310 resultados para Conhecimentos - atitudes e prática em saúde


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A inclusão das ações de saúde mental no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) contribuiu para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira bem como demanda a reorientação da prática das equipes de saúde da família junto aos usuários com necessidades do campo da saúde mental. Este estudo tem por objetivo identificar e analisar na produção científica as ações realizadas pelos profissionais da equipe de saúde da família na atenção à saúde mental. Mediante análise sistemática emergiram os seguintes temas: visita domiciliar ao doente mental e seus familiares; vínculo e acolhimento; encaminhamento; oficinas terapêuticas. Concluiu-se que as ações de saúde mental desenvolvidas na atenção básica não apresentam uniformidade em sua execução e ficam na dependência do profissional ou da decisão política do gestor indicando que os profissionais devem apropriar-se de novas práticas para desenvolverem uma assitência integral e, portanto, há necessidade de investimentos para qualificação dos profissionais.

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Tratam-se de considerações filosóficas, pedagógicas e políticas sobre Ética e Valores na Prática Profissional em Saúde. O tema refere-se às mudanças do mundo de hoje, demarcadas por crises econômicas, com questões de justiça social afetando saúde e educação. Objetiva-se clarear a função de enfermeiras/os em âmbito da arte assistencial de cuidar de clientes, em programas de saúde individual e coletiva; exortar enfermeiras/os à atenção às leis e códigos da profissão; sugerir a aplicação de leis básicas da Filosofia da Arte aos cuidados de enfermagem. Análise e crítica de ações profissionais implicadas em ética e valores afetando a arte de aprender-a-ser e de tornar-se profissional proficiente na função de cuidar em enfermagem. A posição da autora tem pertinência epistemológica face ao Saber/Conhecimento de Enfermagem e à resolução de situações de risco a ver com competências de poder-fazer as coisas ou de produzí-las em âmbito de enfermagem como ciência da saúde.

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O cotidiano dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é permeado de ações educativas direcionadas para os cuidados preventivos e promoção da saúde. O universo sociocultural deles pode influenciar a dinâmica da prática com a comunidade, especificamente nas áreas rurais, onde evidencia-se a expectativa da população em obter resposta aos processos relativos à doença por meio dos ritos culturais. A partir de um estudo de caso, buscou-se analisar a influência das práticas culturais dos agentes de uma área rural do interior de Minas Gerais. A análise revelou a presença de forte ligação da cultura em suas atividades. Crenças religiosas, saberes constituídos da fusão de conhecimentos biomédicos e valores baseados nas tradições familiares sobre o processo saúde-doença influenciam diretamente em suas práticas. Ressalta-se sua importância como facilitador do trabalho na saúde, sendo positiva a semelhança da experiência de vida e culturas herdadas com as dos usuários, dessa forma, torna-se possível o desenvolvimento de suas atividades.

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Revisão integrativa de estudos brasileiros sobre práticas baseadas em evidências (PBE) acerca da prevenção em saúde humana, publicados em periódicos Web of Science/JCR, de outubro de 2010 a abril de 2011. O objetivo foi identificar as especialidades que mais realizaram estes estudos, seus enfoques e abordagens metodológicas. A partir de critérios de inclusão, foram selecionados 84 trabalhos publicados majoritariamente em periódicos de saúde pública, focalizando a atenção primária e abrangendo também questões clínicas e diversas especialidades. Variaram também os enfoques de prevenção e as abordagens metodológicas, predominando a revisão sistemática sem metanálise. Os resultados indicam que não há uma única maneira de conceituar e praticar a PBE na prevenção e sua aplicação pode não ser apenas para obtenção de prova irrefutável para instrumentalizar ações de intervenção. Constitui um campo infindável de conhecimentos, em construção, para análise e maior compreensão de fenômenos em saúde.

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Os objetivos do estudo foram descrever a disposição sobre o Processo de Enfermagem (PE) e a percepção de poder clínico dos profissionais de enfermagem; analisar associações entre atitudes relacionadas ao PE e variáveis selecionadas. Participaram 1.605 auxiliares de enfermagem e enfermeiros (86,9% mulheres, idade média 44,12 anos; DP=9,55). O escore médio no instrumento Posições sobre o Processo de Enfermagem (PPE) foi 112,37 (DP=22,28) e no Power as Knowing Participation in Change Tool - versão brasileira (PKPCT) foi 281,12 (DP= 38,72). Os escores nos instrumentos foram mais altos para enfermeiros quando comparados aos auxiliares. Houve correlação positiva moderada entre escores do PPE e PKPCT. Para os auxiliares houve associação entre os escores no PPE, sexo e pós-graduação; e entre percepção de poder e sexo. Para os enfermeiros houve associação entre PKPCT e cargo de chefia. Mais estudos devem ser desenvolvidos com vistas a identificar variáveis potencialmente associadas ao uso do Processo de Enfermagem na prática clínica.

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RESUMO Objetivo Compreender as percepções de docentes, trabalhadores e estudantes sobre a articulação da educação interprofissional com as práticas na Atenção Primária à Saúde. Método Qualitativo compreensivo e interpretativo, cuja coleta de dados foi realizada de 2012 a 2013, por meio de 18 entrevistas semiestruturadas com docentes e quatro sessões de grupos focais homogêneos com estudantes, docentes e trabalhadores da Atenção Primária. Resultados A triangulação dos resultados possibilitou a construção de duas categorias: prática colaborativa centrada no usuário e barreiras para educação interprofissional. A primeira indicou a necessidade de mudança do modelo de atenção e de formação dos profissionais de saúde, e a segunda apontou dificuldades percebidas pelos diferentes atores sociais no que se refere à implementação da educação interprofissional. Conclusão A educação interprofissional é incipiente no Brasil e sinaliza possibilidades de mudança em direção à prática colaborativa, mas requer maiores investimentos na articulação ensino-serviço.

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A problematização, quando realizada na comunidade, potencializa a interação com a realidade. Um tema que pode ser destacado na prática da atenção primária é o diagnóstico precoce. O objetivo do presente trabalho é relatar uma experiência de problematização com o segundo ano de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. Foi realizado um estudo transversal no período de agosto a setembro de 2004 nos bairros onde está implantado o Programa Saúde da Família (PSF). Utilizou-se o Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20) como instrumento de rastreamento dos Transtornos Mentais Comuns (TMC). Também foram obtidas informações sociodemográficas e de co-morbidade. Os resultados foram apresentados à Prefeitura para a definição da intervenção. Realizadas as entrevistas com 184 indivíduos, a prevalência de TMC foi de 35,3%, havendo diferença significante na prevalência segundo idade, co-morbidade, renda per capita, bairro e escolaridade. A estratégia de intervenção proposta dividiu-se em individual e coletiva, consistindo na referência dos possíveis portadores de TMC para consulta, terapia comunitária e trabalho em promoção à saúde. O trabalho realizado se mostrou uma eficaz metodologia de ensino. Os alunos entraram em contato com uma realidade social díspar da sua, que os conduziu a reflexões úteis na sua formação humana e acadêmica.

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Este artigo mostra os resultados de uma pesquisa sobre a avaliação do curso de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, uma estratégia de qualificação para os profissionais do Programa Saúde da Família, com base na opinião dos alunos/residentes concluintes do segundo ano do curso. O processo avaliativo teve como foco a estrutura e o conteúdo das aulas teóricas, e, principalmente, os ganhos obtidos pelos alunos em conhecimentos, habilidades e atitudes, numa perspectiva de correção de rumos. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, na modalidade estudo de caso, e o instrumento de coleta de dados foi um questionário com questões abertas. Os sujeitos totalizaram 20 alunos/residentes. Para a análise dos dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados mostraram que os alunos estavam conseguindo adquirir as principais competências necessárias a um médico de família, mas é preciso realizar ajustes em termos de conteúdo do programa e das condições das unidades de saúde, campos de prática dos alunos/residentes.

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A duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano médico foi aplicada a "Escala de atitudes frente a algumas fontes de tensão do curso médico", que avalia quatro fatores: aspectos psicológicos e adaptação ao curso médico; escolha profissional e características do curso médico; manifestações de comportamento disfuncional; saúde pessoal e estilo de vida. Os alunos também responderam a questões abertas, que versavam sobre as experiências vivenciadas durante o curso de Medicina. Os dados oriundos da aplicação da escala revelaram que 24,1% dos estudantes pesquisados foram considerados potencialmente sujeitos a desenvolver crises adaptativas. O material obtido na análise das questões abertas permitiu a construção de dois discursos: o do aluno de segundo ano e o do aluno de sexto ano. A partir da análise dos dados quantitativos e dos qualitativos, são discutidos temas relacionados ao segundo ano (processo de ensino-aprendizagem, prática pedagógica dos docentes, avaliação da aprendizagem) e ao sexto ano (organização do trabalho assistencial, seleção para a residência médica, aspectos éticos das práticas assistenciais). Considerações sobre medidas preventivas e interventivas são apresentadas com base nos temas desenvolvidos na discussão.

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O trabalho apresenta e analisa resultados provenientes da auto-avaliação a que se submeteram 28 escolas médicas brasileiras (EMBs) participantes do Projeto da Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (Caem), da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), relativo ao eixo Cenários da Prática, um dos cinco eixos relevantes na formação do médico. Este eixo é composto de três vetores: locais de exercício da prática médica utilizados pela escola; prática proporcionada aos discentes com orientação docente; e oportunidades oferecidas aos estudantes para vivenciar as demandas espontâneas de atendimento em saúde - âmbito da prática. Em relação ao vetor Local de Prática, três quartos das escolas se colocam como predominantemente utilizando unidades do sistema de saúde voltadas à atenção primária, secundária e terciária, outro quarto se percebe utilizando predominantemente o hospital secundário e os serviços ambulatoriais da própria instituição. Quanto à Participação Discente, três quartos afirmam proporcionar ao estudante ampla participação, com orientação e supervisão docente nos diversos cenários de prática; as demais proporcionam aos discentes atividades selecionadas e parcialmente supervisionadas. No vetor que trata o Âmbito da Prática, um quarto das escolas se limita a oferecer práticas ligadas aos departamentos e especialidades/disciplinas; um terço oferece práticas que cobrem vários programas de forma estanque; e quase a metade das escolas (43%) oferece prática ao longo de todo o curso utilizando os serviços em todos os níveis de atenção de forma integral. Nem sempre as justificativas e evidências corresponderam às situações de inovação ou transformação percebidas pelas escolas.

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O projeto "Vivendo o SUS", realizado com a participação dos alunos do primeiro ano do curso de Medicina da PUC/SP, visou introduzir os estudantes no contexto das ações do sistema público de saúde e suas relações com a população local, no município de Sorocaba. Posteriormente, com a reforma curricular do curso de Medicina, foi construído o Módulo de Prática em Atenção à Saúde (PAS), com desenvolvimento nos seis anos do curso. A realização desse projeto foi importante para estimular e nortear o processo de mudança curricular, por meio da execução de uma atividade que propiciou exercícios de reflexão sobre a experiência vivenciada pelo estudante de Medicina, estimulando a percepção de situações como o cuidado e a organização do processo de trabalho na atenção básica, as relações na equipe de saúde e as informações como ferramentas para o planejamento. Atualmente, o ensino médico, inserido no espaço da Atenção Básica, contribui na produção de conhecimentos para o aprimoramento do sistema de saúde local e, intervindo na realidade, forma um profissional mais habilitado e comprometido com a comunidade.

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As exigências sociopolíticas atuais quanto à formação e ao perfil do profissional de saúde se ampliam para além da capacitação técnico-científica, requerendo profissionais capazes de um atendimento integral em equipe interdisciplinar/multiprofissional. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi, através da Educação a Distância, baseada em método fundamentado na teoria construtivista, promover cenários de interação visando à construção de uma prática/pensamento integral em saúde, com a participação de seis graduandos de Medicina e nove profissionais da saúde. Foi utilizado o Teleduc, um ambiente de aprendizagem a distância. O modelo de estudo foi definido como um estudo de caso, e a análise se baseou nas interações dos alunos, na participação nos fóruns de discussão, nas edições dos exercícios individuais e dos portfólios de grupo. O procedimento mostrou-se um valioso promotor de interação em saúde, possibilitando desequilíbrios, reflexões, postura cooperativa e mudanças de conduta, com geração de conhecimento integral em saúde. A análise evidenciou que, para construir relações de cooperação no virtual, são necessários elementos que otimizem as interações, conferindo qualidade pedagógica e proporcionando um contexto favorável, a fim de prolongar o aprendizado rumo a uma prática transformadora

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Competência, para fins de organização de currículos na área de saúde, deve ser concebida como a capacidade de mobilizar, articular e colocar em prática conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho efetivo das atividades requeridas no contexto do trabalho. Currículos orientados por competência devem alinhar metodologias de ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas, diferentes contextos e cenários de aprendizagem, métodos de avaliação e atividades de pesquisa com esse princípio de organização curricular. Caracteristicamente, são centrados na busca ativa pelo conhecimento, interdisciplinaridade, integração teórico-prática e interação ensino-sociedade, trazendo o desenvolvimento da identidade profissional para o centro das atividades de aprendizado. Sua construção envolve, inicialmente, a identificação e definição das competências necessárias à boa prática profissional. Em seguida, a definição de seus componentes e os níveis de desempenho. Posteriormente, deve ser elaborado um programa de avaliação que esteja prioritariamente a serviço do aprendizado (avaliação formativa) e que seja voltado para a detecção de conhecimentos, habilidades e atitudes assimilados pelos estudantes e não para sua classificação dentro de um grupo normativo.