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INRODUÇÃO: Limitações da qualidade de vida dos pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em programa de hemodiálise estão associadas a maior prevalência de transtornos psiquiátricos. O diagnóstico precoce e preciso pode contribuir na elaboração de estratégias de tratamento. OBJETIVO: Estudar a prevalência e o padrão dos transtornos psiquiátricos em pacientes hemodialisados, identificando variáveis relacionadas com sua ocorrência. MÉTODOS: Foram estudados 244 pacientes e analisadas as variáveis associadas à ocorrência de transtornos psiquiátricos. Os pacientes foram avaliados através do Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI). RESULTADOS: Pelo menos um diagnóstico psiquiátrico foi apresentado por 91 pacientes (37,3%). Os de ocorrência mais freqüente foram distimia (17,6%), risco de suicídio (16,4%) e episódio depressivo maior (8,6%). O sexo feminino apresentou maior risco de transtornos psiquiátricos (razão de chance [RC] = 2,77; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,42-5,41). Os pacientes viúvos, separados e solteiros apresentaram maior risco de transtornos psiquiátricos do que os casados (RC= 5,507;IC95%:1,348-22,551). Aqueles com menos de dois anos em diálise apresentaram risco maior (RC = 2,075; IC 95%: 1,026-4,197). Os pacientes com clearance fracional de uréia (Kt/V) abaixo de 0,9 tiveram maior chance de apresentar transtornos psiquiátricos (RC = 3,955; IC 95%: 1,069-11,012). CONCLUSÕES: A prevalência de transtornos psiquiátricos foi alta. Os transtornos afetivos foram os mais freqüentes. Nas mulheres e naqueles com Kt/V baixo, o risco foi maior. Nos pacientes casados e naqueles com mais de dois anos em tratamento o risco foi menor.

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A morte por suicídio em pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em diálise tem sido reportada há décadas. No Brasil, raros são os estudos que têm mensurado sua prevalência, evolução e mortalidade. OBJETIVO: Identificar a presença de risco de suicídio, em duas unidades de diálise e analisar a evolução e a mortalidade por três anos. MÉTODO: O MINI foi utilizado em três etapas. Foram obtidas as freqüências do transtorno e sua evolução foi acompanhada. A curva de Kaplan-Meier e a regressão de Cox foram aplicadas para estudar a mortalidade. RESULTADOS: Participaram 244 pacientes na primeira etapa, 200, na segunda etapa e 110, na terceira etapa. O risco de suicídio foi diagnosticado em 40 pacientes na primeira etapa, 49, na segunda etapa e sete na terceira etapa. Da primeira para a segunda etapa, nove pacientes morreram, 29 continuaram e 20 outros pacientes passaram a apresentar a condição. Da segunda para a terceira etapa, 13 deles morreram, sete continuaram a apresentar e 29 evoluíram para outro transtorno. A incidência de óbitos naqueles sem o transtorno foi de 3,35 e naqueles com risco de suicídio, 9,91 (RR = 2,87; IC 95% [1,69-4,87]). CONCLUSÕES: O risco de suicídio teve alta prevalência, e a mortalidade associada a esta condição é elevada.

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Objetivos Identificar a condição tabágica dos idosos e verificar os fatores sociodemográficos e econômicos associados ao hábito de fumar nessa população. Métodos Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, observacional e analítico, com 980 idosos da zona urbana do município de Uberaba-MG. Utilizaram-se os instrumentos Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional (BOMFAQ). Os idosos foram classificados como tabagistas, ex-tabagistas e não tabagistas de acordo com as Diretrizes para Cessação do Tabagismo. As análises procederam por meio do software SPSS-17. A condição tabágica dos idosos foi descrita por meio de frequências simples e absolutas. Aplicou-se o teste Cramer’s V (p ≤ 0,05) na análise bivariada e em seguida a Regressão Logística Multinomial Múltipla (p ≤ 0,05) ajustados para sexo e faixa etária de acordo com a classificação tabágica. Resultados Encontraram-se 122 (12,4%) idosos tabagistas, 320 (32,7%) ex-tabagistas e 538 (54,9%) não tabagistas. Os idosos tabagistas apresentaram-se com 3,57, 2,36 e 1,82 mais riscos de chances de ser do sexo masculino (p < 0,001), estar na faixa etária de 60 a 69 anos (p = 0,004) e não ter companheiro(a) (p = 0,008), respectivamente. Para os idosos ex-tabagistas, também foi encontrada maior chance de risco (5,34) para o sexo masculino (p < 0,001). Conclusão Os resultados evidenciam que o sexo, a faixa etária e a situação conjugal são fatores associados ao tabagismo na população idosa.

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Objetivo Investigar as características psicométricas de uma versão traduzida da escala, propondo uma Versão Revisada que atenda aos critérios de adaptação transcultural para o contexto brasileiro. Métodos Este estudo incluiu 231 sujeitos – deprimidos (45,5%), bipolares (7,8%) e saudáveis (46,7%) – que participaram de uma pesquisa epidemiológica no sul do Brasil. A avaliação de transtornos mentais foi realizada por meio da Clinical Interview for DSM-IV (SCID) e uma versão traduzida da Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton (HAM-D), que habitualmente vem sendo utilizada no país sem estudos de adaptação. Resultados Identificou-se o ponto de corte (9 pontos) para discriminar a presença ou não de sintomas de depressão pela análise da curva ROC, resultando em uma sensibilidade e especificidade de 90 e 91%, respectivamente. A validade interna foi investigada pela análise fatorial e consistência dos itens. Dos 17 itens originais, apenas o item que avalia a “consciência do transtorno” não apresentou carga fatorial satisfatória para avaliar depressão geral e foi eliminado; os 16 restantes agruparam-se em cinco dimensões, denominadas: Humor deprimido, Anorexia, Insônia, Somatização e Ansiedade, as quais, com exceção da última, mostraram homogeneidade nos seus construtos (coeficientes alfa entre 0,66 e 0,78). Na análise de conteúdo dos itens, cinco especialistas sugeriram alterações redacionais em sete itens. Conclusão O estudo determina um ponto de corte diferente do original e evidencia características psicométricas favoráveis para a utilização da escala no Brasil.

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Objetivos : Descrever as variáveis socioeconômicas de idosos com indicativo de depressão segundo o sexo, verificar a associação entre o status de fragilidade e o sexo, e descrever o componente do fenótipo de fragilidade mais impactado entre os idosos com indicativo de depressão pré-frágeis e frágeis. Métodos Estudo observacional, transversal e analítico, conduzido com 418 idosos com indicativo de depressão residentes no município de Uberaba, MG. Utilizaram-se a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada e o Fenótipo de Fragilidade de Fried. Foram utilizados análise descritiva e o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Verificou-se que, entre os idosos com indicativo de depressão, 27,8% eram frágeis e 51,7%, pré-frágeis. O status de fragilidade não esteve associado ao sexo (p = 0,910). Dentre os pré-frágeis, os componentes do fenótipo mais impactados foram o autorrelato de exaustão/fadiga para as mulheres e diminuição da força muscular para os homens. Nos frágeis, prevaleceu a diminuição da força muscular para ambos os sexos. Conclusão Mediante os achados deste estudo, conclui-se que, embora não tenha ocorrido associação entre a síndrome de fragilidade e o sexo, a identificação dos componentes do fenótipo de fragilidade mais impactados pode favorecer o atendimento multiprofissional, considerando as especificidades dos grupos. O diagnóstico precoce contribui para o estabelecimento de condutas e prevenção de agravos.

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Objetivo O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática para identificar os transtornos mais prevalentes na infância e adolescência e possíveis fatores associados. Métodos Várias bases eletrônicas de dados foram pesquisadas. Foram considerados critérios de inclusão: estudos epidemiológicos de base populacional; observacionais; com instrumentos validados; publicados em inglês, espanhol ou português; e que obtiveram pontuação acima de 12 pontos conforme critérios metodológicos do Checklist for Measuring Quality. Resultados Os transtornos mais frequentes encontrados pelos estudos, respectivamente, foram: depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno por uso de substâncias e transtorno de conduta. Fatores que mais se mostraram associados aos diferentes transtornos foram: fatores biológicos, fatores genéticos e fatores ambientais. Conclusão O conhecimento desses transtornos e seus potenciais fatores de risco trazem a possibilidade de desenvolvimento de programas de intervenção focados em prevenir ou atenuar os efeitos destes.

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Antipsicóticos atípicos têm sua ação em doses que podem produzir efeitos colaterais importantes. A risperidona é o antipsicótico atípico de nova geração mais utilizado na atualidade e seu uso está associado a tratamento de esquizofrenia, transtornos psicóticos, episódios de mania e nos distúrbios de comportamento, entre outros. Os efeitos adversos mais importantes estão relacionados ao sistema nervoso central e autônomo, sistema endócrino e sistema cardiovascular. Neste último, pode haver efeitos inotrópicos negativos e alterações no eletrocardiograma, como prolongamento do intervalo QT, podendo causar taquicardia e arritmias. Relatamos um caso de um homem de 48 anos com história de delírio persecutório após ser ameaçado no trabalho, que estava sendo tratado com risperidona e paroxetina. Por não haver melhora, suas doses foram aumentadas e o paciente apresentou alargamento do intervalo QTc, com diminuição da amplitude da onda T e aumento da onda U, e hipocalemia. Além disso, o paciente era hipertenso e estava em uso de hidroclorotiazida. A risperidona tem o potencial de bloquear o componente rápido do canal cardíaco de potássio e isso prolonga o processo de repolarização dos ventrículos, podendo causar torsade de pointes, morte súbita e arritmias. Já a hidroclorotiazida causa hipocalemia, provocando alterações na contração e relaxamento do miocárdio. Houve interação medicamentosa grave entre duas drogas com potencial arritmogênico, o que levou às alterações no eletrocardiograma e produziu sintomas danosos ao paciente. A troca do antipsicótico atípico para um típico e da hidroclorotiazida por um diurético que não causa hipocalemia trouxe melhoras ao paciente.

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Objetivos Identificar as causas e o perfil das vítimas, analisar a mortalidade nos últimos 13 anos e mapear mudanças assistenciais e socioeconômicas. Métodos Utilizaram-se dados do SIM e Datasus. Calcularam-se as proporções das causas de suicídio segundo as categorias do CID10, X60-X84, estratificando-se por lesões (X70-X84) e autointoxicações (X60-X69). Analisaram-se as incidências por raça/cor, escolaridade e faixa etária, de 2000 a 2012. Compararam-se variações na mortalidade por suicídio com mudanças regionais nos indicadores de cobertura, características socioeconômicas e demográficas. Resultados As maiores causas de suicídio foram enforcamento, lesão por armas de fogo e autointoxicação por pesticidas. Os mais acometidos foram os menos escolarizados, indígenas (132% superior à população geral) ou maiores de 59 anos (29% superior). As taxas entre homens são três vezes maiores em todas as regiões, embora tenha maior crescimento entre as mulheres (35%). A mortalidade mais elevada se encontra na região Sul (9,8/100.000) e o maior crescimento percentual, no Nordeste (72,4%). Conclusão A mortalidade por suicídio continua a crescer no país, com importantes variações regionais. A assistência à saúde também apresenta inequidades regionais, com importantes lacunas nos serviços de saúde. O Brasil ainda carece de programas governamentais que trabalhem efetivamente na prevenção do suicídio. Considera-se necessário estabelecer uma estratégia nacional de prevenção focalizando as populações de maior risco identificadas: índios, pessoas com menor escolaridade, homens e maiores de 60 anos, além da necessidade de ampliar a vigilância na comercialização ilegal de pesticidas.

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OBJECTIVE: To report a training program in cardiology emphasizing changes in its pedagogical practice. These changes were put into practice by some teachers at the Medical School of Porto Alegre of the University of Rio Grande do Sul (FAMED/UFRGS) aiming to make faculty and student activities more dynamic and to promote more efficacious learning. The training program is directed at 5th semester medical students and aims at a behavioral change in teachers and students to promote more interaction, to favor exchanges, and to make the teaching-learning process easier, always maintaining the patient in the center of the medical activity. METHODS: The program emphasizes the definition of general and specific objectives for each activity to be developed by the students, with training in the area of admission to the cardiology service, with special emphasis on behavioral change in the cognitive, motor, affective, and attitudinal areas. Knowledge was developed by means of interactive seminars with initial and final assessment tests to identify students' and teachers' performance. The students were evaluated in an immediate, continuous, and progressive way in their daily activities and through comparison of the results of 2 tests, one applied at the beginning of the training and the other at its end. These 2 tests contained the same questions. RESULTS: We systematically assessed 560 students over 4 years. The mean grades of the tests performed prior to and after the 244 seminars were 7.38±1.66 and 9.17± 0.82, respectively (p<0.0001). For the tests applied at the beginning and at the end of the training, the mean grades were 5.61±1.61 and 9.37±0.90, respectively (p<0.0001). CONCLUSION: The program proved to be efficient both for the students' learning and for assessing their performance in a systematic and objective way.

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OBJECTIVE: To analyze the frequency and prevalence of congenital heart defects in a tertiary care center for children with heart diseases. METHODS: We carried out an epidemiological assessment of the first medical visit of 4,538 children in a pediatric hospital from January 1995 to December 1997. All patients with congenital heart defects had their diagnoses confirmed at least on echocardiography. The frequency and prevalence of the anomalies were computed according to the classification of sequential analysis. Age, weight, and sex were compared between the groups of healthy individuals and those with congenital heart defects after distribution according to the age group. RESULTS: Of all the children assessed, 2,017 (44.4%) were diagnosed with congenital heart disease, 201 (4.4%) with acquired heart disease, 52 (1.2%) with arrhythmias, and 2,268 (50%) were healthy children. Congenital heart diseases predominated in neonates and infants, corresponding to 71.5% of the cases. Weight and age were significantly lower in children with congenital heart defects. Ventricular septal defect was the most frequent acyanotic anomaly, and tetralogy of Fallot was the most frequent cyanotic anomaly. CONCLUSION: Children with congenital heart defects are mainly referred during the neonatal period and infancy with impairment in gaining weight. Ventricular septal defect is the most frequent heart defect.

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A 61 year-old Chagasic woman, with previous left ventricular systolic disfunction, ventricular tachychardia and cardiac pacemaker, presented cardiac arrest in asystolia after surgical ressection of apical aneurysm.