291 resultados para DAP
Resumo:
O uso múltiplo das florestas plantadas pelo setor industrial de base florestal vem aumentando gradativamente. Hoje, a utilização da madeira de eucalipto para fins mais nobres já é uma realidade. Porém, algumas limitações como a presença de tensões de crescimento são responsáveis por grandes perdas no setor. As tensões de crescimento geram rachaduras de topo em toras e tábuas e também empenamentos nas peças após o desdobro. Dentro desse contexto, este trabalho objetivou avaliar essas tensões em diferentes classes diamétricas e alturas, em indivíduos de Corymbia citriodora e Eucalyptus urophylla, usando o método não destrutivo da medição da deformação residual longitudinal (DRL), ao redor da circunferência dos troncos das árvores. As deformações residuais longitudinais, associadas às tensões de crescimento para Corymbia citriodora e Eucalyptus urophylla, respectivamente, foram, em média, de 0,106 e 0,092 mm. O efeito da classe diamétrica em Corymbia citriodora evidenciou correlação negativa significativa com a DRL, enquanto a altura não mostrou qualquer tendência quando relacionada com a DRL dessa espécie. Em Eucalyptus urophylla foi possível observar que tanto a correlação com o diâmetro à altura do peito (DAP) quanto com a altura foi significativa, apresentando coeficientes negativos, ou seja, as tensões de crescimento foram menores em árvores com maiores DAP e maiores alturas.
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Foi avaliado o processo de regeneração natural de mata em função da distância do rio, da compactação do solo e da distância da fonte de sementes em uma área degradada por uso como área de empréstimo de terra para construção da barragem da UHE Camargos, MG, aos 155 meses após o plantio. Para o levantamento da regeneração natural foram implantadas parcelas de 2 x 15 m a cada 10 m, dentro de três transectos, alocados no sentido do declive, com 15 m de largura e comprimento variável, onde foi identificada e medida a altura de todos os indivíduos com DAP<0,05 m e altura maior que 0,10 m. Foram encontradas 64 espécies de 27 famílias. O fragmento de mata adjacente à área de plantio deste estudo forneceu grande quantidade de propágulos para a regeneração, pois muitas das espécies regenerantes na área degradada foram encontradas apenas nesse estrato arbóreo. Distância de até 75 m do fragmento não afetou a densidade e a altura das plantas nem a diversidade da regeneração, mas, nas parcelas em que houve desenvolvimento de capim-gordura, a densidade de planta arbórea ou arbustiva foi menor, porém com indivíduos de maior altura, uma vez que somente plantas que conseguiram ultrapassar a massa vegetal formada pela planta invasora sobreviveram.
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As florestas do sul da Amazônia, onde se encontra a Floresta Estacional Perenifólia, têm grande influência sobre a manutenção do equilíbrio físico regional e são as que mais estão ameaçadas pela ação antrópica, além de serem pouco conhecidas em relação à sua estrutura. Diante disso, objetivou-se estudar a estrutura fitossociológica de um trecho de Floresta Estacional Perenifólia na Bacia do Rio das Pacas em Querência, MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos quadrantes, sendo amostrados os indivíduos com diâmetro à altura de 1,30 m do solo (DAP ? 10 cm). A densidade total da área amostrada foi de 736 ind./ha, distribuídos em 58 espécies, 45 gêneros e 31 famílias. As espécies de maior Valor de Importância (VI), Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Trattinickia glaziovii Swart, Ouratea discophora Ducke, Xylopia amazonica R.E. Fr. e Myrcia multiflora (Lam.) DC. corresponderam a 28,45% do VI total e também ocorreram em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia em Gaúcha do Norte, MT, porém não com a mesma representatividade. O índice de Shannon (3,51) pode ser considerado baixo por se tratar de Floresta Amazônica, mas a equabilidade de Pielou (0,86) evidenciou que a comunidade arbórea apresentava alta heterogeneidade florística.
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A utilização de espécies exóticas em plantios de recuperação de áreas degradadas tem sido condenada com base no argumento de que tais espécies podem se comportar como invasoras e contaminar os ecossistemas naturais ao redor das áreas onde forem plantadas. Leucaena leucocephala (leucena) é espécie leguminosa exótica que tem sido frequentemente cultivada no Brasil para recuperação florestal, uma vez que apresenta simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio, melhorando a fertilidade dos solos. O potencial de invasão e persistência da leucena foi analisado a partir de um plantio misto, efetuado em 1983 em terreno com afloramento rochoso, parte do mosaico de uma paisagem dominada por matriz agrícola, com alguns fragmentos remanescentes de floresta estacional semidecidual e plantios arbóreos diversos. Em uma área de 200 ha, cada uma das 11 unidades do mosaico foi amostrada por meio de seis parcelas de 16 x 3 m (48 m²), em que foram identificados e medidos (DAP) todos os indivíduos de espécies arbóreas (altura mínima de 50 cm), para verificar se a área ocupada pela espécie está se expandindo. Na área em que foi utilizada leucena no plantio, analisou-se a estrutura da comunidade, com base na distribuição dos indivíduos em classes de tamanho, para verificar se a proporção da espécie exótica tende a aumentar com o tempo, configurando a persistência no ecossistema. Uma vez que nenhum indivíduo de L. leucocephala foi registrado entre os 4.599 amostrados além dos limites da área onde a espécie foi plantada, a conclusão é de que a espécie não está se comportando como invasora de ecossistemas naturais nessa condição ambiental, enquadrando-se melhor como ruderal. A análise da comunidade em regeneração sob as árvores plantadas evidenciou que a proporção da espécie exótica, que é intolerante à sombra, tende a diminuir com o tempo, ainda que lentamente, perdendo espaço para espécies nativas tolerantes, que poderão ocupar o dossel no futuro.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o incremento em diâmetro do tronco de árvores de Eucalyptus grandis por 24 meses e sua relação com as variáveis climáticas e fertilização mineral. As árvores foram plantadas no espaçamento de 3 x 2 m e fertilizadas com potássio e sódio (plantio, 6 e 12 meses). Foram selecionadas 20 árvores de eucalipto por tratamento, de acordo com a distribuição de área basal do povoamento e instaladas faixas dendrométricas na altura do DAP. Os resultados indicaram efeito da sazonalidade climática no incremento em diâmetro do tronco das árvores, com períodos de máximo e de mínimo crescimento e uma defasagem (lag) de 28 dias, em função da resposta da atividade cambial às variações climáticas. A aplicação de potássio em relação ao sódio e controle promoveu maior taxa de incremento acumulado do tronco das árvores, com valores de 4,14; 3,28; e 3,08 cm, respectivamente.
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Neste trabalho propôs-se um método para a construção de um modelo de regressão para determinar o Volume de Madeira Total da espécie florestal (Vochysia inundata ducke) Quaruba, em função de suas características (Diâmetro à Altura do Peito (DAP), Idade e Altura). O modelo foi determinado utilizando-se a técnica estatística multivariada de Análise de Fatores com do Método das Componentes Principais via Rotação Ortogonal do Tipo Varimax para Extração dos Fatores, procurando contornar o problema da Multicolinearidade. Por fim desenvolveu-se um modelo de Regressão Linear Simples com base nos Escores Fatoriais. O modelo determinado apresentou-se de fácil interpretação e utilização, usando-se um fator e proporcionando um bom ajuste (R² = 96 %) aos dados e uma boa capacidade preditiva. Ele atendeu a todas as suposições teóricas para sua existência e utilização.
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Este estudo teve como objetivos a determinação de grupos florísticos, a discriminação e avaliação de espécies importantes na composição florística em duas áreas de pesquisa localizadas na Floresta Nacional de Irati, Estado do Paraná. Uma área com 10 ha foi instalada em um povoamento de Araucária implantado há 60 anos (área A), onde espécies arbóreas se estabeleceram, enquanto que outra de 25 ha foi instalada em uma Floresta Ombrófila Mista (área B). As áreas constituem-se de blocos contínuos de 1 ha (100 m x 100 m) divididos em parcelas de 0,25 ha (50 m x 50 m), onde todas as árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) igual ou superior a 10 cm foram medidas e identificadas. Foram utilizadas técnicas estatísticas multivariada, análises de agrupamento e discriminante, com a finalidade de identificar a formação de grupos florísticos nas áreas e as espécies discriminantes dos grupos. Uma matriz de dados foi estruturada contendo o valor de cobertura da i-ésima parcela obtido da j-ésima espécie. Seis grupos foram identificados pela análise de agrupamento. O primeiro e o segundo grupo reuniram 15 e 24 parcelas, respectivamente, e pertencentes à área A. Nos 25 ha da área B foram obtidos mais 4 grupos (3, 4, 5 e 6), reunindo 28, 21, 36 e 16 parcelas. Com a análise discriminante, obteve-se 12 variáveis (espécies) com poder de diferenciar os grupos formados. Realizando as análises fitossociológicas dos grupos, as seguintes associações foram identificadas: associação com o povoamento de Araucaria angustifolia I; associação com povoamento de Araucaria angustifolia II; associação Nectandra grandiflora; associação Ocotea porosa; associação Ocotea odorifera; associação Matayba elaeagnoides.
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O estrato inferior é formado pela regeneração das espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, epífitas e lianas formando um nicho ecológico de vital importância para o estabelecimento e desenvolvimento da floresta. Com o objetivo de analisar a composição florística e a estrutura do estrato inferior da floresta de várzea na APA Ilha do Combu, Belém, Pará, foram alocadas 50 parcelas de 50 x 4 m e divididas em 25 subparcelas de 2 x 2 m. Foram identificadas e quantificadas todas as espécies com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) d" 10 cm. Calcularam-se a diversidade, densidade e frequência relativas, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. Foram amostrados 22.221 indivíduos, 67 famílias, 153 gêneros e 223 espécies, e o índice de Shannon (H') foi de 3,72 nat/ind e a equabilidade (J'), de 0,69. Fabaceae, Malvaceae e Arecaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Euterpe oleracea e Virola surinamensis em densidade relativa, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. O hábito arbóreo apresentou o maior número de espécies e indivíduos nas classes de tamanhos 1 e 2. Os mecanismos de adaptação e a produção de frutos estão relacionados com a diversidade da área, onde as espécies com estratégias mais eficientes são dominantes e mais representativas quantitativamente na comunidade.
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O objetivo deste trabalho foi comparar valores estimados obtidos por amostragem com os valores verdadeiros registrados no Censo Florestal (inventário 100%) de uma área de floresta na Amazônia. Foi simulada uma amostragem sistemática, atendendo às exigências do IBAMA (BRASIL, 2007), com unidades amostrais de 2 ha e intensidade amostral de 14% em uma área de 1.000 ha, que foi submetida a um Censo Florestal. Neste e na simulação do inventário florestal, consideraram-se apenas a população com DAP > 40 cm e uma lista de 60 espécies que foram identificadas como a população de árvores consideradas de valor comercial. Foram avaliados os desvios da abundância, da área basal e do volume por hectare da amostragem em relação à população. Os desvios foram avaliados em relação às espécies individualmente e às espécies agrupadas, de acordo com a classificação de preço utilizada pelo Serviço Florestal Brasileiro. Também foram avaliados os desvios por classe de diâmetro, por grupo e para o total da população. Mesmo com intensidade amostral de 14%, seis espécies (10%) não foram registradas na amostra, resultando em desvios de 614% para mais e 100% para menos em relação à abundância, à área basal e ao volume.
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O objetivo deste trabalho foi estimar o estoque e o crescimento em volume (V), biomassa (B), carbono (C) e dióxido de carbono (CO2) em Floresta Estacional Semidecidual no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Foram utilizados dados de inventários do estrato arbóreo (DAP > 5,0 cm), cujas parcelas permanentes foram medidas em 2002 e 2007, em estágios médio (Mata 1) e avançado (Mata 2) de regeneração da vegetação secundária. Com base no inventário de 2002, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores percentuais em volume e no mínimo cinco indivíduos para determinar as densidades básicas da madeira e da casca. A média da densidade básica da madeira foi de 0,65 g.cm-3 e da casca, igual a 0,49 g.cm-3. Os estoques e os crescimentos em V, B, C e CO2 foram estimados nos dois estágios, Mata 1 e Mata 2. Pelo fato de as matas se encontrarem em estágios médio e avançado de regeneração, respectivamente, elas apresentavam estruturas, estoques e crescimentos distintos.
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El objetivo de este trabajo es la selección de un modelo para estimación de carbono en Tipo Forestal Roble-Raulí y Coigüe. La recolección de datos se realizo en la Reserva Nacional Malleco. Cada sitio fue representado por un grupo de 5 parcelas (cuadradas, de lado 35m, superficie 1225m2), ubicadas en un transecto según la pendiente más fuerte. Fueron estimados los volúmenes de madera con y sin corteza de la totalidad de los individuos por medio de funciones para cada especie del tipo forestal en estudio. La cantidad de carbono almacenado a nivel de fuste de las parcelas fue estimada aplicando la función universal de carbono. En cada parcela se contabilizaron los árboles por clase diamétrico de DAP, siendo definidas las clases a partir del DAP mínimo de 3 cm y con una amplitud de 5 cm. Fueron ajustados los modelos de Spurr, Meyer, Stoate, Naslund y Schumacher-Hall. El modelo Schumacher-Hall presento el mejor ajuste de acuerdo a los indicadores estadísticos considerados, además de una mejor distribución de residuales.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a vegetação no entorno de nascentes da bacia hidrográfica do rio Piauitinga, no Município de Salgado, SE, visando gerar subsídios para a implantação de projetos de recuperação da vegetação ciliar das nascentes e cursos d'água nessa unidade de planejamento. Foram analisadas 14 nascentes, sendo divididas em quatro categorias: uma preservada pontual (PrP), uma perturbada pontual (PP), seis degradadas pontuais (DP) e seis degradadas difusas (DD). O levantamento foi realizado por meio de censo populacional da vegetação em um raio de 50 m no entorno das nascentes, equivalente a 0,79 ha, onde foram registrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos vivos com diâmetro à altura do peito (DAP a 1,30 m do solo) > 5,0 cm. Na composição florística foram registrados 1.874 indivíduos, distribuídos em 101 espécies, 75 gêneros e 42 famílias botânicas. De todas as espécies registradas, 26 foram classificadas como pioneiras, 28 como clímax exigentes em luz, 12 como clímax tolerantes à sombra e em 35 espécies não foram encontradas informações sobre sua classificação. Os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H') e equabilidade de Pielou (J'), calculados para todas as nascentes, foram, respectivamente, 3,5 nats/ind. e 0,76. A densidade total observada no conjunto de nascentes analisadas foi de 170 indivíduos/ha e a área basal, de 2,64m²/ha.
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Este estudo teve como objetivos caracterizar florística e estruturalmente um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contribuíram para a regeneração, a partir do último uso do solo para produção de banana, há 50 anos. Para a amostragem da área foram implantadas 25 parcelas de 100 m², totalizando 0,25 ha. O critério de inclusão adotado foi diâmetro à altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indivíduos de 92 espécies, 67 gêneros e 31 famílias. A área basal total foi de 34,18 m²/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As espécies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de importância (VI) da área, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allemão, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do Índice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regeneração e representa um estágio intermediário de sucessão. O cultivo da banana, após seu abandono, permitiu a entrada de espécies com estratégias de estabelecimento e propagação em condições de pouca luminosidade. A presença de uma árvore remanescente, do gênero Ficus, está relacionada a uma crença popular que acabou influenciando a estrutura da vegetação. Dessa forma, as espécies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.
Resumo:
A Praça XV de Novembro, implantada em meados do século XIX, tem grande valor histórico-cultural, além de se constituir em uma das principais áreas verdes do centro da cidade de Ribeirão Preto. Visando ao conhecimento detalhado da vegetação para fins de orientação do manejo e conservação dessa área, foi feito um levantamento quali-quantitativo e fitossociológico das árvores e palmeiras da praça. Foram medidas altura e Diâmetro à Altura do Peito (DAP) e identificados todos os indivíduos de porte arbóreo (árvores e palmeiras) presentes na Praça, em nível de espécie. A praça ocupa uma área de 15.456,00 m², onde foram amostradas 42 espécies distribuídas por 19 famílias, num total de 161 indivíduos. Apesar de o local apresentar arborização com alto índice de diversidade de espécies (Shannon-Weaver de 3,14), os exemplares necessitam de maior atenção quanto a problemas ligados à fitossanidade e podas adequadas, fazendo que resulte em espaço seguro para os frequentadores e em boa qualidade paisagística.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo identificar as estratégias de dispersão de propágulos, a distribuição espacial e a estratificação vertical de espécies arbóreas em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Lages, SC. Para amostragem da vegetação arbórea, foram alocadas 25 parcelas de 400 m² (20 m x 20 m) e todos os indivíduos arbóreos dentro das parcelas com diâmetro a altura do peito (DAP, medido a 1,30 m do solo) maior ou igual a 5 cm foram identificados e tiveram sua altura estimada. Para complementar a lista florística, foram feitos caminhamentos aleatórios no fragmento objetivando identificar espécies arbóreas não amostradas nas parcelas. As espécies foram classificadas segundo: i) a sua síndrome de dispersão em zoocórica, anemocórica ou autocórica; ii) o padrão de distribuição espacial dos indivíduos, considerando-se a distribuição aleatória, agregada e uniforme; iii) a posição no estrato vertical da floresta, como sendo dos estratos superior, intermediário ou inferior. Do total de 87 espécies amostradas, 80,5% foram classificadas como zoocóricas, 16,1% como anemocóricas e 3,4% como autocóricas. Verificou-se a predominância de espécies com distribuição espacial aleatória e pertencente ao estrato superior, com altura superior ou igual a 12,45 m. Os resultados indicam a importância da fauna silvestre para a manutenção do funcionamento ecológico do fragmento estudado, uma vez que a maior parte das espécies são zoocóricas. O conhecimento desses atributos das populações arbóreas pode subsidiar estratégias de conservação e manejo de fragmentos florestais na região, uma vez que permite conhecer melhor a ecologia das espécies.