265 resultados para Potato Ipomoea-batatas
Resumo:
A importância econômica, epidemiologia e controle das intoxicações por plantas em animais domésticos no Brasil são revisadas. Com os dados dos laboratórios de diagnóstico de diferentes regiões do país, as perdas anuais por mortes de animais foram estimadas em 820.761 a 1.755.763 bovinos, 399.800 a 445.309 ovinos, 52.675 a 63.292 caprinos e 38.559 equinos. No Brasil, atualmente, o número de plantas tóxicas é de 131 espécies e 79 gêneros e aumenta permanentemente. No entanto, a maioria das perdas são causadas por poucas plantas, incluindo Palicourea marcgravii, Amorimia spp., Senecio spp., Pteridium aquilinum, Ateleia glazioviana e Cestrum laevigatum em bovinos, Brachiaria spp em bovinos e ovinos, Nierembergia veitchii, Mimosa tenuiflora e Ipomoea asarifolia em ovinos, plantas que contêm swainsonina (Ipomoea carnea, Turbina cordata e Sida carpinifolia) em caprinos e Brachiaria humidicola e Crotalaria retusa em equinos. Os principais fatores epidemiológicos relacionados às intoxicações por plantas incluem palatabilidade, fome, sede, facilitação social, desconhecimento da planta, acesso a plantas tóxicas, dose tóxica, período de ingestão, variações de toxicidade e resistência/susceptibilidade dos animais às intoxicações. Quanto aos métodos de controle e profilaxia descrevem-se os resultados obtidos no Brasil com métodos recentemente desenvolvidos, incluindo controle biológico, aversão alimentar condicionada, utilização de variedades não tóxicas de forrageiras, utilização de animais resistentes às intoxicações e técnicas de indução de resistência.
Resumo:
Foi realizada uma pesquisa em 1970, para se conhecer os efeitos de três herbicidas aplicados em pré-plantio incorporado (EPTC a 3,60 kg/ha, nitralin e trifluralin a 0,76 kg/ha) e de um em pré-emergência (fluorodifen a 3,00 kg/ha) na cultura de feijão comparados com uma testemunha sem herbicida. As duas gramíneas presentes no ensaio, Eleusine indica (L.) Gaertn. e Digitaria sanguinalis (L.) Scop. foram eficientemente controladas por todos os herbicidas, com indices de controle superiores a 87,00%, em contagem de plantas daninhas realizada 29 dias após a aplicação dos herbicidas. Dentre as dicotiledóneas presentes, Amaranthus viridis L. também foi eficientemente controlado por todos os herbicidas, com indices de controle superiores a 92,00%. Ageratum conyzoides L. foi eficientemente controlado por fluorodifen (91,60%) e regularmente por EPTC (78,99%) e por nitralin (79,83%). Trifluralin não foi eficiente contra A. conyzoides L. Nenhum dos herbicidas testados controlou Ipomoea sp e Chenopodium ambrosioides L., também presentes no experimento. EPTC e nitralin apresentaram as menores porcentagens de infestação geral de plantas daninhas, tendo, aos 51 dias da aplicação dos produtos, quando suas parcelas foram capinadas mecanicamente, 8,00 e 17,00% de infestação, respectivamente. Trifluralin e fluorodifen precisaram de limpeza aos 42 dias da aplicação, e a testemunha já aos 29 dias, pois apresentavam parcelas com 25,00%, ou mais, de infestação, naquelas épocas. Os herbicidas experimentados não foram prejudiciais à germinação e ao desenvolvimento vegetativo dos feijoeiros, assim como à sua produção de grãos.
Resumo:
Estudou-se o comportamento de 10 espécies de plantas daninhas, comuns no Estado de São Paulo, quando o solo em que vegetavam foi inoculado com os nematóides das galhas Meloidogyne incognita raça 4 ou M. javanica. As avaliações foram feitas 50 dias após a inoculação dos parasitos, baseando-se nos números de galha s e ootec as pre sentes nas raízes e nos valores de altura e de pesos secos da parte aérea e sistemas radiculares das plantas. Em relação as duas espécies de nematóides, comportaram-se como alta mente suscetíveis Alternaria ficoidea (apaga -fogo) e Ipomoea acuminata (cordade -viola ), como olerantes Amaranthus hybridus var. patulus (caruru) e Commelina virgunica (trapoeraba), como pouco suscetível Euphorbia heterophylla (amendoim bravo) e como altamente resistentes Blainvillea rhomboidea (erva - palha), Crotonn glandulosus (gervãobranco), Emilia sonchifolia (serralha) e Tagetes minuta (cravo-de-defunto). O carrapicho-de-carneiro, Acant horpermum hispidum, mostrou-se altamente resis tente a M. incognita raça 4 e moderadamente suscetível a M. javanica.
Resumo:
Em 1990, 91 e 92 foi conduzido experimento na Faculdade de Agronomia da UFRS, em Porto Alegre, RS, com o objetivo de avaliar os efeitos de herbicidas aspergidos durante a fase reprodutiva em balãozinho (Cardiospermum halicacabum), corriola (Ipomoea grandifolia) e quinquilho (Datura stramonium). Foram testados dois compostos imidazolinonas (imazaquin e imazethapyr) e duas sulfoniluréias (chlorimuron e metsulfuron), e avaliadas as áreas foliar e cotiledonar, estatura e matéria seca das plântulas da geração seguinte. Em quinquilho, as áreas foliar e cotiledonar das plântulas aspergidas não diferiram da testemunha. Já as estaturas de balãozinho e quinquilho foram afetadas pelos herbicidas: em quinquilho, especialmente por clorimuron; em balãozinho, além de clorimuron, também por metsulfuron. Diversos tratamentos afetaram a matéria seca total ou de segmentos de plântulas de quinquilho. Em corriola não se constataram efeitos dos tratamentos herbicidas nas variáveis avaliadas. De modo geral, as características de plântulas da geração seguinte foram afetadas por alguns herbicidas aplicados na fase reprodutiva, como matéria seca em quinquilho e estatura em balãozinho, dependendo do produto, dose e época de aplicação.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo verificar a eficiência do herbicida pyrithiobac aplicado em pós-emergência na cultura do algodoeiro, para o controle das espécies Cenchrus echinatusIpomoea grandifolia (corda-de-viola) em dois estádios de crescimento e de maneira seqüencial, com doses fracionadas. O pyrithiobac na dose de 0,5 l/ha adicionado do surfactante IHARAGUEN-S a 0,25% v/v, em pós-emergência, numa única aplicação ou duas aplicações em doses fracionadas e seqüenciais (0,25 l/ha + 0,25 l/ha) foi eficiente no controle das espécies C. echinatus e I. grandifolia nos estádios de 1 a 3 e 3 a 4 folhas,respectivamente. A fitointoxicação ao cultivar reagente IAC-20 foi inicialmente observado, mas os sintomas desapareceram a partir dos 15 dias, não havendo prejuízos à cultura.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos da cobertura do solo com 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 15 t/ha de palha de cana-de-açúcar da variedade RB 82 5336 sobre a emergência em campo de plântulas de Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomoea grandifolia, introduzidas na área mediante semeadura de 500 sementes viáveis por espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e as unidades experimentais apresentaram dimensões de 2x3 m. Contabilizou-se as plântulas emersas antes e após a remoção da cobertura com palha. A etapa com cobertura de palha do ensaio foi encerrada aos 64 dias após a semeadura, devido à estabilização da emergência em condições, visualmente, inalteradas quanto à quantidade de cobertura de palha e a etapa sem cobertura foi encerrada 119 dias após a remoção da palha. As sementes das espécies de plantas daninhas estudadas apresentam comportamentos germinativos distintos e a cobertura do solo com quantidades crescentes de palha de cana-de-açúcar resultou em padrões de emergência espécie-dependentes. Em condições de cobertura do solo com palha de cana, provável no sistema de colheita da cana crua, as espécies invasoras Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia tendem a manter-se como plantas problemas e Sida rhombifolia deverá diminuir sua agressividade, principalmente quando quantidades de palha iguais ou superiores a 6 t/ha foram utilizadas.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi determinar os teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Zn, Fe e Mn) e a relação C/N, presentes na matéria seca da parte aérea das seguintes espécies de plantas daninhas: Ageratum conyzoides L., Amaranthus lividus L., Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc., Senna occidentalis (L.) Link., Commelina benghalensis L., Cyperus rotundus L., Digitaria horizontalis Willd., Euphorbia heterophylla L., Indigofera truxillensis H.B.K., Ipomoea acuminata Roem. et Schult, Panicum maximum Jacq., Raphanus raphanistrum L., Rhynchelytrum repens (Willd.) C.E. Hubb., Richardia brasiliensis Gomez e Sida cordifolia L. Os teores de macronutrientes obtidos da matéria seca das plantas daninhas, foram maiores em geral nas dicotiledôneas. Em relação às monocotiledôneas não houve um padrão de comportamento para os micronutrientes. Entretanto, o teores de carbono foram, em média, superiores para todas as monocotiledôneas, sendo que as dicotiledôneas apresentaram relações C/N menores do que as monocotiledôneas.
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The potential for seed bank formation of two perennial weed species, Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult. (Convolvulaceae) and Stachytarpheta cayennensis (Rich.) M. Vahl (Verbenaceae), both common in Amazonia , was evaluated in a degraded pasture area in eastern Brazilian Amazonia . Seeds were enclosed in nylon mesh packets and placed at the soil surface or buried at 5 or 10 cm deep. The number of viable seeds was recorded at 6, 10, 14 and 18 months after burial. Results showed that S. cayennensis has the ability to form persistent soil seed bank, while I. asarifolia seeds do not build up in the soil seed bank. For S. cayennensis and, to some extent, for I. asarifolia, seed survival was highest at greater burial depths.
Resumo:
Avaliou-se a seletividade de alguns herbicidas para mudas de Pinus caribaea var. Hondurensis e suas eficiências no controle de plantas daninhas. As mudas com 20 cm de altura, produzidas em tubetes, foram transplantadas num espaçamento de 2,0 m x 2,0 m, em parcelas de quatro fileiras com 10,0 m de comprimento. Os tratamentos utilizados foram oxadiazil (600; 800 e 1000 g ha-1), oxadiazon (1140; 1520 e 1900 g ha-1), oxyfluorfen (720 g ha-1), imazapyr (250 g ha-1) e testemunhas (capinada e sem capina), dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados sete dias após o transplante, usando-se pulverizador costal, pressurizado com CO2, calibrado para 200 L ha- 1 de calda. As principais plantas daninhas com maior infestação foram: Brachiaria plantaginea e Ipomoea grandifolia e com menor infestação: Galinsoga parviflora e Bidens pilosa. O oxadiazil apresentou excelente controle de B. plantaginea, I. grandifolia e G. parviflora, não sendo eficiente para controle de B. pilosa, embora proporcionasse controle superior ao observado pelo oxadiazon. O oxadiazon foi eficiente até 45 dias após o tratamento para B. plantaginea, G. parviflora e até 90 dias para I. grandifolia. Tanto o oxyfluorfen quanto o imazapyr apresentaram excelente controle das plantas daninhas. De todos os herbicidas avaliados, apenas o imazapyr não deve ser recomendado para aplicação sobre o dossel de Pinus caribaea var. Hondurensis, em face da toxicidade provocada.
Resumo:
Fez-se o levantamento da flora infestante na lavoura do milho "safrinha" nas duas principais regiões de plantio no Estado de São Paulo, em 1995. Foram visitadas 85 lavouras na Região do Médio Vale do Paranapanema e 29 na Região Norte. Nesta, em quatro lavouras fez-se a semeadura na palha e em 25, em solo com preparo de gradagem simples, todos sem herbicida. Naquela, a semeadura na palha foi em 68 lavouras, em 11 fez-se gradagem simples e, em seis, gradagem dupla, havendo aplicação de herbicidas de POS em algumas áreas. As espécies que ocorreram, segundo a sua freqüência, foram, na Região Norte: Glycine max> Amaranthus retroflexus> Acanthospermum hispidum = Bidens pilosa = Alternanthera tenella > Cenchrus echinatus > Euphorbia heterophylla > Ipomoea spp. > Commelina benghalensis > Sida spp. = Eleusine indica; e, na Região do Médio Vale do Paranapanema: Euphorbia heterophylla = Glycine max = Commelina benghalensis > Bidens pilosa = Raphanus sativus > Cenchrus echinatus = Acanthospermum hispidum > Brachiaria plantaginea > Sida spp. = Coronopus didymus > Eleusine indica > Digitaria horizontalis > Amaranthus retroflexus. O preparo do solo com gradagem dupla, resultou em menor índice de ocorrência de alta infestação, seguida da gradagem simples. O uso de herbicidas, de modo geral, também reduziu esse índice. As espécies Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis, Sida spp., Eleusine indica e Amaranthus hibridus ocorreram apenas com a semeadura direta na Região do Paranapanema. Na Região Norte, Ipomoea spp. e Euphorbia heterophylla só ocorreram nas áreas com gradagem simples.
Resumo:
O uso intensivo de glyphosate como herbicida não-seletivo tem selecionado espécies de plantas daninhas tolerantes. Dessa forma, é importante que sejam estudadas misturas de tanque com herbicidas de mecanismos de ação alternativos e que apresentem efeitos sinergísticos ou aditivos. Por essa razão, foi instalado um experimento inteiramente casualizado, composto por 13 tratamentos e 4 repetições, em casa de vegetação da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba-SP, com as plantas daninhas Richardia brasiliensis, Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Galinsoga parviflora e Ipomoea grandifolia em misturas de tanque dos herbicidas chlorimuron-ethyl, sulfentrazone, carfentrazone, bentazon ou flumioxazin com glyphosate. As interações foram aditivas para as plantas daninhas I. grandifolia e C. benghalensis, e os herbicidas flumioxazin, sulfentrazone e carfentrazone aplicados isoladamente e em mistura com glyphosate foram os que proporcionaram os melhores níveis de controle. A interação de glyphosate com sulfentrazone foi antagônica em R. brasiliensis; a mistura de glyphosate com os demais herbicidas estudados foi aditiva, sendo os tratamentos com mistura de glyphosate e chlorimuron-ethyl ou flumioxazin os mais eficazes. Em A. hybridus, os tratamentos que apresentaram melhores níveis de controle foram o glyphosate e carfentrazone, aplicados isoladamente, e a mistura de glyphosate com flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl e bentazon, sendo estes interações aditivas. No caso de G. parviflora, os tratamentos com flumioxazin e sulfentrazone apresentaram controle total, o mesmo acontecendo com as misturas de glyphosate com carfentrazone, flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl ou bentazon.
Resumo:
Os resíduos deixados sobre o solo por ocasião da colheita mecanizada da cana-de-açúcar podem constituir-se em uma barreira física para a ação dos herbicidas no controle de plantas daninhas, quando aplicados em pré-emergência destas plantas sobre a palha da cana. Em virtude disso, o presente trabalho teve por objetivos analisar e quantificar a interferência dessa camada de palha sobre o solo na ação dos herbicidas imazapic e imazapic + pendimethalin no controle de plantas daninhas em áreas onde a cana-de-açúcar foi colhida mecanicamente sem a queima da palhada previamente à colheita. Foram realizados dois ensaios simultâneos: um com a retirada da palha dois dias após a aplicação dos herbicidas e o outro com a manutenção desta, ambos conduzidos em casa de vegetação. O imazapic isolado foi aplicado nas dosagens de 0, 122,5 e 147 g i.a.ha-1 e em mistura com pendimethalin na dosagem de 75 + 1500 g i.a.ha-1, com simulação de chuvas nas intensidades de 30, 60 e 90 mm. Após análise dos resultados de biomassa seca, altura e número de folhas das plantas de Sorghum bicolor e Cyperus rotundus, além de nota visual e biomassa seca de Panicum maximum, Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Amaranthus viridis, Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens, constatou-se eficiência proporcional dos herbicidas à dosagem utilizada, independentemente da presença da palha, à exceção de Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens, além de haver menor controle nos tratamentos submetidos à chuva de 90 mm. Esses resultados indicam boas perspectivas quanto à aplicação destes herbicidas em áreas de colheita mecanizada de cana-de-açúcar sem queima, para controle de plantas daninhas em condições de pré-emergência.
Resumo:
Um experimento para avaliação da competição relativa de espécies de plantas daninhas, em relação a cultivares de soja de ciclos vegetativo precoce (Embrapa-48) e médio (Embrapa-62), foi instalado em Londrina-PR, em 1998/99. Foram comparadas quatro espécies daninhas: amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) e fedegoso (Senna obtusifolia), ajustadas às densidades de 0, 15 e 30 plantas m-2. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, fatorial 4x3x2 e quatro repetições. A emergência da soja e a das plantas daninhas foram quase simultâneas. Ambos os cultivares responderam de modo similar à competição. A produtividade do cv. Embrapa-48 foi de 2.819 kg ha-1, e a do cv. Embrapa-62, de 2.565 kg ha-1, na ausência de plantas daninhas. As intensidades relativas médias de competição foram: B. plantaginea (0,35) < I. grandifolia (0,59) < E. heterophylla (0,61) < S. obtusifolia (1,00). As estimativas de redução de produtividade de soja, feitas por meio de equações de regressão linear/cultivar, indicaram os seguintes coeficientes de redução (%) por unidade de planta daninha m-2: B. plantaginea (Y E48 = -1,47; Y E62 = -1,58); I. grandifolia (Y E48 = -2,51; Y E62 = -2,67), E. heterophylla (Y E48= -2,47; Y E62 = -2,83); e S. obtusifolia (Y E48 = 4,52; Y E62 = -4,21). Equações de ajuste de reduções de produção de soja às infestações de plantas daninhas são discutidas.
Resumo:
Os objetivos deste experimento foi avaliar a resposta do girassol às aplicações de boro (B), isoladas ou em mistura com herbicidas, e o controle de plantas daninhas por meio de experimento conduzido na Embrapa Soja, Londrina-PR. Os tratamentos foram acetochlor (1,92 kg i.a. ha-1), oxyfluorfen (0,36 kg i.a. ha-1), sulfentrazone (0,35 kg i.a.ha-1), trifluralin (1,80 kg i.a. ha-1) e as testemunhas capinada e sem capina. Todos os tratamentos foram aplicados, isoladamente ou em mistura, com 2 kg ha-1 de B (Na2B4O7.10H2 0 - bórax e H3BO3 - ácido bórico). O tratamento mais eficiente foi acetochlor mais ácido bórico; essa combinação resultou em solução mais homogênea da calda de pulverização, quando comparada com os herbicidas mais bórax. O herbicida acetochlor aplicado isoladamente ou em mistura com as duas fontes de B foi eficiente no controle da trapoeraba (Commelina benghalensis), do picão-preto (Bidens pilosa) e da corda-de-viola (Ipomoea grandifolia). Os herbicidas oxyfluorfen e sulfentrazone, aplicados isoladamente ou em misturas com as duas fontes de B, foram eficientes no controle do amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) e da corda-de-viola, respectivamente. É viável a aplicação de boro juntamente com os herbicidas testados nesta pesquisa em mistura em tanque, evitando a deficiência desse micronutriente e controlando as plantas daninhas na cultura do girassol.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP, com o objetivo de estudar o efeito de diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar deixadas na superfície do solo sobre a emergência de algumas espécies de plantas daninhas pertencentes à família Convolvulaceae. Os tratamentos foram distribuídos no esquema de parcelas subsubdivididas, com a quantidade de palha nas parcelas de 0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1, as variedades SP 79 2233 e RB 83 5486 nas subparcelas e as espécies de plantas daninhas nas subsubparcelas. Aos 45 dias após semeadura (DAS), a presença de 15 t ha-1 de palha reduziu em 46 e 62% o número de plantas de I. quamoclit e M. cissoides, respectivamente. Entretanto, a presença de 20 t ha-1 reduziu em 82, 65, 62, 70, 60 e 88% o número de plantas de I. quamoclit, I. purpurea, I. grandifolia, I. hederifolia, I. nil e M. cissoides, respectivamente, quando comparadas à ausência de palha.