277 resultados para Preferência sexual - peixes
Resumo:
Este artigo é baseado em dados de pesquisa etnográfica desenvolvida entre agosto de 2002 e julho de 2003 em uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro, onde foram feitas observações e entrevistas. A educação sexual era realizada na disciplina de Ciências e dentro do Núcleo de Adolescentes Multiplicadores. Contraditoriamente, ao desenvolver a educação sexual a partir do tema reprodução, esta acabava sendo enfatizada, quando é justamente a ocorrência dela entre adolescentes que diversas políticas públicas querem evitar. Além do processo reprodutivo em si e dos modos de preveni-lo, a escola ensinava sobre a precocidade da gravidez na adolescência, apresentando ideais de maternidade e paternidade. As intervenções escolares buscavam desenvolver nos(as) adolescentes um sentido de "responsabilidade" em torno das relações sexuais, buscando mudar ou adequar os dispositivos que estruturam os comportamentos preventivos. No entanto, as informações sobre métodos anticoncepcionais, não raro, estavam ligadas ao mundo adulto, permanecendo distante dos adolescentes e sugerindo não reconhecimento da sexualidade adolescente.
Resumo:
Este artículo aborda una caracterización de las prácticas de educación sexual en instituciones educativas de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil, y de Santiago de Cuba, Cuba. En el estudio realizado rescatamos aportaciones para la comprensión de la educación sexual, específicamente a partir de presupuestos teóricos provenientes de estudios culturales, así como de estudios actuales que abordan el tema. También se presentan resultados cualitativos obtenidos a través de entrevistas realizadas a directivos/as y docentes de las escuelas estudiadas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estudar a atração dos machos da traça-das-crucíferas (Plutella xylostella L., Lepidoptera: Yponomeutidae) por diferentes formulações do feromônio sexual sintético. Os tratamentos consistiram em: 1) formulação comercial; 2) Z11,16:Ald; 3) Z11,16:Ac; 4) mistura 7:3 de 2+3; 5) mistura 5:5 de 2+3; 6) septos de borracha com hexano (testemunha); e 7) cinco fêmeas virgens. A formulação comercial do feromônio sexual sintético propiciou maior captura de machos, não diferindo significativamente de fêmeas virgens e da mistura 5:5 utilizadas como isca. Os componentes isoladamente foram pouco atrativos aos machos. Foram testados cinco modelos de armadilhas. A armadilha Pherocon 1 CP (33,2 machos/armadilha/noite) foi a mais eficiente na captura de machos, seguida pelas armadilhas Cilíndrica Aberta, Cilíndrica Fechada, Delta e Redonda Aberta. Três alturas de instalação da armadilha foram avaliadas. Ocorreu significativamente maior captura de machos na altura do ápice das plantas (30 cm do solo). As alturas de 5 e 60 cm não diferiram entre si.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a preferência de Bemisia tabaci biótipo B para oviposição em cultivares de algodoeiro. Em teste com chance de escolha, a cultivar Deltapine Acala 90, pilosa, foi a mais preferida para oviposição (6,11 ovos/cm² de folha) em relação a Antares, glabra, (0,49 ovos/cm² de folha). A preferência para oviposição da mosca-branca não foi influenciada pelas cultivares em teste sem chance de escolha. Considerando o índice de preferência para oviposição, a cultivar Deltapine Acala 90 foi classificada como estimulante, e Antares como deterrente, demonstrando resistência do tipo não-preferência para oviposição a B. tabaci biótipo B.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a preferência alimentar de adultos do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), por duas cultivares de algodão (Gossypium hirsutum L.) com frutos de diferentes idades. Foram realizados quatro experimentos em laboratório, avaliando-se o número de orifícios de alimentação. Maçãs de 2, 8 e 12 dias de idade, das cultivares IAC-20 e Reba P288, foram oferecidas aos insetos, confinados em recipientes, com opção de escolha quanto à idade e cultivar (primeiro experimento), sem opção de escolha quanto à idade e cultivar (segundo experimento), sem opção de escolha quanto à cultivar e com opção quanto a idade (terceiro experimento) e sem opção quanto à idade e com opção de escolha quanto à cultivar (quarto experimento). Observou-se preferência por maçãs da cultivar IAC-20 com dois dias de idade, com uma redução de danos de 23,53% e 78,43%, respectivamente, aos oito e aos doze dias de idade.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o período preferencial de consumo alimentar do pirarucu, Arapaima gigas, e a influência de diferentes turnos de alimentação no consumo e ganho de peso dessa espécie. Foram testados três tratamentos: alimentação diurna (peixes alimentados às 9h e 15h), alimentação noturna (peixes alimentados às 21h e 3h) e alimentação contínua (peixes alimentados às 9h, 15h, 21h e 3h). Cada tratamento foi avaliado em triplicata, com cada unidade experimental formada por oito peixes, com peso médio de 313 g, estocados em tanques-redes de 1 m³ (1x1x1 m). Os nove tanques-redes foram alocados em um viveiro escavado de 120 m². O experimento durou 60 dias. A alimentação contínua promoveu maiores ganhos de peso e biomassa, taxa de crescimento específico e consumo total. Os tratamentos alimentação diurna e alimentação noturna apresentaram ganho de peso semelhante, porém, a alimentação diurna apresentou a melhor conversão alimentar. O período preferencial de alimentação do pirarucu foi o noturno, principalmente no começo da noite. Os dados deste estudo indicam que o horário de preferência alimentar não é o melhor horário de alimentação do pirarucu, em uma criação comercial. O período de alimentação mais indicado para a espécie, baseado na capacidade de conversão alimentar, é o diurno.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da alimentação na resistência ao estresse e no crescimento de larvas das espécies de peixes neotropicais: Astronotus ocellatus (Oscar), Piaractus mesopotamicus (pacu) e Pseudoplatystoma coruscans (pintado). As larvas receberam diferentes tipos de alimentos (Artemia sp., larvas de Colossoma macropomum e dieta artificial Fry Feed Kyowa). Foram realizados testes de exposição ao ar e a taxa de sobrevivência, determinada 24 horas depois. A fim de avaliar o crescimento, medidas de peso foram realizadas em larvas dos diferentes tratamentos. Larvas de A. ocellatus alimentadas com náuplios de Artemia sp. apresentaram tendência de maior peso e resistência ao estresse, quando comparadas com o uso de dieta artificial. Larvas de P. mesopotamicus apresentaram melhores valores de peso e taxas de resistência ao estresse, quando alimentadas com Artemia sp. ou alimentação mista (Artemia sp. + dieta artificial). Em P. coruscans, o uso de larvas forrageiras resultou em indivíduos mais resistentes aos testes de exposição ao ar do que os que receberam apenas Artemia sp. Valores de peso, nos dois manejos alimentares, foram semelhantes entre si. O alimento vivo desempenha importante atuação no crescimento em peso e na melhora da resistência ao estresse das espécies estudadas.
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A bibliographic revision of sexual dimorphism in different families of Collembola was performed in order to determine the most common patterns in each group. We list several examples of the sexual dimorphism in different families of Collembola, which illustrate from some of the smallest differences between males and females to major differences between both sexes in some families. We show different cases of sexual dimorphism in Spinactaletes, Sminthurides, and the remarkable morphology of Guthriella muskegis. It seems that most of the cases of strong sexual dimorphism are related to aquatic habitats or behaviour still not fully understood. Species belonging to primarily aquatic families (fresh water or marine water) have the most evolved morphology, where males have clasping antennae to attach the females in order to avoid loosing them with the movement of the water.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego simultâneo de isca tóxica e da técnica de disrupção sexual, com uso de feromônio sexual, para o controle de Anastrepha fraterculus e Grapholita molesta, em pomar comercial de pessegueiro. Foram utilizados três pomares de 0,5 ha, com os seguintes tratamentos: pomar 1, manejo com isca tóxica (Biofruit 3% + Malathion 500 CE a 200 mL por 100 L), aplicada nas plantas da borda do pomar quando o nível de controle era atingido, e uso da disrupção sexual por meio da aplicação de feromônio (Splat Grafo) em 1.000 pontos por ha; pomar 2, manejo convencional, constituído por pulverizações com inseticidas de contato e ingestão de 2 a 3 vezes ao ano; pomar 3, testemunha, sem controle. A população de adultos das duas espécies e o dano em ponteiros e frutos foram monitorados nas safras 2007/2008 e 2008/2009. O uso simultâneo da isca tóxica e da técnica de disrupção sexual reduziu em mais de 90% a captura de adultos de A. fraterculus e G. molesta. Nas duas safras, os danos reduziram de 62-85% em ponteiros, e de 98-99% nos frutos, em comparação à testemunha sem controle.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção da toxina Cry1Ac de Bacillus thuringiensis (Bt) em plantas de algodão geneticamente modificado (algodão Bt), e a preferência para alimentação e oviposição de Alabama argillacea confinada em algodão Bt e não Bt sob estresse hídrico. As variedades de algodão Bt - Acala 90B e NuOpal - e não Bt - Acala 90 e DeltaOpal - foram cultivadas em microparcelas, com e sem estresse hídrico. A produção de toxina foi avaliada em folhas e partes reprodutivas das variedades de algodão Bt. Para o teste de escolha para oviposição, mariposas de A. argillacea foram liberadas em telado que continha as quatro variedades do algodão. Após 72 horas, o número de ovos foi quantificado. Para a preferência de alimentação, foram avaliadas lagartas com três e 10 dias de idade. A produção da toxina Cry1Ac foi superior nas folhas da parte apical das plantas, das duas variedades sob estresse hídrico, e similar nas brácteas e cascas de maçãs. Lagartas e mariposas de A. argillacea não diferenciam algodão Bt e não Bt na escolha quanto à alimentação e à oviposição, respectivamente. Entretanto, as mariposas preferem ovipositar em plantas sem estresse hídrico.
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O objetivo deste trabalho foi determinar, em campo, a preferência do bicudo-das-palmeiras (Rhynchophorus palmarum) por estipes de dendezeiro (Elaeis guineensis), caiaué (Elaeis oleifera) e pelo híbrido entre caiaué e dendezeiro. O experimento foi conduzido no banco de germoplasma de dendê da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira. Entre os três genótipos testados, o caiaué é significativamente menos preferido por Rhynchophorus palmarum, seguido do híbrido interespecífico e do dendezeiro.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência genética entre cultivares de repolho quanto à preferência alimentar do pulgão‑da‑couve (Brevicoryne brassicae). O experimento foi realizado com 27 cultivares, em casa de vegetação, com determinação da preferência do afídeo em ensaios com ou sem chance de escolha. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 27 tratamentos e cinco repetições. Estimaram-se as distâncias generalizadas de Mahalanobis e as cultivares foram agrupadas pelo método de Tocher, com formação de sete grupos. As cultivares Chato de Quintal, Ryuho e Taishita foram as menos preferidas pelo afídeo. A distância máxima foi verificada entre as cultivares Das 4 Estações e Suki, e a mínima ocorreu entre Chato de Quintal e Astrus Plus. O número de ninfas é a variável que permite maior diferenciação entre as cultivares. Há variabilidade entre as cultivares comerciais de repolho quanto à preferência alimentar do pulgão.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de água levemente salinizada sobre a larvicultura intensiva do tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, durante os dias iniciais de alimentação. As larvas foram mantidas em água artificialmente salinizada, em concentrações de 0 (água doce) a 14 g L-1 de NaCl (intervalo de 2,0 g L-1), e foram alimentadas com duas porções diárias de náuplios de Artemia, de acordo com protocolo para cada espécie, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Larvas de tambaqui, matrinxã e apaiari podem ser cultivadas em até 2 g L-1 de concentração salina, sem prejuízos ao crescimento e à sobrevivência. Larvas de piau foram mais tolerantes e suportaram até 4 g L-1 de concentração salina. Acima disto, a mortalidade dos peixes aumentou e chegou a 100% à concentração de 6 g L-1 (matrinxã e apaiari) e de 10 g L-1 (tambaqui). A salinização da água a 2 g L-1 proporcionou maior taxa de sobrevivência a larvas de matrinxã e maior crescimento a larvas de tambaqui, apaiari e piau. Estas duas últimas espécies apresentaram melhor crescimento com a maior quantidade de náuplios. Água salinizada a 2 g L-1 é benéfica para as espécies estudadas, pois otimiza o potencial de crescimento das larvas e o uso de náuplios de Artemia como alimento vivo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a sanidade da estrutura hepática de tilápia-do-nilo, masculinizada hormonalmente ou não masculinizada, criada em tanques-rede com dois níveis proteicos. Tilápias-do-nilo da linhagem Tailandesa (total de 2.400), com peso médio inicial de 127 g, foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, em arranjo fatorial 2×2, correspondente aos grupos de tilápias masculinizadas hormonalmente ou não masculinizadas e ao teor proteico na dieta de 28 ou 32% de proteína bruta, com três repetições. Após 115 dias de alimentação, não houve interação entre os fatores quanto a peso final, ganho de peso, conversão alimentar, comprimento final e sobrevivência. Não houve diferença entre os peixes masculinizados hormonalmente e os não masculinizados, quanto a peso final, ganho de peso e sobrevivência, o que mostra a possibilidade de sua produção em tanques-rede, sem a necessidade de masculinização hormonal. A proteína bruta a 32% na dieta possibita melhor desempenho para ambos os grupos. Alterações histológicas no fígado - como o incremento do volume das células, o desarranjo da disposição cordonal e o aumento de vesículas nos hepatócitos - são encontradas nos peixes masculinizados hormonalmente e são mais acentuadas nos peixes alimentados com 32% de proteína bruta na dieta.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência das formulações septo de borracha e lure do feromônio sexual do percevejo marrom Euschistus heros e compará-la ao método do pano de batida, para o monitoramento dessa praga em lavoura de soja. Os tratamentos foram: feromônio em septo de borracha, feromônio em lure e amostragem com pano de batida. As amostragens foram realizadas semanalmente durante a fase reprodutiva da soja (dez semanas). Para estimar a densidade populacional de percevejos e compará-la à captura nas armadilhas de feromônio, foram efetuados quatro panos de batida por semana em todas as parcelas; além disso, foi determinado o número de percevejos capturados nas armadilhas por semana. Os danos provocados pelos percevejos nas sementes foram analisados pelo teste de tetrazólio. As formulações do feromônio foram eficientes na captura de E. heros, e a formulação em lure capturou mais percevejos. O controle precoce da população, indicado pelo nível de controle nas armadilhas com feromônio, resultou em sementes com maior qualidade do que as provenientes das parcelas monitoradas pelo pano de batida. Assim, as armadilhas com feromônio são mais eficientes que o pano de batida para o monitoramento das populações de percevejos durante a fase crítica do ataque deste inseto nas lavouras de soja.