213 resultados para Índice de refração
Resumo:
Objetivos: considerando que o conhecimento da confiabilidade de um instrumento essencial para a correta interpretao dos resultados de uma pesquisa, o objetivo do presente trabalho avaliar a fidedignidade de um dos ndices menopausais mais empregados na prtica clnica e de pesquisa na rea do climatrio feminino, o ndice menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK). Mtodos: a amostra foi constituda por 60 pacientes climatricas atendidas no Ambulatrio de Ginecologia do Hospital Universitrio Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraba (UFPB), em Joo Pessoa, PB. O coeficiente de estabilidade foi analisado por meio do mtodo teste-reteste, aplicando-se o IMBK em duas ocasies diferentes com intervalo de quatro semanas, sem nenhuma interveno medicamentosa. Resultados: a soma dos escores obtidos pela aplicao do IMBK na primeira mensurao variou de 2 a 41 pontos, com mediana de 18 e mdia de 18,8 ( 10,76), ao passo que na segunda mensurao, o ndice menopausal mdio foi de 20,2 ( 10,51), mediana de 19, e os valores mnimo e mximo foram respectivamente de 2 e 39 pontos. No entanto, entre as duas aplicaes encontrou-se um coeficiente de correlao de Spearman (r s) de 0,68 (p = 0,001), ndice considerado de magnitude inferior ao nvel considerado satisfatrio. Concluses: a fidedignidade do teste-reteste na aplicao do IMBK mostra que, embora esse instrumento tenha demonstrado uma relativa estabilidade do ponto de vista estatstico, a magnitude da correlao observada no denota uma aferio inteiramente confivel. Considerando que um estudo correlacional apenas um tipo de rastreamento da qualidade de um mtodo de mensurao, conclumos que outras pesquisas deveriam ser realizadas para avaliar no s a fidedignidade mas tambm a validade do IMBK. possvel que modificaes na atribuio dos pesos aos itens do IMBK e a incluso de sintomas diretamente relacionados carncia estrognica, como as manifestaes de atrofia vaginal, tornem o instrumento mais confivel.
Resumo:
Objetivo: estudar as repercusses da hipertenso sobre o peso da placenta e ndice placentrio. Mtodos: foram utilizadas 82 ratas virgens da linhagem Wistar em idade de reproduo. Aps a induo da hipertenso arterial experimental (Modelo Goldblatt I -- 1 rim-1 clipe) as ratas foram sorteadas para compor os 4 grandes grupos experimentais (controle, manipulao, nefrectomia e hipertenso). A seguir, as ratas foram distribudas por sorteio em 8 subgrupos, sendo quatro prenhes (P) e quatro no-prenhes. Aps acasalamento, dos quatro grupos prenhes obtivemos com o nascimento dos recm-nascidos (RN) os seguintes grupos: RN-C, RN-M, RN-N e RN-H, respectivamente, controle, manipulao, nefrectomizado e hipertenso. Resultados: quanto ao peso da placenta, o do grupo RN-C (<IMG SRC="http:/img/fbpe/rbgo/v23n2/06151s1.gif"> = 0,58 0,12) foi estatisticamente maior que o de todos os demais grupos. Por outro lado, verifica-se que o peso das placentas provenientes do grupo RN-M (<IMG SRC="http:/img/fbpe/rbgo/v23n2/06151s1.gif"> = 0,51 0,05) foi maior que o dos grupos RN-N (<IMG SRC="http:/img/fbpe/rbgo/v23n2/06151s1.gif"> = 0,45 0,07) e RN-H (<IMG SRC="http:/img/fbpe/rbgo/v23n2/06151s1.gif"> = 0,42 0,04), os quais no diferiram entre si. Os ndices placentrios dos grupos P-C (Md = 0,1085) e P-M (Md = 0,1110) no diferiram entre si, mas foram menores que os dos grupos P-N (Md = 0,1175) e P-H (Md = 0,1211), os quais tambm no diferiram entre si. Concluses: a hipertenso e a nefrectomia unilateral determinaram reduo do peso das placentas e aumento do ndice placentrio, evidenciando repercusses no desenvolvimento placentrio e fetal.
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Objetivo: estudar as modificaes do ndice de lquido amnitico (ILA), mensuradas pela ultra-sonografia, da presso arterial mdia (PAM) e do pulso em gestantes normais quando submetidas a imerso corporal subtotal em gua, por diferentes intervalos de tempo, e padronizao da tcnica. Mtodos: foram estudados os valores do ILA, como descrito por Phelan et al., de um grupo de 52 gestantes, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas, consideradas clinicamente normais, antes e aps a sua imerso subtotal em um tanque com gua aquecida entre 32C e 34C, por 30, 45 e 60 minutos. Resultados: as mdias da PAM, antes e depois da imerso, mostraram diferenas estatisticamente significantes: 87,8 e 87,1 no grupo de 30 minutos, 76,7 e 66,6 no grupo de 45 minutos e 77,4 e 60,7 no grupo de 60 minutos. As mdias de pulso tambm foram diferentes, com valores 74,9 e 78,7 no grupo de 30 minutos, 83,6 e 85,2 no grupo de 45 minutos e 84,9 e 90,6 no grupo de 60 minutos. Quanto ao grupo que foi submetido a imerso por 30 minutos, o valor mdio do ILA foi de 11,7 cm antes e de 16,8 cm aps imerso. No grupo de 45 minutos, o valor mdio do ILA foi de 9,7 cm antes e de 13,8 cm aps a imerso. No grupo de 60 minutos, o valor mdio do ILA foi de 9,5 cm antes e de 13,6 cm aps a imerso. O tempo de imerso de 30 minutos to eficaz e suficiente quanto 45 e 60 minutos. Concluses: a imerso subtotal de gestantes em gua segura, prtica e capaz de imobilizar os fluidos durante a gestao, aumentando o volume de lquido amnitico.
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Objetivo: determinar o ndice do lquido amnitico (ILA) por ultra-sonografia em gestaes normais e construir uma curva de normalidade para o ILA da 12 42 semana de gravidez. Mtodos: foram realizadas 471 medidas do ILA, em 256 gestantes sem intercorrncias clnicas maternas ou fetais. Em gestaes acima de 20 semanas calculava-se a soma dos maiores dimetros verticais dos bolses de lquido amnitico (LA) em quatro quadrantes nos quais era dividido o tero. Naquelas gestaes com 20 semanas ou menos o tero era dividido em duas metades. A soma era calculada por meio das medidas obtidas dos maiores dimetros verticais medidos nessas duas metades. O resultado da soma foi expresso em centmetros. Resultados: o ILA foi medido (471 medidas) e os resultados foram estratificados e agrupados por intervalos gestacionais (2 em 2 semanas), exceo da 12 que foi analisada isoladamente. De uma mdia de 4,7 cm (limites 3,8-5,9 para o 5 e o 95 percentil) na 12 semana gestacional, o ILA cresceu progressivamente at a mdia mxima de 14,7 cm na 32 semana (limites: 7,0-24,9 cm). Apresentou valores estveis, em plat, da 21 at a 40 semana, inclusive. Aps, os valores do ILA diminuram acentuadamente. O ponto de corte do ILA foi verificado na 21 semana de gestao. O incremento percentual do ILA verificado na 32 semana foi de 197,7% em relao 12 semana e no final da gestao foi de 2,9% em relao semana tomada como referncia. Concluso: o ILA apresentou variaes no decorrer da gestao. Cresceu progressivamente at a 21 semana, apresentando, aps, valores em plat at a 40 semana. Depois dessa semana, o ILA diminuiu acentuadamente. O pico mximo do ILA ocorreu na 32 semana. Ao se estabelecer uma curva de normalidade para o ILA, em nosso meio, facilita-se a deteco de alteraes e, com isso, um melhor acompanhamento e conduo da gravidez.
Índice de risco de malignidade para tumores do ovrio incorporando idade, ultra-sonografia e o CA-125
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OBJETIVOS: calcular a sensibilidade, a especificidade e a acurcia das variveis: idade da paciente, aspecto ultra-sonogrfico e dosagem do marcador CA-125 para o diagnstico diferencial entre tumores malignos e benignos do ovrio. Estabelecer, ainda, ndice de risco de malignidade (IRM) com a incorporao dessas trs variveis e calcular a sua sensibilidade, especificidade e acurcia para aquele diagnstico diferencial. MTODOS: foram includas prospectivamente 100 pacientes portadoras de tumor do ovrio com indicao cirrgica. As variveis idade, resultado da ultra-sonografia e nveis do CA-125 foram avaliadas isoladamente e depois em conjunto, sob a forma de ndice (IRM). O estudo compreendeu a avaliao da sensibilidade, da especificidade e da acurcia diagnstica e a aplicao das medidas: razo de probabilidade, razo de chances e dos testes: t de Student, chi e regresso logstica com anlise uni e multivariada. RESULTADOS: para a varivel idade, a sensibilidade, a especificidade e a acurcia diagnstica foram respectivamente 58,8, 68,2 e 65,0%. Para a ultra-sonografia, 88,2, 77,3 e 81,0%. Para a dosagem do CA-125 esses valores foram 64,7, 74,2 e 71,0%. Quando as trs variveis foram agrupadas sob a forma do IRM observou-se sensibilidade de 76,5%, especificidade de 87,9% e acurcia diagnstica de 84,0%. CONCLUSES: o IRM constitudo pela associao das variveis idade da paciente, resultado da ultra-sonografia e dosagem do CA-125 indicador valioso para se distinguir entre tumores malignos e benignos de ovrio, principalmente no que diz respeito sua especificidade.
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OBJETIVO: verificar a freqncia de sobrepeso, obesidade e fatores associados entre mulheres de ambulatrio de ginecologia geral em hospital secundrio de referncia. MTODOS: as variveis estudadas foram idade, raa, escolaridade, renda familiar, trabalho com renda exercido pela mulher, tipo de trabalho da mulher, companheiro atual, caracterstica do ciclo menstrual no momento da entrevista e ndice de massa corprea (IMC). Para anlise as mulheres foram distribudas em trs grupos conforme o valor de IMC: <25 kg/m (adequado), 25-29 kg/m (sobrepeso) e >30 kg/m (obesidade). Para os grupos de sobrepeso e obesidade foram calculados odds ratio e respectivo intervalo de confiana a 95% (IC 95%) em cada varivel, e posteriormente calculado OR ajustado. RESULTADOS: das 676 mulheres includas, 89,8% tinham at 8 anos de escolaridade, 83,0% tinham companheiro, 77,6% eram brancas, 61,4% referiram renda de at cinco salrios mnimos e 36,0% estavam menopausadas. A freqncia de sobrepeso foi 35,6% e de obesidade 24,3%. O sobrepeso foi associado faixa etria de 50-59 anos (OR: 3,22; IC 95%: 1,67-6,20) e menopausa (OR: 1,52; IC 95%: 1,03-2,26); a obesidade foi associada menopausa (OR: 2,57; IC 95%: 1,66-4,00) e s faixas etrias maiores de 40 anos (OR: 2,95; IC 95%: 1,37-6,37). Aps anlise de regresso mltipla, a obesidade manteve-se associada s faixas etrias de mais de 40 anos (OR: 2,51; IC 95%: 1,05-6,00). CONCLUSES: nesta amostra de mulheres com baixa escolaridade e nvel socioeconmico, a prevalncia de sobrepeso e obesidade foi alta. A obesidade foi associada a mulheres com mais de 40 anos. Esforos devem ser realizados para diminuir a freqncia de sobrepeso e obesidade entre mulheres.
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OBJETIVO: diagnosticar o crescimento intra-uterino restrito (CIUR) por meio do ndice ponderal de Rohrer e sua associao com morbidade e mortalidade neonatal precoce. MTODOS: estudo retrospectivo, descritivo e de coorte transversal, no qual foram includos 2741 recm-nascidos (RN), sendo 2053 casos de grvidas hgidas, 228 de pr-eclmpsia leve (PE), 52 com PE grave, 25 com PE que evoluiu para eclmpsia, 136 de ruptura prematura das membranas (RPM) e 247 de tabagistas. O ndice ponderal (IP) de Rohrer foi calculado segundo a equao: IP = peso/estatura x 100 e se utilizaram os valores 2,25 e 3,10 dos percentis 10 e 90 de Lubchenco. Classificou-se como CIUR assimtrico aquele RN com IP < 2,25 e peso inferior ao percentil 10, como simtrico, IP entre 2,25 e 3,10 e peso inferior ao percentil 10, ao passo que adequado para idade gestacional (AIG) aquele com IP entre 2,25 e 3,10 e peso entre os percentis 10 e 90. O estudo estatstico foi realizado pelo teste t no pareado, teste no paramtrico do chi2 e teste exato de Fisher, considerado significante valor de p < 0,05. RESULTADOS: o baixo peso (<2500 g) ao nascer incidiu em 3,6% (100/2741) dos casos, ao passo que a taxa de CIUR diagnosticado pelo IP foi de 15,7% (430/2741), sendo 14,0% assimtricos e 1,7% simtricos. A taquipnia transitria foi a complicao mais freqente (8,3%) entre os assimtricos, seguido da asfixia (5,7%) e infeco (2,6%). A taquipnia transitria incidiu em 6,5% dos simtricos, seguido da asfixia (4,3%), sndrome de aspirao de mecnio (2,2%), hipoglicemia (2,2%) e infeco (2,2%). O bito neonatal precoce foi semelhante entre os RN com CIUR e AIG, ambos alcanando cifra de 0,3%. CONCLUSES: o ndice ponderal de Rohrer diagnosticou os diferentes padres de crescimento intra-uterino, os quais no seriam reconhecidos utilizando-se o peso em funo da idade gestacional. Os RN assimtricos apresentaram maior taxa de taquipnia transitria e de asfixia, entretanto sem significncia estatstica em relao s demais modalidades de crescimento intra-uterino. A taxa de bito neonatal precoce foi semelhante entre os RN assimtricos e os AIG.
Velocidade sistlica mxima e ndice de resistncia de artrias fetais durante a segunda metade da gestao
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a velocidade sistlica mxima (VSM) e o ndice de resistncia (IR) nas artrias fetais cerebral mdia (ACM), aorta supra-renal (ASR), aorta infra-renal (AIR) e artria umbilical (AU), entre a 22 e a 38 semana de gestao. MTODOS: estudo prospectivo no qual foram avaliados os parmetros de 33 fetos normais na 22, 26, 30, 34 e 38 semana de gestao. Foram includas gestaes nicas, sem doenas e complicaes e as que concordaram em participar do estudo. Os critrios de excluso foram malformaes fetais, descontinuidade do seguimento aos exames e mes usurias de fumo, lcool e drogas ilcitas. Os exames ultra-sonogrficos foram realizados por nico observador. Para a aquisio do traado dopplervelocimtrico na ACM, ASR, AIR e AU, o volume de amostra foi de 1 a 2 mm, colocado no centro das artrias. O ngulo de insonao foi de 5 a 19, na ACM, inferior a 45 na ASR e AIR e inferior a 60na AU. Utilizamos filtro de parede de 50-100 Hz. O clculo dos parmetros foi realizado automaticamente, com a imagem congelada, tendo sido acionadas trs medidas. O resultado final foi obtido pela mdia aritmtica dos trs valores. A anlise estatstica foi realizada pela anlise de varincia (ANOVA), teste post hoc de Bonferroni, coeficiente de correlao de Pearson e anlise de regresso. O nvel de significncia foi p<0,05 em todas as anlises. RESULTADOS: a VSM aumentou de 26,3 para 57,7 cm/s na ACM, entre a 22 e a 38 semana de gestao (p<0,05). Na ASR e na AIR, a VSM aumentou, entre a 22 e a 34 semana de gestao, de 74,6 e 59,0 cm/s para 106,0 e 86,6 cm/s, respectivamente (p<0,05). Na AU, a VSM aumentou entre a 22 e a 34 semana de gestao, porm diminuiu de 55,5 para 46,2 cm/s entre a 34 e a 38 semana de gestao. O IR, na ACM, foi menor na 22 (0,81) e 38 semana de gestao (0,75) e maior (0,85) na 26 semana (p<0,05). Na ASR, os valores do IR foram estveis em todas as semanas e na maioria delas na AIR (p>0,05). Na AU, o IR diminuiu de 0,69 para 0,56, entre a 22 e a 38semana gestacional (p<0,05). CONCLUSO: em fetos normais, na segunda metade da gestao, a VSM aumenta na ACM, ASR e AIR, diminuindo na AU entre a 34 e a 38 semana de gestao. O IR menor na 22 e 38 semana de gestao na ACM, diminui entre a 22 e a 38 semana na AU e constante na maioria das semanas gestacionais na ASR e AIR.
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OBJETIVO: estabelecer novo marcador no invasivo na deteco da anemia fetal, em gestantes isoimunizadas por antgenos eritrocitrios. MTODOS: em estudo transversal o ndice ecogrfico obtido pela razo entre a medida ecogrfica do dimetro biventricular externo (DBVE) e do comprimento do fmur (ambos em centmetros) foi correlacionado concentrao da hemoglobina fetal. Foram includos no estudo 59 fetos de gestantes isoimunizadas selecionados para propedutica invasiva que foram submetidos a 130 cordocenteses para diagnstico e tratamento da anemia. A medida do ndice crdio-femoral foi obtida imediatamente antes da cordocentese e o valor da hemoglobina foi determinado em amostra de sangue fetal obtida durante o procedimento. A correlao entre o ndice crdio-femoral e o valor da hemoglobina fetal foi avaliada por regresso linear e o ponto de corte de melhor acuidade no diagnstico da anemia (hemoglobina menor que 10 g/dl), verificado pela curva ROC. RESULTADOS: a medida ecogrfica do DBVE variou de 1,6 a 4,7 cm (mdia 2,5±1,3 cm) e a do comprimento do fmur de 3,0 a 6,9 cm (mdia 4,3±0,9 cm). O ndice crdio-femoral calculado variou de 0,4 a 1,0 (mdia 0,6±0,1). Observou-se correlao inversa entre o ndice ecogrfico e a hemoglobina fetal (R=0,37 e p<0,0001). O valor 0,60 para o ndice crdio-femoral foi o ponto de corte com melhor acuidade para a predio de um nvel de hemoglobina fetal menor que 10,0 g/dl: sensibilidade 80,9%, especificidade 83,1%, valor preditivo positivo 73,1% e valor preditivo negativo 88,5%. CONCLUSO: o ndice crdio-femoral apresentou boa acuidade na predio do nvel de hemoglobina fetal abaixo de 10 g/dl em gestantes isoimunizadas por antgenos eritrocitrios, podendo se tornar marcador no invasivo da anemia fetal.
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OBJETIVO: estudar a mortalidade materna por hipertenso na gestao, estimando a razo de mortalidade e o perfil das pacientes que foram a bito por esta causa. MTODOS: estudo retrospectivo dos bitos maternos devidos hipertenso ocorridos na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Cear - MEAC/UFC, no perodo de 1981 a 2003. Foram avaliadas as razes de mortalidade materna geral (RMM) e especfica para hipertenso e, nesta populao de hipertensas, os dados epidemiolgicos e clnicos. RESULTADOS: registraram-se 296 casos de bitos maternos e 184.672 nascidos vivos (NV), resultando em RMM de 160,28/100.000 NV. A causa de bito mais freqente foi hipertenso (41,2%), com 122 casos e mdia anual de 5,3 bitos e RMM para hipertenso de 60,10/100.000 NV. Analisando-se o grupo de mortes por hipertenso verificou-se que a idade materna variou de 13 a 42 anos, com mdia de 26 anos. A maioria das pacientes originou-se do interior do estado. As mortes aconteceram principalmente nas primeiras 24 horas aps a admisso hospitalar (50,9%). Houve predomnio de mortes em primigestas (40,3%) e na faixa entre 31 e 38 semanas (48,2%). A eclmpsia ocorreu em 73 pacientes (64,1%), sendo mais prevalente durante a gestao (53,4%). Aconteceram 101 bitos no perodo puerperal. Houve predomnio de cesrea (62,3%) e de anestesia geral (45,1%). A assistncia pr-natal no foi realizada em 61,4% das pacientes. CONCLUSES: as razes de mortalidade materna geral e por hipertenso foram elevadas, sendo a hipertenso a principal causa de bito materno em nossa maternidade.
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OBJETIVO: traduzir e validar o Female Sexual Function Index (FSFI) para grvidas brasileiras. MTODOS: participaram da pesquisa 92 gestantes assistidas em ambulatrio de pr-natal de baixo risco, com diagnstico da gravidez confirmado por ultra-sonografia precoce. Inicialmente, traduzimos o questionrio FSFI para a lngua portuguesa (do Brasil), de acordo com os critrios internacionais. Foram realizadas adaptaes culturais, conceituais e semnticas do FSFI, em funo das diferenas da lngua, para que as gestantes compreendessem as questes. Todas as pacientes responderam duas vezes ao FSFI, no mesmo dia, com dois entrevistadores diferentes, com intervalo de uma hora de uma entrevista para a outra. Em seguida, 7 a 14 dias depois, o questionrio foi novamente aplicado numa segunda entrevista. Foram avaliadas a confiabilidade (consistncia interna intra e interobservador) e a validade do construto (para demonstrar que o questionrio avalia a funo sexual). RESULTADOS: adaptaes culturais foram necessrias para obtermos a verso final. A consistncia interna intra-observador (alfa de Chronbach) dos diversos domnios oscilou de moderada a forte (0,791 a 0,911) e a consistncia interobservador variou de 0,791 a 0,914. Na validao do construto, foram obtidas correlaes de moderada a forte entre os escores finais (gerais) do FSFI e do Quociente Sexual Feminino (QS-F), que tem a capacidade de avaliar a funo sexual feminina. CONCLUSES: o FSFI foi adaptado lngua portuguesa e cultura brasileira, apresentando significante confiabilidade e validade, podendo ser includo e utilizado em futuros estudos da funo sexual de grvidas brasileiras.