197 resultados para inferior right hepatic vein
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi caracterizar os padrões temporal e espacial do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) em tomatais cultivados em condições de campo, no município de Sumaré, e de estufa plástica, na região de Elias Fausto, Estado de São Paulo. No ensaio de campo, plantado com a variedade Alambra, foram avaliadas 4.032 plantas, distribuídas em oito blocos. Em oito estufas plásticas, com plantios escalonados da variedade Ikram, foram avaliadas 6.016 plantas. As avaliações foram feitas com base nos sintomas característicos induzidos por esse vírus. A confirmação da identidade do vírus foi feita por meio da análise da seqüência de nucleotídeos de parte do DNA-A viral (genes AV1 e AC3). No ensaio em condições de campo, a incidência da doença evoluiu lentamente, desde um mínimo de 0,002 (proporção de plantas sintomáticas) até um máximo de 0,0497. Mesmo assim, foi possível constatar um efeito de borda, pois a incidência média de plantas doentes nos blocos situados nos bordos da área foi 2,1 vezes maior do que naqueles internos. O progresso da incidência da doença foi linear, o que indica que novas infecções foram devidas principalmente a um influxo constante de vetores virulíferos de fora para dentro da área avaliada. Nos plantios em estufas plásticas, os níveis finais de doença foram fortemente dependentes da época de plantio, com médias variando de 4,8% a 69,3%. A distribuição espacial de plantas sintomáticas nesses plantios foi fortemente agregada. Essa agregação provavelmente não se deve a infecções secundárias dentro das estufas plásticas, mas sim à concentração de plantas sintomáticas nos bordos das estufas, conseqüência da migração de vetores virulíferos a partir de áreas externas à estufa. Com base nesses resultados, sugere-se a eliminação de fontes de inóculo representadas por plantios mais velhos de tomateiro e por hospedeiras do vírus na vegetação espontânea como uma das principais medidas para o manejo da doença.
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Lettuce big vein associated virus (LBVaV) and Mirafiori lettuce big vein virus (MLBVV) have been found in mixed infection in Brazil causing the lettuce big vein disease. Analysis of part of the coat protein (CP) gene of Brazilian isolates of LBVaV collected from lettuce, showed at least 93% amino acid sequence identity with other LBVaV isolates. Genetic diversity among MLBVV CP sequences was higher when compared to LBVaV CP sequences, with amino acid sequence identity ranging between 91% to 100%. Brazilian isolates of MLBVV belong to subgroup A, with one RsaI restriction site on the coat protein gene. There is no indication for a possible geografical origin for the Brazilian isolates of LBVaV and MLBVV.
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O estrato inferior é formado pela regeneração das espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, epífitas e lianas formando um nicho ecológico de vital importância para o estabelecimento e desenvolvimento da floresta. Com o objetivo de analisar a composição florística e a estrutura do estrato inferior da floresta de várzea na APA Ilha do Combu, Belém, Pará, foram alocadas 50 parcelas de 50 x 4 m e divididas em 25 subparcelas de 2 x 2 m. Foram identificadas e quantificadas todas as espécies com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) d" 10 cm. Calcularam-se a diversidade, densidade e frequência relativas, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. Foram amostrados 22.221 indivíduos, 67 famílias, 153 gêneros e 223 espécies, e o índice de Shannon (H') foi de 3,72 nat/ind e a equabilidade (J'), de 0,69. Fabaceae, Malvaceae e Arecaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Euterpe oleracea e Virola surinamensis em densidade relativa, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. O hábito arbóreo apresentou o maior número de espécies e indivíduos nas classes de tamanhos 1 e 2. Os mecanismos de adaptação e a produção de frutos estão relacionados com a diversidade da área, onde as espécies com estratégias mais eficientes são dominantes e mais representativas quantitativamente na comunidade.
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Vascular complications after liver transplantation include oclusion or stenosis at the sites of anastomosis in the hepatic artery, portal vein, and vena cava. Balloon angioplasty of these stenosis carries little risk and is a useful procedure for the treatment of these problems. The purpose of this paper was to assess whether percutaneous transluminal angioplasty can help to prolong allograft survival and impruve allograft function in patient with hepatic artery stenosis after liver transplantation. We report a 43-year-old mate with stenosis of hepatic artery anastomosis after liver transplantation. An abrupt elevation of liver enzymes and serum bilirrubin levels was noted on the fifth postoperative month. The patient underwent percutaneous liver biopsy, which revealed important ductal depletion due to hypoperfusion, even though Doppler ultrasound examination demonstrated arterial flow. An angiogram confirmed severe stenosis of the arterial anastomosis with poor intraparenchymal arterial perfusion pattern. In an attempt to preserve the graft, a percutaneous transluminal angioplasty was performed using microballoons mounted on a hydrophylic micro guidewire. Intervention proceeded without complications. Liver enzimes and bilirrubin levels decreased within twenty-four hours of angioplasty. Normal levels were achieved after one week. Seven month after angioplasty, the patient is in a optimal clinical condition with no signs of graft impairment. We conclude that percutaneous transluminal angioplasty of hepatic artery stenosis after liver transplantation is relatively safe and may help decrease allograft loss.
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Intestinal complications after laparoscopic cholecystectomy are rare and usually caused by direct injury sustained on trocar insertion. However, intestinal ischaemia has been reported as an unusual complication of the pneumoperitoneum. We describe a 55-years-old patient who underwent an uneventful laparoscopic cholecystectomy after an episode of acute cholecystitis. Initial recovery was complicated by development of increasing abdominal pain which led to open laparotomy on day 2. Gangrene of the distal ileum and right-sided colon was detected and small bowel resection with right colectomy and primary anastomosis was performed. Histological examination of the resected ileum showed features of venous hemorragic infarction and trombosis. In view of the proximity of the operation it is assumed that ileal ischaemia was precipitated by carbon dioxide pneumoperitoneum. Some studies have been demonstrated that, within 30 minutes of establishing a pneumoperitoneum at an intraabdominal pressure of 16 mmHg, cardiac output, blood flow in the superior mesenteric artery and portal vein decrease progressively. Carbon dioxide pneumoperitoneum may lead to mechanical compression of the splanchnic veins and mesenteric vasoconstriction as a result of carbon dioxide absortion. The distribution of the ischaemic segment of intestine is also unusual as the most precarious blood supply is traditionally at the splenic flexure of the colon. It has been suggested that intermittent decompression of the abdomen reduces the risk of mesenteric ischaemia during penumoperitoneum especially in patients with predisposing clinical features for arteriosclerosis intestinal. In present patient was observed intestinal venous infarction what remains unclear but we think the carbon dioxide pneumoperitoneum have been related to it.
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O objetivo desse trabalho foi estudar a viabilidade do pólo inferior (PI) do baço de cães, após a ligadura e secção da artéria e veia esplênicas. Foram operados 24 cães, mestiços, machos, com peso variando entre 12kg e 14kg. Os animais anestesiados foram submetidos a laparotomia mediana supra e infra-umbilical, com 12cm de comprimento. Nos do grupo 1 fez-se a ligadura e secção da porção superior do ligamento gastroesplênico, ligadura e secção da artéria e veia esplênicas. Após a ligadura do ramo descendente dos vasos esplênicos, o baço foi seccionado transversalmente, a superfície de corte do PI foi suturada e a peça enviada para estudo microscópico. A parede abdominal foi suturada por planos. Os cães foram mantidos vivos e sacrificados no sétimo (subgrupo I A - quatro cães), 15° (subgrupo 18 - cinco cães), trigésimo (subgrupo I C - quatro cães) e septuagésimo dia (subgrupo I D - três cães). Nessa ocasião, o Pl foi retirado para estudo. No grupo 2, três cães foram submetidos a laparotomia e manipulação do baço (controle 2 - simulação), para controle morfológico. Esse procedimento foi feito no 15° dia (subgrupo 2A - dois cães) e no sexagésimo dia (subgrupo 28 - um cão). Dos 24 cães operados, cinco foram a óbito. A causa foi evisceração (dois cães), hemorragia intraperitoneal (um cão), hemorragia digestiva baixa de causa não esclarecida (um cão) e indeterminada (um caso). O exame macroscópico do PI comparado àquele dos controles I e 2 mostrou aspecto duvidoso em apenas dois casos, onde o PI apresentava-se aderido firmemente à parede abdominal e alças intestinais. Não houve, no entanto, diferença estatisticamente significante (p>O.O5 - teste exato de Fisher) no número de casos viáveis entre os grupos controles e grupo I. O exame microscópico do PI, comparado àqueles do restante do baço (controle I) e ao controle 2 (simulação), mostrou que a referida porção apresentou alterações morfológicas discretas, na maioria dos casos, e sinais de regressão em dois casos. Esse número não induziu, também, resultados estatisticamente significante (p>O.O5). A análise dos nossos resultados nos permitiu concluir que o PI do baço de cães manteve-se viável em 86,6% dos casos, mesmo com a ligadura da artéria e veia esplênicas.
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This report describes a leiomyoma of the inferior third section of the esophagus removed during laparoscopic cholecystectomy. The patient is a woman 55-years-age, carrying esophageal myoma of 40 mm in diameter wide, situated in the posterior wall of the lower esophagus. Indications for surgery were based mainly on the growth of the mass (6 mm when discovered 7 years previously, increased to 40 mm). Recently the patient returned suffering from pain, which could be attributed to his litiasic cholecystopaty. A small degree of low disphagia could also be observed. Radiologic imaging, direct endoscopic examination and endoscopic ultrasound showed that the mioma protruded on to the oesophagic lumen, discreetly diminishing there. A laparoscopic esophageal myomectomy was indicated at the same session of the laparoscopic cholecystectomy. Once the pneunoperitoneum was installed, five ports were placed as if for a hiatus hernia surgery. The cholecystectomy was uneventful. Next, an esophagoscopy was performed so as to determine the precise area covering the base of the tumour; at the right-lateral site. Longitudinal and circular fibres of the esophagus was severed over the lesion and the enucleation of the tumour was performed alternating the monopolar dissection, bipolar and hidrodisection. Control-endoscopy was carried out to verify mucosa integrity. Four suture points with poliglactine 3-0 string so as to close the musculature followed this. One suture was placed in for diminution of the size of the esophagean hiatus. Total time of intervention: two hours (30m for the cholecystectomy and one hour and thirty minutes for the myomectomy). Postoperative period: uneventful. Disappearance of the disphagia was observed. Radiologic transit control with water-soluble contrast at 4th post-operative day: good passage. Diagnosis from laboratory of pathology: conjunctive tumour formed by muscle non-striated cells: leiomyoma. The patient was re-examined on the two-month postoperative follow-up. General conditions were good and there were no complain of dysphagia. Neither there were any symptoms of gastro-esophageal reflux.
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The authors report a case of the 15 year old young man, from endemic zone of schistosomiasis and with a chronic schistosomiasis, was admitted complaining of continuous pain in the right upper quadrant, spreaded to epigastrium and right lower quadrant which, began 10 days before. It was associated to fever, anorexia, hepatomegaly, esplenomegaly and signs of peritoneal irritation without clinical improvement. At laparotomy multiple liver microabscesses were found. Excluded the classic etiology, a liver biopsy was done and showed Schistossoma mansoni eggs. surrounded by the same inflamatory cells of microabscesses. This suggested that they have been the predisposing cause for the formation of liver abscesses, as shown in the literature. Schistosomiasis can be complicated with pylephlebitis, immunodepression and granulomatous reaction, centrallobular necrosis and a raise in the infection risk. The described data suggest the schistosomiasis as the etiology of hepatic microabscesses, mainly in endemic zones.
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A case of torsion of the gallbladder is presented. This is a rare condition that occurs when it is associated with anatomical variants related to abnormal fixation of the gallbladder to the liver bed. The blood irrigation is insufficient and the gallbladder develops necrosis. The abnormal implantation occurs in 4% of the population. If the gallbladder losses its fixations to the inferior margin of the liver with the presence of a 1011.g mesocyst a torsion can occur when this gallbladder twists axially with subsequent occlusion of the blood flow. The signs and symptoms are similar to those of severe acute cholecystitis: abrupt onset of the pain and large palpable mass below the right costal margin. The ultrasound can show a very large and anteriorly floating gallbladder: In this case, the ultrasound did not show any abnormal signs, so it is usually diagnosed at laparotomy and the treatement consists of cholecystectomy. This condition should be suspected in acute abdominal pain of unknown origin.
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BACKGROUND: Liver vascular isolation is essential for the treatment of the retrohepatic vena cava and hepatic veins. Triple vessel occlusion (TVO - occlusion of the portal triad, the inferior vena cava above the renal veins and within the pericardium) is the easiest isolation method for the surgeon. Unfortunately, this technique cannot be applied to hypovolemic and/or shock (cardiac arrest) patients as it compromises venous return. OBJECTIVES: Our objective is to demonstrate that in the above mentioned patients, establishing a previous hypervolemic state allows the safe use of TVO. METHODS: The method includes efficient injury tamponade with aggressive fluid replacement until normal blood volume is reached (resuscitation). Normal blood volume is recognized by a return of arterial blood pressure to normal levels, inferior vena cava filling and an increase in aortic wall tension. Following this procedure, hypervolemia is obtained by the rapid additional infusion of 1.500 to 2.000 ml of fluids. TVO in this situation does not alter the heart rhythm and maintains a clear operative field which is essential for hepatotomy, venorrhaphy and or venous ligation. RESULTS: Three patients were successfully operated.
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Videolaparoscopy has been widely used in the treatment of pathologies as cholelithiasis, appendicitis and adrenal tumor. Nowadays, has also been used to treat type II endoleaks after endovascular repair of abdominal aortic aneurysms. The goal of this work is to report one case of inferior mesenteric artery endoleak treated by videolaparoscopy.
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OBJETIVO: Apresentar e discutir indicações e resultados iniciais de duas alternativas técnicas para reconstrução portal em receptores de transplante hepático com veia porta trombosada ou hipoplásica. MÉTODO: São apresentados três casos de transplante hepático em portadores de veia porta imprestável para revascularização do enxerto. Constatada essa inadequação, por ausência de calibre e fluxo mínimos para uma anastomose segura com a veia porta do doador, a veia gástrica esquerda (duas vezes) ou a veia mesentérica inferior do receptor foi dissecada, ligada distalmente, transposta e anastomosada com a veia porta do doador. RESULTADOS: Nos três casos, as anastomoses resultaram isodiamétricas, sem torsões ou acotovelamentos, permitindo uma revascularização do enxerto homogênea, adequada do ponto de vista macroscópico e funcional, comprovada pela evolução favorável e por fluxometria Doppler pós-operatória. CONCLUSÕES: Os autores concluem que a veia gástrica esquerda e a veia mesentérica inferior podem se constituir em boas alternativas para a reconstrução portal de receptores de transplante hepático com veia porta inadequada.
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OBJETIVO: Verificar o efeito da esplenectomia total, da ligadura dos vasos esplênicos principais e da esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior, nos lípides plasmáticos de ratos alimentados com dieta-controle ou dieta acrescida com 2,5% de colesterol. MÉTODO: Foram utilizados 111 ratos Wistar, machos, pesando entre 273g e 427g, com idade aproximada de 12 semanas, assim distribuídos: Grupo 1, controle (N = 20), não operado; Grupo 2 (N = 20) submetido à manipulação do baço; Grupo 3 (N = 31) submetido à esplenectomia total; Grupo 4 (N = 20), ligadura simultânea da artéria e veia esplênicas; Grupo 5 (N = 20), esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior. Foram dosados os lípides plasmáticos, e os ratos foram distribuídos em dois subgrupos, de acordo com a dieta (Subgrupo A- dieta-controle; Subgrupo B - dieta acrescida com 2,5% de colesterol). Todos os animais foram submetidos à nova colheita de sangue após 90 dias do início do experimento. RESULTADOS: Os animais submetidos à esplenectomia total, independentemente do tipo de dieta, apresentaram aumento significante (p < 0,05) do colesterol total, LDL, VLDL e triglicérides. O aumento da HDL foi significante nos ratos alimentados com dieta-controle (p < 0,05) e não significante nos alimentados com dieta acrescida com 2,5% de colesterol (p > 0,05). Os animais submetidos à ligadura simultânea da artéria e veia esplênicas e à esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior e alimentados com dieta-controle, não apresentaram alterações nos níveis de lípides plasmáticos, exceto pelo aumento da HDL (p < 0,05) observado no grupo da esplenectomia subtotal. Nos animais desses grupos, alimentados com dieta acrescida com 2,5% de colesterol, houve aumento significante de colesterol total, LDL, e VLDL e triglicérides. CONCLUSÕES: A esplenectomia total produz aumento significante do colesterol total, das frações LDL e VLDL e dos triglicérides, tanto nos ratos alimentados com dieta-controle quanto nos alimentados com dieta acrescida com 2,5% de colesterol. O aumento é mais significante nos animais alimentados com dieta acrescida com 2,5% de colesterol. A ligadura simultânea da artéria e veia esplênicas e a esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior previnem contra as alterações dos níveis de lípides plasmáticos observadas em ratos submetidos à esplenectomia total alimentados com dieta-controle ou acrescida com 2,5% de colesterol.
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OBJETIVO: Avaliar a incidência, o perfil clínico e as estratégias operatórias dos ferimentos de Veia Cava Inferior (VCI). MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 76 doentes com ferimento de VCI atendidos nos dois prontossocorros de Manaus, no período de janeiro de 1997 a julho de 2002. Mecanismo de lesão, mortalidade, estado hemodinâmico, índice de trauma abdominal penetrante (PATI), achados intra-operatórios e conduta cirúrgica foram estudados. RESULTADOS: Quarenta e nove (65%) doentes sofreram lesão por arma branca, 26 (34%) por arma de fogo e um por traumatismo abdominal fechado. Quarenta e um (54%) doentes sobreviveram. Quase todos chegaram acordados, entretanto 40% estavam hipotensos (pressão arterial sistólica < 70mmHg). O índice de trauma abdominal penetrante (PATI) médio foi maior que 40. À laparotomia, todos demonstraram sangramento retroperitoneal ativo ou hematoma retroperitoneal em expansão. Vinte e um pacientes possuíam lesão de VCI retro-hepática, enquanto nos outros 55 a lesão era infra-hepática. O reparo operatório predominante foi a venorrafia lateral em 65 doentes. Houve necessidade de tóraco-freno-laparotomia em quatro doentes do total de oito doentes que foram à toracotomia direita por lesão retro-hepática. Foram realizados shunts átrio-cavais em seis doentes, dos quais três sobreviveram. CONCLUSÕES: O ferimento de VCI é uma lesão de alta letalidade e possui uma relação intrínseca com a violência urbana. A sobrevivência depende de uma imediata e vigorosa reposição de volume, um manejo operatório adequado e todo esforço em evitar-se hipotermia.
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OBJETIVO: O esvaziamento cervical seletivo, removendo apenas os linfonodos com maior probabilidade de metástases, pode ser adequado para o tratamento do pescoço nos carcinomas epidermóides do andar inferior da boca. O objetivo deste estudo é avaliar os níveis linfonodais acometidos por metástases em uma série de pacientes tratados em uma única instituição. MÉTODO: Foram avaliados os registros de 416 pacientes com câncer de lábio, língua oral, soalho de boca, gengiva inferior, região jugal e trígono retromolar, submetidos à 519 esvaziamentos cervicais entre 1977 e 2001, quanto ao níveis linfonodais acometidos por metástases. RESULTADOS: O nível I estava acometido em 107/519 (20%) esvaziamentos, o nível II em 147/519 (28%), o nível III em 75/519 (14%), o nível IV em 32/419 (7%) e o nível V em 22/419 (5%). A taxa de falso-negativos e de falso-positivos foi de 36% e 30%, respectivamente. Os pacientes com metástases nos níveis I e/ou II, III, IV ou V tiveram uma média 2,2; 4,8; 6,5 e 7,5 linfonodos comprometidos, respectivamente (p < 0.0001). As metástases no nível IIb foram diagnosticadas em 21 (5%) pacientes, sendo que 11 (52%) deles tinham metástases no nível V (p < 0,0001). CONCLUSÃO: O esvaziamento cervical dos níveis I a IV remove quase todos os linfonodos com risco de metástases no carcinoma epidermóide do andar inferior da boca. O esvaziamento seletivo com esta extensão é adequado para o tratamento eletivo do pescoço (N0), onde ocorrem aproximadamente 30% de casos falso-negativos, e também pode ser suficiente no esvaziamento terapêutico (N+). Quando ocorrem metástases no nível IIb, aumenta significativamente o risco de metástases no nível V.