193 resultados para condição sexual
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o impacto da inserção da temática saúde sexual e reprodutiva na graduação de Medicina em uma universidade pública do Brasil. MÉTODOS: Foi desenvolvido instrumento de avaliação cognitiva em saúde sexual e reprodutiva com base nos temas abordados no componente curricular optativo Saúde Reprodutiva, resultando em prova objetiva de múltipla escolha contendo 27 itens. Os temas selecionados foram: direitos humanos, sexuais e reprodutivos (DHSR), sexualidade, violência institucional, gênero, violência sexual, concepção, contracepção, aborto/interrupção legal da gestação, mortalidade materna e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) - HIV/AIDS. Os temas foram agrupados em três dimensões do conhecimento: DHSR, legal/institucional e biomédica. Na análise de covariância, dois modelos multivariados foram ajustados. RESULTADOS : Participaram do estudo 183 alunos, 127 do grupo que cursou o componente curricular eletivo saúde reprodutiva (Grupo SR) e 56 do grupo que não cursou (Grupo Não SR). Noventa e seis alunos (52,5%) eram do sexo masculino e 87 (47,5%) do sexo feminino. A média de idade foi de 24,7±1,9 anos no Grupo SR e de 24,4±2,6 no Não SR. O desempenho médio do Grupo SR foi superior ao Não SR nos temas DHSR, sexualidade, violência institucional, violência sexual, aborto/interrupção legal e DSTs - HIV/AIDS. Não houve diferença no desempenho dos sexos masculino e feminino, com a exceção do tema mortalidade materna, no qual o grupo masculino foi inferior (6,9±0,2 e 7,8±0,2, respectivamente; p<0,05). CONCLUSÕES: A participação dos estudantes no componente curricular eletivo Saúde Reprodutiva mostrou-se associada com melhor desempenho em algumas dimensões da avaliação cognitiva, o que sugere um impacto positivo dessa iniciativa na formação médica generalista.
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OBJETIVO: Adaptar o Pregnancy and Sexual Function Questionnaire (PSFQ) para uso no Brasil, além de avaliar suas propriedades psicométricas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de adaptação e validação com mulheres no último trimestre de gestação, residentes em Rio Branco, Acre. O questionário foi traduzido para a língua portuguesa, revisado e avaliado por um grupo de especialistas, tendo sido realizado um pré-teste. A validação do constructo do instrumento foi avaliada por análise fatorial, a consistência interna, pelos coeficientes alfa de Cronbach e ômega de McDonald e a reprodutibilidade, pela estatística kappa por teste-reteste em uma amostra das gestantes. RESULTADOS: A análise fatorial demonstrou a presença de seis domínios: subjetividade, dor e desconforto; frequência e receptividade; desejo; satisfação; orgasmo e estímulo. A consistência interna segundo o alfa foi de 0,6, enquanto na análise do ômega foi de 0,7. Na amostra, o valor de kappa foi superior a 0,7 em todas as questões. CONCLUSÃO: A versão em português do PSFQ pode ser utilizada para avaliar a função sexual durante a gravidez.
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OBJETIVO:Avaliar a função sexual de mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida.MÉTODOS:Estudo caso-controle com 278 mulheres atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás nos serviços de Reprodução Humana e no Ambulatório de Ginecologia. As mulheres foram distribuídas em grupo caso (168 mulheres inférteis) e grupo controle (110 mulheres férteis), e responderam ao questionário Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) para avaliação da função sexual. Calculou-se a odds ratio (OR)para a chance de disfunção sexual nas mulheres inférteis (p<0,05).RESULTADOS:Do total de mulheres analisadas, 33,09% apresentaram disfunção sexual e não houve diferença no escore do IFSF (p=0,29). A prevalência de disfunção sexual entre as mulheres inférteis foi de 36,30%, e entre as férteis, 28,18%; contudo, não houve diferença entre os escores do IFSF (p=0,36). Nos domínios desejo e excitação houve diferença significativa nas mulheres inférteis (p=0,01). Mulheres inférteis apresentam a mesma chance de disfunção sexual em relação às mulheres férteis (OR=1,4; IC95% 0,8–2,4; p=0,2).CONCLUSÃO:Não houve diferenças entre as mulheres inférteis quando comparadas às férteis. Mulheres inférteis submetidas a técnicas de reprodução assistida carecem da abordagem profissional sobre a saúde sexual em relação ao desejo e à excitação.
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OBJETIVO:Avaliar a função sexual e os fatores associados à disfunção sexual de mulheres no período do climatério.MÉTODOS:Foi realizado um estudo de corte transversal incluindo 173 mulheres, na faixa etária de 35 a 65 anos, com parceiro fixo nos últimos 6 meses, alfabetizadas, sem comprometimento cognitivo e com atividade sexual há pelo menos 6 meses. O instrumento utilizado para avaliar o desempenho sexual foi o Quociente Sexual, versão feminina. A associação entre disfunção sexual e dados sociodemográficos, antecedentes pessoais e obstétricos e história sexual foi realizada por meio do teste do χ2 de Pearson e da força de associação, por meio do odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%).RESULTADOS:Neste estudo, 46,2% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Houve uma diminuição da chance de disfunção sexual para a faixa etária entre 35 e 49 anos (OR=0,3; IC95% 0,2–0,6) e para as mulheres que se sentiam à vontade para falar sobre sexo (OR=0,5; IC95% 0,2–0,8). Entretanto, presença de osteoporose (OR=3,3; IC95% 1,5–7,6), incontinência urinária (OR=2,0; IC95% 1,1–3,7) e correções cirúrgicas do assoalho pélvico (OR=2,2; IC95% 1,1–4,5) elevaram essa chance.CONCLUSÕES:A frequência de disfunção sexual em mulheres na faixa etária entre 35 e 65 anos foi 46,2% e fatores como osteoporose, incontinência urinária e correções cirúrgicas do assoalho pélvico aumentaram a chance de disfunção sexual.
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OBJETIVO: Investigar a relação entre função sexual e qualidade de vida em mulheres grávidas, residentes em duas cidades do Nordeste. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 207 gestantes. A coleta de dados foi feita por meio da aplicação de questionário contendo questões sobre dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, conhecimento corporal e sexual. A qualidade de vida foi avaliada através da aplicação do Índice de Qualidade de Vida Ferrans & Powers (IQV Ferrans e Power). A função sexual foi avaliada por meio do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Foram realizados os testes estatísticos de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Wilcoxon para análise dos dados coletados. RESULTADOS: As gestantes avaliadas apresentaram idade mediana de 30 anos (quartil 26-33 anos) e estavam aproximadamente na 26a semana gestacional. Observou-se diminuição significativa da frequência mensal do relacionamento sexual do casal, que passou de uma mediana de 12 para 4 vezes por mês (Z =-10,56; p<0,001). A disfunção sexual se mostrou presente em 35,7% das gestantes avaliadas, e a qualidade de vida dessas foi inferior quando comparada àquelas com função sexual sem alteração (Z=-2,87; p=0,004). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo mostram que a disfunção sexual afetou negativamente a qualidade de vida de mulheres grávidas, devendo ser um aspecto relevante para ser avaliado durante as consultas de pré-natal.
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Abstract PURPOSE: To compare differences in the occurrence and changed domains of sexual dysfunction in obese and non-obese Brazilian women. METHODS: Female Sexual Function Index, based on six domains, to investigate 31 sexual dysfunction incidence for obese compared to 32 non-obese women, was used. Statistical analysis using ANOVA and MANOVA were performed to compare total scores of Female Sexual Function Index among groups and to identify the differences among domains, Student t -test was used. Statistical significant level was established for all tests for p<0.05. RESULTS: No difference in female sexual dysfunction frequency between obese (25.8%) and non-obese women (22.5%) was found. However, an important distinction in which aspects of sexual life were affected was found. While the obese group was impaired in three domains of sexual life (desire, orgasm, and arousal), in the control group five aspects were dysfunctional (desire, orgasm, arousal, pain and lubrication). Future research exploring psychological outcomes in obese females, such as body image and measures of positive and negative effect, might better characterize the female sexual dysfunction in this group. CONCLUSIONS: Obesity does not appear to be an independent factor for allow quality of female sexual life. However, disturbance associated to obesity indicates a low frequency of disorder in physical domains, suggesting that psychological factors seem to be mainly involved in the sexual dysfunction in obese women.
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Objective The aim of this study was to study the effects of Tribulus terrestris on sexual function in menopausal women. Methods This was a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial that included 60 postmenopausal women with sexual dysfunction. The women were divided into two groups, placebo group and Tribulus group, and evaluated by using the Sexual Quotient-female version (SQ-F) and Female Intervention Efficacy Index (FIEI) questionnaires. Results There was no significant difference between the groups in age, age at menopause, civil status, race, and religion. In the evaluation with the SQ-F questionnaire, there were significant differences between the placebo (7.6±3.2) and Tribulus (10.2±3.2) groups in the domains of desire and sexual interest (p d" 0.001), foreplay (3.3±1.5 versus 4.2±1.0) (p d" 0.01), arousal and harmonious interaction with the partner (5.7±2.1 versus 7.2±2.6) (p d" 0.01), and comfort in sexual intercourse (6.5±2.4 versus 8.0±1.9) (p d" 0.01). There was no significant difference between the placebo and Tribulus groups in the domains of orgasm and sexual satisfaction (p = 0.28). In the FIEI questionnaire, there was a significant improvement (p < 0.001) in the domains of vaginal lubrication during coitus and/or foreplay (20 versus 83.3%), sensation in the genitalia during sexual intercourse or other stimuli (16.7 versus 76.7%), sensation in the genital region (20 versus 70%), sexual intercourse and/or other sexual stimulations (13.3 versus 43.3%), and the ability to reach orgasm (20% versus 73.3%). There was no significant difference in adverse effects between the two groups. Conclusions After 90 days of treatment, at the doses used, we found Tribulus terrestris to be effective in treating sexual problems among menopausal women.
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A resposta imunológica de uma população frente a um agente infeccioso pode variar entre as raças e o manejo dessa população. Dessa maneira, torna-se relevante a pesquisa regional, visando o conhecimento da inter-relação do agente com seu hospedeiro. Partindo desses pressupostos, investigou-se a ocorrência de imunoglobulinas da classe IgG, anti-Babesia bovis e anti-B. bigemina nas raças Nelore (Bos indicus) e Holandesa (Bos taurus), em duas regiões do Estado de São Paulo, distantes a 300 km. Pelo método de ELISA indireto, foram testadas 1.161 amostras de soro de bovinos. As freqüências médias de anticorpos mostraram que ambas as regiões se encontram em situação de estabilidade enzoótica para B. bovis para ambas as raças estudadas, embora haja tendência para área marginal na região de Presidente Prudente para raça Nelore. No referente a B. bigemina ambas as regiões são de estabilidade enzoótica para a raça Holandesa e de instabilidade enzoótica para a raça Nelore. Essa constatação é um alerta sanitário, pois casos agudos da doença ou surtos específicos de B. bigemina na raça Nelore podem ocorrer nessas regiões.
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Analisaram-se em canários-da-terra, Sicalis flaveola brasiliensis, apreendidos pelo Cetas-IBAMA/PB e que morreram logo após sua chegada, as medidas biométricas externas, condições corpóreas e de plumagem, medidas biométricas das vísceras do trato gastrointestinal (TGI), assim como a topografia visceral, a fim de fornecer dados morfológicos e caracterizar as condições em esses pássaros chegaram a esse centro de triagem. A topografia visceral estava em consonância com a de periquitos e avestruz, a exceção que essa última espécie apresenta um ceco. Verificou-se que há relação entre as condições corpóreas desfavoráveis e a perda de plumagem. Conclui-se, que S. flaveola braziliensis possui medidas biométricas em consonância á de outros Passeriformes, contudo possui divergências para aves do mesmo gênero e poucas diferenças biométricas entre machos e fêmeas. Através do estudo, verifica-se que as condições corpóreas de animais traficados devem ser consideradas nos centros de triagem, a fim de se fazer um melhor manejo nutricional e/ou clínico, diminuindo a mortalidade.
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Objetivou-se avaliar o perfil metabólico energético, proteico e enzimático de vacas mestiças leiteiras com baixo escore de condição corporal (ECC) no periparto. Foram colhidas amostras sanguíneas uma semana antes do parto, no dia do parto, e aos sete, 14, 21, 28 e 43 dias pós-parto (DPP) de 36 animais, com média de ECC de 2,6±0,5, com eutocia e pós-parto fisiológico e sem tratamentos nesta fase. Analisaram-se as concentrações séricas de proteínas totais, albumina e globulinas para o perfil protéico; AST, ALT, GGT e fosfatase alcalina para o perfil enzimático; ácidos graxos não-esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, HDL e LDL) para o perfil energético. As vacas apresentaram no pré-parto hipoproteinemia, hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e aumento das enzimas GGT e AST. No dia do parto houve lipólise e hipoglobulinemia. Concluiu-se que vacas mestiças leiteiras com baixo ECC apresentam balanço energético negativo, hipoproteinemia com hipoalbuminemia e lesão hepática no periparto, com restabelecimento aos 30 DPP, mas não recuperam sua condição corporal até o final do puerpério.
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A comunicação do estado reprodutivo nos primatas da família Callithrichidae, depende principalmente dos comportamentos sócio-sexuais como um sistema de sinalização primário, uma vez que nestas espécies a ovulação não é percebida pelos machos. Neste trabalho, os padrões de comportamentos sócio-sexuais foram analisados em conjunto com as concentrações de metabólitos fecais dos esteróides sexuais progesterona (MFP), estradiol (MFE) e testosterona (MFT) em casais cativos de Sagüi-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata), nas diferentes fases do ciclo ovariano. O grupo estudado era composto por quarto casais adultos, mantidos no Centro de Reabilitação de Animais Selvagens da prefeitura de São Paulo. Os padrões comportamentais foram registrados pelo método de amostragem focal por intervalo de tempo a cada 30 segundos, cinco vezes por semana, totalizando 14.400 registros por animal. A mensuração das concentrações de metabólitos fecais dos esteroides sexuais foram realizados pelo método de enzima imunoensaio (EIE). Os resultados obtidos dessas concentrações possibilitaram a determinação endócrina das fases do ciclo ovariano (folicular e luteal) e de suas respectivas durações, assim como a determinação da fase periovulatória. Foram caracterizados 31 ciclos ovarianos completos, com duração de 24,3±4,1 dias (média ±DP), sendo que a fase folicular compreendeu 13,04±4,8dias e a fase lútea 11,2±4,2 dias. Os comportamentos sócio-sexuais (marcação por cheiro, cheirar genitália, catação e apresentação sexual) e a variável "proximidade" mostraram-se significativamente mais prevalentes na fase periovulatória do que nas demais fases do ciclo. Não houve alteração das concentrações de MFT dos machos ao longo de todo o período estudado. A análise conjunta das concentrações de metabólitos fecais de esteróides sexuais e dos comportamentos sócio-sexuais possibilitou um melhor entendimento das relações endócrino-comportamentais e reprodutivas de C. penicillata.
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A capacidade de supressão de plantas daninhas por culturas de cobertura é bastante conhecida e explorada, embora seja pouco pesquisada a importância relativa dos efeitos físicos e alelopáticos sobre esse fenômeno. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos da cobertura morta de plantas de sorgo e de milheto sobre a supressão de plantas daninhas. Nos dois anos de condução dos experimentos, os tratamentos resultaram de um fatorial, em que o fator A foi constituído pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas; e o fator B, constituído por níveis de palha de cada genótipo sobre o solo. Em 1999/2000, níveis de palha de sorgo de 1,3 t ha-1 foram suficientes para reduzir 50% das infestações de Brachiaria plantaginea (BRAPL) e Sida rhombifolia (SIDRH). Em 2000/2001, 4 t ha-1 de palha de sorgo ou milheto foram suficientes para reduzir 91, 96 e 59% da população total de SIDRH, BRAPL e Bidens pilosa, respectivamente. A presença de resíduos da parte aérea de sorgo é mais importante na supressão de plantas daninhas do que a presença de resíduos das raízes dessa cultura.
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A supressão da infestação de plantas daninhas por espécies cultivadas como culturas de cobertura pode ocorrer durante o desenvolvimento vegetativo das espécies cultivadas como cultura de cobertura, nos estádios precoces de desenvolvimento, ou após a sua dessecação. Efeitos de competição e alelopáticos exercidos durante a coexistência das plantas de cobertura com as espécies daninhas podem ser responsáveis pelo efeito supressivo. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos de plantas vegetando de genótipos de sorgo, com capacidade distinta de produção de extratos radiculares hidrofóbicos, sobre a supressão de plantas daninhas. Em 1999/2000, os tratamentos foram constituídos pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas. Em 2000/2001, os tratamentos foram resultantes da combinação do fator genótipo e do fator posição das plantas daninhas (linha ou entrelinha das culturas). Nos dois anos experimentais, a densidade e o crescimento de plantas daninhas (SIDRH, BIDSS e BRAPL) foram semelhantes entre os genótipos de sorgo e entre estes e o do milheto. Isso ocorreu independentemente do local avaliado, na área total ou individualmente nas linhas e entrelinhas das culturas, indicando ausência de efeito supressor de exudatos hidrofóbicos a campo. No primeiro ano, aos 30 dias após a semeadura, reduções de 41% de infestação e de 74% de massa seca total de plantas daninhas foram observadas, comparando-se os tratamentos cobertos com culturas à testemunha sem culturas, enquanto no segundo ano, aos 14 dias após a semeadura, não foram observadas diferenças entre a área onde havia plantas de sorgo ou milheto e a testemunha descoberta. A densidade de plantas daninhas nas linhas foi inversamente proporcional à população de plantas vivas de sorgo nesse local.