D1.1 while the other two (ZR75-30 and MeWo) did not. These data demonstrate that this mAb is an adequate tool for targeting CEA-expressing tumors in experimental models.

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The LISP-I human colorectal adenocarcinoma cell line was isolated from a hepatic metastasis at the Ludwig Institute, São Paulo, SP, Brazil. The objective of the present study was to isolate morphologically different subpopulations within the LISP-I cell line, and characterize some of their behavioral aspects such as adhesion to and migration towards extracellular matrix components, expression of intercellular adhesion molecules and tumorigenicity in vitro. Once isolated, the subpopulations were submitted to adhesion and migration assays on laminin and fibronectin (crucial proteins to invasion and metastasis), as well as to anchorage-independent growth. Two morphologically different subpopulations were isolated: LISP-A10 and LISP-E11. LISP-A10 presents a differentiated epithelial pattern, and LISP-E11 is fibroblastoid, suggesting a poorly differentiated pattern. LISP-A10 expressed the two intercellular adhesion molecules tested, carcinoembryonic antigen (CEA) and desmoglein, while LISP-E11 expressed only low amounts of CEA. On the other hand, adhesion to laminin and fibronectin as well as migration towards these extracellular matrix proteins were higher in LISP-E11, as expected from its poorly differentiated phenotype. Both subpopulations showed anchorage-independent growth on a semi-solid substrate. These results raise the possibility that the heterogeneity found in the LISP-I cell line, which might have contributed to its ability to metastasize, was due to at least two different subpopulations herein identified.

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In the 70's, pancreatic islet transplantation arose as an attractive alternative to restore normoglycemia; however, the scarcity of donors and difficulties with allotransplants, even under immunosuppressive treatment, greatly hampered the use of this alternative. Several materials and devices have been developed to circumvent the problem of islet rejection by the recipient, but, so far, none has proved to be totally effective. A major barrier to transpose is the highly organized islet architecture and its physical and chemical setting in the pancreatic parenchyma. In order to tackle this problem, we assembled a multidisciplinary team that has been working towards setting up the Human Pancreatic Islets Unit at the Chemistry Institute of the University of São Paulo, to collect and process pancreas from human donors, upon consent, in order to produce purified, viable and functional islets to be used in transplants. Collaboration with the private enterprise has allowed access to the latest developed biomaterials for islet encapsulation and immunoisolation. Reasoning that the natural islet microenvironment should be mimicked for optimum viability and function, we set out to isolate extracellular matrix components from human pancreas, not only for analytical purposes, but also to be used as supplementary components of encapsulating materials. A protocol was designed to routinely culture different pancreatic tissues (islets, parenchyma and ducts) in the presence of several pancreatic extracellular matrix components and peptide growth factors to enrich the beta cell population in vitro before transplantation into patients. In addition to representing a therapeutic promise, this initiative is an example of productive partnership between the medical and scientific sectors of the university and private enterprises.

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In addition to the mutations that underlie most cases of the multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) syndrome, somatic mutations of the MEN1 gene have also been described in sporadic tumors like gastrinomas, insulinomas and bronchial carcinoid neoplasm. We examined exon 2 of this gene, where most of the mutations have been described, in 148 endocrine and nonendocrine sporadic tumors. DNA was obtained by phenol/chloroform extraction and ethanol precipitation from 92 formalin-fixed, paraffin-embedded samples, and from 40 fresh tumor tissue samples. We used 5 pairs of primers to encompass the complete coding sequence of exon 2 of the MEN1 gene that was screened by the polymerase chain reaction-single-stranded conformation polymorphism (PCR-SSCP) technique in 78 sporadic thyroid cancers: 28 follicular adenomas, 35 papillary carcinomas, 14 follicular carcinomas, and 1 anaplastic thyroid carcinoma. We also examined 46 adrenal lesions (3 hyperplasias, 3 adenomas and 35 adrenocortical carcinomas, 2 pheochromocytomas, 2 ganglioneuroblastomas, and 1 lymphoma) and 24 breast cancers (6 noninvasive, 16 infiltrating ductal, and 2 invasive lobular tumors). The PCR product of 5 tumors suspected to present band shifts by SSCP was cloned. Direct sense and antisense sequencing did not identify mutations. These results suggest that the MEN1 gene is not important in breast, thyroid or adrenal sporadic tumorigenesis. Because the frequency of mutations varies significantly among tumor subgroups and allelic deletions are frequently observed at 11q13 in thyroid and adrenal cancers, another tumor suppressor gene residing in this region is likely to be involved in the tumorigenesis of these neoplasms.