480 resultados para Aquiferos - Contaminação
Resumo:
OBJETIVO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) causa importante impacto sobre a dinâmica familiar. Frequentemente, ocorrem modificações na rotina da família, a qual acaba se adaptando aos sintomas e às exigências do paciente, fenômeno denominado acomodação familiar. Portadores de TOC podem sentir-se, ainda, alvo de críticas por parte de pessoas de seu convívio. Alguns estudos associam pior prognóstico a maiores Índices de Acomodação Familiar e criticismo percebido. Este artigo tem como objetivo verificar possíveis associações entre tipos de sintomas predominantes (dimensões) determinados pela escala DYBOCS, em relação ao funcionamento familiar e percepção crítica dos pacientes. MÉTODO: Quarenta e nove pacientes e seus familiares foram avaliados por meio da aplicação de escalas para medição dos índices de criticismo percebido (Perceived Criticism Scale) e acomodação familiar (Family Accommodation Scale), além de escalas para medir a intensidade dos sintomas obsessivo-compulsivos (Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale), depressivos e ansiosos (Hamilton and Beck depression and anxiety inventories). Compararam-se os resultados aos índices obtidos pela DYBOCS e a outras variáveis clínicas relacionadas ao TOC. RESULTADOS: Encontraram-se correlações estatísticas entre gravidade das dimensões agressividade e contaminação, com maior acomodação familiar. Foi verificado também maior criticismo por parte dos pacientes portadores de colecionismo. CONCLUSÃO: Diferentes subtipos de TOC exercem diferentes padrões de influência no contexto familiar. Mais estudos com esse enfoque são necessários para melhor orientação comportamental a pacientes e familiares.
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OBJETIVO: Avaliar, sob o aspecto microbiológico, valvas processadas pelo Banco de Valvas Cardíacas Humanas da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, para serem utilizadas em cirurgias cardiovasculares. MÉTODOS: Foi avaliado o processamento de 1.671 valvas, no período de junho de 1999 a junho de 2004. Das valvas e soluções envolvidas no processo foram coletadas amostras e semeadas nos meios de cultura: meio líquido tioglicolato, caldo soja tripticaseína e caldo Sabouraud, com quatorze dias de incubação, utilizando a metodologia modificada baseada na Farmacopéia Brasileira 1998 e USP 1990 (United States Pharmacopeia). Nas amostras que apresentaram crescimento foram realizadas as identificações microbianas. RESULTADOS: Em um total de 1.671 amostras analisadas, 92% foram consideradas próprias para utilização, sob o aspecto microbiológico, uma vez que não apresentaram contaminação microbiana. Somente 8% não foram liberadas para uso clínico por motivo de contaminação em alguma etapa do processamento da valva. CONCLUSÃO: Analisando os resultados, observou-se a importância do controle microbiológico em enxertos humanos, evitando a utilização de valvas com contaminação microbiológica em pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular.
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FUNDAMENTO: A doença de Chagas afeta mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a transmissão vetorial tenha diminuído, a transmissão oral tornou-se relevante. Recentemente, nosso grupo publicou as características clínicas e epidemiológicas do maior surto relatado até hoje da doença de Chagas transmitida oralmente. OBJETIVO: Descrever alterações eletrocardiográficas que ocorrem na população de estudo durante o surto causado pela ingestão de suco de goiaba contaminado. MÉTODOS: Avaliamos 103 casos positivos, dos quais 76 (74%) tinham <18 anos de idade (média das idades: 9,1 ± 3,1 anos) e 27 (26%) tinham >18 anos (média das idades: 46 ± 11,8 anos). Todos os pacientes foram submetidos a avaliações clínicas e ECG. Caso os pacientes apresentassem palpitações ou alterações evidentes do ritmo na linha basal, o monitoramento de ECG ambulatorial seria realizado. RESULTADOS: Um total de 68 casos(66%;53 crianças e15 adultos) apresentaram anormalidades no ECG. Além disso, 69,7% (53/76) daqueles com idade < 18anos e 56% (15/27) daqueles com idade >18 anos apresentaram alguma alteração no ECG(p = ns). Anormalidades de ST-T foram observadas em 37,86% casos (39/103) e arritmias foram evidente sem 28,16% casos(29/103). Alterações de ST ocorreram em 72% daqueles com idade < 18 anos em comparação aos de > 18 anos (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Este estudo relata o maior número de casos no mesmo surto de doença de Chagas causada por contaminação oral, com ECGs relatados. As alterações no ECG que sugerem miocardite aguda e arritmias foram as anormalidades encontradas com maior frequência.
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O presente trabalho relata os estudos desenvolvidos sobre a determinação do boro em plantas através do método da curcumina, que se fundamenta na formação do complexo rosocianina em meio acético- sulfúrico. Nesse método a reação de formação da rosocianina é desenvolvida em meio líquido e à temperatura ambiente, não necessitando, portanto, do controle da temperatura a 55±3°C, conforme é exigido pelo método comum, cujo complexo formado é principalmente rubrocurcumina. Uma alíquota do extrato do vegetal é tornada alcalina pela adição de solução de NaOH e sêca em banho-maria. Sobre o resíduo obtido adicionam-se a solução acética de curcumina a 0,125% e a solução de ácido sulfúrico -ácido acético ( 1 + 1 ). A reação completa-se em 15 minutos. No estudo da aplicação do método em plantas, diversos aspectos foram abordados, como: interferentes e sua eliminação, a solubilização do boro contido nas amostras incineradas, a contaminação do extrato de vegetal pelo papel de filtro, como conseqüência da filtração a que deve ser submetido, e a precisão e a exatidão do referido método. Os resultados obtidos permitiram concluir que, dentre os elementos normalmente encontrados nas cinzas vegetais, os que interferem no citado método sao o cálcio (Ca2+), o magnésio (Mg2+), o ferro (Fe3+), o manganês (Mn2+) e o cobalto (Co2+). Esses elementos foram eliminados do extrato de planta, passando-o através de resina catiônica. O método, conforme é preconizado, pode ser considerado eficiente na determinação do boro em plantas, pois, mostrou possuir precisão e exatidão satisfatórios, aliadas à sua alta sensibilidade, permitindo determinar desde 2 ppm de boro em plantas, dentro do seu intervalo de menor erro.
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Azolla filiculoides Lam foi cultivado em solução nutritiva arejada, sempre desprovida de N combinado, sendo submetida aos seguintes tratamentos: omissão de P, K, Ca, Mg, S, Fe e Mo, excesso de Mn e Al. As plantas foram colhidas depois de 3 semanas da inoculação. Verificou-se que as deficiências de P, K, Ca e Mg provocaram diminuição na produção de matéria seca e na atividade de nitrogenase. A análise mineral mostrou que: a falta de um elemento provoca redução no seu teor; grande acumulo de Mo; diminuição no teor de Al (do inóculo ou contaminação) no tratamento menos S que garantiu o maior crescimento; efeitos inibitórios ou sinergísticos semelhantes aos descritos no caso de plantas superiores. A toxidez de Al e Mn causou, principalmente a primeira, redução no crescimento e na atividade da nitrogenase. Houve correlações positivas entre: N total e crescimento, atividade de nitrogenase e N total.
Resumo:
Objetivando caracterizar as deficiências de N, P, K, Ca, Mg e S em mamoeiro (Carica papaya L.) em condições de casa de vegetação e soluções nutritivas, desenvolveu-se o presente trabalho. Os autores descrevem os sintomas de carência dos macronutrientes, com exceção do enxofre, cujas plantas que receberam o tratamento deficiente neste nutriente, não mostraram sintomas, provavelmente por contaminação externa. Os níveis analíticos encontrados em folhas sadias e desnutridas, expressos em função da matéria seca foram: N-4,24% e 3,61%; P-0,52% e 0,14%; K-3,81% e 1,36%; Ca-1,29% e 0,28%; Mg-0,65 e 0,17%.
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A ocorrência e o nível de contaminação, com aflatoxinas, foram determinadas em 169 amostras de farelo de algodão. As amostras foram fornecidas por indústrias de óleo localizadas nas regiões de Araraquara, Campinas, Bauru, Paraguaçu Paulista, Guararapes, Londrina e Maringá, coletadas nos meses de abril a novembro da safra de 1986. A determinação das aflatoxinas foi feita por cromatografia em camada delgada. Dos resultados pôde-se concluir que: 1) 114 amostras estavam contaminadas com aflatoxina, representando 67,4 5% do total; 2) o nível de contaminação foi baixo, com valores variando de menos de 10 até 40 ¼g/kg (ppb) , sendo que as amostras com 4 0 ppb representaram apenas 12,3 0% do total contaminado; 3) houve diferença significativa (alfa = 0,05) entre as regiões estudadas, tendo a de Maringá apresentado a maior incidência e os teores mais elevados de aflatoxina B1; 4) as regiões de menor incidência e menor teor de aflatoxina B1 foram Araraquara, Campinas e Bauru; 5) não houve predominância da incidência de aflatoxina B1 em qualquer época de toda a safra; 6) em todas as amostras investigadas, a única aflatoxina encontrada foi a B1.
Resumo:
Como resultado de inspeções feitas à ilha de Marajó o autor assinala: 1º) O mal de cadeiras continua existindo na ilha de Marajó sob a forma enzoótica, ao contrário do que pensavam os criadores, julgando-o extinto. As doenças designadas por estes como "barriga inchada" e "mormo seco", responsaveis pela grande mortalidade dos equinos, foram identificadas pelo autor como tal de cadeiras. 2º) O autor considera indispensável para a pesquisa do trypanosoma o processo de inoculação em animais de laboratório, tendo utilizado para esse fim camondongos e ratos brancos. 3º) Os surtos epizoóticos anuais coincidem com a época das chuvas, ocasião em que surgem os insetos hematófagos, o que faz pensar no papel desses últimos como transmissores. 4º) Os cavalos podem atravessar o ano com trypanosomas no sangue e em estado de saude aparente, constituindo assim depositários do mal de cadeiras. 5º) O extermínio da capivara, em consequência do seu aproveitamento econômico não modificou o carater endêmico da doença na ilha de Marajó. 6º) O autor observou que os trypanosomas no tubo digestivo de Stomoxys e Tabanideos, ao cabo de 8 horas, apresentavam com movimentos diminuidos e em formas arrendondadas, não conseguindo inoculações positivas com esse material. 7º) A saliva de um morcego do gênero Desmodus, que se infectou no laboratório, alimentando-se em animal doente, colhida de modo a evitar lesões da mucosa e consequente contaminação pelos trypanosomas do sangue circulante, mostrou-se incapaz de infectar, por inoculação, animais sensiveis. Este mesmo morcego não transmitiu a doença a um cão, o qual sugou durante 80 dias. Recentemente (1941) empregando um exemplar do gênero Desmodus, também infectado experimentalmente por alimentação em animal de laboratório, conseguimos transmitir o Trypanosoma equinum a uma cobaia normal. Este assunto será ventilado posteriormente.
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Culturas de tecido de embrião de galinha foram contaminadas com Schizotrypanum de diversas procedências. Serviram como material de contaminação, culturas em tubos de agar-sangue e em um caso sangue parasitado de cobaia. Os transplantes de tecidos foram mantidos em cultura de acordo com a técnica de Carrel, ligeiramente modificada. Os tecidos usados foram baço, miocárdio, fígado, epitélio da iris, gânglio espinhal e monócitos do sangue de galinha adulta. Em todos estes tecidos o Schizotrypanum foi facilmente cultivado, parasitando os diferentes tipos de células existentes: fibroblastos, histiocitos, macrófagos, células epiteliais, células nervosas, etc. Os autores puderam seguir o ciclo completo do parasito, confirmando os conhecimentos clássicos da sua evolução no tecido: transformação em leishmânia, multiplicação por divisão binária, transformação em critídia e finalmente em tripanosoma adulto. Também observaram formas parasitárias que aparentemente evoluiram diretamente da forma de leishmânia à de tripanosoma, sem passar por critídia. Conseguiu-se a infecção de um camondongo inoculado com S. cruzi de origem humana passado por cultura de tecidos. Os autores também estudam diferentes fenômenos observados nas relações entre as células e os parasitos.
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1) O A. revê as vias de infecção naturais e os processos de inoculações empregados em ratos, no estudo da lepra murina. 2) Na natureza, o contacto prolongado de animal sadio com doente e a infecção por via gástrica devem ser os modos comuns de contaminação. 3) Foram encontrados dentro do Polyplax spinulosa (Burmeister) capturados em ratos leprosos, bacilos ácido álcool resistentes. Tentativas de cultura com êste material, foram infrutíferas. 4) O A. infectou ratos colocando no estômago, por meio de sondas de vidro, material leproso. Em cinco animais, todos se infectaram. 5) Por via subcutânea e por via intraperitoneal, a infecção se processa em quase 100% dos casos. 6) Foi possível infectar gambás (Didelphis aurita) com lepra murina. Êsses animais provavelmente são mais suscetíveis à lepra dos ratos que à humana. 7) Conseguiu-se infectar pinto por inoculação de emulsão de lepra murina no músculo do peito, por via intraperitoneal e por via gástrica. 8) Pombos também se infectaram após inoculação no músculo do peito e por via venosa.
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São relatadas as observações a respeito dos hábitos de defecação e de sucção em 6 espécies de hemípteros hematófagos. O quadro abaixo reúne os resultados mais gerais obtidos, apreciados em conjunto: Espécies de exemplares utilizados; % de insetos que defecaram durante ou logo após a picada; N.º médio de defecações nas 3 primeiras horas após o repasto; Duração média de sucção (minutos); % de insetos que sugaram sem interromper a picada. R. prolixus 2 machos, 8 fêmeas e 10 ninfas (50,0; 13,7; 14,2; 20,0). R. neglectus 2 machos, 8 fêmeas e 10 ninfas (30,0; 9,6; 18,5; 20,0). T. infestans 2 machos, 11 fêmeas e 20 ninfas (30,0; 7,1; 15,5; 47,5). P. megistus 6 machos, 10 fêmeas e 12 ninfas (22,7; 3,4; 22,7; 82,1). T. sordida 13 machos e 11 ninfas (12,5; 4,5; 20,0; 79,2). T. vitticeps 11 ninfas (0; 6,2; 26,8; 90,9). De modo geral, a capacidade de defecar no ato da picada mostrou-se diretamente proporcional ao número de defecações (nas três primeiras horas) e à freqüência das interrupções da picada, e inversamente proporcional ao tempo de duração da sucção. Os barbeiros adultos se mostraram mais aptos a defecar no ato da picada do que em fase de ninfa, as fêmeas mais do que os machos. Das espécies observadas, o R. prolixus foi a que melhores condições demonstrou para realizar a contaminação fecal do hospedeiro vertebrado. Sugere-se que um estudo mais aprofundado sôbre a eficácia contaminativa dos diversos transmissores do S. cruzi seja feito de preferência no verão e à noite, em zonas onde grassa endêmicamente a doença de Chagas.
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Tentamos verificar, em algumas experiências, a ação oligodinâmica da prata sôbre os vírus da coriomeningite linfocitária benigna, amostra WE, da poliomielite, amostra MEF1, e da vacina, amostra do Instituto Oswaldo Cruz, como o haviamos feito com o vírus da gripe, amostras PR8 e DL/Rio. Nas provas usamos recipientes de barro, recobertos de fina camada de prata na parede interna, ou aquêles em que a prata, sob a forma de pó se misturava ao próprio barro. Esses recipientes são denominados, no comércio, moringas esterilizantes. Colocou-se, no seu interior, a emulsão a 10% do tecido cerebral contendo o vírus da coriomeningite linfocitária ou da poliomielite, verificando-se o seu poder patogênico para camundongos, em intervalos regulares, pela injeção intracerebral de 0,03 ml do material. Os resultados, que podem ser vistos nos Quadros 1 e 2, indicam que aquêles virus resistem à ação oligodinâmica da prata. No caso do vírus da vacina, a diluição foi colocada, da mesma maneira, nos referidos recipientes. O vírus apresentou, também, completa resistência, conforme se vê nas figuras de 1, 2 e 3. Experiências testemunhas feitas com Micrococcus pyogenes e Escherichia coli, cujas suspensões foram igualmente colocadas nas moringas esterilizantes, revelaram que as bactérias não sobreviviam além de 20 horas. Frizamos, na publicação sôbre vírus da gripe, que o referido fenômeno é importante porque sabemos que o efieto oligodinâmico se observa sôbre microorganismos como bactérias, protozoários e outros seres vivos, alterando as suas propriedades ou matando-os sendo, portanto, interessante sob o ponto de vista biológico. O fenômeno pode ainda ser aplicado para o isolamento de vírus, quando em contaminação com bactérias.
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Foi realizada uma investigação sobre a presença de Salmonella em gânglios linfáticos pré-escapulares, pré-crurais e mesentéricos, de 59 suínos aparentemente normais, abatidos no Matadouro de Sanata Cruz, Rio de Janeiro, GB. De um total de 177 gãnglios examinados isolaram-se 27 amostras de salmonelas, das quais 14 (51,84%) eram de gânglios mesentéricos: 5 (18.51%) de gânglios pré-escapulares e 8 (29,62%), de gânglios pré-crurais. A identificação sorológica das 27 Salmonella isoladas, revelou a existência de 4 sorotipos diferentes de Salmonella enteritidis distribuídos em dois grupos, com dominância do grupo somático B (soro tipo Typhimurium), para os gânglios mesentéricos, e 3 sorotipos distribuídos em 3 grupos, com dominância do grupo somático El (Sorotipo Anatum), para os gânglios pré-escapulares e pré-crurais. Considerando a presença de salmonellas em gãnglios pré-escapulares e pré-crurais, em 8,4% dos suínos examinados, os autores sugerem que estes gãnglios, sejam durante a fase de evisceração, retirados das carcaças dos animais, antes das mesmas serem enviadas para o consumo oúblico a fim de diminuir a contaminação pós-morte das carnes.
Resumo:
Foram analisadas 19 amostras de SAL (NaCl), tipo grosso, oriundas de diferentes salinas, para verificação da flora microbiana e presença de bactérias nocivas em Microbiologia Alimentar. O material apresentou grande contaminação por microrganismos saprófitas, bactérias aeróbias e anaeróbias, Gram positivas e negativas, proteolíticas, pigmentadas, esporuladas, leveduras e fungos. A alta incidência das bactérias halofílicas "vermelhas", responsáveis pela deterioração de carnes, pescados e outros produtos salgados foi estudada. A freqüência, em 15 amostras de SAL, de bactérias esporuladas termorresistentes foi calculada em 33%, possuindo um SAL germe termofílico. Para anaeróbios a positividade foi de 80%, havendo esporulação em 40% das culturas isoladas. Os índices para leveduras e fungos foram de 73% e 93%, respectivamente.
Resumo:
Foi investigada a presençaa de L. monocytogenes em 20 amostras de solos da superficie, oriundas de diferentes áreas ecológicas do Estado do Rio de Janeiro (perímetro urbano, pasto, mata e horta). A análise bacteriológica evidenciou 32 amostras do microrganismo, revelando maior incidencia no solo não cultivado (mata) que representou 56,25% dos isolamentos, ficando em segundo plano a area urbana com 25%. No levantamento, destacam-se os sorotipos L1/2b (46,87%), L4b (25%) e L1/2a (18,75%) como os mais frequentes, embora incidindo de mameira heterogenea em relação as áreas analisadas. Entre os vários aspectos estudados, salienta-se que 50% das amostras se comportaram como patogenicas, em decorrencia da producao de ceratoconjuntivite em cobaia, detalhe este intimamente relacionado com a atividade hemolitica "in vitro". Confirma-se que tanto as formas virulenta e avirulenta de L. monocytogenes sobrevivem as condicoes impostas pelo solo, sendo provavelmente a causa primária desta contaminação os dejetos eliminados por diferentes espécies de animais portadores, corroborada pela presença de coliformes fecais nas áreas analisadas.