175 resultados para representação mental
Resumo:
Since neurovascular control is altered in obese subjects, we hypothesized that weight loss by diet (D) or diet plus exercise training (D + ET) would improve neurovascular control during mental stress in obese women. In a study with a dietary reduction of 600 kcal/day with or without exercise training for 4 months, 53 obese women were subdivided in D (N = 22, 33 ± 1 years, BMI 34 ± 1 kg/m²), D + ET (N = 22, 33 ± 1 years, BMI 33 ± 1 kg/m²), and nonadherent (NA, N = 9, 35 ± 2 years, BMI 33 ± 1 kg/m²) groups. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was measured by microneurography and forearm blood flow by venous occlusion plethysmography. Mental stress was elicited by a 3-min Stroop color word test. Weight loss was similar between D and D + ET groups (87 ± 2 vs 79 ± 2 and 85 ± 2 vs 76 ± 2 kg, respectively, P < 0.05) with a significant reduction in MSNA during mental stress (58 ± 2 vs 50 ± 2, P = 0.0001, and 59 ± 3 vs 50 ± 2 bursts/100 beats, P = 0.0001, respectively), although the magnitude of the response was unchanged. Forearm vascular conductance during mental stress was significantly increased only in D + ET (2.74 ± 0.22 vs 3.52 ± 0.19 units, P = 0.02). Weight loss reduces MSNA during mental stress in obese women. The increase in forearm vascular conductance after weight loss provides convincing evidence for D + ET interventions as a nonpharmacologic therapy of human obesity.
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It has been shown that mental rotation of objects and human body parts is processed differently in the human brain. But what about body parts belonging to other primates? Does our brain process this information like any other object or does it instead maximize the structural similarities with our homologous body parts? We tried to answer this question by measuring the manual reaction time (MRT) of human participants discriminating the handedness of drawings representing the hands of four anthropoid primates (orangutan, chimpanzee, gorilla, and human). Twenty-four right-handed volunteers (13 males and 11 females) were instructed to judge the handedness of a hand drawing in palm view by pressing a left/right key. The orientation of hand drawings varied from 0º (fingers upwards) to 90º lateral (fingers pointing away from the midline), 180º (fingers downwards) and 90º medial (finger towards the midline). The results showed an effect of rotation angle (F(3, 69) = 19.57, P < 0.001), but not of hand identity, on MRTs. Moreover, for all hand drawings, a medial rotation elicited shorter MRTs than a lateral rotation (960 and 1169 ms, respectively, P < 0.05). This result has been previously observed for drawings of the human hand and related to biomechanical constraints of movement performance. Our findings indicate that anthropoid hands are essentially equivalent stimuli for handedness recognition. Since the task involves mentally simulating the posture and rotation of the hands, we wondered if "mirror neurons" could be involved in establishing the motor equivalence between the stimuli and the participants' own hands.
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To determine the hemodynamic mechanisms responsible for the attenuated blood pressure response to mental stress after exercise, 26 healthy sedentary individuals (age 29 ± 8 years) underwent the Stroop color-word test before and 60 min after a bout of maximal dynamic exercise on a treadmill. A subgroup (N = 11) underwent a time-control experiment without exercise. Blood pressure was continuously and noninvasively recorded by infrared finger photoplethysmography. Stroke volume was derived from pressure signals, and cardiac output and peripheral vascular resistance were calculated. Perceived mental stress scores were comparable between mental stress tests both in the exercise (P = 0.96) and control (P = 0.24) experiments. After exercise, the blood pressure response to mental stress was attenuated (pre: 10 ± 13 vs post: 6 ± 7 mmHg; P < 0.01) along with lower values of systolic blood pressure (pre: 129 ± 3 vs post: 125 ± 3 mmHg; P < 0.05), stroke volume (pre: 89.4 ± 3.5 vs post: 76.8 ± 3.8 mL; P < 0.05), and cardiac output (pre: 7.00 ± 0.30 vs post: 6.51 ± 0.36 L/min; P < 0.05). Except for heart rate, the hemodynamic responses and the mean values during the two mental stress tests in the control experiment were similar (P > 0.05). In conclusion, a single bout of maximal dynamic exercise attenuates the blood pressure response to mental stress in healthy subjects, along with lower stroke volume and cardiac output, denoting an acute modulatory action of exercise on the central hemodynamic response to mental stress.
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O objetivo da palestra foi o de apresentar um apanhado sucinto da história das investigações sobre conceitos nas últimas décadas, com isso contribuindo para a divulgação da Ciência Cognitiva. O episódio central dessa história é a guinada resultante das pesquisas realizadas por Eleonor Rosch e outros a partir do inicio dos anos setenta. Estas pesquisas colocam em cheque a CONCEPÇÃO CLÁSSICA DE CONCEITOS (caracterizada na primeira parte da exposição). O fato de que o abandono da concepção clássica não é uma alternativa viável, dá origem ao que chamamos de PROBLEMA DA CONCILIAÇÃO, ou seja, o de compatibilizar a concepção clássica com as descobertas modernas. A apresentação se encerra com algumas sugestões para a solução do problema.
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Raciocinando no contexto do programa neomecanicista para a Biologia, estudamos a natureza do processamento de informação no sistema vivo em geral, e no cérebro humano em particular, onde uma aplicação do modelo da Auto-Organização nos conduz à hipótese do "Supercódigo". Este seria um programa mental, molecularmente codificado, responsável pelas competências inatas, como a competência lingüística. Fazemos também uma comparação entre nossa hipótese e a da Linguagem do Pensamento, proposta por Jerry Fodor.
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Como é possível que a partir da negação do racional (isto é, do colapso na representação do conhecimento, dado pela presença de informações contraditórias) se possa obter conhecimento adicional? Esse problema, além de seu interesse intrínseco, adquire uma relevância adicional quando o encontramos na representação do conhecimento em bases de dados e raciocínio automático, por exemplo. Nesse caso, diversas tentativas de tratamento têm sido propostas, como as lógicas não-monotônicas, as lógicas que tentam formalizar a ideia do raciocínio por falha (default). Tais tentativas de solução, porém, são falhas e incompletas; proponho que uma solução possível seria formular uma lógica do irracional, que oferecesse um modelo para o raciocínio permitindo não só suportar contradições, como conseguir obter conhecimento, a partir de tais situações. A intuição subjacente à formulação de tal lógica são as lógicas paraconsistentes de da Costa, mas com uma teoria da dedução diferente e uma semântica completamente distinta (à qual me refiro como "semântica de traduções possíveis"). Tal proposta, como pretendo argumentar, fornece um enfoque para a questão que é ao mesmo tempo completamente satisfatório, aplicável do ponto de vista prático e aceitável do ponto de vista filosófico.
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RESUMO:No intercurso das relações sociais, o homem passa da representação dos objetos para a representação de si mesmo. Pelo relato do Segundo discurso, a ordem social fez dos acontecimentos um espetáculo enganoso porque, em vez de unir as pessoas, acabou por separá-las, interpondo o fenômeno, o parecer. Se o mundo se tornou, dessa forma, pura representação e a vida, uma encenação, a melhor máscara a ser colocada é a de um homem civil, e o papel a ser desenvolvido é o de um homem virtuoso, que tudo faz pela coletividade. A saída parece ser educacional, visto que o Emílio traz um projeto de formação humana que usa da representação de forma bem intencionada, já que não gera o espetáculo, a pompa e nem a usurpação. Tal situação pode ser entendida como o emprego da arte em benefício da moral, emprego da ficção, da brincadeira, do jogo e da imaginação em favor de uma ação cuja arte seja a de operar a restauração da natureza no homem e prepará-lo para o melhor convívio com seus semelhantes. Emílio é exercitado contra o sortilégio do jogo representativo e colocado em relação direta com a realidade, isto é, com a natureza e com as condições mais aproximadas do estado natural. Daí a valorização da vida campesina com suas festividades como ponto de partida de sua educação, a qual termina no pleno turbilhão social, tirando proveito inclusive dos espetáculos.
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RESUMO:Na Carta a d’Alembert, Rousseau se coloca contra a ideia de um teatro enquanto instrumento de educação moral, porém, o posicionamento do filósofo não está em colocar essa atividade lúdica de ordem moral na categoria de atividade imoral, mas na de atividade artificial, e, talvez, isso gerasse efeitos imorais. Todavia, é preciso observar os verdadeiros efeitos do teatro, a partir de alguns argumentos que Rousseau resolve construir e analisá-los, contudo, apenas se trouxesse à tona a crítica de Rousseau ao romance, na Carta a d’Alembert, que tem como contexto “a ideia negativa de privatização da cena”, pois o teatro destina uma excessiva importância à descrição do amor, obviamente, exagerando na representação, naquilo que é romanesco. Porém, se, na Carta a d’Alembert, o filósofo não expressa de forma direta que a teorização sobre o teatro também equivale ao romance, na Nova Heloísa, ou seja, no próprio romance, o autor faz essa ratificação, ao importar um longo comentário sobre o teatro que estava na Carta, afirmando que considera o mesmo da própria cena quanto à maioria dos novos escritos. O cidadão genebrino ataca os romances indiretamente e viceversa, porque é observado que tudo aquilo que diz sobre uma arte se aplica quase que integralmente a outra arte. E, como um povo galante deseja amor e polidez, Rousseau resolve fixar alguns termos, na tentativa de explicar suas críticas e argumentar a coerência de seu posicionamento, já que, se, em geral, a cena é um quadro das paixões humanas, cujo original está nos corações, se o pintor, porém, não tiver cuidado de acariciar suas paixões, os espectadores logo ficarão desgostosos e não desejarão mais se ver sob um aspecto que fizesse com que desprezassem a si mesmos. E pontua que essa linguagem não tem mais sentido, em seu século, pois é preciso falar as paixões, esforçando-nos para usar uma que melhor se compreenda, talvez o romance.
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ABSTRACT: The mental models theory predicts that, while conjunctions are easier than disjunctions for individuals, when denied, conjunctions are harder than disjunctions. Khemlani, Orenes, and Johnson-Laird proved that this prediction is correct in their work of 2014. In this paper, I analyze their results in order to check whether or not they really affect the mental logic theory. My conclusion is that, although Khemlani et al.'s study provides important findings, such findings do not necessarily lead to questioning or to rejecting the mental logic theory.