273 resultados para Crianças Linguagem


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OBJETIVO: Desenvolver ndice de qualidade da alimentao e analisar fatores socioeconmicos associados baixa qualidade da alimentao entre crianças. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa de 1.282 crianças de sete a dez anos de idade residentes em Vitria, ES, em 2007. As crianças foram sorteadas em 26 escolas pblicas e seis privadas. Dados socioeconmicos e de hbitos de vida das crianças foram obtidos a partir de questionrio estruturado enviado ao domiclio e preenchido preferencialmente por suas mes. Um questionrio de freqncia alimentar foi construdo a partir de estudos realizados com crianças brasileiras e testado em escola pblica. Para avaliao da qualidade da alimentao foi desenvolvido um ndice, denominado Alimentao do Escolar (ndice Ales), levando em considerao as recomendaes nutricionais para a populao brasileira e o hbito de realizar o desjejum. A associao entre a qualidade da alimentao e fatores socioeconmicos foi investigada utilizando a regresso logstica multinomial. Foram estimados odds ratio ajustados e os intervalos com 95% de confiana para as variveis que permaneceram no modelo. RESULTADOS: Segundo o ndice Ales, aproximadamente 41% das crianças estudadas possuam alimentao de baixa qualidade (meninos = 37,7%, meninas = 42,7%, p = 0,179). No foram encontradas diferenas significativas entre sexo, idade, condio empregatcia materna e morar com a me e qualidade da alimentao. As variveis que permaneceram associadas baixa qualidade da alimentao foram baixa escolaridade materna (OR = 3,93; IC 95%: 2,58;5,99), ausncia do pai no domiclio (OR = 2,03; IC 95%: 1,68;2,99) e no almoar mesa (OR = 1,47; IC 95%: 1,12;1,93). CONCLUSES: A baixa escolaridade materna aumentou a probabilidade de a criana no consumir uma alimentao de boa qualidade, seja pela falta de acesso a alimentos saudveis e informaes adequadas, seja pela menor capacidade de discernir o que saudvel.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade de programa governamental de suplementao alimentar no ganho ponderal de crianças. MTODOS: Estudo de coorte com dados secundrios de 25.433 crianças de baixa renda com idade entre seis e 24 meses que ingressaram em programa de distribuio de leite fortificado Projeto Vivaleite, realizado no Estado de So Paulo de 2003 a 2008. O ganho ponderal foi medido por meio dos valores de escores z de peso para idade, calculados pelo padro da Organizao Mundial da Sade (2007), obtidos, na rotina do programa, ao ingressar e a cada quatro meses durante a permanncia. As crianças foram divididas em trs grupos de escore z ao entrar: sem comprometimento de peso (z &gt; -1); risco de baixo peso (-2 < z < -1) e baixo peso (z < -2). Utilizou-se regresso linear multinvel (modelo misto), permitindo a comparao, em cada idade, das mdias ajustadas do escore z dos ingressantes e participantes h pelo menos quatro meses, ajustadas para correlao entre medidas repetidas. RESULTADOS: Verificou-se efeito positivo do programa no ganho de peso das crianças, variando em funo do estado nutricional ao ingressar; para as que entraram sem comprometimento de peso, o ganho mdio ajustado foi 0,183 escore z;entre as que entraram com risco de baixo peso, foi 0,566; e entre as ingressantes com baixo peso, foi 1,005 escore z. CONCLUSES: O programa efetivo para o ganho ponderal de crianças menores de dois anos, com efeito mais pronunciado entre as crianças que entram no programa em condies menos favorveis de peso.

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OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade do questionrio Lista de Atividades Fsicas em crianças. MTODOS: O estudo parte da adaptao transcultural do questionrio, realizado com 83 escolares de sete a dez anos, matriculados do segundo ao quinto ano do ensino fundamental da cidade de So Paulo, SP, em 2008. O questionrio foi respondido pela criana por meio de entrevista individual, apresenta lista com 21 atividades fsicas moderadas a vigorosas realizadas no dia anterior, dividido em perodos (antes, durante e aps a escola) e possui seo de avaliao da entrevista. O questionrio permite quantificar: tempo em atividades fsicas e sedentrias; e custos metablicos total e ponderado. A confiabilidade foi avaliada comparando-se duas entrevistas realizadas com intervalo mdio de trs horas. Para a seo C (avaliao da entrevista), compararam-se dados da primeira entrevista e de um avaliador externo. Utilizaram-se a proposta de Bland &amp; Altman e os coeficientes de correlao intraclasse e de correlao de concordncia de Lin na avaliao da confiabilidade. RESULTADOS: Os limites inferiores dos coeficientes de correlao intraclasse para os desfechos analisados variaram de 0,84 a 0,96. A preciso e concordncia variaram, respectivamente, de 0,83 a 0,97 e de 0,99 a 1. A reta estimada a partir de pares de valores obtidos nas duas aplicaes para atividade fsica indica elevada preciso dos dados. O item da entrevista com pior resultado foi a habilidade em estimar tempo (regular em 27,7% das entrevistas). Os itens da seo C apresentaram coeficientes de correlao intraclasse entre 0,60 e 0,70, exceto o nvel de cooperao (0,46). CONCLUSES: A Lista de Atividades Fsicas apresenta alta confiabilidade para aferir atividade fsica e sedentria do dia anterior em crianças.

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OBJETIVO: Descrever bitos evitveis de crianças pertencentes Coorte de Pelotas, RS, de 2004. MTODOS: O bito de 92 crianças entre 2004-2008 da Coorte de Pelotas 2004 foi identificado e classificado conforme a Lista de Causas de Mortes Evitveis por Intervenes do Sistema nico de Sade. Os Sistemas de Informao sobre Mortalidade (SIM) municipal e estadual foram rastreados para localizar mortes ocorridas fora de Pelotas e as causas aps o primeiro ano vida. O bito de menores de um ano foi avaliado e comparado entre um subestudo e o SIM. Foram calculados coeficientes de mortalidade: 1.000 nascidos vivos (NV), mortalidade proporcional por causas evitveis e conforme tipo de unidade bsica de sade (tradicional ou Estratgia Sade da Famlia). RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade foi de 22,2:1.000 NV, 82 bitos ocorreram no primeiro ano de vida (19,4:1.000 NV), dos quais 37 (45%) na primeira semana. Mais de dos bitos (70/92) eram evitveis. No primeiro ano de vida, a maioria (42/82) das mortes seriam evitadas pela adequada ateno mulher durante a gestao; de acordo com o SIM, a maioria (n = 32/82), pela adequada ateno ao recm-nascido. No houve diferena entre o tipo de Unidade Bsica de Sade quanto proporo de bitos evitveis. CONCLUSES: alta a proporo de bitos infantis que podem ser evitados. Para que os bitos evitveis possam ser utilizados como indicadores no monitoramento da qualidade da ateno sade materno-infantil, necessrio aprimorar a qualidade dos os registros das Declaraes de bito.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de anemia e identificar seus fatores associados em crianças de seis a 59 meses. MTODOS: Estudo transversal com dados da III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio/Pernambuco em amostra representativa de 1.403 crianças para as reas urbana e rural. A anemia foi diagnosticada pela dosagem da hemoglobina. A anlise multivariada foi realizada a partir de um modelo hierrquico, utilizando a regresso de Poisson, com varincia robusta para estimar a razo de prevalncia em funo de variveis: biolgicas, de morbidade e estado nutricional da criana, socioeconmicas, de habitao, de saneamento e fatores maternos. RESULTADOS: A prevalncia ponderada de anemia foi de 32,8%: 31,5% na rea urbana e 36,6% na rural. Na rea urbana, as variveis que se associaram significantemente anemia foram: escolaridade materna, bens de consumo, nmero de crianças menores de cinco anos no domiclio, tratamento da gua de beber, idade e anemia materna e idade da criana. Na rea rural, apenas a idade materna e a idade da criana associaram-se de modo significante anemia. CONCLUSES: A prevalncia de anemia nas crianças pernambucanas semelhante nas reas urbana e rural. Os fatores associados anemia apresentados devem ser considerados no planejamento de medidas efetivas para o seu controle.

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OBJETIVO: Determinar a validade de perguntas freqentemente utilizadas em estudos epidemiolgicos sobre higiene bucal de crianças e compar-la segundo renda familiar e escolaridade da me. MTODOS: Foram analisadas 1.122 crianças participantes do subestudo de sade bucal de 2009 da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, 2004. As crianças foram examinadas e suas mes entrevistadas no domiclio. O padro-ouro da condio de higiene bucal foi avaliado por meio do ndice de Higiene Oral Simplificado e a partir do seu escore total o desfecho foi dicotomizado em: placa dental ausente (escore total = 0) e presente (escore total &#8805; 1). As perguntas testadas sobre o padro de higiene bucal das crianças foram formuladas s mes e incluram: freqncia diria de escovao, escovao antes de dormir e a combinao dessas duas (higiene bucal), com suas opes de resposta dicotomizadas em regular e irregular. A validade foi determinada por meio do clculo dos valores percentuais e respectivos intervalos de 95% de confiana de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. RESULTADOS: A prevalncia de placa dental foi 37,0%. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo foram, respectivamente: 29,6%, 82,5%, 49,8% e 66,6%, para freqncia de escovao diria irregular; 41,8%, 64,6%, 40,9% e 65,5%, para escovao antes de dormir irregular; 48,8%, 60,8%, 42,2% e 67,0%, para higiene bucal irregular. A validade do padro de higiene bucal variou conforme o nvel de renda familiar e a escolaridade da me, e a sensibilidade e o valor preditivo positivo foram maiores entre os indivduos com menor renda familiar e com mes menos escolarizadas e o oposto, para a especificidade e o valor preditivo negativo. CONCLUSES: Perguntas sobre higiene bucal respondidas pelas mes de crianças no so boas substitutas do padro real de higiene bucal medido por meio do exame clnico bucal de placa dental.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo do dficit estatural em crianças e adolescentes e identificar seus fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Sade e Nutrio realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilstica (aleatria estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionrios com perguntas pr-codificadas referentes a informaes sobre as variveis socioeconmicas, demogrficas e antropomtricas (das mes, crianças e adolescentes). A populao estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianças e adolescentes de cinco a 19 anos. A anlise de regresso mltipla com seleo hierarquizada foi utilizada para avaliar a associao das variveis explanatrias sobre o dficit estatural. RESULTADOS: A prevalncia do dficit de estatura apresentou reduo significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variveis socioeconmicas e a estatura materna estiveram associadas a este declnio, com redues variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na anlise dos determinantes do dficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salrio mnimo), a posse de bens domsticos (< trs), o maior nmero de pessoas por domiclio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSES: A reduo do dficit de estatura refletiu a melhoria nas condies sociais e econmicas. Entretanto, permanecem necessrios a manuteno e incremento de polticas pblicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da populao a servios de sade e educao.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias de asma em crianças e adolescentes entre 1998 e 2008 no Brasil. MTODOS: Foram analisados os dados de prevalncia de asma da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, dos anos de 1998, 2003 e 2008. A amostra foi constituda por 141.402, 144.443 e 134.032 indivduos em 1998, 2003 e 2008, respectivamente, e a anlise foi ajustada pelo desenho amostral. As tendncias de asma foram descritas por sexo, regies do Brasil e local de residncia, em crianças (zero a nove anos) e adolescentes (dez a 19 anos). RESULTADOS: A prevalncia de asma entre crianças foi 7,7% em 1998, 8,1% em 2003 e 8,5% em 2008, com um incremento anual de 1%. O maior aumento anual foi observado nas regies Sudeste e Norte (1,4%). Entre o grupo de adolescentes, a prevalncia de asma foi de 4,4% em 1998, 5,0% em 2003 e 5,5% em 2008, com aumento de 2,2% ao ano. Na regio Nordeste, o aumento anual na prevalncia de asma foi de 3,5%. Os maiores incrementos foram observados entre os meninos e entre moradores da zona rural. CONCLUSES: Apesar de a asma apresentar um decrscimo em pases emergentes, no Brasil os resultados apontam um incremento da asma entre crianças e adolescentes no perodo de 1998 e 2008, especialmente na zona rural.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da anemia em crianças, sua tendncia temporal e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automtico. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condies socioeconmicas e demogrficas das crianças foram obtidas por meio de questionrio aos pais ou responsveis. As propores foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associao entre as concentraes de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regresso de Poisson. A tendncia temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/reduo na prevalncia de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalncia de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no perodo entre 1982 e1992 e uma estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007. A anlise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade anemia nas crianças de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domiclio e moravam em casas com menos de cinco cmodos. CONCLUSES: A alta prevalncia de anemia mostra que continua sendo um importante problema de sade pblica no Estado da Paraba. Apesar da estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impe medidas mais efetivas de preveno e controle.

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OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma interveno pedaggica na aprendizagem de crianças e adolescentes participantes de pesquisa clnica. MTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomase. Amostra por convenincia com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranho, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionrio estruturado aplicado pr e ps-interveno. O dispositivo pedaggico foi o Teatro do Oprimido. As variveis dependentes foram o conhecimento especfico e global sobre pesquisa clnica e sobre verminoses; a varivel independente foi a participao na interveno educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade reinfeco e modo de contgio da verminose aps a interveno educativa. Aumentaram acertos relativos durao da pesquisa clnica, aos procedimentos previstos, possibilidade de desistncia da participao e de ocorrncia de eventos adversos. Permaneceu a noo de que o propsito primrio da pesquisa teraputico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento mdico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discusses acerca da helmintose e da pesquisa clnica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representaes prvias. CONCLUSES: A participao de crianças e adolescentes em ensaios clnicos deve ser precedida de interveno educativa, j que indivduos dessa faixa etria nem sequer reconhecem que tm direito a decidir por si prprios.

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OBJETIVO: Avaliar a influncia de hbitos orais e do aleitamento materno sobre as habilidades orais de crianças. MTODOS: Estudo transversal que avaliou as habilidades orais de 125 crianças nascidas a termo, aos nove meses de idade, pertencentes macrorregio centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul, no perodo de agosto de 2010 a maro de 2011. As variveis estudadas incluram avaliao das habilidades orais e informaes sobre o aleitamento materno e a introduo da alimentao complementar. Anlise de regresso logstica simples e mltipla foi utilizada na anlise dos resultados. RESULTADOS: O aleitamento materno influenciou positivamente a aquisio das habilidades orais de suco das crianças aos nove meses de idade (OR 3,1; IC95% 1,2;8,3) e o hbito de usar a chupeta influenciou negativamente tais habilidades (OR 0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSES: O aleitamento materno contribuiu para o amadurecimento orofacial, pois melhorou a habilidade oral de suco. O uso da chupeta mostrou alterar o funcionamento do sistema estomatogntico. Os pais devem ser esclarecidos e recomendados a evitar o uso de chupetas durante a infncia.

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OBJETIVO: Avaliar a validade concorrente e a equivalncia operacional do questionrio "Lista de Atividades Fsicas" em crianças.MTODOS: O estudo complementa o processo de adaptao transcultural do Physical Activity Checklist Interview. Participaram 118 escolares de sete a dez anos matriculados do segundo ao quinto ano do ensino fundamental de So Paulo, SP, em 2009. Foram quantificados o tempo de engajamento em atividades fsicas moderadas a vigorosas e em atividades sedentrias, assim como custos metablicos total e ponderado. Adotou-se o acelermetro como medida de atividade fsica. Foram quantificados a atividade fsica total (counts/min) e o tempo em atividade fsica moderada a vigorosa. A validade foi avaliada pelo coeficiente de correlao de Pearson e a equivalncia operacional por meio dos dados referentes durao e avaliao da entrevista.RESULTADOS: Os valores do coeficiente de correlao entre os resultados provenientes do questionrio e do acelermetro variaram de 0,34 a 0,40. O questionrio "Lista de Atividades Fsicas" superestimou o tempo em atividade fsica moderada a vigorosa quando comparado ao acelermetro. A durao mdia da entrevista foi de 24 minutos (mnima = 13 min; mxima = 41 min; desvio-padro = 5 min). O item da entrevista com pior resultado foi a habilidade do escolar em estimar tempo (ruim ou regular em 24,8% das entrevistas).CONCLUSES: Em relao verso original, o questionrio "Lista de Atividades Fsicas" apresenta valores similares de indicadores de validade concorrente e de equivalncia operacional, confirmando a adequao do processo de adaptao transcultural.

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O objetivo desse estudo foi estimar a associa&#231;&#227;o entre exposi&#231;&#227;o a material particulado com menos de 2,5 micra de di&#226;metro aerodin&#226;mico e interna&#231;&#245;es por doen&#231;as respirat&#243;rias em crian&#231;as. Foi realizado estudo ecol&#243;gico de s&#233;ries temporais com indicadores di&#225;rios de interna&#231;&#227;o por doen&#231;as respirat&#243;rias, em crian&#231;as de zero a dez anos de idade, residentes em Piracicaba, SP, entre 1&#186; de agosto de 2011 e 31 de julho de 2012. Utilizou-se modelo aditivo generalizado da regress&#227;o de Poisson. Os riscos relativos foram RR = 1,008; IC95% 1,001;1,016 para o lag 1 e RR = 1,009; IC95% 1,001;1,017 para o lag 3. O incremento de 10 &#956;g/m 3 de material particulado com menos de 2,5 micra de di&#226;metro implicou aumento no risco relativo entre 7,9 e 8,6 pontos percentuais. Concluiu-se que a exposi&#231;&#227;o ao material particulado com menos de 2,5 micra de di&#226;metro aerodin&#226;mico esteve associada &#224;s interna&#231;&#245;es por doen&#231;as respirat&#243;rias em crian&#231;as.

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OBJETIVO: Estimar a preval&#234;ncia e gravidade de c&#225;rie em crian&#231;as brasileiras e sua associa&#231;&#227;o com fatores individuais e contextuais. M&#201;TODOS: Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010), em uma amostra de 7.247 crian&#231;as de 12 anos. Os dados foram coletados por meio de exames cl&#237;nicos e entrevistas. As vari&#225;veis dependentes foram as preval&#234;ncias de c&#225;rie (dentes permanentes cariados, perdidos ou obturados [CPOD] &#8805; 1 e CPOD &#8805; 4). Foram realizadas an&#225;lises bivariadas (teste de Rao-Scott) e multin&#237;vel (regress&#227;o de Poisson). As vari&#225;veis individuais foram sociodemogr&#225;ficas, condi&#231;&#227;o periodontal e relato de inc&#244;modo ao escovar os dentes. Os fatores contextuais foram a presen&#231;a de &#225;gua fluoretada, a porcentagem de domic&#237;lios ligados &#224; rede de abastecimento de &#225;gua e a renda mediana do munic&#237;pio. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de CPOD &#8805; 1 foi 56,0%. O CPOD m&#233;dio foi igual a 2,04 (IC95% 1,76;2,31) e 22,2% das crian&#231;as tinham CPOD &#8805; 4. A experi&#234;ncia de c&#225;rie foi significantemente mais elevada em crian&#231;as de cor de pele preta, parda e amarela; em fam&#237;lias com renda mais baixa; em crian&#231;as com c&#225;lculo dent&#225;rio ou sangramento gengival; e naquelas que relataram inc&#244;modo ao escovar. Viver em cidades sem &#225;gua fluoretada, com menor cobertura da rede de abastecimento de &#225;gua e com renda mediana baixa foram fatores contextuais associados &#224; doen&#231;a. CONCLUS&#213;ES: A preval&#234;ncia de c&#225;rie em crian&#231;as brasileiras de 12 anos foi baixa, de acordo com os crit&#233;rios da Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de. Houve significantes desigualdades geogr&#225;ficas e socioecon&#244;micas nos n&#237;veis da doen&#231;a.

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OBJETIVO: Avaliar a associa&#231;&#227;o entre a preval&#234;ncia de m&#225; oclus&#227;o em crian&#231;as aos 12 anos de idade com vari&#225;veis individuais e contextuais. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo transversal anal&#237;tico com dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal &#8211; SBBrasil 2010. O desfecho estudado foi a m&#225; oclus&#227;o, categorizada em ausente, definida, severa e muito severa. As vari&#225;veis independentes foram classificadas em individuais e contextuais. Os dados foram analisados por meio de modelo multin&#237;vel, considerando n&#237;vel de 5% de signific&#226;ncia. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de m&#225; oclus&#227;o severa e muito severa nas crian&#231;as com 12 anos de idade n&#227;o diferiu entre as regi&#245;es brasileiras, mas sim entre as cidades (p < 0,001). Crian&#231;as do sexo masculino (p = 0,033), de menor renda (p = 0,051), que consultaram o dentista (p = 0,009), com menor satisfa&#231;&#227;o com a boca e os dentes (p < 0,001) e com vergonha de sorrir (p < 0,001) apresentaram m&#225; oclus&#227;o de maior gravidade. As caracter&#237;sticas das cidades tamb&#233;m afetaram a gravidade da m&#225; oclus&#227;o; cidades com mais fam&#237;lias com benef&#237;cio social por 1.000 habitantes, com menores notas do &#237;ndice de desempenho do sistema de sa&#250;de e menor renda per capita foram estatisticamente associadas com a m&#225; oclus&#227;o. CONCLUS&#213;ES: Associa&#231;&#245;es significativas entre a presen&#231;a e gravidade da m&#225; oclus&#227;o foram observadas em n&#237;vel individual e contextual.