213 resultados para eficácia ecológica
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mínimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.
Resumo:
Objetivou-se comparar a eficácia de três dosagens do herbicida glyphosate para a dessecação de Brachiaria decumbens, B. brizantha cv. Marandu e vegetação espontânea, visando a adoção do sistema plantio direto. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, num esquema fatorial 3 x 3, com quatro repetições. Testaram-se três tipos de cobertura vegetal e três dosagens de glyphosate (1,44, 2,16 e 2,88 kg ha-1). Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), foram feitas avaliações visuais da porcentagem de controle das coberturas vegetais e, aos 45 DAA, avaliações visuais da porcentagem de reinfestação da área. Conclui-se que, para as espécies que compunham a vegetação espontânea, o uso de 1,44 kg ha-1 proporcionou bom controle, sem no entanto evitar rebrotes de Digitaria insularis. Para as braquiárias, a mesma taxa de controle foi observada a partir de 2,16 kg ha-1. A camada de palha das braquiárias sobre o solo não foi capaz de suprimir a emergência de Cyperus rotundus, Alternanthera tenella, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa e Euphorbia heterophylla.
Resumo:
Nas áreas de colheita de cana-de-açúcar sem queima prévia (cana-crua), a presença da palha afeta a germinação de plantas daninhas e a dinâmica dos herbicidas. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos do sulfentrazone e imazapic, associado à palha de cana-de-açúcar, com chuva após a aplicação dos herbicidas, no controle de Cyperus rotundus. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados no esquema fatorial 3 x 3 x 2 x 2, com quatro repetições, totalizando 144 parcelas. Os tratamentos foram conseqüência da combinação fatorial entre três níveis do fator palha de cana-de-açúcar (20, 10 t ha-1 e ausência de cobertura morta sobre o solo); três níveis do fator herbicida (sulfentrazone a 800 g ha-1, imazapic a 147 g ha-1 e ausência de herbicida); dois níveis do fator intensidade de chuva (10 e 20 mm); e dois níveis do fator épocas em que foram simuladas as chuvas após a aplicação dos herbicidas (24 e 168 horas). Avaliou-se o número de plantas por vaso, a massa seca da parte aérea e das estruturas do sistema subterrâneo e o número de tubérculos e bulbos sadios. Constatou-se que, no caso do herbicida sulfentrazone, a presença de 20 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar diminuiu-lhe a eficácia. O herbicida imazapic teve bom desempenho tanto na ausência quanto na presença de palha e causou redução das variáveis estudadas, independentemente da intensidade de chuva. A intensidade de chuva de 10 mm não foi suficiente para transpor o herbicida sulfentrazone na quantidade de 20 t ha-1 de palha. Já a intensidade de 20 mm foi suficiente para lixiviar o herbicida até mesmo na maior quantidade de palha. O herbicida sulfentrazone suportou mais a permanência na palha, pois apresentou melhor eficácia em relação ao imazapic, quando a chuva foi simulada 168 horas após a aplicação dos herbicidas.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a eficácia do metribuzin (480 g i.a. ha-1) associado à palha de milheto no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, foram realizados dois experimentos em casa de vegetação. No primeiro, os tratamentos constituíram-se de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. No segundo, foram estudados diferentes períodos de permanência (0, 7, 14 e 21 dias) do herbicida sobre a palha de milheto antes da ocorrência da primeira chuva. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente e, em seguida, cobertas com palha de milheto (8 t ha-1). O delineamento experimental utilizado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%), contagem das plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e biomassa seca ao final. Verificou-se controle excelente das duas espécies nos diferentes posicionamentos do herbicida, exceto para I. grandifolia na condição de aplicação em palha úmida, seguido de período seco. Observou-se, ainda, que o herbicida promoveu controle eficaz em pós-emergência e em pré-emergência, mesmo sem ocorrência de chuva após a aplicação. No segundo experimento, constatou-se controle excelente (>96%) de I. grandifolia nos os períodos sem chuva de até 7 DAA; nos demais períodos, tal controle foi insatisfatório. Para S. rhombifolia, observou-se controle excelente para os períodos até 14 dias sem ocorrência de chuvas. Para o período de 28 dias, não se obteve controle satisfatório.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o efeito de diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar, colhida sem queima prévia do canavial, sobre a eficácia de alguns herbicidas recomendados para esta cultura. O experimento foi conduzido em campo no Centro de Ciências Agrárias/UFSCar, em Araras, SP. Os tratamentos consistiram dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium + ametryn (1.463 + 37 g i.a ha-1), imazapic (84 g i.a ha-1), imazapyr (200 g i.a ha-1), ¹diuron + hexazinone (1.170 + 330 g i.a ha-1) e ²diuron + hexazinone (1.330 + 160 g i.a ha-1) aplicados em pré-emergência de Euphorbia heterophylla e sobre cinco quantidades de palha de cana-de-açúcar (0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1). A eficácia de controle das plantas daninhas foi avaliada aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). A palha (15 e 20 t ha-1) reduziu a população de E. heterophylla. À medida que se aumentou a quantidade de palha, houve redução na eficácia dos herbicidas; com 15 t ha-1 de palha, o controle foi considerado satisfatório (90%) apenas para os tratamentos ¹diuron + hexazinone e trifloxysulfuron-sodium + ametryn. Com 20 t ha-1, nenhum herbicida foi eficaz; entretanto, a palha foi eficiente na supressão dessa espécie, verificando-se que o número de plantas emergidas foi menor mesmo na testemunha.
Resumo:
Um experimento em casa de vegetação foi realizado com os objetivos de avaliar a eficácia do herbicida glyphosate no controle de Euphorbia heterophylla se desenvolvendo em solo com diferentes teores de água e determinar qual o menor teor de água do solo que não prejudica a ação desse herbicida no controle dessa planta daninha. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 6 x 5, sendo seis intervalos entre a última irrigação e a aplicação do herbicida (0, 6, 12, 24, 48 e 72 horas) e cinco doses de glyphosate (0, 180, 360, 720 e 1.080 g ha-1). Quando as plantas atingiram estádio de três pares de folhas, foram aplicados 10 mm de chuva simulada, conforme tratamento previsto. Ao término do período de simulação de chuva, aplicou-se o herbicida com pulverizador costal pressurizado com CO2, utilizando-se volume de calda de 120 L ha-1. Aos 7, 20, 34 e 41 dias após aplicação (DAA), foram avaliados o controle (por escala visual) e, aos 41 DAA, a massa seca de raízes e da parte aérea. Após análise dos dados, verificou-se que a partir da dose de 720 g ha-1 de glyphosate obteve-se controle satisfatório de E. heterophylla, independentemente do intervalo entre a última irrigação e a aplicação do herbicida. Pulverizações de 360 g ha-1 de glyphosate a intervalos menores que 48 horas entre a última irrigação e sua aplicação e em solo com teor de água maior que 0,09 cm³ cm-3 não prejudicaram a eficácia do herbicida. A aplicação de 180 g ha-1 de glyphosate a intervalos menores que 12 horas entre a última irrigação e sua aplicação e em solo com teor de água superior a 0,14 cm³ cm-3 não afetou a eficácia do herbicida.
Resumo:
Com os objetivos de avaliar a eficácia do herbicida fomesafen no controle de plantas de Amaranthus hybridus se desenvolvendo em solo com diferentes teores de água e determinar qual o menor teor de água do solo que não prejudica a ação desse herbicida no controle dessa espécie, foi realizado um experimento em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 5, envolvendo cinco intervalos entre a última irrigação e a aplicação do herbicida (0, 6, 12, 24 e 48 horas) e cinco doses de fomesafen (0,0, 62,5, 125,0, 250,0 e 375,0 g ha-1). Quando as plantas atingiram estádio de quatro pares de folhas, foram aplicados 10 mm de chuva simulada, conforme tratamento previsto. Ao término do período de simulação de chuva, aplicou-se o herbicida utilizando pulverizador costal pressurizado com CO2, com volume de calda de 120 L ha-1. Aos 5, 22, 29 e 43 dias após a aplicação (DAA) do herbicida, foi avaliado o controle (por escala visual) de A. hybridus e, aos 43 DAA, foram avaliadas também a massa seca das raízes e a da parte aérea. A aplicação de 375,0 g ha-1 de fomesafen proporcionou controle satisfatório de A. hybridus, independentemente do intervalo entre a última irrigação e a aplicação do herbicida ou do teor de umidade do solo, dentro da faixa avaliada. Pulverizações de 250,0 g ha-1 de fomesafen a intervalos menores que 24 horas entre a última irrigação e sua aplicação e/ou em solo com teor de água maior que 0,12 cm³ cm-3 não afetaram a eficácia do herbicida sobre A. hybridus. Aplicações de 125,0 g ha-1 de fomesafen a intervalos menores que 12 horas entre a última irrigação e sua aplicação e/ou em solo com teor de água maior que 0,15 cm³ cm-3 não afetaram a eficácia do herbicida sobre A. hybridus.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a eficácia do diclosulam (doses de 21,8 e 25,2 g i.a. ha-1) associado à palha de sorgo (Sorghum bicolor) cultivar AG 1018 no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, realizou-se um experimento em casa de vegetação, onde os tratamentos foram constituídos de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente; em seguida, nos tratamentos com palha de sorgo, os vasos foram cobertos com 6 t ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%) aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e contagem de plantas e biomassa seca, ao final do estudo. Observaram-se elevados níveis de controle do herbicida diclosulam já para a menor dose utilizada (21,8 g i.a. ha-1) quando este foi aplicado diretamente sobre o solo, na ausência e presença de palha, ou sobre a palha e seguido da ocorrência de chuvas de 30 mm. A maior dose (25,2 g i.a. ha-1) promoveu elevados níveis de eficácia de controle das plantas daninhas nos diferentes posicionamentos do produto, exceto para a aplicação em palha seca e úmida sem ocorrência de chuvas.
Resumo:
A palha pode alterar a dinâmica do herbicida oxyfluorfen no sistema de cana-crua; assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do oxyfluorfen em condições de casa de vegetação, com a cobertura de palha, no controle das plantas daninhas que ocorrem em cana-crua. Foram avaliadas as espécies de Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Ipomoea quamoclit e Merremia cissoides. A dose utilizada do oxyfluorfen foi de 3 L ha-1 (720 g i.a. ha-1). Os tratamentos constaram de diferentes posicionamentos do herbicida e condições antes e após a aplicação. A porcentagem de controle das plantas daninhas foi avaliada aos 12, 20, 26, 33 e 38 DAA. Os maiores índices de controle aos 38 DAA, independentemente da planta daninha estudada, foram alcançados quando se aplicou oxyfluorfen em tratamentos com a presença de palha em cobertura, com ou sem umidade. No entanto, os resultados obtidos nos demais tratamentos mostraram-se eficientes no controle das diferentes espécies de plantas daninhas estudadas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia agronômica de herbicidas utilizados em áreas de cana-de-açúcar crua, visando o controle de Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia. Os herbicidas trifloxysulfuron-sodium + ametryn (27,77 + 1.097 g i.a. ha-1) e (37 + 1.463 g i.a. ha-1), mesotrione (120 e 192 g i.a. ha-1), mesotrione + ametryn - 120 + 1.500 g i.a. ha-1, mesotrione + (trifloxysulfuron-sodium + ametryn) - 120 + (27,77 + 1.097 g i.a. ha-1), (trifloxysulfuron-sodium + ametryn) + (diuron + hexazinone) - (27,77 + 1.097 g i.a. ha-1) + (702 + 198 g i.a. ha-1) e metribuzin - 1.920 g i.a. ha-1 foram aplicados nas seguintes condições: pré-emergência das plantas daninhas sobre a palha de cana-de-açúcar; pré-emergência das plantas daninhas sobre o solo, sendo em seguida coberto com palha; e pós-emergência das plantas daninhas em jato dirigido sobre a palha, nas entrelinhas da cana-de-açúcar. Adicionalmente, foram avaliadas testemunhas sem e com controle de plantas daninhas. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência da cana-de-açúcar, a qual apresentava aproximadamente 30 cm de altura. O experimento foi instalado em lavoura comercial de cana-soca, solo de textura argilosa, no município de Araras, SP. Os resultados permitiram concluir que: a aplicação dos herbicidas sobre a palha de cana-de-açúcar em pré-emergência das plantas daninhas afetou negativamente a eficácia do mesotrione (120 g i.a. ha-1) e trifloxysulfuron-sodium + ametryn (27,77 + 1.097 g i.a. ha-1) e das misturas mesotrine + ametryn e mesotrione + (trifloxysulfuron-sodium + ametryn); os herbicidas aplicados na entrelinha da cana-de-açúcar, em pós-emergência, foram seletivos para a cultura; e os herbicidas metribuzin e (trifloxysulfuron-sodium + ametryn) + (diuron + hexazinone) foram eficazes no controle das espécies daninhas Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia, independentemente da forma de aplicação.
Resumo:
A eficácia dos herbicidas no sistema de cana-crua é diretamente influenciada pela quantidade e distribuição de palha na área, bem como pela ocorrência da primeira chuva superior a 20 mm posterior à aplicação, uma vez que a palha é capaz de interceptar o herbicida antes que este atinja o solo. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia e o comportamento do herbicida amicarbazone no controle de plantas daninhas no sistema de cana-crua. Para isso, foi realizado um experimento em condições controladas, considerando diferentes doses de amicarbazone (D1 = 1,05 kg ha-1, D2 = 0,875 kg ha-1, D3 = 0,700 kg ha-1 e D4 = 0,525 kg ha-1) e situações de aplicação desse herbicida, a saber: sobre 5 t de palha ha-1, sobre o solo e coberto com 5 t de palha ha-1, além de pulverização sobre o solo sem cobertura de palha, resultando assim em 12 tratamentos. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), foi avaliada a porcentagem de controle das seguintes espécies de plantas daninhas: Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens, Merremia cissoides e Euphorbia heterophylla. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que, independentemente da espécie de planta daninha avaliada, os maiores índices de controle foram observados quando o amicarbazone foi aplicado sobre a palha, simulando-se em seguida precipitação correspondente a 30 mm de chuva, e nos tratamentos em que o herbicida foi aplicado diretamente no solo sem palha. Dessa forma, para as espécies I. grandifolia, M. cissoides e E. heterophylla, todos os tratamentos apresentaram excelente controle (nota 6 - 100%) a partir dos 14 DAA; para B. decumbens, o controle total ocorreu aos 28 DAA. Portanto, pode-se concluir que o amicarbazone é uma excelente alternativa para o manejo dessas espécies de plantas daninhas em cana-crua.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a eficácia agronômica de herbicidas utilizados em áreas no sistema da colheita da cana crua, visando o controle de Ipomoea quamoclit e Bidens pilosa em lavoura comercial de cana-soca, com solo de textura argilosa, no município de Araras-SP. Os herbicidas (em g ha-1) utilizados foram trifloxysulfuron-sodium + ametryn (27,77 + 1.097 e 37 + 1.463), mesotrione (120 e 192), mesotrione + ametryn (120 + 1.500), mesotrione + trifloxysulfuron-sodium + ametryn [120 + (27,77 + 1.097)], trifloxysulfuron-sodium + ametryn + diuron + hexazinone [(27,77 + 1.097) + (702 + 198)] e metribuzin (1.920). Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das plantas daninhas sobre a palha de cana-de-açúcar; em pré-emergência das plantas daninhas sobre o solo e, em seguida, coberto com palha; e em pós-emergência das plantas daninhas, em jato dirigido nas entrelinhas da cana-de-açúcar. Eles sempre foram aplicados em pós-emergência da cultura, a qual apresentava aproximadamente 30 cm de altura. Os resultados permitiram concluir que a aplicação dos herbicidas sobre a palha de cana-de-açúcar e em pré-emergência das plantas daninhas alterou a eficácia do mesotrione a 120 g, do trifloxysulfuron-sodium + ametryn (27,77 + 1.097) e das misturas de mesotrine + ametryn e mesotrione + (trifloxysulfuron-sodium + ametryn). Os herbicidas metribuzin e (trifloxysulfuron-sodium + ametryn) + (diuron + hexazinone) foram eficazes no controle das espécies daninhas, independentemente da forma de aplicação. A espécie B. pilosa foi a mais suscetível aos herbicidas e ao sistema de colheita cana-crua, ou seja, a palha sobre o solo inibiu o seu estabelecimento. Os herbicidas aplicados em jato dirigido na entrelinha da cana-de-açúcar, em pós-emergência, foram seletivos para a cultura.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho identificar a menor dose do herbicida MSMA e a melhor forma de aplicação, visando à erradicação de coqueiros infectados com resinose. O experimento foi realizado no município de Neópolis-SE, no período de julho a agosto de 2007, utilizando plantas do cultivar Anão-Verde, com 11 anos de idade. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 3 x 2 + 1, sendo três doses do herbicida MSMA (14,4; 21,6; e 28,8 g por planta), duas formas de aplicação dos tratamentos herbicidas (produto injetado no estipe em um furo de 25 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro, localizado a 1,0 m de altura; ou a dose dividida em dois furos de 25 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro, sendo um a 0,5 m e o outro a 1,0 m de altura), mais um tratamento controle sem aplicação. O herbicida foi injetado sem diluição, usando uma seringa graduada, imediatamente após a abertura dos furos. Após a aplicação dos tratamentos, realizou-se o fechamento dos furos com argila umedecida. As avaliações de controle foram realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos. A dose de 21,6 g por planta de MSMA localizada em apenas um furo foi eficiente na erradicação dos coqueiros, proporcionando aos 28 DAA controle acima de 95%, impedindo qualquer possibilidade de recuperação das plantas.
Resumo:
Na cultura da soja é frequente o uso de herbicidas seletivos aplicados em pósemergência para o controle das plantas daninhas. Com o objetivo de avaliar a eficiência e a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência, isolados e em misturas, para o controle de plantas daninhas e os efeitos sobre o crescimento e o desenvolvimento da soja convencional (M-SOY 8001) e transgênica (M-SOY 7908 RR), foram desenvolvidos dois experimentos em campo, nos anos agrícolas 2006/2007 e 2007/2008. Os tratamentos constaram dos herbicidas: lactofen (168 g ha-1), glyphosate (1.080 g ha-1), lactofen + chlorimuronethyl (96 + 10g ha-1), chlorimuron-ethyl + imazethapyr (10 + 70 g ha-1), chlorimuron-ethyl + bentazon (10 + 600 g ha-1), glyphosate + imazethapyr (900 + 70 g ha-1), lactofen + chlorimuronethyl + imazethapyr (96 + 10 + 70 g ha-1) e lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr/ haloxyfop-methyl (96 + 10 + 70 + 60 g ha-1). Além disso, mantiveram-se duas testemunhas sem aplicação de herbicida (capinada e sem capina). O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. O herbicida lactofen aplicado isoladamente e em mistura com chlorimuron-etyl, imazethapyr e haloxyfop-methyl provocou intoxicação inicial às plantas de soja, porém aos 27 dias após aplicação a cultura apresentava-se recuperada. No primeiro ano agrícola, as plantas daninhas foram satisfatoriamente controladas pelos tratamentos químicos. No segundo ano, os tratamentos que resultaram em melhor controle das infestantes foram glyphosate e glyphosate + imazethapyr. Houve redução na altura final das plantas, no segundo ano, tratadas com chlorimuron-ethyl + imazethapyr, lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr e lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr/haloxyfopmethyl. Foi constatada redução na produtividade de grãos da variedade M-SOY 7908 RR tratada com lactofen e com a mistura chlorimuron ethyl + bentazon no primeiro ano. A aplicação de chlorimuron-ethyl + bentazon proporcionou redução na produtividade da variedade M-SOY 8001 no segundo ano.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia de herbicidas inibidores da ACCase, aplicados isoladamente ou em associações, no controle das espécies de plantas daninhas pertencentes à família das gramíneas Brachiaria decumbens, Digitaria ciliaris, Eleusine indica, Brachiaria plantaginea e Cenchrus echinatus, na cultura da soja. O experimento foi conduzido em campo, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: clethodim (84 g ha-1), clethodim + quizalofop-p-ethyl (48 + 40 g ha-1), [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] (50 + 50 g ha-1), sethoxydim (230 g ha-1), tepraloxydim (100 g ha-1), fluazifop-p-butyl (125 g ha-1), haloxyfop-methyl (60 g ha-1) e testemunha sem herbicida. A convivência das plantas de soja com as gramíneas infestantes resultou em perda significativa na produtividade de grãos. Os melhores níveis de controle de B. decumbens foram verificados com a utilização de haloxyfop-methyl. Tepraloxydim pode ser considerado seletivo a B. decumbens. Nenhum tratamento proporcionou controle final de D. ciliaris superior a 90%, porém menor eficiência foi verificada quando se aplicaram sethoxydim e fluazifop-p-butyl. Apenas os tratamentos sethoxydim e [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] não mostraram controle satisfatório de E. indica. B. plantaginea foi a espécie mais facilmente controlada pelos herbicidas avaliados; no entanto, haloxyfop-methyl, tepraloxydim, clethodim e [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] se destacaram no controle dessa invasora. A adição de quizalofop-p-ethyl ao clethodim proporcionou incremento significativo no controle de C. echinatus. Também os herbicidas haloxyfop-methyl e tepraloxydim apresentaram controle satisfatório dessa espécie daninha.