233 resultados para Serviços de saúde


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Foi realizada revisão crítica da literatura sobre modelos que tenham avaliado a efetividade de redes assistenciais integradas e coordenadas para a população idosa. Foram pesquisadas as seguintes bases bibliográficas: Pubmed, The Cochrane Library, Lilacs, Web of Science, Scopus e SciELO. Doze artigos sobre cinco modelos diferentes foram incluídos para a discussão. A análise da literatura mostrou que a prestação de serviços pautava-se na atenção básica incluindo serviços domiciliares. Os usuários contavam com a integração de atenção primária, hospitalar, centros dia, serviços domiciliares e serviços sociais. O plano de cuidados e a gestão de caso foram elementos chaves para a continuidade de cuidado. Essa abordagem mostrou-se efetiva nos estudos, reduzindo o uso da atenção hospitalar, o que resultou em economia para o sistema financiador. Houve redução da prevalência de perda funcional, melhora na satisfação e na qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. A análise da literatura reforça a necessidade de se modificar a abordagem de assistência à saúde dos idosos, e a integração e coordenação dos serviços são formas eficientes para iniciar essa mudança.

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OBJETIVO: Os nveis de satisfao e sobrecarga de profissionais em serviços de saúde mental afetam tanto a sua saúde e o bem-estar quanto a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. Para avaliar estas dimenses, necessrio ter acesso a escalas de medida vlidas e fidedignas. Este artigo visou descrever um estudo da validade de construto de duas escalas de avaliao da satisfao (SATIS-BR) e da sobrecarga (IMPACTO-BR) de profissionais em serviços de saúde mental. MTODOS: As escalas foram aplicadas a uma amostra de 172 profissionais, que trabalhavam em seis serviços de psiquiatria de uma cidade de porte mdio de So Paulo. A validade de construto foi avaliada a partir do teste da hiptese de que deve haver uma correlao significativa entre dois construtos teoricamente relacionados. Para isso, foram feitas anlises estatsticas correlacionais de Spearman entre as escalas de satisfao e sobrecarga, assim como uma comparao de dois subgrupos de sujeitos, com e sem indicativo de estresse, com relao aos seus graus de satisfao e sobrecarga no trabalho. RESULTADOS: Obteve-se correlao significativa negativa esperada entre os escores de satisfao e sobrecarga (r = -0,38). Obteve-se ainda a diferena significativa entre dois grupos de sujeitos, com e sem estresse, com relao ao grau de satisfao e sobrecarga no trabalho, sujeitos com estresse apresentando nveis mais baixos de satisfao no trabalho e grau mais elevado de sobrecarga. CONCLUSES: Conclui-se que as escalas analisadas apresentam validade de construto e so adequadas para monitorar a qualidade de serviços de saúde mental. A escala de sobrecarga constituiu um preditor do estresse apresentado pelos trabalhadores em saúde mental.

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Objetivo Avaliar a satisfação dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfação com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padrão dos escores de satisfação global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados Os resultados da média de satisfação global dos pacientes e familiares revelaram que eles estão satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreensão da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfação. Também apresentaram um elevado nível de satisfação as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que não tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfação. Conclusão Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criação de estratégias que favoreçam maior participação do familiar no tratamento do paciente.

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FUNDAMENTO: Em Curitiba, a hipertenso arterial sistmica (HAS) a segunda causa de internamento hospitalar e a primeira causa de morte por doenas cardiovasculares. Os protocolos de atendimento aos hipertensos sistematizam a ateno ao paciente com o intuito de aprimorar a resolutividade e a qualidade dos serviços de saúde. OBJETIVO: Avaliar a adeso dos profissionais mdicos ao protocolo do programa de hipertensos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba. MTODOS: Este um estudo transversal e observacional. A coleta de dados referentes ao trabalho foi realizada em quatro unidades de saúde de Curitiba. A amostra foi constituda de 200 pacientes hipertensos cadastrados no programa de HAS. Os dados coletados eram referentes s duas primeiras consultas. A fonte de dados foi o pronturio eletrnico das unidades de saúde. O protocolo utilizado para anlise comparativa foi o da SMS de Curitiba. RESULTADOS: A no conformidade entre a prtica clnica e o protocolo na primeira consulta foi de 56,8% quanto classificao de grau, 63,8% quanto ao risco cardiovascular e de 54% quanto ao tratamento. Na segunda consulta, em 67% no houve concordncia com o protocolo quanto ao risco e em 51,3% quanto ao tratamento. CONCLUSO: A no conformidade entre a prtica clnica e a adeso ao protocolo da SMS de Curitiba mostrou-se evidente na classificao de grau, risco cardiovascular e tratamento do paciente hipertenso. O no seguimento do protocolo pode representar uma baixa resolutividade do servio de saúde, o qual perde a oportunidade de reduzir a morbidade e mortalidade por doenas cardiovasculares na populao.

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Este estudo teve como objetivo compreender e desvelar a percepo de enfermeiros sobre o sistema de referncia e contra-referncia, no contexto do Sistema nico de Saúde do municpio de Botucatu ISP/BR, a partir da experincia vivenciada na prtica. Para tanto, optamos pela pesquisa qualitativa, na modalidade do fenmeno situado, vertente metodolgica da fenomenologia. Num primeiro momento, buscamos realizar uma reviso histrica sobre o processo de construo do Sistema nico de Saúde no Brasil e o significado do sistema de referncia e contra-referncia neste contexto. A construo dos resultados foi realizada a partir das anlises ideogrfica e nomottica dos depoimentos de treze enfermeiras, tendo emergido destes treze temas, posteriormente agrupados em trs categorias principais: o funcionamento do sistema de referncia e contra-referncia, as possibilidades de encaminhamento da clientela e fatores estruturais do sistema local, desvelando que a referncia e contra-referncia ainda no passa de um horizonte e s funciona quando h empenho pessoal dos profissionais isoladamente.

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O estudo tem como marco referencial o processo de trabalho em saúde e em enfermagem, e como objetivos descrever e analisar as aes de Vigilncia Epidemiolgica (VE) desenvolvidas em uma unidade de saúde, buscando identificar o quanto se aproximam da estratgia de Vigilncia Saúde (VS). Utilizou-secomo referncia um check-list elaborado com base nas aes de VE preconizadas pelo Ministrio da Saúde. Os dados obtidos demonstraram que na unidade de saúde estudada, as aes de VE restringiam-se notificao e ao controle das doenas transmissveis e que o trabalho da enfermeira na VE caracteriza-sepor atividades burocrticas. Conclui-sepela necessidade de se ampliarem as discusses sobre as formas de operacionalizao da VS nos serviços de saúde.

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A organizao do setor saúde no Brasil apresentou mudanas significativas, aps a Constituio Federativa de 1988 e as Leis Orgnicas da Saúde de 1990. A descentralizao dos serviços de saúde tem sido o eixo norteador para a operacionalizao dos princpios organizativos e diretivos do Sistema nico de Saúde. Este estudo apresenta algumas experincias do setor saúde que tm contribudo decisivamente para a materializao desses princpios e provocado mudanas importantes no modelo assistencial vigente, bem como tm obtido resultados significativos na produo social de saúde.

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Objetivamos perceber como se d a produo de subjetividade dentro dos novos serviços de saúde mental, utilizando como referencial terico-metodolgico uma abordagem inovadora chamada Sociopotica. A produo dos dados deu-se por meio de oficinas com a equipe de trabalhadores de saúde mental de um hospital-dia. Como resultados percebemos aspectos institucionais, sociais, econmicos e pessoais referenciados pela equipe como sendo aqueles mais relevantes na composio do quadro de sua prtica dentro dos novos serviços. Conclumos que o processo de pesquisa mostrou-se um importante instrumento de auto-anlise, permitindo ao grupo repensar sua prtica e multiplicar as possibilidades de produo de sentido para suas experincias.

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Este estudo objetivou discutir a assistncia ao surdo na rea de saúde como fator de incluso social; investigar junto aos surdos como se estabelece o vnculo com os profissionais da saúde; verificar percepes dos surdos quanto presena de intrpretes de lngua de sinais, quando recebem assistncia saúde. Pesquisa descritivo-analtica, com abordagem qualitativa realizada em uma escola especial em Goinia. A amostra constou de 20 alunos surdos e a entrevista semi-estruturada foi utilizada para coletar os dados. Constatou-se que o vnculo estabelecido quando os profissionais conseguem comunicar-se com os surdos; a incluso do surdo nos serviços de saúde evidencia dificuldades de comunicao. Concluiu-se que a relao profissional cliente precisa ser melhorada; que o vnculo ocorre quando o cliente se sente compreendido e que a presena do intrprete melhora, mas no contribui totalmente para a incluso social do surdo.

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Trata-se de um recorte da pesquisa "A utilizao de indicadores na prtica gerencial do enfermeiro em Unidades Bsicas de Saúde da cidade do Rio de Janeiro", realizada nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) da rea de Planejamento 5.3 e que teve como objetivos: identificar a concepo dos enfermeiros quanto aos elementos constitutivos do processo de trabalho gerencial em UBS e discutir a gerncia como instrumento do processo de trabalho na organizao de serviços de saúde. Para este trabalho, optou-se por um estudo descritivo, com abordagem qualitativa cujos dados foram coletados por meio de entrevista com sete gerentes enfermeiros, norteada por questes orientadoras. Os resultados apontaram que a organizao das aes dos serviços de saúde articulada e direcionada finalidade do processo de trabalho mediante relao estabelecida entre o objeto, os instrumentos e o produto final, sendo que a satisfao da clientela e a qualidade da assistncia foram os resultados esperados na produo de bens e serviços.

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Este trabalho recorte de uma investigao que buscou identificar o cotidiano de pessoas com transtornos mentais, que sofrem reinternaes psiquitricas. Nesse percurso foi possvel evidenciar que esses sujeitos expressam diversas concepes do processo saúde/doena mental e que caracterizam as formas de tratamento que se utilizam. Utilizou-se como metodologia a abordagem qualitativa fundamentada no conceito de cotidiano da autora Agnes Heller. As entrevistas de pacientes e familiares foram submetidas anlise de discurso que, entre outros resultados, revelou que essa populao passou a ter novas ferramentas e possibilidades para compreender a loucura e a assistncia ao doente mental.

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Este estudo objetivou identificar as representaes sociais de agentes comunitrios de uma unidade de Programa Saúde da Famlia sobre o transtorno mental. Optamos pela pesquisa qualitativa, utilizando o estudo de caso. Para a coleta de dados, recorremos entrevista semi-estruturada, enriquecida pelo uso de Tcnica Projetiva, e anlise temtica para analisar o material obtido. Os resultados evidenciam representaes sociais ancoradas no paradigma psiquitrico tradicional. Esse considera a pessoa acometida pelo transtorno mental passiva, sem condies de protagonizar os prprios caminhos que, por sua vez, so marcados pelo preconceito. Desse modo, denota-se a grande necessidade de investimento na capacitao em saúde mental, junto aos atores do cenrio da assistncia do Programa de Saúde da Famlia. De acordo com o estudo, tal investimento contribuir para a efetivao de prticas e construo de novos saberes, contribuindo para a melhoria da assistncia em saúde.

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O texto abordou as desigualdades e a excluso social em saúde e estabeleceu as suas interrelaes e determinaes sociais, histricas, culturais e econmicas. Apontou as iniqidades, como conseqncia das desigualdades na produo e na distribuio das riquezas expressas em serviços e bens materiais. Discutiu as prticas de gesto no campo da saúde, como favorecedoras de eqidade, indicando a gesto compartilhada, como uma ferramenta que potencializa os valores de cidadania e respeito diversidade. Abordou a participao e o controle social como prticas que promovem eqidade nos serviços de saúde. Comentou a experincia da Secretaria Municipal de Polticas Sociais e de Saúde de Belo Horizonte com o trabalho em territrios geopolticos-sociais com prticas de gesto, assistncia e controle social que contribuem para a eqidade. Concluiu que, alm das anlises e macrointervenes, fundamental tomar os espaos micro do trabalho para reflexo e atuao na construo da equidade.

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Face s mudanas na organizao da ateno bsica, torna-se necessrio refletir sobre as contribuies da Enfermagem no mbito assistencial. Este artigo teve como objetivo revisar os conceitos de autonomia e necessidades de saúde e suas aplicaes nas diferentes propostas de sistematizao da assistncia de enfermagem. Foi feita uma reviso bibliogrfica sobre sistematizao da assistncia de enfermagem, autonomia e necessidades de saúde nas bases de dados LILACS e BDENF. Os resultados indicaram que a autonomia se refere ao profissional e ao paciente. Quanto ao tema necessidades, verificaram-se as vertentes necessidades biolgicas e sociais, que se interceptam com a psicolgica, para abranger as necessidades bio-psicossociais. Verificou-se que a aplicao dos conceitos analisados no esto presentes em todos os sistemas de classificao de enfermagem, os que mais se aproximam so os projetos de Classificao Internacional das Prticas de Enfermagem (CIPE) e Classificao Internacional das Prticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC).

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O artigo descreve uma investigao realizada para conhecer o perfil de competncias dos gestores de Unidades Bsicas de Saúde (UBS) e verificar se favorecem a implementao dos novos modelos assistenciais e gerenciais propostos. A modalidade pesquisa-ao foi utilizada por se tratar de estudo social com base emprica, na qual os investigadores e sujeitos do estudo interagiam no cenrio onde foi realizado. Participaram dezenove gestores de uma Superviso Tcnica de rea da Secretaria Municipal de Saúde de So Paulo. Foram realizadas entrevistas e grupo focal. Os temas disparadores do grupo foram gerados pela anlise das entrevistas visando problematizao. As evidncias mostraram que a percepo dos gestores em relao s competncias para gerir uma UBS baseia-se em uma viso simplista que influencia diretamente o modo de operacionalizao das estratgias e na dinmica das equipes, dificultando a implementao de propostas mais eficazes.