302 resultados para enraizamento de estacas
Resumo:
Diferentes tratamentos foram comparados visando a erradicação de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis de estacas de bambu infestadas artificialmente. A imersão das estacas, por 30 minutos, em uma solução de hipoclorito de sódio a 2% foi o tratamento mais eficiente, em comparação à solarização, à exposição direta aos raios solares, à imersão em sulfato de cobre e à fumigação com fosfina ou brometo de metila.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo avaliar a dinâmica de enraizamento de microestacas e miniestacas, mediante o acompanhamento da emissão e do desenvolvimento de raízes de quatro clones de Eucalyptus grandis. Foram utilizadas microestacas provenientes de brotações coletadas em plantas rejuvenescidas por micropropagação e miniestacas oriundas de brotações coletadas de miniestacas enraizadas originadas de mudas propagadas pelo processo de estaquia convencional. Os resultados indicaram a maior habilidade de enraizamento das microestacas em relação às miniestacas, evidenciada através do número de raízes/estaca, comprimento total de raiz/estaca, comprimento da maior raiz/estaca, comprimento médio de raízes/estaca e peso de matéria seca de raízes.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da aplicação do regulador de crescimento AIB (0, 1.000, 2.000 e 4.000 mg/l) na sobrevivência, no enraizamento e no vigor das microestacas e miniestacas de quatro clones de Eucalyptus grandis. Com relação às características de sobrevivência na saída da casa de vegetação, ao enraizamento na saída da casa de sombra e à sobrevivência das mudas aos 50 dias de idade, observou-se diversidade de resposta dos clones em relação às dosagens do AIB. Entretanto não foi verificado efeito do AIB nas características altura e diâmetro do colo, tanto na microestaquia como na miniestaquia, dos quatro clones. Constatou-se aumento nos índices de enraizamento e de sobrevivência das miniestacas nas dosagens de 1.000 e 2.000 mg/l, na maioria dos clones. Não foi observado efeito no enraizamento e na sobrevivência das microestacas, entretanto ocorreram valores iguais ou superiores aos obtidos na miniestaquia, o que indica maior vigor das microestacas em relação às miniestacas.
Resumo:
No presente trabalho objetivou-se avaliar o enraizamento de cinco diferentes tipos de miniestaca (caulinar, caulinar apical, caulinar intermediária, caulinar apical desfolhada e foliar), na propagação vegetativa de cedro-rosa (Cedrela fissilis) por miniestaquia, a partir de material seminal. Os resultados obtidos quanto ao enraizamento indicaram o melhor desempenho da miniestaca caulinar, com 84% de sobrevivência das mudas aos 90 dias de idade, demonstrando o potencial da miniestaquia como alternativa na produção de mudas de cedro-rosa.
Resumo:
Foi feita uma análise temporal da curva de enraizamento de dois clones híbridos de eucalipto (C1 - E. grandis x E. urophylla; C2 - E. grandis x E. saligna), visando determinar o tempo ótimo de permanência dos propágulos vegetativos na casa de enraizamento, sob o ponto de vista técnico e do risco de incidência de doenças. Constatou-se que o tempo ótimo necessário para induzir a rizogênese depende do clone de eucalipto e que o conhecimento do modelo temporal pode fornecer subsídios ao gerenciamento de viveiros florestais. Além disso, foram estabelecidos dois critérios úteis para determinar o tempo ótimo de indução do enraizamento, sendo estes o intercepto da curva de incremento corrente diário (ICD) e incremento médio diário (IMD) e o tempo em que ocorre o máximo valor da velocidade de enraizamento. Para os clones 1 e 2, pelo critério do intercepto das curvas de ICD e IMD, 20 e 30 dias foram definidos como tempo ótimo, enquanto pelo critério de máxima velocidade de enraizamento os valores foram de 15 e 22 dias, respectivamente, sendo este último critério o mais indicado, levando-se em consideração o custo das instalações e o risco de incidência de doenças na propagação clonal do eucalipto.
Resumo:
O presente estudo objetivou avaliar a eficiência da miniestaquia seriada e o efeito da aplicação do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB), nas concentrações de 0, 500, 1.500 e 3.000 mg L-1, em relação à sobrevivência, ao enraizamento e vigor da parte aérea e do sistema radicular de miniestacas em quatro clones de Eucalyptus grandis. Com base nos resultados, a aplicação do AIB não resultou em aumento do enraizamento e sobrevivência das miniestacas e no vigor geral das mudas, sendo em algumas características e clones observados certos níveis de toxidez nas concentrações acima de 500 mg L-1. Em relação à miniestaquia seriada, esta proporcionou maior eficiência na propagação vegetativa dos clones de Eucalyptus grandis com menor grau de juvenilidade.
Resumo:
Descreveram-se o histórico da murcha de Ceratocystis fimbriata em eucalipto no Brasil e em outros países e a sintomatologia da doença, em plantações clonais com 4 meses a 5 anos de idade, em brotações de tocos, em estacas em enraizamento e em mudas clonais em viveiro, de quatro estados brasileiros. O patógeno evoluía-se da extremidade da raiz, atingindo o colo e tronco acima via parênquima medular, de onde, em diversas alturas, surgiam estrias escuras, que progrediam, via parênquima radial, matando uma porção de câmbio vascular, de floema e de feloderme. Dessa progressão sistêmica do patógeno, ascendente e radialmente, resultava uma lesão longitudinal externamente no tronco, contínua ou descontínua, marrom-avermelhada, coriácea, que passava a sulcada e, posteriormente, a cancro longitudinal, com seus calos longilíneos nas duas laterais. Por esse contexto sintomatológico, pode-se considerar essa enfermidade como um modelo de doença sistêmica em essência florestal, pelo menos na subárea da patologia florestal brasileira. Em brotações novas, em estacas em enraizamento e em mudas clonais as lesões eram longitudinais, contínuas ou descontínuas, negras a arroxeadas. A inativação de xilema em raízes, colo e em diferentes alturas do tronco, ou galho, dava-se pelo adensamento das estrias radiais escuras no lenho.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo o emprego de isolados antagonistas de fungos visando à promoção do enraizamento de microestacas de um clone de Eucalyptus sp. Utilizaram-se no teste de promoção de enraizamento de microestacas um isolado não-patogênico de Cylindrocladium spp. e mais três isolados antagonistas de Trichoderma spp. (E15, S2 e St), os quais apresentaram as melhores notas de antagonismo em teste in vitro, pelo método de confrontação direta contra isolado patogênico de Cylindrocladium spp., sendo inoculados no substrato de desenvolvimento das microestacas sob condições de estufa. Observou-se aumento de sobrevivência das microestacas na presença dos isolados de Trichoderma spp. e Cylindrocladium spp., em comparação com a testemunha, em ambiente naturalmente infestado por Botrytis cinerea. O tratamento com os isolados ST, E15 e S2 de Trichoderma spp. e Cyl de Cylindrocladium spp. aumentou a sobrevivência de microestacas de Eucalyptus sp. O isolado E15 promoveu o enraizamento de microestacas, apresentando aumento significativo na porcentagem de enraizamento (62,25%) em relação ao tratamento-testemunha (28,77%).
Resumo:
O objetivo deste estudo foi testar a influência de quatro concentrações do hormônio vegetal ácido indolbutírico (AIB) (0, 500, 1.000 e 2.000 ppm) na obtenção de alporques de Caryocar brasiliense Camb (Caryocaraceae) fitossanitariamente adequados. Avaliou-se o efeito direto desse hormônio na indução de galha por Eurytoma sp. (Hymenoptera: Eurytomidae) nas folhas dos alporques, bem como o seu efeito indireto sobre os parasitóides de Eurytoma sp. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três repetições, cada parcela experimental com dois alporques, e cinco tratamentos: 1) sem anelamento; 2) anelado + 0 ppm de AIB; 3) anelado + 500 ppm de AIB; 4) anelado + 1.000 ppm de AIB; e 5) anelado + 2.000 ppm de AIB. Não houve diferença significativa (p>0,05) nas taxas de enraizamento dos alporques, de raízes/alporque, de comprimento da maior raiz/alporque, de taxas de calejamento e de sobrevivência dos ramos anelados. Também, não se verificou diferença estatística entre os tratamentos quanto ao número do parasitóide Quadrastichus sp. (Hymenoptera: Eulophidae) e das características morfológicas externas das galhas induzidas por Eurytoma sp. Entretanto, observaram-se efeito positivo entre as concentrações de AIB e o número de galhas e maior número de adultos de Eurytoma sp. e de seu principal parasitóide Sycophila sp. (Hymenoptera: Eurytomidae) na concentração de 2.000 ppm de AIB. Esses dados indicam que esse galhador pode selecionar partes da planta ou plantas com maior concentração de hormônio. Devido à baixa efetividade desse hormônio na produção de estacas para a propagação assexuada de C. brasiliense, mais estudos são necessários devido ao fato de esta ser uma das mais importantes espécies no bioma Cerrado. Estudos futuros também são necessários para elucidar o envolvimento do AIB na formação de galhas e o seu impacto indireto na comunidade de parasitóides associados.
Resumo:
Pinus taeda L., a principal espécie florestal plantada no Sul do Brasil, tem sua madeira usada como matéria-prima em serrarias, laminadoras e indústrias de aglomerado, MDF, celulose e papel. Devido à sua grande importância econômica, existe interesse no desenvolvimento de técnicas de propagação vegetativa que permitam a clonagem massal de mudas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da idade das mudas (60, 90, 120 e 150 dias) e das quatro estações do ano no enraizamento de miniestacas de P. taeda. Miniestacas de 5 cm foram confeccionadas a partir de ramos herbáceos e tratadas com solução de Captan® 0,1%. Seu plantio foi realizado em tubetes com substrato Mecplant® na camada inferior e 2 cm de vermiculita na porção superior. As miniestacas foram mantidas em casa de vegetação durante 120 dias, com temperaturas entre 15 e 25 ºC e umidade relativa do ar em torno de 90%. Avaliaram-se as porcentagens de miniestacas enraizadas, sobreviventes e mortas, o comprimento das três maiores raízes e o número e massa seca de raízes formadas por miniestaca. A idade das mudas influenciou o enraizamento, e a maior porcentagem (85%) foi obtida com mudas mais jovens (60 dias). O inverno mostrou-se o período mais favorável para a coleta das miniestacas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência das auxinas AIB (ácido indolbutírico) e ANA (ácido naftalenoacético) no enraizamento adventício de miniestacas de clones de Eucalyptus cloeziana. Foram utilizadas miniestacas provenientes de sete clones de Eucalyptus cloeziana, estabelecidos em minijardim clonal, sendo avaliados os efeitos de AIB (0, 1.500, 3.000 e 6.000 mg L-1) na forma líquida e em pó e ANA (0, 3.000 e 6.000 mg L-1) na forma líquida. Os resultados apontaram ser a miniestaquia técnica viável na propagação vegetativa dos clones de Eucalyptus cloeziana estudados, apresentando, de modo geral, alto índice de enraizamento das miniestacas. Os clones com maior potencial de enraizamento adventício responderam mais positivamente às menores dosagens de AIB, enquanto nos clones com capacidade de enraizamento reduzida houve tendência de as maiores dosagens de AIB serem mais eficientes no enraizamento, independentemente da forma de aplicação do fitorregulador (líquido ou pó). O ANA, de modo geral, não influenciou significativamente o enraizamento das miniestacas da maioria dos clones estudados.
Resumo:
Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito de leite em pó como fonte alimentar e do tipo de substrato sobre a indução biológica do enraizamento e crescimento de mudas clonais de eucalipto por isolados de rizobactérias. Para o primeiro objetivo, após a aplicação dos isolados de rizobactérias, na proporção de 0,2 ml/cc de substrato de uma suspensão de inóculo ajustada para 10(8) u.f.c./ml, enriquecidos ou não com leite em pó (1%), e decorridos 25 dias do estaqueamento de três clones de eucalipto, avaliaram-se a biomassa seca de raízes e o índice de enraizamento de cada combinação isolado-clone. Para o segundo objetivo, 10 isolados, aplicados na mesma proporção e concentração de inóculos citados anteriormente, foram testados em três substratos de enraizamento: vermiculita pura; moinha de carvão + composto de casca de eucalipto + vermiculita (5:3:1); e composto de casca de arroz carbonizada + vermiculita (1:1), em dois ensaios conduzidos com um clone de eucalipto. Os resultados evidenciaram que a aplicação dos isolados promotores de crescimento proporcionou incrementos significativos na velocidade e índice de enraizamento, bem como no crescimento, expresso pela biomassa radicular, cujos ganhos foram superiores, na aplicação com veiculação da fonte alimentar inicial. Dentre os isolados testados, S1 e 3918 (ambos Bacillus subtilis) foram os mais efetivos para enraizamento e biomassa radicular, com incrementos de 40,6 e 114,2%, respectivamente. Além disso, não ocorreu interação entre isolados de rizobactérias e substrato de enraizamento, o que permite a utilização desses isolados, independentemente do tipo de substrato empregado.
Resumo:
Com vistas ao desenvolvimento de um produto biológico à base de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas, este trabalho objetivou avaliar a compatibilidade e o efeito da mistura de isolados de rizobactérias pré-selecionados na indução do enraizamento e crescimento de clones de eucalipto. A compatibilidade entre os isolados de rizobactérias foi determinada por antibiograma nos meios de cultivo de Kado e Heskett e em meio B de King, enquanto o efeito da mistura de isolados foi avaliado por meio da aplicação dos isolados, individualmente ou em misturas, em substrato de enraizamento, empregando-se a mesma proporção de inóculo dos co-inoculantes. Em 64% das possíveis combinações entre dois isolados, não se constataram reações de incompatibilidade. Os isolados VC2 e CIIb foram os mais compatíveis. De forma geral, não se observou sinergia entre misturas de isolados compatíveis, assim como também não ocorreu, geralmente, redução na eficiência da mistura de isolados incompatíveis.
Resumo:
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de isolados de rizobactérias sobre o enraizamento e crescimento de clones de eucalipto sob diferentes condições de propagação clonal. Os resultados evidenciaram que os incrementos em enraizamento e em biomassa radicular variaram de acordo com o isolado de rizobactéria e o clone de eucalipto, não sendo observado efeito deletério em nenhuma das combinações testadas. O ganho médio no enraizamento e biomassa radicular foi de 20,4 e 73,0%, respectivamente. Para enraizamento, o isolado mais promissor foi o S2 e na biomassa radicular, os isolados S1 e S2.
Propagação da corticeira do banhado (Erythrina crista-galli L.) (FABACEAE) pelo processo de estaquia
Resumo:
A corticeira-do-banhado é uma árvore nativa com uso ornamental no paisagismo urbano e possui potencial de utilização em áreas desprotegidas e degradadas, devido a sua rusticidade. Entretanto, tendo em vista a dificuldade de obtenção de sementes, pela baixa produção e qualidade destas com a conseqüente desuniformidade da germinação, torna-se necessário aprofundar o estudo de outras formas de propagação dessa espécie. Desse modo, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, com o objetivo de estudar a formação de mudas de Erythrina crista-galli L. pela técnica da estaquia. Em quatro experimentos foram testadas doses do fitorregulador ácido indolbutírico (AIB), em diferentes tipos de estacas (lenhosas, semilenhosas, herbáceas e foliares) e substratos. Os resultados indicaram que mini-estacas herbáceas, coletadas de plantas jovens, com menos de 1 ano de idade, são as mais indicadas (75% a 100% de enraizamento), e o uso do AIB diminuiu a mortalidade, ao favorecer o processo do enraizamento. Em razão do ataque de insetos (brocas) às plantas no seu hábitat, recomenda-se a técnica de jardim clonal, com a formação de matrizeiros no viveiro, fornecendo material juvenil e sadio em maior escala para a propagação dessa espécie por miniestacas.