230 resultados para antagonistic bactéria


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Organic matter plays a fundamental role in the antagonistic activity of microorganisms against phytonematode populations on the soil. In this study, the compatibility between the fungus Pochonia chlamydosporia (Pc-12) and the rhizobacterium Gracilibacillus dipsosauri (MIC 14) was evaluated in vitro, as well as the effect of the fungus at the concentration of 5,000 chlamydospores per gram of soil, rhizobacterium at 4.65 x 10(9) cells/g of soil, and the soil conditioner Ribumin® at 10 g/pot, either alone or in combination, against Meloidogyne javanica population in tomato plants (3,000 eggs/pot). A suspension of water or Ribumin® alone was applied on the soil as negative control, while a suspension of nematode eggs was applied as positive control. The reduction in the number of galls in roots per plant was 48 and 41% for the treatments Ribumin + MIC 14 + Pc-12 and MIC 14 + Pc-12, respectively. Regarding to the number of eggs per plant, MIC 14 and Pc-12 + Ribumin led to a reduction by 26 and 21%, respectively, compared to the control treatment. Interaction between the nematophagous fungus and the rhizobacterium was positive for the nematode control, even though G. dipsosauri inhibited P. chlamydosporia growth by up to 30% in in vitro tests.

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To identify formulations of biological agents that enable survival, stability and a good surface distribution of the antagonistic agent, studies that test different application vehicles are necessary. The efficiency of two killer yeasts, Wickerhamomyces anomalus (strain 422) and Meyerozyma guilliermondii (strain 443), associated with five different application vehicles, was assessed for the protection of postharvest papayas. In this study, after 90 days of incubation at 4ºC, W. anomalus (strain 422) and M. guilliermondii (strain 443) were viable with all application vehicles tested. Fruits treated with different formulations (yeasts + application vehicles) had a decreased severity of disease (by at least 30%) compared with untreated fruits. The treatment with W. anomalus (strain 422) + 2% starch lowered disease occurrence by 48.3%. The most efficient treatments using M. guilliermondii (strain 443) were those with 2% gelatin or 2% liquid carnauba wax, both of which reduced anthracnose by 50% in postharvest papayas. Electron micrographs of the surface tissues of the treated fruits showed that all application vehicles provided excellent adhesion of the yeast to the surface. Formulations based on starch (2%), gelatin (2%) and carnauba wax (2%) were the most efficient at controlling fungal diseases in postharvest papayas.

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A mancha bacteriana do tomateiro causada por quatro espécies de Xanthomonas pode provocar perdas significativas na produção da cultura e a utilização do silício na proteção de plantas tende a reduzir a incidência de doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar fontes de silício no controle da mancha bacteriana do tomateiro. Para a avaliação da inibição do crescimento bacteriano in vitro foram utilizados discos de papel de filtro esterilizados contendo 10 µL de silício coloidal ou silicato de potássio nas concentrações de 10, 30, 40 e 50 µg µL-1. Esses discos foram colocados sobre a bactéria cultivada em placas de Petri com meio de cultura, observando-se a formação de halos de inibição. Para avaliação da redução da severidade da mancha bacteriana do tomateiro em casa de vegetação, plantas de tomate foram pulverizadas com os produtos nas concentrações 10, 20, 30, 40 e 50 g L-1 e, após três dias, foi feita a inoculação por aspersão da suspensão bacteriana (109 UFC mL-1). Como testemunhas foram utilizadas plantas pulverizadas com água destilada ou inoculadas com a suspensão bacteriana. O silício coloidal não foi eficiente no controle de Xanthomonas spp. Concentrações de 30, 40 e 50 µg µL-1 de silicato de potássio inibiram o crescimento bacteriano in vitro e concentrações de 40 e 50 g L-1 reduziram o índice de doença da mancha bacteriana do tomateiro.

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ABSTRACTThe incidence and the levels of yield loss caused by the white mold of soybean (caused by the fungus Sclerotinia sclerotiorum) have increased in areas of higher altitude at Cerrado and Southern Brazil, causing yield losses of up to 60%. The aim of this study was to select saprobic fungi with the potential to control the white mold of soybean. First, in vitroantagonism screening was carried out to test eight saprobic fungi against S. sclerotiorum. Assessment of S. sclerotiorum mycelial growth was done at four and seven days after its placement on the culture medium. The isolate showing greatest antagonistic effect in all tests/assessments was Myrothecium sp. An in vivo experiment was conducted in a greenhouse and growth chamber, where plants previously treated with eight saprobic fungi were artificially inoculated with S. sclerotiorum. The fungal culture medium (potato-dextrose) and the commercial resistance inducer acibenzolar-S-methyl were used as controls. In the in vivotests, severity of the white mold was assessed at 8, 14 and 21 days after inoculation. The highest reduction percentage in the lesion length was observed for the treatment with Myrothecium sp. (70%), which has the greater potential to be used as biocontrol agent of soybean under the conditions of this experiment.

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Neste estudo, avaliou-se o efeito da microbiolização de sementes com bactérias extremófilas facultativas (Bacillus sp. e Enterobacter sp.), isoladas, em trabalhos anteriores, a partir de condições extremas de pH e NaCl e capazes de levar ao incremento na fitomassa de eucalipto, na germinação de Eucalyptus urophylla S.T. Blake. Para avaliar a germinabilidade, foram mensurados o tempo médio, a velocidade e o coeficiente de velocidade de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 11 tratamentos (cinco estirpes de Bacillus sp., cinco de Enterobacter sp. e uma testemunha sem bactéria), formados por oito repetições com 25 sementes cada. Os resultados do estudo indicaram que as estirpes UnB 1366 e UnB 1374 de Bacillus sp. reduziram, significativamente, menor tempo médio e maiores coeficientes e velocidades de germinação em relação às demais estirpes.

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Avaliou-se a influência da pressurização da calda de pulverização na viabilidade dos seguintes microrganismos entomopatogênicos: o fungo Metarhizium anisopliae, a bactéria Bacillus thuringiensis var. kurstaki, o nucleopoliedrovirus de Anticarsia gemmatalis (AgMNPV) e o nematóide Steinernema glaseri. Utilizou-se do sistema hidráulico de um pulverizador, sem filtros, equipado com ponta de pulverização de jato cônico JA-2. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos: pressurização da calda em 172; 345; 517; 689; 1.034 e 1.379 MPa, e a testemunha (calda não submetida à pressurização). A avaliação da viabilidade de M. anisopliae foi realizada por meio da porcentagem de germinação dos conídios. Para B. thuringiensis, foi considerado o número de colônias. A eficácia do AgMNPV foi estimada indiretamente, pela mortalidade causada às lagartas de A. gemmatalis no início do terceiro instar, alimentadas com dieta artificial impregnada com suspensão viral. No caso do S. glaseri, foi calculada a porcentagem de indivíduos vivos em lâmina de Peters. Conclui-se que se podem pulverizar os entomopatógenos M. anisopliae, B. thuringiensis, AgMNPV e S. glaseri, até a pressão de 1.379 MPa, sem que haja perda na viabilidade desses organismos utilizados como agentes de controle biológico.

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OBJETIVOS: Para se evitar o estado asplênico, muitas medidas preservadoras do baço têm sido propostas na literatura, como a esplenorrafia, a esplenectomia parcial com preservação dos vasos hilares e o auto-implante de tecido esplênico. A esplenectomia subtotal, com conservação do pólo superior do baço, nutrido apenas pelos vasos esplenogástricos é uma alternativa quando o pedículo esplênico precisa ser ligado. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência das esplenectomias parcial, subtotal e total na distribuição da Escherichia coli no sistema mononuclear fagocitário. MÉTODO: Foram estudados 32 ratos divididos em 4 grupos: operação simulada (mantendo todo o baço), esplenectomia parcial, esplenectomia subtotal e esplenectomia total. Após cinco semanas da operação, uma alíquota de Escherichia coli marcada com 99m-tecnécio foi injetada por via venosa. Após 20 minutos, os animais foram mortos, e o baço, os pulmões e o fígado foram retirados para se verificar a distribuição das bactérias marcadas. RESULTADOS: A quantidade de Escherichia coli no tecido esplênico foi maior no grupo com o baço íntegro em comparação com os grupos esplenectomia parcial e subtotal. A distribuição da bactéria marcada pelo baço não diferiu nos grupos com esplenectomia parcial ou subtotal. A quantidade de bactérias no pulmão foi maior no grupo esplenectomia parcial do que a do grupo com esplenectomia subtotal. Após esplenectomia subtotal, a distribuição da bactéria marcada foi maior no fígado em comparação com a captação desse órgão nos demais grupos. CONCLUSÕES: O pólo superior do baço, suprido apenas pelos vasos esplenogástricos, tem capacidade de remover da circulação bactérias vivas, mostrando que, mesmo sem a vascularização pelo pedículo esplênico, há uma eficiente depuração sangüínea. A distribuição da Escherichia coli pelo sistema mononuclear fagocitário apresenta comportamentos diferentes, dependendo do tipo de esplenectomia a que o animal é submetido.

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OBJETIVO: O auto-implante esplênico parece constituir a única alternativa para preservação de tecido esplênico, após esplenectomia total. O objetivo deste trabalho foi analisar a depuração de Escherichia coli pelos órgãos do sistema mononuclear fagocitário (SMF) após esplenectomia total e auto-implante esplênico. MÉTODO: Utilizou-se um modelo experimental com ratos Wistar jovens e adultos, de ambos os sexos, submetidos a esplenectomia total e auto-implante esplênico. O método de avaliação foi a inoculação intravenosa de suspensão de Escherichia coli marcada com tecnécio - 99m. Analisou-se a captação desta bactéria pelos órgãos do SMF e o remanescente bacteriano na corrente sangüínea. RESULTADOS: Dentro de cada grupo, não foi encontrado diferença entre animais jovens e adultos no que se refere à captação de bactérias pelos órgãos do SMF. Na comparação entre os grupos verificou-se que o percentual médio de captação pelo baço e pelo fígado de animais do Grupo-Controle foi maior que o dos auto-implantes. Embora a captação de bactérias pelo baço de animais do Grupo-Controle tenha sido maior que o dos auto-implantes esplênicos, o remanescente bacteriano no sangue não foi diferente. Animais submetidos a esplenectomia total isolada apresentam maior remanescente de bactérias na corrente sangüínea que animais do Grupo-Controle ou do grupo submetido a esplenectomia total combinada com auto-implante esplênico. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que o auto-implante esplênico é eficaz na depuração de bactérias, em rato, mediante a fagocitose por seus macrófagos, e não interfere na função de remoção bacteriana do fígado e do pulmão.

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OBJETIVO: Avaliar a isquemia parcial ou total do apêndice vermiforme de coelhos, através da ligadura com fio inabsorvível dos vasos do meso apêndice bem como a obstrução mecânica, através da ligadura com fio inabsorvível da base do apêndice a 1 cm do ceco, na patogênese da apendicite aguda. Avaliar a histologia do apêndice (normal e acometido). Estudar a flora bacteriana residente no apêndice vermiforme (normal e acometido) e do exsudato peritoneal. MÉTODO: Foram utilizados 72 coelhos (Oryctogalus cuniculos), machos, da linhagem Nova Zelândia, com peso médio de 3.000 gramas. Foram divididos em grupos: piloto (A), flora bacteriana (B), controle (H) e experimento (C, D, E, F e G) com períodos de observação de 96 horas e 192 horas. Fez-se a ligadura dos vasos do meso apêndice com fio inabsorvível nos grupos (D, E, F e G) e da base do apêndice vermiforme a 1 cm do ceco, no grupo (C). No grupo experimento (D, E, F e G) foi praticado o modelo isquêmico. No grupo experimento (C) foi realizada a obstrução mecânica e no grupo controle (H) foi feita somente a simulação da cirurgia. RESULTADOS: Ocorreu apendicite aguda no grupo experimento (C,D,E,F, e G). CONCLUSÕES: O método utilizado causa apendicite aguda com alterações anatomopatológicas distintas. A bactéria residente encontrada na flora fisiológica do suco entérico do apêndice vermiforme e no exsudato peritoneal foi Escherichia coli.

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OBJETIVO: Criar um modelo experimental in vitro para estudar isolada e controladamente o efeito direto de alguns gases utilizados em vídeo-laparoscopia sobre o crescimento bacteriano, além de compará-los ao efeito do ozônio, um gás sabidamente bactericida. MÉTODO: Exposição de grupos de quinze laminocultivos do tipo URIBAC (Probac do Brasil, São Paulo/Brasil), semeados com uma de três cepas das seguintes bactérias: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, e Staphylococcus aureus. A concentração utilizada de bactéria foi de 10(4) ufc/ml, o tempo de exposição foi de uma hora, o fluxo dos gases e a pressão foram mantidos constantes em 2L/m e 11 mmHg, respectivamente. Os gases utilizados foram o dióxido de carbono e o hélio na concentração de 99,99% para ambos, o ozônio a 0,4% e ar comprimido como controle. Foram também deixados um grupo de quatro placas de cada bactéria sem exposição aos gases como um controle da técnica de diluição. A leitura foi realizada após vinte e quatro horas em estufa. RESULTADOS: O ozônio promoveu esterilização de 100% dos laminocultivos; os demais gases não alteraram significativamente nenhuma das culturas em relação aos controles. CONCLUSÕES: O modelo de exposição criado é prático e eficiente. Os gases atualmente utilizados para a realização do pneumoperitônio não apresentam efeito bactericida significativo sobre as bactérias testadas. O Ozônio têm efeito bactericida superior aos demais gases estudados.

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The pectus excavatum treatment has two different approaches: non-surgical techniques (modified dynamic thoracic compressor, exercises and the vacuum bell) or surgical techniques (silastic or solid silicone implant, open surgical repair like sternochondroplasty and minimally invasive repair). The introduction of Nuss procedure improved the pectus excavatum treatment, but its low acceptance was due to the high complication rate (e.g. cardiac perfuration). The thoracoscopy use for bar mediastinal passage reduced the complication rate. In comparison with sternochondroplasty, the Nuss procedure has smaller incision, less blood loss and less operative time. However, it has more reoperations, complications, longer hospital stay and more readmission rates, more time of thoracic epidural catheter for postoperative analgesia and more need for analgesic after being discharged. Although Nuss procedure has been used in children, patients under ten years must be only observed. The Nuss procedure is applicable to moderate or light symmetrical pectus excavatum, without costal protrusion, in young and adolescents patients. Furthermore, the sternochondroplasty is applicable to severe or asymmetric pectus excavatum, with or without inferior costal protrusion. Therefore, Nuss procedure and sternocondroplasty are not antagonistic procedures, and they must be used in accordance with a treatment organogram and the technique choice must be by functional and aesthetic outcome.

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OBJETIVO: Avaliar o momento do início da bacteriúria e o germe mais freqüentemente relacionado à infecção urinária nos pacientes submetidos à sondagem vesical de demora. MÉTODO: No período de setembro de 2003 a outubro de 2004, foram avaliados os pacientes com 13 anos ou mais, submetidos à operações eletivas com cateterismo vesical de demora. Na inserção do cateter foi colhida a primeira amostra de urina, denominada Amostra 1, e outras seqüencialmente a cada 12 horas. Estas foram analisadas quanto a bacteriúria, leucocitúria, e cultura. A infecção do trato urinário foi definida como a presença de 100.000 unidades formadoras de colônias ou mais, após o isolamento da mesma bactéria ou fungo em culturas de urina de amostras distintas, desde a inserção até a remoção do cateter urinário; a leucocitúria como contagem de leucócitos igual ou superior a 10.000 leucócitos/mm³; e bacteriúria como presença de bactéria de uma única espécie na amostra analisada. RESULTADOS: A amostra foi composta de 63 pacientes, 46 sexo masculino (73%) e 17 sexo feminino (27%). Apenas três deles apresentaram leucocitúria na primeira coleta. Nas Amostras 1 houve variação de 1.000 a 20.000 leucócitos/mm³, todas com cultura negativa. O número de amostras variou de 1 a 8 (84h após a realização do cateterismo vesical). As leucocitúrias nas amostras finais variaram de 1.000 a 204.000 leucócitos/mm³, todas com urocultura e bacteriúria negativa. 62 pacientes (98,4%) utilizaram antibioticoterapia de curta duração para o sítio cirúrgico. CONCLUSÃO: Até 84h - 3,5 dias - não houve Infecção em nenhuma das amostras coletadas e cultivadas. A antibioticoterapia de curta duração pode ter contribuído para o resultado observado.

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A associação de pneumoperitônio, dor abdominal e íleo paralítico no período pós-operatório relaciona-se, na maioria dos casos, à perfuração de vísceras ocas. Os autores apresentam um caso de pós-operatório de cesariana por DPPNI em que a paciente evoluiu com importante distensão e dor abdominal. Realizada radiografia de tórax e abdome evidenciou-se importante dilatação das alças de intestino grosso e delgado e pneumoperitônio, foi submetida a laparotomia exploradora com a hipótese diagnóstica de perfuração intestinal. Na cirurgia, no entanto, não foi encontrada lesão gastrintestinal; foi confirmado o diagnóstico de pneumoperitônio, identificando-se hemoperitônio e hematoma subaponeurótico infectados (E. coli). A evolução pós-operatória foi satisfatória, mantendo-se antibioticoterapia (ceftriaxona + metronidazol) por 4 dias. A paciente teve alta no 7º dia pós-laparotomia. Depois de revisão da literatura pertinente, os autores concluem que o presente caso de pneumoperitônio relacionou-se possivelmente à infecção por bactéria produtora de gás em paciente com quadro clínico de íleo paralítico.

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Com o objetivo de avaliar a situação soroepidemiológica da infecção por Rhodococcus equi na região de Bagé, RS, foram testadas 290 amostras de soro sanguíneo de éguas e potros aparentemente sadios, obtidos de 6 haras com diferentes histórias de rodococose. Para relacionar o resultado sorológico com a presença deste agente bacteriano no trato intestinal destes animais, foram coletadas 123 amostras de fezes. O teste sorológico utilizado foi a inibição da hemólise sinérgica (IHS) que detecta anticorpos neutralizantes contra o "fator equi". Um percentual de 87,93% (255/290) dos animais amostrados apresentaram estes anticorpos. O título médio geométrico (GMT) destes anticorpos foi mais elevado nos potros do que nas éguas. A soropositividade destes equinos ao teste sorológico teve correlação com o isolamento do R. equi nas fezes dos respectivos animais. A maior taxa de isolamento de R. equi das fezes dos equinos e o maior GMT, ocorreu no único haras com casos clínicos recentes de enfermidade causada por esta bactéria. No entanto, todos os animais deste e dos demais haras, encontravam-se aparentemente sadios, sendo necessário, estabelecer em trabalho futuro, a possível relação entre títulos de anticorpos e sua importância na detecção da enfermidade.

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Vários experimentos foram realizados para demonstrar a participação de Dermatobia hominis na etiologia da lechiguana: (1) Lesões experimentais causadas por larvas da mosca em um bovino foram infectadas com Mannheimia granulomatis. Foram realizadas biópsias em duas lesões produzidas pela larva. Em uma dessas biópsias foi observada linfangite eosinofílica e proliferação de tecido conectivo, similares às encontradas na lechiguana. (2) Com o objetivo de detectar a possível participação de Dermatobia hominis como vetor de Mannheimia granulomatis, foi realizado o estudo bacteriológico de 72 larvas e o mesmo número de exsudatos, provenientes de lesões de Dermatobia hominis, não tendo sido isolada a bactéria em nenhuma oportunidade. (3) Lesões espontâneas da mosca foram infectadas com uma suspensão da bactéria em 9 bovinos, sendo que um dos animais desenvolveu uma lesão de lechiguana 3 meses após a inoculação. (4) Foram estudadas duas lesões fibroproliferativas, clinicamente similares a lechiguana, causadas pela larva de Dermatobia hominis. Histologicamente estas lesões caracterizam-se por proliferação de tecido fibroso com presença de granulomas focais, diferenciando-se da lechiguana por não apresentar linfangite eosinofílica e calcificação de fibras colágenas. O fato de Dermatobia hominis, ocasionalmente, produzir uma reação fibrogranulomatosa, sugere que esta poderia ser a lesão inicial da lechiguana, se infectada por Mannheimia granulomatis. (5 e 6) Dois experimentos foram realizados para detectar se bovinos sadios podem ser portadores de Mannheimia granulomatis. A bactéria não foi isolada de amígdalas de 153 bovinos e a técnica de imunodifusão radial utilizada para a detecção de anticorpos não apresentou sensibilidade suficiente para identificar animais portadores. (7) Foram estudados 17 novos casos da doença, e em todos os casos, as características clínicas e patológicas foram similares às observadas em casos anteriores. Quatorze casos foram provenientes do sul do Rio Grande do Sul, três do Estado de Santa Catarina e um do Paraná.