Species richness and community structure of arboreal spider assemblages in fragments of three vegetational types at Banhado Grande wet plain, Gravata�� River, Rio Grande do Sul, Brazil

The taxonomic composition, observed and estimated species richness, and patterns of community structure of arboreal spider assemblages in eleven sites surrounding the "Banhado Grande" wet plain in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, are presented. These sites represent three different vegetational types: hillside (four sites), riparian (five sites) and flooded forests (two sites). The spiders were captured by beating on foliage and "aerial litter". A sample was defined as the result of beating on twenty bushes, tree branches or "aerial litter" clusters, which roughly corresponds to one-hour search effort per sample. Fifty five samples (five per site) were obtained, resulting in an observed richness of 212 species present as adult or identifiable juveniles. The total richness for all samples was estimated to be between 250 (Bootstrap) to 354 species (Jackknife 2). Confidence intervals of both sample and individual-based rarefaction curves for each vegetation type clearly indicated that flooded forest is the poorest vegetation type with respect to spider species richness, with hillside and riparian forests having a similar number of species. The percentage complementarity between the eleven sites indicated that all sites contain a distinct set of species, irrespective of their vegetation types. Nevertheless, the spider assemblages in riparian and hillside forests are more similar with respect to each other than when compared to flooded forest. Both cluster and nonmetric multidimensional scaling analyses showed no strong correspondence between the spider arboreal fauna and the three vegetation types. Moreover, a Mantel test revealed no significant association between species composition and geographic distance among sites.

Diversidade de insetos ant��filos em ��reas com reflorestamento de eucalipto, munic��pio de Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil

O efeito da fragmenta����o de habitats tem sido avaliado medindo-se a riqueza e diversidade de determinados grupos funcionais, especialmente insetos visitantes florais. Esses organismos possibilitam conectividade funcional entre planta����es e ��reas protegidas e a restaura����o de ambientes alterados. Este estudo objetivou analisar a diversidade de insetos ant��filos ao longo de transectos estabelecidos entre mata ciliar e reflorestamento de eucaliptos e exclusivamente entre talh��es de eucaliptos, no sul do Brasil. Os insetos coligidos pertencem ��s ordens Hymenoptera, Lepidoptera, Diptera, Coleoptera e Hemiptera. Comparativamente a outros estudos, a abund��ncia de insetos foi baixa. Vinte e oito esp��cies foram encontradas em ambos ambientes, enquanto 138 foram exclusivas em um ambiente (61 em mata ciliar/eucaliptos e 77 em eucaliptos/eucaliptos). Os insetos visitaram flores de 31 esp��cies vegetais, representantes de 20 fam��lias. Nos dois ambientes foram encontradas poucas esp��cies dominantes e um grande n��mero representadas por um ��nico indiv��duo. A alta diversidade foi similar nos dois ambientes de estudo (H' = 4,084 e H' = 4,018). Entre os insetos, as abelhas mostraram a maior diversidade nos ambientes mata ciliar/eucaliptos (H' = 3,211) e eucaliptos/eucaliptos (H' = 2,8). Considerando-se a similaridade na estrutura da comunidade entre os ambientes, a fauna de insetos ant��filos difere quanto �� composi����o de esp��cies e n��mero de indiv��duos das esp��cies amostradas.

Crescimento de Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Decapoda, Varunidae) na Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, Brasil

O estudo do crescimento em largura da carapa��a de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 foi baseado em dados de 1940 exemplares coletados na Lagoa do Peixe, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As coletas foram realizadas de julho/1994 a junho/1995. Os caranguejos foram coletados manualmente nas margens da lagoa e em laborat��rio foram separados por sexo e a largura da carapa��a mensurada. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para a descri����o do crescimento. As curvas de crescimento em largura (mm), para dados obtidos atrav��s da progress��o modal, s��o descritas pelas equa����es: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] e Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resultando em idades m��ximas estimadas de 2 anos para ambos os sexos.

Araneofauna de pomares de laranja Val��ncia nos Vales do Ca�� e Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil

Assembl��ias de aranhas da vegeta����o herb��cea foram amostradas com rede-de-varredura em dois pomares de laranja doce (Citrus sinensis) no sul do Brasil. Cada pomar amostrado �� caracterizado por receber um diferente tipo de manejo: "tradicional" ou "ecol��gico". Adicionalmente, foi amostrada a assembl��ia de aranhas das laranjeiras do pomar com manejo "ecol��gico" atrav��s do uso de guarda-chuva japon��s. No total foram coletadas 3.876 aranhas, 2.379 nas laranjeiras do pomar de manejo "ecol��gico" e 1.497 junto �� vegeta����o herb��cea de ambos pomares; foram registradas 99 esp��cies de 17 fam��lias de aranhas; Oxyopes salticus Hentz, 1845 (Oxyopidae) foi a aranha mais abundante na vegeta����o herb��cea e Sphecozone cristata Millidge, 1991 (Linyphiidae) a mais abundante nas laranjeiras. Aranhas errantes foram mais abundantes em ambos tipos de vegeta����o. A araneofauna da vegeta����o herb��cea nos pomares com diferentes manejos n��o apresentou diferen��as significativas na diversidade (H'= 2,13 - "ecol��gico"; 2,24 - "tradicional"); a diversidade foi menor nas laranjeiras (H'=1,95). Em raz��o de terem sido utilizados diferentes m��todos de coleta nas amostragens entre os microhabitats, o ��ndice de Jaccard (17,5%) indicou baixa similaridade entre as assembl��ias.

Ocupa����o de conchas de gastr��podes por ermit��es (Decapoda, Anomura) no litoral de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil

O presente estudo teve como objetivo caracterizar a ocupa����o de conchas por ermit��es no litoral da cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul. Os animais foram amostrados em 14 radiais em Rio Grande, entre 12 e 50 metros de profundidade. Cada ermit��o e sua respectiva concha foram identificados, pesados e medidos. Um total de 408 animais foi capturado, pertencentes ��s fam��lias Diogenidae e Paguridae; as duas esp��cies mais abundantes foram Dardanus insignis (de Saussure, 1858) e Loxopagurus loxochelis (Moreira, 1901). Os ermit��es ocuparam conchas de 13 esp��cies de gastr��podes, principalmente de Buccinanops lamarckii (Kiener, 1834) e B. gradatum (Deshayes, 1844). Dardanus insignis utilizou 12 das 13 esp��cies de moluscos registradas; Loxopagurus loxochelis utilizou nove. De um modo geral, o padr��o de ocupa����o de conchas apresenta uma correla����o entre o tamanho do ermit��o e o tamanho da concha; no caso das duas esp��cies de ermit��es mais abundantes, a maior correla����o foi entre peso/tamanho do animal e o tamanho da abertura da concha, evidenciando, que a ocupa����o de conchas se d�� n��o apenas pela disponibilidade local das mesmas, mas tamb��m pelas rela����es entre as vari��veis dos ermit��es e das conchas de gastr��podes.

Altera����es na ictiocenose do rio Forqueta em fun����o da instala����o da Pequena Central Hidrel��trica Salto Forqueta, Putinga, Rio Grande do Sul

Este estudo teve como objetivo verificar altera����es na taxocenose de peixes devido �� instala����o da Pequena Central Hidrel��trica Salto Forqueta no curso do rio Forqueta. A ��rea de estudo localiza-se na bacia hidrogr��fica do rio Taquari, entre os munic��pios de Putinga (margem esquerda do rio) e S��o Jos�� do Herval (margem direita do rio). O estudo abrangeu quatro etapas: Etapa I - dez/2000 a fev/2002 (anterior ao represamento), Etapa II - dez/2002 a jan/2004 (primeiro ano subseq��ente ao represamento), Etapa III - maio/2004 a abr/2005 (segundo ano ap��s o represamento) e Etapa IV - maio/2005 a jul/2006 (terceiro ano ap��s o represamento). As amostragens foram realizadas com redes de espera de malhas diversas. Foram registradas 28 esp��cies na Etapa I, 21 esp��cies na Etapa II, 19 esp��cies na Etapa III e 18 esp��cies na Etapa IV, sendo que as maiores taxas de abund��ncia nas quatro etapas de monitoramento variaram entre as esp��cies Astyanax spp., Hemiancistrus punctulatus Cardoso & Malabarba, 1999, Steindachnerina biornata (Pearson, 1924), Oligosarcus jenynsii (G��nther, 1864) e Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824). Verificaram-se diversas altera����es na ictiocenose local, por��m, as altera����es n��o se mostraram estatisticamente significativas.

Distribui����o e alimenta����o de duas esp��cies simp��tricas de piranhas Serrasalmus maculatus e Pygocentrus nattereri (Characidae, Serrasalminae) do rio Ibicu��, Rio Grande do Sul, Brasil

Duas esp��cies de piranhas ocorrem no rio Ibicu��, um dos principais afluentes do rio Uruguai. Com o objetivo de analisar a distribui����o e a alimenta����o destas esp��cies, foram realizadas coletas de dezembro de 1999 a janeiro de 2002, utilizando-se diferentes artes de pesca em tr��s pontos do rio, sendo que cada ponto foi amostrado em dois ambientes (l��ntico e l��tico). Foram capturados 203 indiv��duos de Serrasalmus maculatus Kner, 1858 e 86 de Pygocentrus nattereri Kner, 1858, sendo que a maior captura de ambas as esp��cies ocorreu no ambiente l��ntico e pr��ximo ao rio Uruguai, onde P. nattereri parece estar mais concentrada. O n��mero de exemplares capturados por hor��rio n��o apresentou varia����es significativas em P. nattereri enquanto que S. maculatus apresentou a maior captura na revis��o da meia-noite. Juvenis de S. maculatus (2-4 cm de comprimento padr��o) consumiram preferencialmente nadadeiras e insetos. Nas demais classes de tamanho de ambas as esp��cies, restos de peixes foi o alimento predominante, havendo sobreposi����o alimentar intra e interespec��fica nas maiores classes (8-16 cm e >16 cm de comprimento padr��o). N��o foram constatadas diferen��as no ��ndice de reple����o entre os hor��rios e os ambientes para as duas esp��cies.

Varia����o temporal do zoopl��ncton da Praia de Tramanda��, Rio Grande do Sul, com ��nfase em Copepoda

Com o objetivo de conhecer a varia����o temporal da composi����o, abund��ncia, diversidade e biomassa do zoopl��ncton da zona de arrebenta����o da Praia de Tramanda��, Rio Grande do Sul, amostragens quinzenais foram realizadas entre agosto de 2005 e agosto de 2006. Os arrastos foram efetuados com rede cilindro-c��nica com 150 cm de comprimento, 50 cm de di��metro de boca e malha de 300 ��m. Dados de clorofila-a, dire����o do vento, corrente de deriva litor��nea, salinidade, temperatura do ar e da ��gua tamb��m foram obtidos. O grupo dos Copepoda foi respons��vel pela maior diversidade de esp��cies, sendo que Temora turbinata (Dana, 1849) apresentou maior abund��ncia relativa e freq����ncia de ocorr��ncia. Outras esp��cies de Copepoda tamb��m foram importantes numericamente como Acartia tonsa (Dana, 1849), Subeucalanus pileatus (Glesbrecht, 1888) e Ctenocalanus vanus (Glesbrecht, 1888). O Mysidacea Metamysidopsis elongata atlantica (Bascescu, 1968) apresentou freq����ncia de 58,33% e abund��ncia relativa de 44%, sendo o pico de biomassa de mesozoopl��ncton (96 mg.m-3) registrado em setembro de 2005 correspondente ao m��ximo valor de densidade apresentado pela esp��cie (3.535 org.m-3). Informa����es sobre o zoopl��ncton desta regi��o s��o muito escassos e os dados levantados servir��o de base para o conhecimento dos processos biol��gicos que ocorrem na coluna d'��gua da Praia de Tramanda��.

Influ��ncia dos fatores abi��ticos e da disponibilidade de presas sobre comunidade de serpentes do Planalto M��dio do Rio Grande do Sul

A influ��ncia dos fatores abi��ticos sobre a disponibilidade de presas e a dieta das esp��cies de serpentes mais abundantes do Planalto M��dio do Rio Grande do Sul, foi estudada em duas ��reas: floresta e campo. O trabalho foi desenvolvido utilizando serpentes coletadas com os m��todos: procura limitada por tempo, encontros ocasionais, armadilhas de intercepta����o e queda, e serpentes depositadas na cole����o de r��pteis da Universidade de Passo Fundo. Foram registradas as guildas alimentares das seis esp��cies mais abundantes: anur��fagas (n = 2: Echinanthera cyanopleura (Cope, 1885) e Thamnodynates cf. strigatus (G��nther, 1858)); rodent��voras (n = 1: Bothrops alternatus Dum��ril, Bibron & Dum��ril, 1854); molusc��fagas (n = 1: Tomodon dorsatus Dum��ril, Bibron & Dum��ril, 1854) e generalistas (n = 2: Liophis poecilogyrus (Wied-Neuwied, 1825) e Philodryas patagoniensis (Girard, 1858)). Dos fatores abi��ticos analisados, a abund��ncia de serpentes foi mais relacionada �� temperatura m��xima (R�� = 0,66) e n��o apresentou rela����o significativa com a pluviosidade. A abund��ncia de anf��bios apresentou rela����o positiva com a pluviosidade (R�� = 0,54) e n��o foi significativa com a temperatura m��nima. A abund��ncia de serpentes n��o foi correlacionada com a abund��ncia de anf��bios e roedores.

Reproductive biology of Leptodactylus fuscus (Anura, Leptodactylidae) in the subtropical climate, Rio Grande do Sul, Brazil

The aim of this study was to characterize, for the central region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, the reproductive biology of Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799), based on the analysis of gonadal development of males and females, reproductive effort, size-fecundity relationships, and occurrence of sexual dimorphism in body size. Mature individuals were found from October 1996 to February 1997 and from October 1997 to December 1997. The highest input of juveniles in the population was recorded in March 1997. There was a positive and significant correlation between the number of mature individuals and the mean monthly temperature. The population did not present sexual dimorphism in size. Males presented significant correlation only between snout-vent length and testes length. All females had oocytes at four different maturation stages and there were no significant correlations regarding size-fecundity variables. The correlation between ovarian size factor and females snout-vent length was not significant either. The main difference between this population and those that inhabit tropical climate was that temperature was responsible for stimulating the reproduction activity, instead of rainfall.

New and significant bird records from Rio Grande do Sul, with comments on biogeography and conservation of the southern Brazilian avifauna

I report on the occurrence of 16 species of birds in Rio Grande do Sul, southern Brazil, of which seven are new for the state - Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766), Brotogeris tirica (Gmelin, 1788), Hemitriccus margaritaceiventer (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837), Phyllomyias griseocapilla Sclater, 1862, Saltator coerulescens Vieillot, 1817, Orthogonys chloricterus (Vieillot, 1819), and Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) - and seven were previously known from unsubstantiated or poorly documented records - Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789), Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818), Coccyzus euleri Cabanis, 1873, Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, 1901), Psilorhamphus guttatus (M��n��tri��s, 1835), Serpophaga griseicapilla Straneck, 2007, and Hemithraupis ruficapilla (Vieillot, 1818). Descriptive and natural history notes are presented for some of these species. The records of B. tirica, P. guttatus, P. griseocapilla, Myiozetetes similis (Spix, 1825), O. chloricterus, H. ruficapilla, and S. lineola represent significant southward range extensions of up to 300 km. Also, a new confirmed record of Myiarchus ferox (Statius Muller, 1776) is divulged. Finally, I argue that the Atlantic forests of north-eastern Rio Grande do Sul should be included in the Serra do Mar area of endemism (sensu SILVA et al., 2004) because of the presence of Orthogonys chloricterus, and comment on the possible range expansion of Myiozetetes similis, Sporophila lineola and other primarily tropical species in southern Brazil.

Os Testudines continentais do Rio Grande do Sul, Brasil: taxonomia, hist��ria natural e conserva����o

O Rio Grande do Sul �� o estado mais meridional do Brasil, apresentando fauna e flora peculiares associadas ��s caracter��sticas morfoclim��ticas da regi��o. A diversidade de Testudines do Rio Grande do Sul �� representada por seis esp��cies continentais e cinco marinhas. Este estudo apresenta coment��rios sobre a diversidade de quel��nios continentais do Rio Grande do Sul, atrav��s de uma compila����o de dados publicados e alguns in��ditos sobre sua biologia e estado de conserva����o.

Lista das esp��cies de aranhas (Arachnida, Araneae) do estado do Rio Grande do Sul, Brasil

�� apresentada uma lista de 808 esp��cies de aranhas, inclu��das em 51 fam��lias ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. S��o indicados localidade-tipo, munic��pios de ocorr��ncia e a bibliografia taxon��mica de cada esp��cie.

Revis��o e atualiza����o da lista das aves do Rio Grande do Sul, Brasil

Neste artigo, a lista das aves do estado do Rio Grande do Sul (281.749 km��) �� revisada e atualizada. A inclus��o de esp��cies na lista seguiu dois crit��rios principais: (i) ocorr��ncia no estado documentada por evid��ncia tang��vel - pele ou esp��cime completo, foto, v��deo ou grava����o de ��udio - publicada na literatura ou dispon��vel para verifica����o independente em cole����es ou arquivos cient��ficos de acesso p��blico, ou (ii) pelo menos um registro no estado acompanhado de evid��ncia n��o-material que permita a identifica����o segura do t��xon, tal como um relato circunstanciado, publicado ou fornecido aos autores, contendo descri����o detalhada ou refer��ncia ��s caracter��sticas diagn��sticas observadas. Esp��cies com registros espec��ficos para o estado que n��o est��o em conformidade com esses crit��rios n��o foram inclu��das na lista principal e foram consideradas "prov��veis" ou "hipot��ticas", de acordo com as evid��ncias dispon��veis e a coer��ncia distribucional dos registros existentes. A lista resultante cont��m 661 esp��cies, das quais 649 est��o documentadas por evid��ncias f��sicas. Outras 10 e 16 esp��cies s��o consideradas de ocorr��ncia prov��vel e hipot��tica, respectivamente. Em compara����o com a lista anterior, 44 esp��cies foram adicionadas e sete t��xons foram exclu��dos ou substitu��dos, resultando em um incremento de 37 esp��cies. Fregetta grallaria (Vieillot, 1818), Polytmus guainumbi (Pallas, 1764), Nonnula rubecula (Spix, 1824), Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert & Teixeira, 1995, Fluvicola albiventer (Spix, 1825) e Xenopsaris albinucha (Burmeister, 1869) s��o aqui mencionadas para o estado pela primeira vez. O n��mero de esp��cies adicionadas desde a ��ltima revis��o da lista corresponde a um aumento m��dio de pouco mais de quatro esp��cies por ano. A an��lise retrospectiva das adi����es recentes indica que o n��mero de esp��cies de aves com ocorr��ncia assumida no Rio Grande do Sul dever�� continuar crescendo a uma taxa similar ao longo da pr��xima d��cada. Em vista disso, s��o propostas a����es pr��ticas para aperfei��oar o processo de revis��o da lista estadual no futuro. Tamb��m �� recomendada a aplica����o de crit��rios adequados para distinguir entre extens��es e expans��es de distribui����o, e entre casos de vag��ncia e pseudo-vag��ncia, para que as novas ocorr��ncias de aves registradas no estado ao longo do tempo possam ser mais bem interpretadas.

Diversidade e flutua����o populacional de ��caros (Acari) em amora-preta (Rubus fruticosus, Rosaceae) no estado do Rio Grande do Sul, Brasil

��caros das fam��lias Eriophyidae, Tarsonemidae e Tetranychidae s��o citados como de import��ncia econ��mica na cultura de amora-preta (Rubus fruticosus, Rosaceae), framboesa e outras frutas pequenas. Este estudo foi conduzido de novembro de 2001 a outubro de 2003 nas cultivares Brazos, Caigangue e Tupy no munic��pio de Il��polis, Rio Grande do Sul, com o objetivo de conhecer a acarofauna e sua din��mica populacional em amora-preta. Foram coletados 36.094 ��caros pertencentes a 11 fam��lias. A maioria dos ��caros coletados pertence ��s fam��lias Diptilomiopidae (80,9%) e Tetranychidae (13,9%), compostas por esp��cies fit��fagas. Chakrabartiella sp. (Diptilomiopidae), foi a esp��cie mais abundante, seguida por Neotetranychus asper Feres & Flechtmann, 2000 (Tetranychidae). Stigmaeidae (2,1%) e Phytoseiidae (0,4%) foram os ��caros predadores mais comuns, sendo Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002 (Stigmaeidae) e Typhlodromalus aripo DeLeon, 1967 (Phytoseiidae), as esp��cies de predadores mais abundantes.