172 resultados para pastejo irrestrito
Resumo:
A eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência foi avaliada para o controle de plantas daninhas no consórcio de milho com Brachiaria brizantha e verificando seus efeitos sobre as espécies consorciadas. Os tratamentos foram representados pelos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15 + 1 + 1.500 e 30 + 2 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (45 + 3 g ha¹), nicosulfuron + atrazine (2 + 1.500; 4 + 1.500; 8 + 1.500; 12 + 1.500 g ha-1) mais a testemunha capinada (milho solteiro) e sem capina, arranjados em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados a porcentagem de controle de Digitaria horizontalis e de espécies do gênero Ipomoea, a toxicidade à cultura do milho, a cobertura vegetal do solo, o estado nutricional e a produtividade do milho e da forrageira. Verificou-se que para D. horizontalis os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine, foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante e nicosulfuron + atrazine nas duas maiores doses proporcionaram controle semelhante (acima de 70%) aos 28 dias após a aplicação (DAA). Para Ipomoea spp. houve diferença dos tratamentos apenas em relação à testemunha sem capina. Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante mostrou-se tóxico ao milho até 28 DAA, enquanto para B. brizantha somente o atrazine não causou dano. Leituras correspondentes ao teor de clorofila total, N, K e a produtividade do milho foram inferiores na testemunha sem capina e no tratamento com atrazine, sendo os demais não influenciados pelos herbicidas. Ao contrário, no período de convivência com o milho, depois da colheita deste e após período de pastejo, B. brizantha foi mais produtiva nos tratamentos em que foi aplicado atrazine e na testemunha sem capina, apresentando menor desenvolvimento nas maiores doses das sulfoniluréias.
Resumo:
Na região Sul do Brasil há carência de opções economicamente viáveis para uso do solo durante os meses de maio a setembro. Nesse período, uma alternativa é o cultivo de pastagens em sistema de integração lavoura-pecuária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes formas de uso do solo no inverno sobre a infestação de plantas daninhas na cultura de milho semeada em sucessão. Foram conduzidos dois experimentos entre maio de 2006 e abril de 2007. Avaliaram-se cinco formas de uso do solo no inverno: 1) consórcio de aveia-preta + azevém + ervilhaca + trevo-vesiculoso manejado sem pastejo e sem adubação nitrogenada (consórcio cobertura); 2) o mesmo consórcio, com pastejo e com adubação nitrogenada de cobertura - 100 kg ha-1 de N (pastagem com N); 3) o mesmo consórcio, com pastejo e sem adubação nitrogenada (pastagem sem N); 4) nabo forrageiro, sem pastejo e sem adubação nitrogenada (nabo forrageiro); e 5) pousio, sem pastejo e sem adubação nitrogenada (pousio). A utilização do solo no inverno com cultivo consorciado de espécies para cobertura do solo permite alta produção de palha para proteção do solo no verão, reduzindo a infestação de plantas daninhas. Nas condições em que foi realizado o trabalho, o uso do solo no inverno com pastagens anuais permite elevada infestação de plantas daninhas no verão, pois a quantidade de palha remanescente é pequena.
Resumo:
O Tifton 85 é uma forrageira de alto valor nutritivo, recomendada para pastejo, fenação e silagem, podendo ser considerada uma espécie daninha, principalmente em áreas de cultivos agrícolas e produção de sementes de outras forrageiras, devido a sua fácil propagação e seu rápido desenvolvimento. Este experimento foi proposto com o objetivo de avaliar a tolerância de plantas de Tifton 85 a doses crescentes de glyphosate em duas épocas diferentes. O experimento foi conduzido em vasos de polietileno com capacidade de 10 L, em delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema fatorial 2 x 8, sendo duas épocas de aplicação (inverno e verão) e oito doses de glyphosate (0, 270, 540, 1.080, 2.160, 3.240, 4.320 e 5.400 g ha-1), com quatro repetições. Para cada época de aplicação, o controle das plantas de Tifton 85 foi feito aos 15, 30 e 60 DAA (dias após aplicação). Obteve-se controle superior a 90% de Tifton 85 a partir de 2.636,72 g ha-1 de glyphosate em aplicação realizada no inverno e de 3.607,03 g ha-1 em aplicação no verão. Os resultados evidenciaram a alta tolerância do Tifton 85 ao glyphosate e o maior controle das plantas expostas a esse herbicida em épocas mais frias do ano (inverno), quando em comparação com as plantas expostas ao herbicida no verão.
Resumo:
Muitas espécies do gênero Axonopus são utilizadas como forrageiras de corte e pastejo no sul do Brasil. Contudo, pouco é conhecido sobre a anatomia dessas plantas. No presente trabalho foram descritas as características estruturais de folhas e caules das espécies Axonopus scoparius (Flügge) Kuhlm. e A. fissifolius (Raddi) Kuhlm. As amostras foram coletadas em Itajaí, SC e processadas para estudo histológico ao microscópio de luz e eletrônico de varredura. A estrutura Kranz foi evidenciada em ambas espécies. As espécies distinguem-se pela presença de células buliformes na epiderme da face adaxial da lâmina foliar de A. fissifolius e pela ausência destas células em A. scoparius e pela presença de tricomas longos, unicelulares na epiderme da face adaxial da lâmina foliar de A. scoparius e pela ausência destas estruturas em A. fissifolius.
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Resumo Introdução: A anemia é uma complicação frequente em pacientes em diálise e poucos estudos avaliaram sua ocorrência em pacientes submetidos à diálise peritoneal (DP). Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência e fatores associados à presença de anemia em pacientes submetidos à DP de um único centro onde havia acesso irrestrito a agentes estimulantes da eritropoiese (AEE) e a suplementação de ferro intravenoso. Métodos: Estudo transversal que analisou variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais de 120 pacientes. Anemia foi definida como hemoglobina (Hb) < 11g/dl. Resultados: Os pacientes estavam em DP por 17 meses, sendo 86% automatizada. A idade média foi de 58 ± 16,5 anos, 52% dos pacientes eram do sexo feminino e 29% diabéticos. Anemia esteve presente em 34 pacientes (28%). Quando comparados com pacientes sem anemia, aqueles com anemia recebiam maior dose de ferro (p = 0,02) e apresentavam menores triglicérides (p = 0,01). A Hb se correlacionou negativamente com as doses de ferro (r = -0,20;p = 0,03) e AEE (r = -0,23; p = 0,01), e positivamente com albumina (r = 0,38; p = 0,01), triglicérides (r = 0,24; p = 0,01) e índice de saturação da transferrina (r = 0,20; p = 0,03). Na análise múltipla, a concentração de albumina (coefβ = 0,84; 95% IC = 0,381,31;p < 0,001) e a dose de AEE (coefβ = -0,06; 95% IC = 0,00-0,00; p = 0,02) foram associadas de forma independente com a Hb. Conclusões: No presente estudo, anemia foi observada em aproximadamente 30% dos pacientes em programa de diálise peritoneal, com uso irrestrito de AEE e suplementação intravenosa de ferro. A saturação de transferrina e o estado nutricional, avaliado pela albumina, foram os fatores independentes associados à concentração de hemoglobina nesta população.
Resumo:
O milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) é uma gramínea anual, de clima tropical, utilizado no pastejo, na produção de massa e cobertura de solo no sistema de plantio direto. Para estudar o comportamento do milheto, semeado em diferentes épocas do ano em condições de Botucatu, sob túnel plástico, com a finalidade de produção de sementes, foram realizados dois experimentos. No experimento 1, estudou-se nove épocas de semeadura (abril a dezembro), empregando-se a cultivar BN2 e no experimento 2, três épocas (janeiro a março), empregando-se a cultivar Comum. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco repetições. Foram avaliados componentes da produção, rendimento, germinação e vigor de sementes (primeira contagem do teste de germinação, condutividade elétrica e emergência de plântulas em solo). A época de semeadura afetou a produção e a qualidade das sementes de milheto. A massa de mil sementes e o número de sementes por panícula contribuíram para os melhores resultados da produção. As épocas de semeadura promissoras para produção de sementes milheto em Botucatu são dezembro e janeiro.
Resumo:
O milheto é uma gramínea anual, de clima tropical, empregada na alimentação animal como forrageira, em pastejo direto, para corte, feno, silagem e colheita de grãos para ração. O presente trabalho teve o objetivo de estudar o comportamento do milheto, após diferentes regimes de corte, semeado em duas épocas, para verificar a possibilidade de cultivá-lo em condições de Botucatu, 815 metros de altitude, 22°50'59''S e 48°25'54''O, visando a produção de sementes, como cultura em sucessão/rotação com outra de cultivo das águas. O experimento foi conduzido em vaso, sob túnel plástico, em delineamento de blocos ao acaso, com duas épocas de semeadura (abril e setembro), cada uma com cinco tratamentos: T1) crescimento livre, sem cortes; T2) um corte quando a planta atingiu 50 a 70cm de altura; T3) um corte quando a planta atingiu o florescimento; T4) seqüência de três cortes quando a planta atingiu 50 a 70cm de altura; T5) seqüência de dois cortes quando a planta atingiu o florescimento, e cinco repetições. Foram avaliados a produção de sementes, os componentes de produção de sementes por planta, e a qualidade física e fisiológica das sementes. Os dados foram submetidos à análise estatística através da análise conjunta das épocas de semeadura e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Os resultados apontam que a época de semeadura e o regime de corte afetam a produção e a qualidade das sementes de milheto. A semeadura em abril com no máximo um corte na fase vegetativa mostrou ser a melhor combinação para a produção de sementes de milheto em Botucatu.