460 resultados para cirurgia de revascularização miocárdica


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OBJETIVO: Relatar a experiência no emprego de altas doses de amiodarona via oral (1800mg/d) na reversão da fibrilação atrial (FA) em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Analisados, retrospectivamente, 80 pacientes que apresentaram FA no pós operatório de cirurgia cardíaca, constituindo 2 grupos: grupo A com 28 pacientes em uso de amiodarona e grupo B recebendo digital, sendo que este grupo foi subdividido no grupo C com 21 pacientes onde foi associada amiodarona, quando não houvesse reversão da arritmia em 48h. As diferenças foram consideradas significativas para um valor de P<0,05. RESULTADOS: A FA esteve presente em 19,4% dos pacientes operados, com predomínio no sexo masculino e entre 60-69 anos. No grupo A, a reversão ocorreu em 78,6% dos casos, grupo B, o digital obteve sucesso em 60% das vezes e no grupo C, a taxa de sucesso foi de 90%. CONCLUSÃO: O uso de altas doses de amiodarona via oral, isolada ou em combinação com digital pode ser segura e eficaz no tratamento da FA em pós operatório de cirurgia cardíaca.

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OBJETIVO: Avaliar as alterações de hemostasia encontradas em crianças submetidas a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). MÉTODOS: Estudamos 17 crianças no pré e pós-operatório (PO) imediato, no 1° PO e entre o 4º e 7º PO, analisando o hematócrito, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativado, fibrinogênio, contagem de plaquetas, fator V e tempo de lise de euglobulina (TLE). Os pacientes foram divididos em grupos com e sem sangramento excessivo no PO. RESULTADOS: Houve alterações significantes no intra-operatório com aumento do TP e tempo de tromboplastina parcial ativado e redução do fibrinogênio, fator V e do TLE. Seis (35%) crianças sangraram excessivamente. A contagem de plaquetas foi significantemente menor no intra-operatório; neste grupo o tempo de CEC foi maior. CONCLUSÃO: Alterações de hemostasia no intra e PO ocorrem como conseqüência da ativação da cascata de coagulação e fibrinólise. A incidência de sangramento excessivo é alta nesta faixa etária. Os grupos com e sem sangramento excessivo diferenciaram-se pelo maior tempo de CEC e contagem reduzida de plaquetas.

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OBJETIVO: Apresentar a nossa experiência com a toracotomia minimamente invasiva (TMI) em pacientes com doença valvar e descrever um novo tipo de toracotomia. MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com doença valvar, como maior problema cardíaco, foram submetidos a operação em um período de 5 meses. A incisão utilizada foi uma TMI em duas formas, uma em T invertido e outra em H. Nesta série, as reoperações constituíram 24%. RESULTADOS: O tamanho da incisão de pele variou de 7,5 a 11,0cm (média = 9,1cm). O tempo de permanência médio na UTI foi de 31h e hospitalar de 4,8 dias. Em todos os pacientes a cirurgiade ser realizada apropriadamente através deste acesso, sendo que em apenas um, foi necessária esternotomia total. CONCLUSÃO: A TMI apresenta algumas vantagens, como melhor resultado estético, menos dor e maior estabilidade torácica. Estes fatores possibilitam uma extubação precoce, diminuindo o tempo de internação hospitalar. A esternotomia em H apresenta como grande benefício a exposição da parte mais central do tórax, permitindo um melhor acesso a todas as valvas cardíacas. Esta técnica não apresentou complicações nas reoperações, o que nos faz acreditar que seja tão segura quanto a esternotomia total.

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OBJETIVO: Analisar, em gestantes, os resultados da cirurgia cardíaca e as conseqüências da circulação extracorpórea (CEC) nas gestantes e fetos. MÉTODOS: Estudo de 8 gestantes submetidas à cirurgia cardíaca valvar entre janeiro/86 e dezembro/96. Idade média de 31,4±8,9 anos, e idade gestacional entre 12 a 31 (média de 26,6±7,1) semanas. Em todas as pacientes foi realizada monitorização fetal. Durante a CEC manteve-se sempre o fluxo elevado e a temperatura acima de 34°C. Foram realizadas 4 cirurgias da valva aórtica e 4 da valva mitral, sendo duas reoperações. RESULTADOS: Não houve mortalidade materna. Ocorreram dois partos prematuros e em uma criança houve comprometimento neurológico. As demais crianças não apresentaram nenhum comprometimento em seu desenvolvimento. CONCLUSÃO: Os cuidados com o fluxo durante a CEC e a monitorização fetal no intra-operatório foram fundamentais para a obtenção de resultados bastante satisfatórios.

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OBJETIVO: Analisar as disfunções da hipertrofia miocárdica induzida pelo isoproterenol e de sua regressão. Corações isolados hipertrofiados por isoproterenol (ISO) (8 dias) e após 22 dias de sua suspensão (regressão) foram distendidos. MÉTODOS: Até pressão de repouso (Pr) de 60mmHg, analisaram-se: pressão desenvolvida máxima (PDmáx.); estresse sistólico (sigmamáx); inclinação da reta estresses/deformações; constante de relaxamento; rigidez da câmara e rigidez miocárdica. RESULTADOS: Nos corações hipertrofiados (H) as variações de volume (deltaV) necessárias para Pr=60mmHg foram heterogêneas. Em alguns (H1; n=10) deltaV equivaleu à dos controle (C) enquanto em outros (H2; n=10) foi inferior, e também diferiram quanto ao peso seco, complacência ventricular, rigidez miocárdica, constante de relaxamento,e sigmamáx. PDmáx dos grupos H1 e H2 foram superiores às de C (n=8) e Regressão (R) (n=8). Contudo, sigmamáx de H2 foi menor que C, H1 e R. O mecanismo de Frank-Starling foi deprimido nos corações hipertrofiados. A constante de relaxamento de H2 indicou retardo no decaimento da pressão associado a menor complacência ventricular e rigidez miocárdica acentuada. CONCLUSÃO: Hipertrofia miocárdica induzida pelo ISO não é homogênea. Alguns corações têm alterações pouco expressivas; outros têm comprometimento das funções sistólica e diastólica. A hipertrofia miocárdica reduz a capacidade de gerar força e aprimora a capacidade em variar pressão por aumento da relação massa/volume. Há, também, comprometimento da complacência ventricular e da rigidez muscular.

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OBJETIVO: Estudar a influência da propafenona associada ao propofol na contratilidade miocárdica (dP/dt e freqüência cardíaca), fluxo coronariano e incidência de arritmia em corações isolados de ratos. MÉTODOS: Estudados 40 corações de ratos albinos anestesiados com éter sulfúrico, adaptados a sistema de perfusão, tipo Langendorff modificado, nutridos com solução de Krebs-Henseleit (K-H), (95% de O2, 5% de CO2, pH de 7,4±0,1, pressão de perfusão entre 90 e 100cm de água e temperatura de 37±0,5º C), obtidos registros de controle após período de estabilização e distribuídos em quatro grupos: I (controle), II (propafenona, na dose de 100mcg), III (propofol, na dose de 25mcg) e IV (propafenona-propofol). RESULTADOS: Verificou-se diminuição (p<0,05) da freqüência cardíaca nos grupos II e IV, com maior queda no grupo II. Na relação dP/dt, houve queda (p< 0,05) nos grupos II e IV, em todos os períodos, sendo que o grupo III apresentou depressão do 1º ao 3º minuto. O fluxo coronariano apresentou diminuição (p<0,05) em todos os grupos, em relação ao controle, principalmente no grupo IV com queda de 14 para 11ml/min. O efeito arritmogênico da propafenona (pró-arritmia) foi constatado em 50% no grupo II. Na associação com propofol (grupo IV), não houve diferença significativa, sendo observadas arritmias (efeito pró-arrítmico) em 40% dos corações. CONCLUSÃO: A associação propafenona-propofol não foi mais nociva do que o uso da propafenona isoladamente, quanto aos efeitos na contratilidade miocárdica, no fluxo coronariano e na incidência de arritmia.