227 resultados para Pragas
Resumo:
Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.
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A fruticultura está presente em todos os estados brasileiros e, como atividade econômica, envolve mais de cinco milhões de pessoas que trabalham de forma direta e indireta no setor. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com colheita em torno de 40 milhões de toneladas ao ano, mas participa com apenas 2% do comércio global do setor, o que demonstra o forte consumo interno (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010). A área plantada com plantas frutíferas no Brasil está distribuída em 1.034.708 ha com frutas tropicais, 928.552 ha com frutas subtropicais e 151.732 ha com espécies de clima temperado. Dentre as frutas de clima temperado, destaca-se a produção de uvas de mesa e viníferas (81.355 ha); maçãs (38.205 ha); pêssegos, ameixas e nectarinas (19.043 ha); caqui (8.638 ha); morango, amora, framboesa, mirtilo (3.560 ha); figo (2.886 ha); pera (1.394 ha) e marmelo (211 ha). Mesmo com uma área inferior em relação às espécies de clima tropical e subtropical, as frutas de clima temperado têm uma importância socioeconômica destacada em diversas regiões do Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e o Vale do São Francisco, seja como cultivo in natura, agroindústria e/ou agroturismo. Para que ocorra a produção de frutas de qualidade nas regiões de clima temperado no Brasil, é necessário o desenvolvimento de programas de melhoramento genético e/ou estudos de manejo e controles sobre a fisiologia das plantas para adaptá-las às condições de inverno ameno e com oscilação de temperaturas, muito frequentes nas principais regiões produtoras brasileiras. Os verões longos e excesso de precipitação ocasionam muitas doenças e pragas, obrigando muitas vezes ao excesso de tratamentos fitossanitários. O manejo dos pomares com a produção integrada de frutas está possibilitando a produção de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da atividade no setor. Os desafios estão relacionados à adaptação das espécies às mudanças climáticas, à necessidade de se reduzir o uso de agrotóxicos e insumos, aos manejo pré e pós-colheita realizados nas frutas, logística para atender aos diferentes mercados, controle de doenças e pragas e aos programas de melhoramento genético para atender às novas demandas de cada uma das espécies de clima temperado.
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O principal entrave da abacaxicultura brasileira é a ausência de mudas com qualidade e em quantidade. A obtenção de mudas livres de pragas e doenças é possível por meio da cultura de tecidos, no entanto essas mudas necessitam de um período de aclimatação. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes substratos e doses de adubo de liberação lenta no desenvolvimento e nutrição de mudas micropropagadas de abacaxi durante a aclimatação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três substratos (1- solo de superfície; 2- compostagem de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro, e 3- um substrato composto (solo + areia + Plantmax®)) e 5 doses de Osmocote®: 0;10; 20; 25 e 30 g planta-1, com quatro blocos. O substrato que proporcionou maiores teores de N, P e K nas plantas foi o composto de bagaço de cana mais torta de filtro. O Osmocote® proporcionou incremento no comprimento da planta, no número de folhas e no peso da matéria seca da parte aérea. Dosagens elevadas de Osmocote® proporcionaram a redução do pH dos substratos e acúmulo de nutrientes, tornando-se tóxicos às mudas.
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A figueira (Ficus carica L.), pertencente à família das Moráceas, constitui-se numa das mais importantes frutíferas cultivadas, elevando o Brasil à condição de décimo maior produtor e exportador de figos do mundo. Porém, a ficicultura apresenta alguns problemas fitossanitários, além de, no Brasil, estar toda implantada com uma única cultivar, a Roxo de Valinhos, que produz frutos sem sementes, inviabilizando o melhoramento convencional. Nesse sentido, o melhoramento genético, com o uso de mutagênicos, passa a ser uma linha de pesquisa altamente importante, podendo contribuir enormemente para o desenvolvimento da cultura. Diante disto, o objetivo do presente trabalho foi selecionar mutantes em plantas de figueira formadas por estacas irradiadas com raios gama, a fim de aumentar sua variabilidade genética com relação ao desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. Utilizaram-se plantas formadas por estacas originadas de gemas da cultivar Roxo de Valinhos irradiadas com raios gama, no irradiador tipo Gamma a 0,10 m do ápice, na dose de Gy com taxa de dose de 238 Gy/h. O experimento constou de 450 tratamentos, sendo cada planta formada considerada um tratamento, numerando-as sequencialmente de 1 a 450 e cultivadas em espaçamento de 2,5 x 1,5 m.. As avaliações foram realizadas a partir das características tanto das folhas quanto dos frutos, bem como da incidência das principais pragas e doenças da cultura nestas plantas. Da análise dos dados, conclui-se que há variabilidade genética entre os tratamentos e que algumas plantas são prováveis mutantes, mostrando-se assim com potencial para posteriores estudos, devendo ser testadas em plantios comerciais.
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Foi verificada a dinâmica populacional de Triozoida limbata (Hemiptera: Triozidae) e de Costalimaita ferruginea (Coleoptera: Chrysomelidae) e suas correlações com a população de seus inimigos naturais em pomar orgânico e pomar convencional de goiaba. Os experimentos foram realizados em dois pomares distintos de goiaba, na safra agrícola de 2010/2011. Para o monitoramento das pragas e dos inimigos naturais, foram instaladas cinco armadilhas adesivas amarelas em cada pomar. Para obter a correlação entre as densidades populacionais das pragas com os inimigos naturais, foram utilizadas análises de correlação linear de Pearson (SAS). A densidade populacional de T. limbata manteve-se baixa, com pico no mês de outubro, em pomar orgânico de goiaba. A principal praga no pomar convencional de goiaba foi T. limbata, com diversos picos populacionais. Os danos ocasionados por T. limbata, em folhas novas da goiabeira, foram mais pronunciados no pomar convencional. Houve baixa densidade populacional de C. ferruginea em ambos os pomares, porém com um pico populacional no mês de outubro, no pomar orgânico. A espécie C. ferruginea ocasionou danos de maiores proporções em folhas novas de goiabeira, no pomar orgânico. A maior densidade populacional de inimigos naturais foi constatada em pomar orgânico de goiaba, que apresentou correlação positiva entre T. limbata e o coccinelídeo predador Scymnus spp.
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Parasitoides são importantes agentes de controle natural de tefritídeos, e os conhecimentos sobre as relações tritróficas podem subsidiar o manejo destas pragas. Este trabalho objetivou estimar índices de parasitismo em moscas-das-frutas, em 21 espécies vegetais, e identificar as espécies de parasitoides associados, nas condições do semiárido do sudoeste da Bahia. Oito hospedeiros apresentaram infestação por Anastrepha spp. e, destes, em quatro, ocorreu parasitismo superior a 20,0%, sendo: 20,8% (Ziziphus joazeiro L.); 21,3% (Spondias tuberosa L.); 32,4% (Spondias purpurea L.) e 57,1% (Malpighia emarginata L.). Os parasitoides coletados pertencem à família Braconidae, sendo 89% de Doryctobracon areolatus e 11% de Asobara anastrephae.
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A produtividade agrícola nos trópicos é afetada, principalmente, pelos fatores ligados à acidez do solo (pH, saturação por bases, acidez potencial, disponibilidade de nutrientes). A calagem é uma prática bem conhecida para corrigir a acidez do solo em culturas anuais, ainda que não seja praticada com a regularidade necessária. Entretanto, em culturas perenes, a incorporação de corretivos é mais complexa, devido às características desse grupo de plantas e à carência de informações científicas sobre o assunto. Em condições de acidez, a calagem promove a neutralização do Al3+, a elevação do pH e o fornecimento de Ca e Mg, possibilitando a proliferação de raízes, com reflexos positivos no crescimento da parte aérea das plantas. Contudo, devido à baixa solubilidade e à lenta movimentação do calcário ao longo do perfil do solo, há obrigatoriedade de se fazer distribuição uniforme e incorporação profunda, antecedendo a implantação do pomar, a fim de garantir o eficiente aproveitamento de água e de nutrientes contidos nessas camadas. A calagem deve ser considerada um investimento, pois seus benefícios perduram além de um ano ou de uma safra agrícola. Isso se deve ao efeito residual dos corretivos de acidez do solo, sendo o tempo de duração desse efeito dependente de vários fatores, entre os quais: condições edafoclimáticas, cultura, manejo da área e tipo de corretivo empregado. Em geral, partículas maiores de calcário têm efeito residual mais prolongado, sendo empregadas na implantação dos pomares. No entanto, a relação entre o tamanho da partícula e o efeito residual tem sido pouco pesquisada, devido à necessidade de estudos de longa duração. Em função das elevadas doses de adubos nitrogenados utilizadas nos pomares de altos rendimentos, a acidez do solo aumenta, como resultado do processo de nitrificação. Em pomares já implantados, o procedimento atualmente utilizado pelos produtores é a incorporação superficial do calcário na área. As recomendações talvez fossem outras, caso houvesse maior subsídio da pesquisa, tendo em vista os diversos problemas fitossanitários que podem ocorrer, direta ou indiretamente da prática da incorporação do corretivo, tais como redução do sistema radicular, ferimento das raízes e consequente risco de infecções, com disseminação de pragas e doenças no pomar. O objetivo desta revisão é apresentar os principais resultados de pesquisas sobre o assunto, mostrando os efeitos da calagem sobre a fertilidade do solo, a nutrição e a produtividade de frutíferas de grande importância econômica para o Brasil, bem como discutir a duração do efeito residual dos corretivos e a dose mais ecônomica a ser aplicada nos pomares de frutas em implantação e em produção.
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Este trabalho objetivou caracterizar a dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp. em pomar experimental semiorgânico de goiaba (Psidium guajava L.), em Pindorama-SP, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e correlacioná-la com fatores meteorológicos. Para o levantamento da dinâmica populacional, os espécimes foram monitorados com armadilhas adesivas amarelas (25 cm x 9,5 cm), trocadas a cada 15 dias, no período de um ano (entre junho de 2009 e junho de 2010). Os insetos foram avaliados e quantificados no Laboratório de Seletividade Ecológica da UNESP-FCAV em Jaboticabal-SP. Observou-se a ocorrência de Anastrepha spp. e Scymnus spp. durante todo o período de amostragem. Com base nos resultados obtidos e nas condições de desenvolvimento do presente trabalho, foram possíveis as seguintes conclusões: a) Ocorre aumento na densidade populacional de Anastrepha spp. com o aumento das temperaturas mínima, média e máxima; b) Os picos populacionais de Anastrepha spp. ocorrem de janeiro a março e coincidem com o período de disponibilidade de frutos maduros no pomar de goiaba; c) Constatam-se as maiores ocorrências do predador Scymnus spp. no período de setembro a dezembro, e as menores ocorrências, em fevereiro e março; d) As precipitações não interferem na dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp..
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Existe grande número de cultivares de bananeira no Brasil, porém quando se consideram aspectos como preferência dos consumidores, produtividade, tolerância às pragas e doenças, porte adequado e resistência à seca e ao frio, restam poucas com potencial agronômico para serem usadas comercialmente. Objetivando avaliar o desenvolvimento vegetativo de genótipos de bananeiras nas condições edafoclimáticas do Vale do Ribeira (Brasil), foram testados os seguintes materiais, separados em dois grupos genômicos: AAAA (Bucaneiro, FHIA 02 e FHIA 17); e AAAB, sendo este subdividido de acordo com a genitora utilizada no melhoramento: Prata (BRS Garantida, FHIA 18, BRS FHIA Maravilha, BRS Platina e PA94-01); Pacovan (BRS Japira, BRS Pacovan Ken, PV79-34, PV94-01 e BRS Vitória); e Yangambi n.2 (BRS Tropical, BRS Princesa e YB42-03). As cultivares Grande Naine (AAA), Pacovan (AAB), Prata-anã (AAB) e Yangambi ou Caipira (AAA) apresentam desenvolvimento e produção semelhantes aos genótipos avaliados, portanto foram utilizadas como padrão comparativo. Durante dois ciclos, foram avaliadas as seguintes características de desenvolvimento: altura, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas (florescimento e colheita), intervalo entre plantio e florescimento, e entre plantio e colheita (dias). Calcularam-se os intervalos de confiança (média ± erro-padrão) nos diferentes grupos e tipos de banana. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os genótipos do grupo AAAB e genitora 'Pacovan' não são adequados para o cultivo na região devido ao porte alto das plantas, e os genótipos de bananeiras que possuem potencial de cultivo na região do Vale do Ribeira são: grupo AAAA (FHIA 02 e FHIA 17); grupo AAAB: genitora 'Prata' (FHIA 18, BRS Garantida e PA94-01) e genitora 'Yangambi n.2' (BRS Tropical, BRS Princesa e Yangambi).
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As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são pragas-chave na cultura da goiabeira Psidium guajava L., com predominância de diferentes espécies de acordo com a região produtora no Brasil. Os objetivos do presente trabalho foram conhecer a diversidade e analisar parâmetros faunísticos das moscas-das-frutas obtidas em um pomar de goiabeira, no município de Cruzeta, Rio Grande do Norte, situado no semiárido brasileiro. As moscas-das-frutas foram coletadas semanalmente, com auxílio de armadilhas McPhail, tendo como atrativo proteína hidrolisada a 5% v/v. Foram registradas cinco espécies no pomar estudado: Ceratitis capitata (Wied.), Anastrepha zenildae Zucchi, Anastrepha sororcula Zucchi, Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha dissimilis Stone. Ceratitis capitata foi a espécie mais frequente, constante e dominante, considerada como uma praga invasiva, potencial em pomares de goiabeira no semiárido brasileiro.
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A mosca-minadora é a principal praga do cultivo do melão no Nordeste brasileiro. Dentro de um programa do manejo integrado de pragas, o uso de resistência genética é um método de fácil adoção, ecológico e que proporciona a redução dos custos com aplicação de defensivos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a resistência de acessos de meloeiro à mosca-minadora. Vinte e dois acessos e três híbridos foram avaliados em casadevegetação e em dois experimentos conduzidos em condições de campo. Em casa de vegetação, os acessos foram avaliados com chance de escolha para as características número de larvas, número de pupários e número de moscas em um delineamento em látice, com cinco repetições. Em condições de campo, os acessos foram avaliados em dois experimentos conduzidos nos anos de 2009 e 2010, no delineamento em blocos completos casualizados, com três repetições. Contabilizou-se o número de minas por folha. Há variabilidade entre os acessos de meloeiro para resistência à mosca-minadora nos acessos avaliados. O acesso AC-22 é o mais promissor como fonte de resistência à mosca- minadora nas avaliações em campo e casa de vegetação, seguido do acesso AC-10. Os demais acessos são suscetíveis.
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A banana cultivada 107 países, em uma área de 4,1 milhões de hectares e produção de 95 milhões de toneladas, é segunda fruta mais produzida do mundo. A bananeira é atacada por vírus (CMV e BSV), fungos (Sigatoka amarela e negra, mal-do-Panamá), bactéria (Moko), nematoide e insetos (Broca do rizoma). No entanto, por meio do melhoramento genético é possível obter resistência a maioria das pragas e doenças. O centro de origem de grande parte do germoplasma de Musa spp. é o Continente Asiático, onde são encontradas bananeiras diploides, triploides tetraploides, com genomas de Musa acuminta e M. balbisiana. No melhoramento de banana, feito principalmente para resistência às doenças, são usados os seguintes métodos: introdução e seleção de clones; hibridação (cruzamentos de diploides com diploides, triploides com diploides e diploides com tetraploides); duplicação de cromossomos; mutação e transgenia. Os métodos que envolvem hibridação, embora sejam os mais usados, apresentam limitações como a partenocarpia, a esterilidade; o número variável de ploidia e a baixa produção de sementes. Todo material produzido no programa, é depois avaliado nas regiões produtoras de banana. Atualmente novas técnicas de melhoramento, baseadas em informações genéticas de Musa spp. estão sendo incrementadas.
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Physalis perurvianus L, foi adaptada no Peru e Chile e dai levada para outros países da América Latina, incluindo Brasil além da India, África do Sul e outros. Neste trabalho säo discutidas informações sobre seu cultivo em vários países, importancia econômica, aspectos botânicos, propagação, doenças e pragas e pós-colheita.
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O cultivo da rambuteira (Nephelium lappaceum L.) é uma atividade recente no Brasil, e muitas das recomendações técnicas säo extrapoladas de outros países produtores. No Brasil, os plantios comerciais de rambotä estäo restritos aos Estados da Bahia, Pará e Säo Paulo, e säo formados por mudas propagadas sexuadamente, apresentando, portanto, grande variabilidade genética. Essa variabilidade de rambuteiras tem permitido a seleção de genótipos que produzem frutos com as características requeridas para exportação. Algumas pragas e doenças têm sido relatadas em rambuteiras no Brasil. A produção é comercializada no mercado interno, na forma de frutos in natura.
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O ensacamento de goiabas para mesa tem por finalidade proteger os frutos contra o ataque de pragas, reduzir a aplicações e os níveis de resíduo de agroquímicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade econômica da produção de goiabas, por meio da comparação do custo de produção entre os sistemas de cultivo com e sem ensacamento dos frutos. Foi realizado um estudo de caso com dados obtidos de uma propriedade comercial de goiabas para mesa no município de Valinhos - SP. O custo de produção foi calculado do Custo Total (CT), composto pelo Custo Operacional (CO) e o Custo Anual de Recuperação do Patrimônio (CARP). Para este estudo de caso, o Custo Total de produção de goiaba ensacada foi de R$ 72.208,39 ha-1, e o da goiaba não ensacada R$ 66.467,30 ha-1. Verificou-se, que para manter a Receita Líquida Total obtida pelo produtor, o preço médio de venda deveria passar de R$ 1,85 kg-1 para, no mínimo, R$ 1,96 kg -1 quando os frutos receberem ensacamento. Ambos os sistemas de produção apresentam-se sustentáveis economicamente.