186 resultados para COEFICIENTE DE FRICCIÓN TRANSVERSAL - CFT


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OBJETIVO: Realizar análise morfométrica das fibras mielínicas do nervo hipoglosso direito, em dois grupos etários, com a finalidade de verificar modificações quantitativas decorrentes do processo de envelhecimento. FORMA DE ESTUDO: anatômico. MATERIAL E MÉTODO: Foi coletado fragmento de 1cm do nervo hipoglosso direito de 12 cadáveres do sexo masculino, sem antecedentes para doenças como diabetes, alcoolismo e neoplasia maligna. A amostra foi dividida em dois grupos: grupo adulto (idade inferior a 60 anos), composto por seis cadáveres; grupo idoso (idade igual ou superior a 60 anos), composto por seis cadáveres. O material foi fixado em solução contendo 2,5% de glutaraldeído e 2% de paraformaldeído; pós-fixado em tetróxido de ósmio 2%; desidratado em concentrações crescentes de etanol e incluído em resina epóxi. Cortes semifinos de 0,3¼m de espessura foram obtidos, corados com azul de toluidina a 1% e avaliados em microscópio de luz acoplado a sistema analisador de imagens. Os seguintes dados morfométricos foram quantificados: área de secção transversal intraperineural, número e o diâmetro das fibras mielínicas. RESULTADOS: A área intraperineural do nervo hipoglosso foi semelhante nos dois grupos etários (p=0,8691). A média da área no grupo adulto foi de 1,697 mm2, e no grupo idoso foi de 1,649 mm2. O número total de fibras mielínicas do nervo hipoglosso foi semelhante nos dois grupos etários (p=0,9018). O grupo adulto apresentou média de 10.286 ± 2308 fibras mielínicas e o grupo idoso apresentou média de 10.141 ± 1590 fibras mielínicas. Foi observada distribuição bimodal das fibras mielínicas, com pico acentuado nas fibras de 9¼m e outro menor nas fibras de 2¼m. CONCLUSÃO: A área intraperineural e o número total de fibras mielínicas do nervo hipoglosso direito é semelhante nos dois grupos etários.

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O nódulo vocal está entre as laringopatias mais comuns que resultam em alterações na função vocal. O mecanismo da produção da fala é complexo e exige interação de diversos sistemas do organismo humano. A importância das pregas vocais na fisiologia e na formação da fonte sonora glótica é evidente; contudo, quanto à participação das pregas vestibulares neste processo, ainda não existe consenso entre os estudiosos da área. OBJETIVO: Verificar se existe diferença na conformação das pregas vestibulares entre dois grupos de indivíduos do sexo feminino, sendo um composto por pacientes com diagnóstico de nódulo vocal e outro por pacientes sem alteração da voz e sem lesão em pregas vocais. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 96 imagens de laringes, de indivíduos do sexo feminino, sendo 48 sem queixa vocal e 48 com diagnóstico de nódulo vocal. Foram medidos os ângulos formados nas pregas vestibulares durante a fonação, dos lados direito e esquerdo, bem como feita classificação das mesmas quanto à forma (côncava, linear ou convexa). RESULTADOS: Das 96 pregas vestibulares analisadas em cada grupo, a forma côncava foi predominante, seguida da linear e da convexa. No grupo controle, apenas uma das pregas estudadas tinha a conformação convexa, 27 conformação linear e 68 eram côncavas, enquanto no grupo nódulo vocal os resultados foram 8 convexas, 15 lineares e 73 côncavas. Estas diferenças não apresentaram significância, bem como as diferenças nos ângulos, cujas médias foram bastante semelhantes. CONCLUSÃO: As pregas vestibulares no sexo feminino se comportam da mesma maneira tanto nas pacientes com nódulo vocal quanto nas mulheres sem queixa vocal.

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O transtorno fonológico é uma alteração de manifestação primária de causa indefinida que torna a fala ininteligível. A análise de parâmetros vocais torna-se importante no processo do diagnóstico deste transtorno, pois distúrbios de voz poderiam interferir na produção dos sons da fala. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar as características vocais relacionadas à intensidade e freqüência fundamental - F0 - e seus índices de perturbação - jitter e shimmer - em crianças com transtorno fonológico. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram sujeitos 40 crianças distribuídas em dois grupos: 20 com transtorno fonológico e 20 sem alteração de fala e linguagem. Foram aplicadas provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW e de fala espontânea. Utilizou-se o Computer Speech Lab, para gravação e análise acústica das vogais /a/, /e/, /i/, por meio dos parâmetros vocais: freqüência fundamental, intensidade, jitter e shimmer. RESULTADOS: F0 - vogal /e/ é menor, em média, para o Grupo com Transtorno Fonológico (126Hz) e 237Hz no Grupo Controle. Para o shimmer e jitter não há evidência de que as médias do Grupo com Transtorno Fonológico sejam diferentes das do Grupo Controle (p= 0,191, p=0,865 respectivamente). Quanto à intensidade, há evidência de que a média diferencia os dois grupos (p= 0,002). CONCLUSÃO: A freqüência da vogal /e/ é menor no Grupo com Transtorno Fonológico. Existe diferença entre grupos para as médias da intensidade das vogais /a/, /e/ e /i/, sendo estas menores no Grupo com Transtorno Fonológico. Não foram encontradas diferenças entre grupos para as médias do jitter e do shimmer.

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Crianças com aumento do volume de tonsilas palatina e faríngea freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como ronco, respiração oral e apnéia do sono. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. OBJETIVO: Avaliar a pressão inspiratória em crianças com obstrução de vias aéreas superiores devido ao aumento do volume de tonsilas. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Nós avaliamos 37 crianças (4-13 anos, ambos os sexos) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas à cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo no mesmo período. O grupo controle foi composto de 28 crianças sem aumento de volume tonsilar que foram submetidas aos mesmos testes. A pressão Inspiratória foi obtida pelo uso do manovacuômetro. RESULTADOS: Observamos uma menor pressão inspiratória no grupo com aumento do volume de tonsilas. A média do grupo com aumento do volume das tonsilas foi 14,607 cm/H2O e do grupo normal foi de 27,580 cm/H2O (P< 0,001). CONCLUSÃO: O aumento de volume de tonsilas palatina e faríngea foi associado a uma menor pressão inspiratória, resultando em um aumento do esforço respiratório e do trabalho dos músculos envolvidos.

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O advento dos inibidores de protease, aumentando a sobrevida dos pacientes infectados com HIV aumentou a procura destes pacientes por médicos otorrinolaringologistas, já que 40% a 70% deles podem apresentar alguma alteração otorrinolaringológica. OBJETIVIVOS: Objetivamos, nesse estudo, comparar os achados radiológicos e sintomatologia nasossinusal entre pacientes infectados com HIV e pacientes com AIDS, com rinossinusite crônica. A literatura sobre o assunto é revisada e discutida. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Prospectivamente, 39 pacientes em uso de drogas antiretrovirais foram divididos em 2 grupos: pacientes com diagnóstico de AIDS (grupo I) e aqueles apenas infectados pelo HIV (grupo II). Estes grupos foram comparados clinicamente, quanto à contagem de células CD4+ e avaliação tomográfica dos seios paranasais. RESULTADOS: Os pacientes dos grupos I e II apresentaram média de células CD4+ de 118 cél/10-9l e 377 cél/10-9l, respectivamente. Na comparação dos achados tomográficos pelo sistema de Lund e Mackay, o grupo I apresentou escore médio de 12 e o grupo II apresentou média de escore de 5,63 (p<0,001), sendo a febre e a secreção pós-nasal mais prevalente no grupo I (p<0,001). CONCLUSÃO: A prevalência da sinusite crônica nos pacientes infectados pelo HIV foi de 12%. Os sintomas da rinossinusite foram similares nos pacientes sem AIDS e com AIDS, com exceção da presença de febre. Os pacientes com AIDS apresentaram alterações radiológicas mais extensas do que os pacientes HIV positivos.

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Um número cada vez maior de pesquisas vem sendo realizado com diferentes populações e objetivos e tem demonstrado que o teste de reconhecimento de sentenças no ruído é o melhor instrumento para avaliar a comunicação do indivíduo no seu dia-a-dia. Entretanto, acredita-se que estes testes ainda não fazem parte da rotina audiológica por requererem muitas pesquisas para estabelecer os parâmetros e variáveis relacionadas a sua aplicação e a interpretação dos resultados. OBJETIVO: Verificar a confiabilidade dos limiares de reconhecimento de sentenças no silêncio e na presença de ruído em um grupo de indivíduos jovens normo-ouvintes. FORMA DE ESTUDO: coorte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: O grupo de estudo ficou constituído por 40 sujeitos, 20 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, com idades entre 18 e 28 anos, todos com limiares de audibilidade dentro dos padrões de normalidade. Primeiramente, foi realizada Avaliação Audiológica Básica, e, a seguir, a pesquisa do Limiar de Reconhecimento de Sentenças no Silêncio (LRSS) e no Ruído (LRSR). As sentenças e o ruído (fixo a 65 dB NA) foram apresentados monoauralmente, por fones auriculares, através da estratégia "ascendente-descendente". O teste-reteste foi realizado em diferentes sessões de avaliação, com intervalo de sete dias entre elas, respeitando o mesmo turno e horário de avaliação. RESULTADOS: Demonstram correlação positiva forte estatisticamente significante entre o teste-reteste dos LRSS, tanto para orelha direita (r = 0,6107) quanto para a esquerda (r = 0,5853), assim como entre as Relações S/R obtidas na orelha direita (r = 0,5711) e esquerda (r = 0,5867) dos indivíduos avaliados. CONCLUSÃO: Ao término deste estudo, concluiu-se que os LRSS e as Relações S/R obtidas a partir do Teste Listas de Sentenças em Português, demonstraram-se altamente confiáveis, com correlação positiva forte, quando foram comparados os resultados obtidos em diferentes sessões de avaliação em um grupo de indivíduos jovens normo-ouvintes.