714 resultados para protetores de semeadura
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de plantas daninhas, o estado nutricional e a produtividade do milho e de Brachiaria brizantha consorciados em diferentes arranjos de semeadura da braquiária, tratados com a mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine e atrazine. Nas parcelas, os tratamentos foram constituídos das semeaduras de milho e B. brizantha em monocultivo, mais quatro formas de estabelecimento da braquiária, representadas pela semeadura de uma e duas linhas de braquiária na entrelinha do milho; pela semeadura na mesma linha do milho; e pela semeadura da forrageira a lanço na entrelinha do milho. Nas subparcelas, os dois tratamentos secundários constaram do uso da mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine (8 + 1.500 g ha-1) e atrazine (1.500 g ha-1), aplicados aos 30 dias após a emergência (DAE) do milho. Foram avaliados a biomassa seca da comunidade infestante aos 30 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas, os níveis de macronutrientes, o rendimento de grãos e o peso de mil sementes no milho, bem como a produção de biomassa seca total e o acúmulo de macronutrientes pela forrageira. As espécies Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Sorghum arundinaceum foram controladas pela mistura de nicosulfuron + atrazine; entretanto, as demais espécies, constituídas por Digitaria horizontalis, Cyperus rotundus e Artemisia verlotorum, não foram controladas pela mistura de herbicidas. Menores níveis de clorofila total e de N nas folhas de milho foram observados quando cultivadas duas linhas de braquiária na entrelinha do milho. Quando se utilizou a mistura de nicosulfuron + atrazine, foram observados no milho maiores teores de clorofila total, N, P e K e de rendimento de grãos e peso de mil sementes, comparados aos tratamentos que não receberam esses produtos. Ao utilizar duas linhas da semeadura de B. brizantha em associação com o milho, foi observada maior ocupação do solo pelas espécies cultivadas, maior produção de forragem e, conseqüentemente, maior quantidade de nutrientes incorporada a essa biomassa, sem afetar significativamente a produção da cultura.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mínimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.
Resumo:
A presente pesquisa objetivou estudar os efeitos dos períodos de controle e de convivência de uma comunidade infestante sobre as características produtivas da soja nos sistemas de semeadura direta (SSD), com o cultivar CD 201, e convencional (SSC), com a MSOY-6101. No SSD, a comunidade infestante foi composta principalmente por Alternanthera tenella, Cenchrus echinatus e Bidens pilosa, com densidade máxima de 377 plantas m-2, acumulando 365,7 g m-2 de matéria seca, e, no SSC, por A. tenella, Senna obtusifolia e Panicum maximum, com densidade máxima de 161 plantas m-2, acumulando 406,7 g m-2. Tolerando cinco por cento de perda na produtividade da cultura, constatou-se que os períodos críticos de prevenção da interferência foram dos 33 aos 66 DAE para o cultivar CD 201 no SSD e dos 34 aos 76 DAE para o cultivar M-SOY-6101 no SSC. A interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura reduziu, em média, 46% (SSD) e 32% (SSC) a produtividade de grãos da soja. Não houve efeito das plantas daninhas na estatura das plantas, na altura de inserção da primeira vagem e no número de vagens por planta.
Resumo:
A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura sobre os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim-rasteiro (Arachis hypogaea cv. IAC Runner 886). Dois experimentos foram instalados em épocas diferentes - início de novembro e de dezembro de 2005 em áreas vizinhas e provenientes de reforma de canavial, no município de Jaboticabal, SP, num solo de textura média. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com os tratamentos constituídos por períodos crescentes de convivência ou de controle das plantas daninhas com as plantas de amendoim. As plantas daninhas que se destacaram em importância relativa, na primeira e segunda épocas, foram Ipomoea triloba, Digitaria nuda, Hyptis lophanta e Sida spp. A comunidade infestante e a cultura foram influenciadas pela época de semeadura, modificando suas relações de interferência. Os valores de acúmulo de massa seca da parte aérea das plantas daninhas na segunda época superaram em 23,7% os encontrados na primeira época durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura, refletindo, principalmente, em redução de produtividade de vagens de amendoim. Admitindo 5% de tolerância na redução da produtividade de vagens, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI) na primeira época foi de 28 dias após a emergência (DAE), e o período total de interferência (PTPI), de 78 DAE, com redução de produtividade de 53,5%. Na segunda época, os efeitos da convivência da comunidade infestante com a cultura foram mais drásticos, pois afetaram com maior intensidade a produtividade da cultura, reduzindo-a em 86%, com PAI de 33 DAE e PTPI de 93 DAE. Quando no limpo, durante todo o ciclo da cultura, o amendoim semeado mais cedo (início de novembro) apresentou produtividade de vagens maior, superando em 23,7% o semeado um mês mais tarde.
Resumo:
A compreensão a respeito de informações básicas sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente na construção de estratégias mais adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não-químico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da profundidade de semeadura e da cobertura do solo sobre a emergência de Alternanthera tenella. Os tratamentos foram realizados em esquema fatorial 7x2, considerando-se sete níveis de profundidade (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 10 cm) e duas situações de cobertura de solo (com e sem palha). A palha utilizada para cobertura do solo foi de aveia-preta (Avena strigosa), em quantidade equivalente a 2 t ha-1. A semeadura foi feita em colunas de PVC, colocando-se 50 sementes por coluna. A emergência das plântulas foi anotada diariamente até 28 dias após a semeadura. Ao final desse período, calculou-se a porcentagem total de emergência para cada tratamento e o índice de velocidade de emergência (IVE). A emergência das plântulas de A. tenella é influenciada pela profundidade do solo na qual as sementes se encontram. Na ausência e na presença de palha, a emergência é reduzida a partir de 4 e 5 cm de profundidade, respectivamente, e não há emergência a 10 cm de profundidade. Sementes posicionadas na superfície do solo apresentam velocidade de emergência igual ou superior à daquelas colocadas nas demais profundidades, independentemente da presença de palha na superfície do solo.
Resumo:
Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o melhor momento para dessecação de Brachiaria brizantha com glyphosate, visando a semeadura da soja geneticamente modificada, resistente a esse herbicida. Para isso, estabeleceram-se várias épocas de dessecação (2.880 g ha-1 de glyphosate), variando de 21 a zero dias antes da semeadura da soja e com uma (1.080 g ha-1) ou duas (1.080 + 1.080 g ha-1) aplicações do glyphosate em pós-emergência da cultura, respectivamente aos 15 e 40 dias. Aos cinco dias após a primeira aplicação em pós-emergência e por ocasião do florescimento, foram avaliados o número e a massa seca de folíolos, massa seca do restante da parte aérea, de raízes e dos nódulos radiculares. Na mesma época, foram coletadas amostras do solo para determinação da taxa de respiração basal e biomassa microbiana (esta somente no florescimento). No final do ciclo, determinou-se o rendimento de grãos da soja em função dos diferentes tratamentos. As aplicações em pós-emergência do glyphosate afetaram o crescimento da soja, diminuindo a massa seca das plantas. Melhor desenvolvimento da soja foi observado quando se utilizou o glyphosate somente para dessecação, realizada entre 7 e 21 dias antes da semeadura. Maior impacto negativo na biomassa microbiana foi observado quando a dessecação e a semeadura foram realizadas no mesmo dia. O rendimento de grãos da cultura foi diminuído em mais de 40% na testemunha, sem aplicação do glyphosate, e, em média, 23% nas plantas que receberam o herbicida em pós-emergência.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo o estudo fitossociológico e a determinação dos períodos de interferência da comunidade infestante na cultura de beterraba cultivada sob semeadura direta. Os tratamentos consistiram em períodos semanais crescentes de convivência e controle da comunidade infestante, a partir da segunda semana após semeadura. A comunidade infestante foi avaliada por meio do número de indivíduos e da massa seca acumulada correspondente, para cada população de planta daninha e período avaliado. A cultura foi colhida 91 dias após a semeadura, quando se avaliou o diâmetro transversal e a produção comercial de raízes. As principais plantas daninhas encontradas foram Amaranthus viridis, Coronopus didymus, Galinsoga parviflora, Nicandra physaloides e Solanum americanum. As populações encontradas apresentaram alta similaridade. O período anterior à interferência e o período total de prevenção à interferência foram de 14 e 36 dias após a semeadura, respectivamente. A produtividade da beterraba mantida no limpo foi de 37,99 t ha¹, e a redução devido à interferência das plantas daninhas por todo o ciclo pode ser maior que 90%.
Resumo:
Bidens pilosa é uma das mais importantes plantas daninhas que ocorrem em lavouras anuais e perenes da região Centro-Sul do Brasil. A grande capacidade de produção de aquênios é uma das suas principais estratégias de sobrevivência, e o conhecimento das condições fundamentais para germinação e emergência das plântulas é essencial para predição do crescimento populacional e para a elaboração de plano de manejo de suas infestações e de seus biótipos resistentes aos herbicidas. Foram conduzidos ensaios em condições de casa de vegetação, onde foi avaliada a emergência de aquênios de B. pilosa em diferentes profundidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 cm). Os experimentos foram conduzidos nos meses de maio, agosto e novembro de 2006 e em março de 2007. Os resultados mostraram que a emergência de plântulas de picão-preto foi bastante afetada pela localização do aquênio no perfil do solo, ocorrendo expressiva redução a partir de 2 cm de profundidade. Essa característica da biologia reprodutiva do picão-preto é importante para a formação de densos bancos de sementes em solos submetidos ao preparo convencional, onde grande parte da chuva de sementes é nele incorporada.
Resumo:
Foi desenvolvido um equipamento, denominado ERRS, que, acoplado aos discos de corte das semeadoras de plantio direto, reduz o revolvimento de solo no momento da semeadura dos cultivos. Para avaliar a capacidade de essa ferramenta auxiliar o manejo de plantas daninhas, dois experimentos foram conduzidos em Cruz Alta-RS, nos quais se determinou a exposição de solo em linhas de semeadura de milho, a densidade e local de emergência de plantas daninhas e a interação dessas características com o controle químico da flora infestante. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições, sendo avaliados, em cada experimento, os fatores: controle químico, incluindo-se testemunha não tratada; e ERRS. O protótipo em avaliação reduziu a exposição do solo nas linhas de semeadura em até 78%, proporcionando redução na emergência de plantas daninhas, como Bidens sp. (55%), Brachiaria plantaginea (até 37%), Ipomoea sp.(50%) e Raphanus raphanistrum (26%). As espécies Bidens sp., B. plantaginea e R. raphanistrum germinaram predominantemente nas linhas de semeadura do milho; para as demais plantas daninhas avaliadas essa tendência não foi tão evidente, principalmente Cardiospermum halicacabum e Euphorbia heterophylla. O uso do ERRS na semeadora de plantio direto diminuiu a exposição do solo nas linhas de semeadura do milho, reduziu a densidade de plantas daninhas e otimizou o controle químico de parte da flora infestante.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar intervalos de dessecação (2, 7, 14, 21 e 28 dias antes da semeadura da soja - DAS) de espécies utilizadas como cobertura (Brachiaria ruziziensis, Pennisetum americanum e Brachiaria brizantha) no desenvolvimento inicial, teor nutricional da soja e manejo de plantas daninhas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Na semeadura da soja, as espécies dessecadas aos 21 e 28 DAS foram controladas acima de 90%, porém a dessecação aos 2, 7 e 14 DAS mostrou controle inferior e distinto entre as espécies. Na dessecação aos 2 e 7 DAS, a emergência da soja ocorreu sob grande quantidade de biomassa verde, apresentando menor estande. Todavia, na dessecação aos 2 DAS, a palha se manteve por mais tempo no solo, reduzindo novos fluxos de emergência de plantas daninhas. Com o aumento do intervalo entre a dessecação de P. americanum e a semeadura da soja, houve acréscimo pronunciado no teor de fósforo da cultura. Os maiores teores de potássio na soja foram verificados com palha de B. ruziziensis e B. brizantha, e o teor de nitrogênio, quando B. brizantha e P. americanum foram dessecadas, aos 21 DAS.
Resumo:
O herbicida clomazone tem sua seletividade às plantas de arroz aumentada quando as sementes recebem o protetor dietholate. Sabendo que o dietholate atua sobre a atividade da enzima citocromo P-450 mono-oxigenase e que esta é responsável pela ativação do clomazone, buscam-se outros produtos que possam ser utilizados como protetores. Em vista disso, o objetivo deste experimento foi avaliar o efeito protetor do dietholate e do phorate em função de doses de clomazone. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial. O fator A foi composto pelo tratamento de sementes com dietholate ou phorate, além de uma testemunha, que não recebeu protetor nas sementes. O fator B foi composto por oito doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g i.a. ha-1). Dezoito dias após a semeadura, foram avaliados a fitotoxicidade, o percentual de redução da estatura e a massa fresca e seca das plantas de arroz. Os dados foram submetidos à análise da variância, por meio da regressão não linear do tipo logístico. Houve diferença entre a testemunha sem protetor e os tratamentos de sementes com os protetores dietholate e phorate. Analisando as curvas de dose-resposta, verifica-se que, quando sementes do cultivar IRGA 417 foram tratadas com dietholate ou com phorate, ambos protegeram as plântulas de arroz do clomazone, ou seja, as plantas foram capazes de tolerar maiores doses de clomazone. Assim, há evidências de que os protetores de plantas dietholate e phorate atuam como inibidores da enzima citocromo P-450, impedindo que ela ative o clomazone nas plantas de arroz, proporcionando maior seletividade deste herbicida quando comparado à testemunha que não recebeu proteção.
Resumo:
A compreensão sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente no estabelecimento de estratégias adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não químico. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de profundidade de semeadura, tipo de solo, tipo e quantidade de palha na emergência de plântulas de Vernonia ferruginea (assa-peixe). No primeiro experimento, sementes da espécie foram colocadas em dois substratos (terra e areia) e em sete profundidades (0; 0,0025; 0,005; 0,01; 0,02; 0,04; e 0,08 m). No segundo experimento, determinou-se o efeito de palha de cana-de-açúcar, capim-braquiária e milho em cinco quantidades (0,0; 1,5; 3,0; 6,0; e 9,0 t ha-1) na emergência de V. ferruginea. Maior emergência foi obtida na superfície e em 0,0025 m em ambos os substratos. A palha de milho foi a que mais inibiu a emergência de V. ferruginea, em todas as quantidades testadas.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência da profundidade de semeadura e da condição de cobertura do solo na emergência de Merremia cissoides, Mucuna aterrima e Neonotonia wightii. Foram realizados dois experimentos, para cada espécie. No primeiro, os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 4 x 2, considerando-se quatro condições de semeadura (semeado no solo e sem palha; sobre a palha; sob a palhada e sobre o solo; e sob a palha e semeado no solo) e duas quantidades de cobertura de palha (10 e 15 t ha-1). Os tratamentos do segundo experimento contemplaram cinco níveis de profundidade de semeadura das sementes (0, 20, 40, 60 e 80 mm). A emergência das plântulas foi verificada semanalmente até 21 dias após a semeadura (DAS). Houve maior emergência das espécies M. cissoides e N. wightii nas parcelas sem a camada de palha e em menores profundidades de alocação das sementes no solo. A espécie M. aterrima demonstrou maior emergência em todos os tratamentos, indicando tratar-se de uma planta altamente adaptada para as condições de colheita mecanizada e profundidade de alocação das sementes.
Resumo:
As espécies Ipomoea grandifolia, I. nil e Merremia aegyptia tornaram-se importantes infestantes em diferentes sistemas de cultivo, causando problemas principalmente na colheita. O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento germinativo dessas espécies em diferentes condições de temperatura (15, 20, 25, 30 e 35 ºC), luz (presença e ausência) e profundidade de semeadura (0; 0,5; 1; 5; 10; 12; 15; e 20 cm) em solos com diferentes texturas. Os resultados evidenciaram que as espécies apresentaram maior germinação na faixa de temperatura entre 20 e 25 ºC. Houve maior capacidade de germinação quando elas foram submetidas à ausência de luz. Entre as espécies estudadas, I. grandifolia apresentou maior capacidade de germinar em maiores profundidades no solo arenoso. No solo argiloso, as espécies de Ipomoea spp. avaliadas apresentaram maior germinação na superfície. M. aegyptia germinou melhor na superfície do solo arenoso comparado ao argiloso, porém apresentou melhor capacidade de germinação em maiores profundidades no solo argiloso em relação às demais espécies avaliadas.
Resumo:
Considerando a possibilidade de atrasar o crescimento inicial de gramíneas forrageiras por meio de semeaduras em maior profundidade, de forma a proporcionar vantagem competitiva à cultura de grãos em sistemas consorciados, foram avaliados a emergência e o crescimento de cultivares de Urochloa spp. em diferentes profundidades de semeadura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com U. brizantha cv. Marandu e cv. Piatã e U. decumbens cv. Basilisk, semeadas nas profundidades de 0, 3, 6, 9 e 12 cm. Observou-se comportamento semelhante entre os cultivares de U. brizantha quanto à porcentagem e velocidade de emergência, à altura e à massa de matéria seca de plantas aos 28 dias após a semeadura (DAS); entretanto, esses resultados diferiram dos de U. decumbens, à exceção da altura de U. brizantha cv. Piatã. As variáveis avaliadas, para todos os cultivares, tenderam à redução em profundidades maiores que 6 cm. O atraso na emergência a 0 cm, para todos os cultivares de Urochloa, não resultou em redução na altura e massa de matéria seca das plantas.