864 resultados para Aedes, crescimento


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O objetivo deste trabalho descrever e analisar colonizao do Aedes albopictus, cuja presena foi detectada na regio de So Jos do Rio Preto em 1991, j colonizada pelo Aedes aegypti. A partir de informaes obtidas em medidas de densidade larvria pela Superintendncia de Controle de Endemias (SUCEN), analisou-se: ano e ms de oconncia, municpio, composio e localizao das amostras lanrias, tipo de recipiente, nmero mdio de laivas e ndice de Breteau. At dezembro de 1994 a presena do As. albopictus fora constatada em 34 municpios. A colonizao da regio pelo mosquito ainda reduzida, apresentando algumas diferenas em relao ao Ae. aegypti: maior proporo no peridomiclio, ocupando recipientes em propores diferentes. O nmero mdio de larvas de As. albopictus sofreu influncia da presena de larvas da outra espcie. Apresentou comportamento sazonal semelhante ao do Ae. aegypti e avanou no sentido leste para oeste.

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Aps a realizao dos trabalhos de controle visando interrupo da transmisso do vrus do dengue, iniciou-se um trabalho de monitorizao de Aedes aegypti e Aedes albopictus com dois mtodos de vigilncia entomolgica: ndice de Breteau (IB) e ovitrampas. Pretendeu-se avaliar o tempo necessrio para que as espcies envolvidas fossem novamente detectadas na rea urbana do municpio de Catanduva, SP. As ovitrampas apresentaram positividade para Aedes aegypti dois meses aps os trabalhos de controle, enquanto o ndice de Breteau veio a positivar-se somente no quarto ms aps o trmino dos referidos trabalhos.

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O objetivo do trabalho descrever a colonizao da regio pelo Aedes aegypti. Levantamento entomolgico realizado em 1985 detectou a espcie em So Jos do Rio Preto. A disperso do mosquito atingiu, at 1988, os 30 municpios da regio. Nos distritos e aglomerados rurais, o primeiro foco do vetor foi encontrado em 1987 em um dos 29 existentes, dispersando-se para os demais at 1991. Os focos foram identificados, principalmente, atravs de pesquisas larvrias em locais com grande concentrao de recipientes, e a maior freqncia de encontro de larvas de Ae. aegypti ocorreu em pneus, principais responsveis por sua disperso. Os focos foram identificados, basicamente, entre novembro e abril, perodos de maior incidncia de chuvas. As delimitaes dos focos mostraram que os principais recipientes infestados pelo mosquito nos domiclios foram os pneus e vasos de plantas. A conseqncia mais importante da presena do Ae. aegypti tem sido as ocorrncias de epidemias de dengue.

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Estudou-se a influncia do perodo de quiescncia dos ovos no ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae) em condies de laboratrio, na busca de informaes que possam melhorar o direcionamento das aes de controle, pois sabe-se que o ovo a forma mais resistente do ciclo biolgico, possibilitando ao mosquito ampla sobrevida, devido resistncia s adversidades climticas. Os experimentos foram realizados numa cmara biolgica, mantida temperatura de 28 1oC, com umidade relativa de 80 5% e fotofase de 12 horas. Apresentam-se os dados da influncia de diferentes perodos de quiescncia sobre a ecloso das larvas, desenvolvimento larval e pupal, ciclo evolutivo. Verificou-se o efeito altamente significativo do perodo de quiescncia na ecloso das larvas. O perodo de quiescncia no influenciou nas duraes dos perodos de incubao, larval e pupal. Constatou-se que ovos de um mesmo perodo de quiescncia apresentaram perodos de incubao estatisticamente diferentes entre si. As larvas eclodiam em grupos, definidos pela incubao, e este efeito de grupo foi significativo na durao do ciclo. Pode-se afirmar que, em 99,8% dos ciclos, a variao foi determinada pela incubao.

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Aedes aegypti o vetor urbano da dengue, doena que pode resultar em epidemias. Estudos ecolgicos tornam-se importantes uma vez que populaes do vetor de diferentes reas podem diferir quanto a caractersticas bio-ecolgicas, relevantes para orientar aes de controle. Este trabalho objetiva identificar e analisar fatores associados ocorrncia de formas imaturas de A. aegypti na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, a partir dos dados da Fundao Nacional de Sade (FNS). Os resultados mostram que 58,04% do total de criadouros inspecionados foram constitudos por suportes para vasos com plantas, vasilhames de plstico ou vidro abandonados no peridomiclio. Maiores percentuais de criadouros positivos foram observados para pneus (1,41%), tanques, poos e cisternas (0,93%), e barris, tonis e tinas (0,64%). Maiores propores de criadouros positivos durante o vero foram as dos grandes reservatrios de gua e a dos criadouros provenientes do lixo domstico. No inverno, verificamos maior valor para os pequenos reservatrios de gua para uso domstico. As maiores propores de criadouros positivos foram observadas aps trs meses sem atividades da FNS. A anlise fatorial mostrou que o principal fator determinante da ocorrncia de fases imaturas de A. aegypti aquele que leva em considerao os fatores meteorolgicos. A eliminao e tratamento de criadouros pelos agentes da FNS apresentaram-se como menos importantes. Tais fatos apontam a necessidade de controle contnuo, indicando menor ateno da FNS, durante o inverno, em relao aos pequenos reservatrios, que podem manter formas imaturas de A. aegypti.

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Dengue is present in the Federal District since 1991 and virological studies of the vector began in 1998. Two strains of DEN1 were isolated from 9 pools of female Aedes aegypti (78 mosq.), collected in April in Gama county, where the Breteau index was 5.4, and 32 autochtonous human cases were notified.

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O estudo compara duas tcnicas para a deteco da presena de Aedes aegypti: pesquisa de larva e armadilha de oviposio. Em duas reas do municpio de Salvador, Bahia, foram investigadas 5.026 domiclios. As duas tcnicas empregadas foram usadas simultaneamente nos mesmos domiclios. Diferentes nveis de positividade (larva e ou ovo) foram detectados entre e dentro das duas reas. Contudo, apenas a armadilha de oviposio detectou uma diferena estatstica significante entre as duas reas (z = 9,520 p < 0,001). A comparao entre os ndices de Breteau, ndice Predial e ndice de Oviposio revelou o ltimo mtodo como o mais sensvel poder de deteco da positividade para A. aegypti. A prevalncia da razo de positividade para a armadilha de oviposio foi de 3,4 e 2,1 (para reas 1 e 2 respectivamente), quando comparada com a pesquisa de larva. A armadilha de oviposio provou ser um mtodo econmico e operacionalmente vivel, sendo muito efetivo na vigilncia de A. aegypti.

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Neste trabalho, quantificamos fatores de crescimento em fragmentos de miocrdio de 19 cardiopatas chagsicos crnicos com insuficincia cardaca congestiva, atravs da tcnica da imunoperoxidase. Pesquisamos: antgenos de T. cruzi , fatores de crescimento (GM-CSF, TGF-beta1, PDGF-A e PDGF-B) e clulas inflamatrias (CD4+, CD8+, CD20+ e CD68+). A razo mdia CD4+/CD8+ foi 0,6 0,3. O nmero mdio de macrfagos (CD68+) foi 5,93,1; de clulas intersticiais PDGF-A+ foi 7,5 4,3; PDGF-B+ 2,9 2,7, TGF-beta1+ 2,2 1,9 e GM-CSF+ 2,3 1,9. A marcao para PDGF-A foi geralmente intensa, ocorrendo tambm em endotlio, clulas musculares lisas e sarcolema; no houve correlao dessa positividade com a quantidade de clulas intersticiais positivas para os mesmos fatores. TGF-beta1 ocorreu em baixa expresso em 100% dos casos. Em concluso, PDGF-A e B so, provavelmente, os fatores de crescimento mais relacionados s leses proliferativas na cardiopatia chagsica crnica e, conseqentemente, fibrose. GM-CSF e TGF-beta1 esto pouco expressos. No houve correlao estatisticamente significante entre os fatores de crescimento e a quantidade de parasita.

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O objetivo deste trabalho foi comparar a ingesto alimentar habitual e a freqncia de retardo do crescimento de crianas com reao intradrmica positiva para leishmaniose (Montenegro-positivas), com um grupo Montenegro-negativo. A ingesto alimentar habitual foi avaliada pelo recordatrio de 24 horas e o retardo do crescimento definido segundo critrios da OMS. Crianas Montenegro-positivo (n = 9) e Montenegro-negativo (n = 17) ingeriam, respectivamente, quantidades similares de energia (1456,8 314,8 vs 1316,2 223,8kcal/dia) e protenas (50,4 16,7 vs 49,9 13,9g/dia). Dficit de altura foi mais comum em crianas Montenegro-positivas (44,4 vs 5,9). Estes dados sugerem que a infeco prvia pela Leishmania sp afeta desfavoravelmente o estado nutricional de crianas vivendo em rea endmica.

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Software for pattern recognition of the larvae of mosquitoes Aedes aegypti and Aedes albopictus, biological vectors of dengue and yellow fever, has been developed. Rapid field identification of larva using a digital camera linked to a laptop computer equipped with this software may greatly help prevention campaigns.

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Os objetivos deste trabalho foram estudar a evoluo da infestao pelo Aedes albopictus na regio de So Jos do Rio Preto, rea j ocupada pelo Aedes aegypti e discutir seu papel na transmisso de doenas. Com informaes obtidas em medidas de densidade larvria realizadas em reas urbanas dos municpios, analisaram-se: ano e local de ocorrncia, composio e localizao das amostras larvrias; recipientes e ndices de Breteau. At maio de 2001, o vetor j se encontrava em 96 dos 100 municpios da regio. O Aedes albopictus, comparativamente ao Aedes aegypti, ocupou em maior proporo o peridomiclio e apresentou maior grau de associao com recipientes naturais e descartveis. O comportamento endmico do dengue, a ocorrncia de casos autctones de febre amarela silvestre na regio e a reconhecida competncia do vetor para estas doenas implicam em considerar a possibilidade de sua participao na transmisso do dengue e na reurbanizao da febre amarela.

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O efeito do extrato bruto etanlico da casca do caule da Magonia pubescens foi analisado no tubo digestivo de larvas de terceiro estdio do Aedes aegypti. Diferentes tempos de exposio (2, 4, 6, 8, 10, 12 e 13 horas) foram utilizados com a finalidade de verificar, de forma progressiva, as alteraes morfolgicas. Os efeitos txicos do e.b.e. foram evidenciados, principalmente, ao nvel do mesntero, iniciando-se na regio anterior e, estendendo-se para a regio posterior. As principais alteraes observadas incluram, destruio total ou parcial das clulas, alta vacuolizao citoplasmtica, aumento do espao subperitrfico, hipertrofia das clulas e, aparente estratificao epitelial. Essas alteraes iniciaram-se aps 4 horas de tratamento, sendo que, diferentes graus de destruio foram observados de acordo com o aumento do tempo de exposio ao e.b.e. e com a parte do mesntero analisado. Este trabalho evidencia o mecanismo de ao do e.b.e. da M. pubescens, ampliando o seu potencial de utilizao no controle do A. aegypti.

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Apresenta-se, pela primeira vez, o estudo fitoqumico das fraes larvicidas, isoladas da Magonia pubescens, monitorado pelo estudo de eficcia sobre larvas de 3 estdio de Aedes aegypti, na busca de alternativas para o controle desse mosquito e obteno de estruturas qumicas passveis de aprimoramento da atividade pela via sinttica de outros derivados. As fraes bioativas foram monitoradas quimicamente atravs de cromatografia de camada delgada, utilizando como revelador uma soluo cida de vanilina, e analisadas por ressonncia magntica nuclear de hidrognio e espectrometria de massas. Os bioensaios com as fraes foram realizados em quintuplicata, temperatura de 281C, 805% de umidade relativa e fotofase de 12 horas. As concentraes letais encontradas da frao MP-9, que apresentou o maior potencial larvicida, CL50 e CL90, foram de 3,1 e 36,6ppm, respectivamente. Todos os experimentos foram acompanhados por uma srie controle, contendo o mesmo nmero de larvas.

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Canind apresenta uma populao de 71.235 habitantes. Em abril de 2001 iniciou a utilizao de peixes larvfagos em tanques de cimento, localizados ao nvel do solo, como forma de controle biolgico para larvas de Aedes aegypti. Durante a visita do agente, ao invs de se tratar os tanques com larvicida, colocou-se um espcime do peixe Betta splendens por depsito. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os resultados desta interveno. Com os levantamentos do nmero de imveis e depsitos existentes, estimou-se este nmero ms a ms determinando ento o nmero de depsitos existentes por imvel. Com esta estimativa e o nmero de imveis visitados mensalmente analisou-se a infestao deste tipo de depsito. Em janeiro de 2001, 70,4% dos tanques examinados apresentavam larvas; e apenas 7,4% em janeiro de 2002. Em dezembro de 2002 este ndice caiu para 0,2%. Demonstrou-se com clareza a capacidade do Betta splendens como agente de controle biolgico, em tanques de cimento, reduzindo 320 vezes a infestao deste tipo de recipiente de grande volume.