353 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de concentrações do regulador de crescimento etil-trinexapac na altura de planta, no acamamento e na produtividade de grãos da cultivar de aveia-branca Barbarasul, em diferentes ambientes de cultivo e doses de nitrogênio. Os experimentos foram conduzidos nas safras 2010 e 2011 nos municípios de Capão do Leão e Augusto Pestana, no Estado do Rio Grande do Sul, e nas safras 2010 e 2012 no Município de Lages, no Estado de Santa Catarina. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4x2x6 (dose de etil-trinexapac, estádio de desenvolvimento da planta e ambiente), com quatro repetições constituídas por parcelas úteis de 3,0 m2. Em cada ambiente, realizou-se adubação nitrogenada com 30 e 90 kg ha-1 de N. Foram avaliados os caracteres altura de planta, percentagem de acamamento e produtividade de grãos. A aplicação do regulador de crescimento etil-trinexapac nas doses de 100 a 150 g i.a. ha-1 em plantas de aveia-branca 'Barbarasul', nos estádios E31 e E32, reduz a altura das plantas e a percentagem de acamamento, sem prejuízos à produtividade de grãos. A intensidade da redução do acamamento depende das características do ambiente de cultivo.
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No perodo de fevereiro a julho de 1999, estudaram-se os efeitos de fontes salinas atravs da irrigao com gua de barragem, rica em cloreto de sdio e em cloreto de magnsio, com nveis de condutividade eltrica de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 6,0 e 9,0 dSm-1 sobre o crescimento inicial da gravioleira, Annona muricata L., cultivar Morada. Os resultados nos primeiros 150 dias, independentemente das fontes, indicam que rea foliar e sua fitomassa cresceram com o aumento da salinidade das guas de 0,5 para 2,0 e at 3,0 dSm-1. No mesmo perodo, o ndice de salinidade do substrato foi elevado para at fortemente salino, revelando que a gravioleira comportou-se como planta moderadamente tolerante aos sais durante o crescimento inicial. Apesar de a gua rica em cloreto de magnsio ser a fonte que menos elevou a condutividade eltrica do substrato, foi a que mais contribuiu para a reduo das variveis estudadas, indicando que as plantas foram mais sensveis a sua toxidade em relao gua de barragem e rica em cloreto de sdio.
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Objetivou-se estudar o efeito da concentrao de auxina e do meio lquido sobre o desenvolvimento de calos de cupuauzeiro. Segmentos de eixos embrionrios e cotildones, obtidos de frutos de cupuau dos tipos Mamorana e Redondo, foram cultivados em 4 meios de cultura diferentes: 1) meio MS (50%), suplementado com 2,4-D (1; 2; 4; 8 mg/L); 2) sais N6 (SIGMA) (4 g/L), acrescidos de 2,4-D (0; 2; 4 mg/L) e ANA (0; 3; 5 mg/L); 3) igual ao anterior, suplementado apenas com ANA (3 mg/L); e 4) meio MS, acrescido com ANA (1 mM). Calos com aspecto branco e brilhante foram observados em segmentos de eixos embrionrios e cotildones, cultivados nas menores concentraes de meio 1 (1 e 2 mg/L), enquanto nas maiores concentraes (4 e 8 mg/L) se observou a formao de calos e massa calosa branco-opaca, em eixos embrionrios e em segmentos cotiledonares, estas estruturas tornaram-se escuras dentro de oito semanas. Usando o meio 2, um grande nmero de razes foram formadas, enquanto o mesmo meio suplementado apenas com ANA (3; 5 mg/L) originou uma massa calosa. A combinao de ANA e 2,4-D, 3 e 2 mg/L, respectivamente, promoveu a formao de calos brancos e razes. A transferncia das culturas para meio lquido, sem regulador de crescimento, promoveu aumento de tamanho dos explantes e escurecimento dos mesmos. O cultivo desses explantes no meio 3 resultou no aparecimento de calos amarelos, com aspecto frivel, que permaneceram com a mesma aparncia no meio 4.
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O abacaxi cv. Prola, variedade mais plantada no Brasil, forma um nmero excessivo de mudas tipo filhote durante o mesmo perodo de desenvolvimento do fruto. Em plantio comercial da regio do litoral Norte da Bahia, foi desenvolvido estudo com o objetivo de avaliar o efeito do desbaste de mudas tipo filhote sobre aspectos vegetativos e produtivos da cultura, desenvolvida sob condies de sequeiro. Nesta segunda parte, so apresentados os efeitos sobre o acmulo de matrias fresca e seca nos diversos rgos da planta e analisadas as correlaes entre caracteres vegetativos e do fruto. Em delineamento em blocos completos ao acaso, em parcelas subdivididas, com sete repeties, foram estudados seis tratamentos, sendo a testemunha (sem desbaste) e cinco nveis de intensidade de desbaste de mudas tipo filhote, e trs pocas de avaliao. Por meio da anlise de varincia, teste de comparao entre as mdias e coeficientes de correlao, foram avaliados caracteres de crescimento vegetativo em pesos fresco e seco (planta inteira, raiz, caule, pednculo, folhas e mudas) aos 90; 120 e 150 dias aps o tratamento de induo floral, e a sua correlao com caracteres do fruto. O desbaste favoreceu o acmulo de matria seca nas mudas tipo filhote remanescentes e na coroa do fruto, que outro tipo de muda. A eliminao de todos os filhotes determinou a alterao da correlao entre o peso do fruto e o peso da coroa de negativa para positiva. A distribuio de matria seca entre os rgos mostrou partio em favor do fruto, com reduo do peso seco de caule, folhas e pednculo na fase de maturao do fruto, a partir de 120 dias aps o tratamento de induo floral.
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O antagonismo de Pseudomonas putida biovar A (C1-1B), P. putida biovar B (Santa Brbara), P. fluorescens (C2-8C e RA2), Bacillus subtilis (OG e RC2) e Flavobacterium sp. (CIS/NA) contra Phytophthora parasitica e P. citrophthora , agentes da podrido radicular dos citros, foi avaliado atravs da inibio do crescimento micelial (cultura pareada) e reduo na percentagem de infeco da doena em mudas de citros (tratamento de sementes com rizobactrias). Na seleo preliminar, 33 isolados bacterianos foram testados. Sementes de citros pr-germinadas foram tratadas por imerso nas suspenses das bactrias (10(9) ufc/ml), e plantadas em tubetes contendo solo natural infestado com o fitopatgeno (50 ml de suspenso/ kg de solo). A avaliao da percentagem de infeco foi efetuada aps 15 dias. In vitro, os isolados bacterianos RC2, OG, CIS/NA e C1-1B foram os mais ativos inibidores do crescimento micelial de Phytophthora. Em condies de casa de vegetao, todos os isolados proporcionaram reduo na percentagem de infeco da doena em todos os ensaios realizados. Promoo de crescimento de plantas foi verificada pela inoculao de plntulas com as linhagens OG, RC2, CiS/Na e C1-1B.
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No perodo de novembro de 2000 e fevereiro de 2001, estudaram-se os efeitos da salinidade da gua de irrigao aos nveis de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 e dos volumes de substrato: 0,34 e 1,41 L sobre a germinao de sementes e algumas variveis de crescimento inicial em plantas de maracuj-amarelo e roxo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg). Os resultados mostraram que, independentemente da cultivar, apesar de a gua salina inibir a germinao e o desenvolvimento das plantas, os efeitos foram mais danosos nos tratamentos com menor volume do substrato. Ambos os gentipos sofreram mais a ao da salinidade durante o crescimento inicial avaliado pela altura, dimetro do caule, rea foliar, crescimento da raiz principal e biomassa das razes e parte area, que por ocasio da germinao das sementes. As mudas irrigadas com guas de condutividade eltrica superior a 1,0 dS m-1 no apresentaram qualidade para plantio.
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Visando a testar a influncia do ramo fornecedor de propgulo para enxertia por borbulhia, no crescimento e produo do cajueiro-ano-precoce, realizou-se um experimento na fazenda Itaueira, municpio de Canto do Buriti, Piau. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com oito tratamentos: ramo em incio de florao sem folha; ramo em incio de florao com folha; ramo vegetativo sem folha; ramo vegetativo com folha; ramo com pancula seca sem folha; ramo com pancula seca com folha; ramo com flores abertas sem folha; ramo com flores abertas com folha; quatro repeties e de cinco a oito plantas por parcela. Utilizou-se um pomar de plantas de p-franco, as quais foram decepadas e suas brotaes enxertadas a pleno sol com propgulos do clone CCP 76. Avaliaram-se, na fase juvenil, o pegamento de enxertia, a altura da planta, a envergadura leste-oeste, e, na fase adulta, a produo: peso e nmero de castanha. A anlise dos dados permitiu concluir que os melhores tratamentos, da fase juvenil, onde se verificou maior porcentagem de pegamento de enxertia (96%), e as plantas que tiveram melhor desenvolvimento, foram os enxertados com propgulos de ramos com florao e flores abertas, independentemente de ter ou no folhas, seguidos dos em incio de florao, nas mesmas condies. Na fase produtiva, os propgulos de ramos com florao, cujas produes no diferiram entre si, apresentaram-se mais produtivas e significativamente diferentes dos de ramos vegetativos e com pancula seca.
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O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a curva de desenvolvimento de frutos da cirigueleira. Para a avaliao do crescimento e maturao, as flores foram marcadas aps a antese, e as colheitas dos frutos foram realizadas durante todo o perodo de desenvolvimento, visando s avaliaes de dimetro, comprimento, peso fresco, peso seco e volume. O ciclo de desenvolvimento da antese at o amadurecimento do fruto foi de 124 dias, sendo caracterizado pelo aumento dos pesos fresco e seco, volume, comprimento e dimetro. O aumento do comprimento do fruto apresentou maior taxa de crescimento at aproximadamente 55 dias, seguido por um perodo de crescimento mais lento at 105 dias aps a antese. O incio da maturao do fruto ocorreu quando a taxa de crescimento foi mais lenta, em torno de 100 dias, enquanto o amadurecimento se iniciou aproximadamente aos 119 dias aps a antese.
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Um estudo realizado na maior regio produtora e exportadora de manga no Nordeste brasileiro (Petrolina-PE) mostrou uma tpica curva sigmoidal para o crescimento do fruto de manga cv. Haden. Alm disso, um mtodo no destrutivo para medies de crescimento do fruto foi estudado com base nas relaes entre as massas seca e fresca, volume e o produto dos dimetros do fruto de manga da cv. Haden. Os resultados mostraram que as massas seca e fresca podem ser estimadas a partir do volume do fruto calculado com base no produto dos seus dimetros. Estudos de correlao mostraram coeficientes (r) superiores a 0,91 para todas as pocas de avaliao ao longo do perodo de desenvolvimento do fruto, desde a florao plena colheita. Foi tambm observado que dficit hdrico durante o crescimento do fruto reduz o acmulo de massa seca do fruto, indicando que a prtica da suspenso da irrigao, com o objetivo de adiantar a colheita e aumentar o teor de aucares do fruto, pode no ser vantajosa, uma vez que h uma reduo da massa fresca do fruto.
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A poda uma prtica cultural de grande importncia para o cultivo da pinheira, influenciando no fenmeno da diferenciao floral de maneira a permitir frutificao fora de poca, o que constitui uma importante alternativa econmica para as diversas regies produtoras. O experimento foi conduzido no perodo de 21 de junho a 15 de novembro de 2000, em condies de clima semi-rido, no municpio de Tanhau -BA, com o objetivo de avaliar a influncia que a poda de produo, executada em ramos com diferentes dimetros, exerce sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da pinheira. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com sete repeties e trs plantas por parcela. Os tratamentos utilizados foram: T1- ramos grossos (11-14 mm de dimetro); T2- ramos medianos (7-10 mm de dimetro); T3- ramos finos (3-6 mm de dimetro). Constatou-se, nas condies estudadas, que o crescimento dos ramos e vigor das flores foram maiores para os ramos grossos, porm, os diferentes dimetros no influenciaram na qualidade dos frutos (caractersticas fsicas e qumicas).
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Avaliaram-se os efeitos do uso de diferentes nveis de salinidade da gua de irrigao (S1 = 0,55 dS/m, S2 = 1,70 dS/m, S3 = 2,85 dS/m e S1 = 4,00 dS/m) no crescimento vegetativo de bananeiras Pacovan (AAB) e Marmelo (ABB), utilizando-se um solo Argissolo Crmico, textura franco-argilo-arenosa e adotando-se um delineamento experimental em blocos completos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repeties. As parcelas experimentais foram compostas de uma fileira com 10 plantas, sendo cinco de cada cultivar, com as trs plantas centrais de cada sub-parcela consideradas teis. As irrigaes foram feitas diariamente ou a cada dois dias de modo a proporcionar uma frao de lixiviao ao redor de 0,15%, colocando-se volumes aproximados de gua para manter o solo prximo capacidade de campo. Os resultados obtidos aos 110, 160, 220, 300 e 360 dias aps o plantio mostraram que o incremento nos nveis de salinidade diminuiu significativamente a altura da planta, o nmero de folhas e a rea foliar com o aumento do nvel de salinidade da gua at no mximo 240 dias do desenvolvimento, havendo uma equiparao depois do perodo chuvoso.
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O conhecimento da absoro e acumulao de nutrientes nas diferentes fases de desenvolvimento da planta, identificando as pocas em que os nutrientes so exigidos em maiores quantidades, fundamental no manejo da adubao, visando a mxima eficincia. Com este objetivo desenvolveu-se um experimento no viveiro de produo de mudas frutferas da Embrapa Agroindstria Tropical, em Pacajus - CE. Mudas de gravioleira, tipo Morada, foram cultivadas em sacola de polietileno, contendo 5 dm da mistura solo superficial:solo organo mineral na proporo 3:1 (v/v). Os tratamentos constituram-se de treze pocas de avaliaes: 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, 150, 165, 180 e 195 dias aps a repicagem das mudas. Em cada poca e inteiramente ao acaso, foram amostradas cinco plantas para avaliar o crescimento e a absoro de nutrientes. As plantas apresentaram crescimento inicial lento, produzindo apenas 27% da matria seca total at aos 105 dias, e os 73% restante, foram produzidos at aos 195 dias. A absoro de nutrientes acompanhou a produo de matria seca e apresentou a seguinte ordem decrescente para os macronutrientes: K>N>Ca>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Zn>Mn>Cu.
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O experimento foi conduzido na Faculdade de Cincias Agronmicas - UNESP/Cmpus de Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar o florescimento fora de poca e o crescimento vegetativo da tangerineira 'Ponc'. Nesse contexto, adotou-se o delineamento estatstico em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com duas repeties, na instalao do ensaio. Os dois tratamentos de -0,03 e -0,05 MPa, como potenciais mnimos da gua no solo, constituram as parcelas e as quatro doses de paclobutrazol: 0; 4; 8 e 12 g por planta, nas subparcelas. No segundo ano de pesquisa, foram mantidas as mesmas parcelas e foram aplicadas nas plantas das subparcelas as doses de 0; 500; 1000 e 2000 mg l-1 de paclobutrazol, via foliar. Cada parcela foi constituda de 16 plantas, sendo oito destinadas avaliao. Utilizou-se, em ambas as combinaes, de um tratamento sem irrigao (-0,07 MPa) e sem aplicao de paclobutrazol, como testemunha. Foram avaliados parmetros, como a altura, dimetro mdio, volume e rea de projeo da copa e condutncia estomtica para caracterizar a resposta das plantas aos tratamentos empregados. Concluiu-se que a aplicao do paclobutrazol e a variao do potencial da gua no solo no proporcionaram a induo do florescimento fora de poca das tangerineiras, e que os nveis de paclobutrazol influenciaram no desenvolvimento das plantas.
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O efeito da omisso de micronutrientes no crescimento e na manifestao de sintomas visuais de deficincia em mudas de umbuzeiro, cultivadas em soluo nutritiva, foi avaliado nesse trabalho. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties e sete tratamentos, sendo estes: completo (todos os nutrientes), com omisso individual de B, Cu, Fe, Mn e Zn e omisso simultnea de Zn e Cu. A falta de B, Cu, Fe, Mn e Zn na soluo nutritiva levou a um comprometimento no desenvolvimento das plantas, induzindo, inclusive, alteraes morfolgicas com sintomas caractersticos de deficincia nutricional de cada nutriente. O umbuzeiro mostrou-se mais exigente em B, Fe e Zn na fase inicial de crescimento do que em Mn e Cu. A reduo na matria seca total das mudas de umbuzeiro foi influenciada na seguinte ordem: Fe > B > Zn > Zn+Cu > Cu > Mn.
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Na fruticultura atual, importante a busca de mtodos de propagao que reduzam o tempo para o incio da produo. Nesse sentido, o estudo de diferentes mtodos de propagao torna-se essencial. Para comparar esses dois mtodos, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes mtodos de propagao e pocas de crescimento sobre o desenvolvimento inicial de mudas de caramboleira. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com sete repeties e sete plantas por parcela. As parcelas constituram-se de mudas enxertadas e mudas de estacas e a poca de coleta (outono, primavera, vero e inverno), a subparcela, sendo avaliados a cada quatro meses, a altura das plantas e o dimetro do caule. Os resultados observados na pesquisa permitem concluir que: mudas de caramboleira obtidas atravs da enxertia apresentam maior taxa de crescimento e, conseqentemente, maior vigor. Entretanto, as mudas obtidas por estaquia apresentam produo precoce de frutos.