218 resultados para bananeira
Resumo:
RESUMO A determinação do nível de ploidia é muito importante, principalmente em programas de melhoramento genético que envolvem poliploides, a fim de possibilitar a escolha adequada dos materiais vegetais com os quais se deseja trabalhar. A relação entre o conteúdo de DNA de acessos de bananeira e sua ploidia ainda permanece controversa na literatura; assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de DNA de acessos de bananeira com diferentes níveis de ploidia. Foram avaliados sete acessos tetraploides, quatro triploides e quatro diploides. A determinação do conteúdo foi realizada pela técnica de citometria de fluxo. Foram trituradas entre 50-60 mg de folhas frescas, juntamente com o padrão interno (Pisum sativum) no tampão LB01, e, posteriormente, as amostras foram filtradas em gaze e filtro de 50 µm. Adicionaram-se 5 µL de RNase e 25 µL de iodeto de propídeo. Para cada amostra, foram analisados 10 mil núcleos, com três repetições. Os resultados obtidos para o conteúdo de DNA permitiram estimar o tamanho dos genomas A e B, sendo o primeiro cerca de 14% maior que o segundo. Os resultados apresentaram clara relação entre o conteúdo de DNA e o nível de ploidia dos materiais. O contéudo de DNA apresentou aumento médio de 30% nas cultivares diploides em relação às cultivares triploides avaliadas e de 25% nas cultivares triploides em relação às cultivares tetraploides. Apesar da diferença nos tamanhos dos genomas A e B, contribuições distintas desses dois genomas não foram diretamente relacionadas com alterações no conteúdo do DNA de cultivares tetraploides.
Resumo:
Em 1996, foi feita a caracterização parcial de um isolado do vírus do mosaico do pepino (Cucumis mosaic virus, CMV) obtido de bananeira (Musa sp.) proveniente do município de Miracatu, SP. Com o objetivo de se determinar o subgrupo do isolado de CMV, recorreu-se às técnicas de ELISA, RT-PCR, RFLP e seqüenciamento de fragmentos de RNA genômico. Amostras de folhas infetadas, desidratadas com cloreto de cálcio e armazenadas à -20 °C desde 1994 na viroteca do Laboratório de Fitovirologia e Fisiopatologia, foram inoculadas em plantas de Nicotiana glutinosa. Dez dias após a inoculação, folhas apresentando mosaico foram utilizadas para DAS-ELISA e extração de RNAs totais. Em ELISA, houve reação apenas contra o anti-soro específico para CMV subgrupo I. Através de RT-PCR com primers desenhados para anelar em regiões conservadas da porção terminal 3' do gene da capa protéica, foi amplificado um fragmento de DNA com 486 pares de bases. O produto obtido via RT-PCR foi submetido à digestão com as enzimas EcoRI, HindIII, BamHI e MspI, obtendo-se um padrão de restrição esperado para o subgrupo I. Estes resultados foram confirmados através do seqüenciamento do produto de PCR, o qual apresentou homologia de 96% a 98% com os isolados do CMV pertencentes ao subgrupo I. Pelos sintomas observados na hospedeira diferencial Vigna unguiculata, o isolado foi confirmado como sendo do subgrupo Ia.
Resumo:
Em setembro de 2003, em Manaus, Amazonas, foram observadas manchas foliares, muito semelhantes àquelas de sigatoka-negra causada por Mycosphaerella fijiensis em folhas de Heliconia psittacorum. Efetuou-se o isolamento do patógeno e, para o teste de patogenicidade, foi utilizada a técnica de inoculação cruzada com os isolados de H. psittacorum e de bananeira (Musa spp.) da cv. Prata Anã. Em ambas as espécies o teste foi positivo. Com o auxílio do microscópio óptico, da literatura disponível e dos testes de patogenicidade, confirmou-se que H. psittacorum é hospedeira de M. fijiensis, sendo este o primeiro relato da ocorrência de M. fijiensis em helicônias.
Resumo:
O conhecimento dos prováveis impactos das mudanças climáticas globais sobre a ocorrência de doenças de plantas é de grande importância para o setor agrícola, pois permite a elaboração de estratégias de controle. O presente trabalho teve por finalidade estudar os possíveis impactos das mudanças climáticas sobre a sigatoka-negra da bananeira, por meio da elaboração de mapas de distribuição da doença confeccionados a partir dos cenários disponibilizados pelo IPCC. Os mapas mostraram que haverá redução da área favorável à doença no país. Tal redução será gradativa para as décadas de 2020, 2050 e 2080 e de forma mais acentuada no cenário A2 que no B2. Apesar disso, extensas áreas ainda continuarão favoráveis à ocorrência da doença, especialmente no período de novembro a abril.
Resumo:
Este trabalho avaliou, em condições de casa de vegetação, os efeitos da infecção pelo BSV no crescimento de cinco cultivares de bananeira. Mudas micropropagadas das cultivares SH 3640, FHIA 18, Caipira, Thap Maeo e Pioneira foram inoculadas com BSV pela cochonilha Planacoccus citri Risso. Como controles utilizaram-se mudas não inoculadas e inoculadas com cochonilhas não virulíferas. Avaliou-se a altura das plantas, o diâmetro do pseudocaule, o número de folhas, a área foliar e as massas da matéria seca da parte aérea e da raiz. Os primeiros sintomas do BSV foram detectados 15 dias após a inoculação em todas as plantas inoculadas com o vírus. Houve diferenças estatísticas significativas nas variáveis analisadas, concluindo-se que o vírus afetou o desenvolvimento das plantas de todas as cultivares avaliadas.
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O Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de bananeira é a base do programa de melhoramento genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. O objetivo deste trabalho foi indexar os acessos do BAG para o vírus das estrias da bananeira (Banana streak virus, BSV). Cada amostra foliar, coletada dos 220 acessos do BAG foi utilizada na inoculação de três plantas de bananeira 'Caipira' produzidas por micropropagação. As plantas foram inoculadas, através da cochonilha vetora Planococcus citri Risso, fornecendo-se um acesso de aquisição de 24 horas e de transmissão de 48 horas. Como controle positivo e negativo foram utilizadas plantas previamente analisadas por PCR, quanto a presença de BSV. Entre 15 e 70 dias após a inoculação, as plantas indicadoras apresentaram os primeiros sintomas. Desta forma, verificou-se que 44 dos 220 acessos estavam infectados com BSV.
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O experimento teve por objetivo avaliar a freqüência de fertirrigações com nitrogênio e potássio aplicadas por microaspersão na cultura da bananeira (Musa sp. AAB), cultivar Prata-Anã, durante dois ciclos de cultivo. O experimento foi conduzido na Área Demonstrativa e Experimental de Irrigação do Departamento de Engenharia Rural da FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP. Utilizou-se do delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e cinco repetições, constituídas por quatro modalidades de aplicação de fertilizantes (adubação via solo, fertirrigação mensal, fertirrigação bimestral e fertirrigação trimestral) e duas doses de nitrogênio e potássio, correspondendo a 100% (dose 1) e 50% (dose 2) da dose recomendada de nutrientes. A fertirrigação mensal proporcionou peso de cachos, peso de pencas e produtividades superiores à adubação convencional e menor acidez total titulável dos frutos em relação à fertirrigação trimestral; a redução de 50% das doses de N e K não exerceu efeito sobre a produção e qualidade dos frutos.
Resumo:
O uso eficiente da água na irrigação localizada dependerá, além de outros fatores, também do correto monitoramento da água no solo. Portanto, este trabalho teve como objetivo caracterizar as zonas efetivas de comprimento de raízes e de extração de água, bem como indicar o correto posicionamento de sensores de água no solo para o manejo da irrigação por gotejamento na bananeira em fase de produção. No experimento, conduzido na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, foram estudados diferentes sistemas de irrigação localizada, diante dos seguintes tratamentos: T1 - dois emissores de 4 L h-1 por planta em uma lateral por fileira de plantas; T2 - quatro emissores de 4 L h-1 por planta em uma lateral por fileira de plantas; T3 - cinco emissores de 4 L h-1 por planta em faixa contínua com uma lateral por fileira. Pelos resultados obtidos, pode-se observar que as regiões mais adequadas para a instalação de sensores de umidade no solo nos tratamentos T1, T2 e T3 são as limitadas pelas distâncias e profundidades de 0,2 m e 0,4 m; 0,5 m e 0,35 m; 0,55 m e 0,35 m, respectivamente.
Resumo:
Por meio da análise química da folha, é possível avaliar o estado nutricional da planta, em que os resultados obtidos são comparados a padrões (correlação entre a concentração do nutriente nas folhas e o desenvolvimento da cultura). Objetivou-se, com este trabalho, avaliar as concentrações de macronutrientes nas folhas de bananeira sob lâminas de irrigação e doses de potássio na chapada do Apodi, Ceará. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas, com três repetições. Foram empregadas cinco lâminas de irrigação (na parcela): 50%, 75%, 100%, 125% e 150% da ETc do lisímetro e quatro doses de potássio (na subparcela): 0%, 60%, 140% e 200% de K2O (recomendada pela análise do solo). As variáveis analisadas foram: N, P, K, Ca, Mg e S. Através do software "SAEG 9.0-UFV", os dados foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, quando significativo pelo teste F, a 5% de probabilidade, à análise de regressão. As lâminas de irrigação influenciaram significativamente (p<0,05) nos teores de Ca e Mg, e a adubação potássica influenciou apenas nos teores de K, Mg e S.