360 resultados para PLASMODIUM-VIVAX MALARIA
Resumo:
The efficiency of the Mosquito Magnet Liberty PlusTM (MMLP) trap was evaluated in comparison to human-landing catches (HLCs) to sample anopheline populations in Jabillal, state of Bolivar, southern Venezuela. The village comprised 37 houses and a population of 101; malaria in this village is primarily due to Plasmodium vivax and the Annual Parasite Index is 316.8 per 1,000 population. A longitudinal study was conducted between June 2008-January 2009 for three nights per month every two months between 17:30 pm-21:30 pm, a time when biting mosquitoes are most active. Anopheles darlingi and Anopheles nuneztovari were the most common species collected by both methods, whereas Anopheles marajoara was more abundant according to the HLC method. The MMLP trap was more efficient for collecting An. nuneztovari [63%, confidence interval (CI): 2.53] than for collecting An. darlingi (31%, CI: 1.57). There were significant correlations (p < 0.01) between the two methods for An. darlingi [Pearson correlation (R²) = 0.65] and An. nuneztovari (R² = 0.48). These preliminary results are encouraging for further investigations of the use of the MMLP trap for monitoring anopheline populations in remote malaria-endemic areas in the Amazon Basin.
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Malaria remains a major world health problem following the emergence and spread of Plasmodium falciparum that is resistant to the majority of antimalarial drugs. This problem has since been aggravated by a decreased sensitivity of Plasmodium vivax to chloroquine. This review discusses strategies for evaluating the antimalarial activity of new compounds in vitro and in animal models ranging from conventional tests to the latest high-throughput screening technologies. Antimalarial discovery approaches include the following: the discovery of antimalarials from natural sources, chemical modifications of existing antimalarials, the development of hybrid compounds, testing of commercially available drugs that have been approved for human use for other diseases and molecular modelling using virtual screening technology and docking. Using these approaches, thousands of new drugs with known molecular specificity and active against P. falciparum have been selected. The inhibition of haemozoin formation in vitro, an indirect test that does not require P. falciparum cultures, has been described and this test is believed to improve antimalarial drug discovery. Clinical trials conducted with new funds from international agencies and the participation of several industries committed to the eradication of malaria should accelerate the discovery of drugs that are as effective as artemisinin derivatives, thus providing new hope for the control of malaria.
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Plasmodium vivax radical cure requires the use of primaquine (PQ), a drug that induces haemolysis in glucose-6-phosphate dehydrogenase deficient (G6PDd) individuals, which further hampers malaria control efforts. The aim of this work was to study the G6PDd prevalence and variants in Latin America (LA) and the Caribbean region. A systematic search of the published literature was undertaken in August 2013. Bibliographies of manuscripts were also searched and additional references were identified. Low prevalence rates of G6PDd were documented in Argentina, Bolivia, Mexico, Peru and Uruguay, but studies from Curaçao, Ecuador, Jamaica, Saint Lucia, Suriname and Trinidad, as well as some surveys carried out in areas of Brazil, Colombia and Cuba, have shown a high prevalence (> 10%) of G6PDd. The G6PD A-202A mutation was the variant most broadly distributed across LA and was identified in 81.1% of the deficient individuals surveyed. G6PDd is a frequent phenomenon in LA, although certain Amerindian populations may not be affected, suggesting that PQ could be safely used in these specific populations. Population-wide use of PQ as part of malaria elimination strategies in LA cannot be supported unless a rapid, accurate and field-deployable G6PDd diagnostic test is made available.
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Cerebral malaria (CM) is a life-threatening complication of Plasmodium falciparum malaria that continues to be a major global health problem. Brain vascular dysfunction is a main factor underlying the pathogenesis of CM and can be a target for the development of adjuvant therapies for the disease. Vascular occlusion by parasitised red blood cells and vasoconstriction/vascular dysfunction results in impaired cerebral blood flow, ischaemia, hypoxia, acidosis and death. In this review, we discuss the mechanisms of vascular dysfunction in CM and the roles of low nitric oxide bioavailability, high levels of endothelin-1 and dysfunction of the angiopoietin-Tie2 axis. We also discuss the usefulness and relevance of the murine experimental model of CM by Plasmodium berghei ANKA to identify mechanisms of disease and to screen potential therapeutic interventions.
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The major aim of this study was to characterize a soluble Plasmodium falciparum antigen from the plasma of malaria-infected humans and Plasmodium falciparum culture supernatants, using immunoabsorbent techniques and Western blotting. An Mr 60-kDa protein was isolated from the plasma of patients with Plasmodium falciparum malaria by affinity chromatography using rabbit anti-Proteus spp GDH(NADP+) serum as ligand. This protein, present in plasma of patients with acute Plasmodium falciparum infection, in Plasmodium falciparum culture supernatants, and in immune complexes, was tested with Plasmodium falciparum malaria hyperimmune serum from patients living in hyperendemic areas and rabbit anti-Proteus spp GDH(NADP+) serum prepared in the laboratory. In this report, we describe the results of a study showing that parasite GDH(NADP+) can be used to detect the presence of Plasmodium falciparum. It appears that this technique permits the chromatographic detection of a Plasmodium falciparum excretion antigen that may be used in the production of monoclonal antibodies to improve immunodiagnostic assays for the detection of antigenemia, and opens the possibility of its use as a non-microscopic screening method.
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Relata-se surto de malária por Plasmodium vivax entre usuários de drogas injetáveis, detectado na cidade de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Até julho de 1989 12 casos haviam sido confirmados pelo exame de gota espessa, e 20 outros contactantes suspeitos estavam sendo investigados. Todos os casos relataram uso freqüente de cocaína injetável, compartilhando seringas e agulhas, e negaram viagens por áreas endêmicas de malária.
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Infecções induzidas de malária têm sido verificadas nos últimos anos no Estado de São Paulo, Brasil concomitantemente com o aumento de casos importados procedentes da região endêmica do país. Destaca-se o registro de um caso em 1988 e onze casos em 1989 de malária induzida por Plasmodium vivax, em indivíduos residentes na cidade de Presidente Prudente, situada a oeste do Estado e considerada uma das "portas de entrada" de pessoas procedentes da Região Amazônica. Os pacientes afirmaram não terem se deslocado recentemente ou negaram deslocamentos para áreas com possibilidade de transmissão de malária. Todos fizeram uso de drogas injetáveis, participando de círculos de conhecidos afins e geralmente dividiam a mesma agulha e seringa no uso da cocaína. Foi detectado o doente de malária que transmitiu inicialmente a doença ao caso de 1988, e a um primeiro grupo de três indivíduos em 1989. Destes três casos, um transmitiu a doença a outro grupo de dois indivíduos em 1989. A partir destas primeiras infecções e do uso continuado das drogas injetáveis entre grupos, surgiram dois novos casos e houve reinfecção em dois indivíduos (um destes apresentou duas reinfecções). O exame para detecção de HIV foi positivo em cinco indivíduos, um apresentou resultado negativo e não foi realizado em outros três indivíduos. São analisadas as informações desses casos e discutida a importância de sua ocorrência no momento atual.
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Em julho de 1990, foi registrado na cidade de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil, um surto de malária envolvendo usuários de cocaína injetável. Uma ampla investigação epidemiológica, conduzida de 19 de julho a 13 de setembro, revelou que pelo menos 119 pessoas estavam envolvidas no surto, uma vez que haviam compartilhado seringas e agulhas com um ou mais casos confirmados nos 3 meses anteriores à ocorrência. Cento e duas dessas pessoas foram localizadas e entrevistadas, e destas, 99 foram submetidas a exame de gota espessa e 91 a exames sorológicos para malária. Foram confirmados por exame hemoscópico 21 casos de malária por P. vivax, e 3 outros tiveram exame sorológico positivo para P. vivax. O controle da transmissão foi obtido fornecendo-se cloroquina aos envolvidos no surto, numa dose inicial de 10 comprimidos, seguida de doses supressivas semanais de 2 comprimidos até que fosse identificado o último comunicante. Amostras de soro coletadas na ocasião revelaram, ao lado da malária, uma alta prevalência de infecções pelo HIV (58%) e pelo vírus da hepatite B (40%). Foram discutidas as dificuldades para o controle do surto e a possibilidade da malária vir a se tornar uma doença endêmica entre usuários de drogas injetáveis, no Estado de São Paulo.
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São apresentados aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, baseados nas notificações de casos do período de 1983 a 1992. Foram confirmados 20.200 casos, nos quais em 65,7% foi diagnosticado Plasmodium vivax (P.v.) e em 27,3% P.falciparum (P.f.), sem diferença entre os anos. Também não se constataram diferenças na distribuição quanto ao sexo (85,4% masculino) e faixa etária (63,6% com idade entre 20 e 39 anos). As investigações epidemiológicas demonstraram que em 2,0% a transmissão ocorreu no próprio Estado, em duas áreas bem distintas: área coberta por Mata Atlântica, onde a malária pode ser considerada endêmica, com predomínio de P.v. com baixas parasitemias e onde estão presentes anofelinos do subgênero Kerteszia e área correspondente ao Planalto Paulista, onde a presença de anofelinos do subgênero Nyssorhynchus, associada à circulação de pacientes com malária importada, tem sido responsabilizada por focos de P.v. e P.f.. Constatou-se que 91,6% dos casos procederam de outras regiões, sendo que destes 89,0% se originaram nos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Verificou-se no decênio o aumento progressivo de casos importados de Mato Grosso, correspondendo a 51,7%, em 1992. Malária induzida por transfusão de sangue ou pelo uso de seringas e agulhas contaminados entre usuários de drogas totalizou 27 e 58 casos, respectivamente. A letalidade observada foi de 5,0/1.000 doentes e esteve associada à infecção por P.f. em primo-infectados com diagnóstico tardio. O estudo do conjunto dessas informações acrescenta subsídios para as ações de vigilância epidemiológica da malária.
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No início de 1993 foi detectado um foco de malária no Parque Estadual da Serra do Mar, área de Mata Altântica no Estado de São Paulo (Brasil). Quando da realização da pesquisa entomológica ocorreu a infecção malárica por Plasmodium vivax em três capturadores da equipe de campo. A transmissão ocorreu em área que vem apresentando baixos níveis de incidência de malária, e os capturadores tiveram um período de exposição extremamente reduzido, sendo de apenas três horas em um dos casos.
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OBJETIVO: Descrever a composição, características ecológicas e comportamentais e infectividade das espécies de anofelinos em reservas indígenas da região Amazônica. MÉTODOS: O estudo foi conduzido no ano de 2002 em aldeias das reservas indígenas Nhamundá-Mapuera e Cuminapanema no estado do Pará. Foram realizadas três coletas de duas semanas em cada reserva, com capturas de adultos e de imaturos. Anofelinos adultos foram capturados com capturador de Castro por atração humana nos ambientes intra e peridomiciliares, no período das 18h às 21h e das 18 às 06h e avaliados para verificação da paridade e infectividade para plasmódios por dissecção e ELISA. As coleções hídricas próximas às aldeias foram pesquisadas utilizando conchas de 500 ml, sendo 20 conchadas a cada 10 m, cobrindo-se a extensão máxima de 200 m de perímetro do criadouro. RESULTADOS: Foram capturadas 8.668 fêmeas somando-se as coletas das duas reservas. Anopheles darlingi foi a espécie predominante, com maior freqüência no peridomicílio. Na reserva Mapuera, a atividade hematofágica concentrou-se entre as 20h e 24h e, em Cuminapanema, manteve-se elevada até as 24h, diminuindo após esse horário e voltando a elevar-se no início da manhã. Das 6.350 fêmeas de An. darlingi examinadas, 18 estavam infectadas por Plasmodium vivax VK 247, VK 210, P. falciparum e P. malariae. Outras 1.450 fêmeas de outras espécies foram examinadas, mas nenhuma foi encontrada infectada. An. nuneztovari e Chagasia bonnae foram as espécies mais freqüentes nos criadouros das aldeias Mapuera e Cuminapanema, respectivamente. Imaturos de An. darlingi não foram localizados em Mapuera e foram capturados em apenas uma das coletas da reserva Cuminapanema. CONCLUSÕES: As populações de An. darlingi das duas reservas apresentaram comportamento exofílico e intensa atividade noturna. A ocorrência de imaturos foi pouco freqüente e a densidade larvária foi baixa. As características comportamentais dos vetores não se mostraram favoráveis às atividades usuais de controle vetorial.
Resumo:
Procedeu-se uma revisão dos 58 casos de malária induzida diagnosticados em São Paulo, de janeiro de 1983 ajulho de 1990, correspondendo a 0,3% do total de casos de malária confirmados. As variáveis sexo, idade, nível de parasitemia, sintomatologia, evolução e tempo médio de início dos sintomas e o diagnóstico foram analisadas entre os 25 casos infectados por transfusão e 28 por uso de agulhas contaminadas. Predominou a infecção por Plasmodium vivax (79,4%), destacando-se 5,6% de casos com infecção mista. A idade média dos infectados por uso de agulhas foi significativamente menor (p 0,10). Apesar dos casos induzidos representarem percentual pequeno em relação ao total de casos notificados ea transmissão através do sangue estar sob controle, a transmissão acidental por agulhas contaminadas devido ao uso de drogas injetáveis, constitui risco parao restabelecimento da malária em áreas do Estado de São Paulo.
Resumo:
São apresentados dados epidemiológicos no período de 1980 a 1994 de 2.781 casos de malária assim distribuídos: DIR XII - Campinas (49,3%), DIR XV - Piracicaba (41,3%) e DIR XX - São João da Boa Vista (9,4%). O Plasmodium vivax foi encontrado em 70,6% dos pacientes; Plasmodium falciparum em 25,4% e 4% de infecção mista. Segundo a classificação epidemiológica 95% dos casos são procedentes dos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará. O sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos, foi responsável por 84,3% dos casos confirmados. No período estudado foram registrados 9 casos de malária induzida: 5 por transfusões sangüíneas, 3 pelo uso de seringas e agulhas contaminadas entre os usuários de drogas e 1 caso de malária congênita. Foram registrados 5 óbitos em doentes primo-infectados por P. falciparum com diagnóstico tardio. O conjunto das variáveis estudadas permite conhecer a epidemiologia da doença na região, subsidiar e nortear o processo de descentralização do atendimento, diagnóstico e tratamento a paciente de malária, assim como o controle e a vigilância epidemiológica da endemia na região de Campinas e no Estado de São Paulo.
Resumo:
Visando a obtenção de informações sobre os casos de malária registrados no Estado do Paraná, analisaram-se os relatórios de atendimento de casos suspeitos de malária elaborados pela Fundação Nacional de Saúde, regional do Paraná, no período de janeiro de 1994 a dezembro de 1999. Das 31.975 amostras de sangue examinadas, 7,4% mostraram-se positivas, sendo 86,4% para Plasmodium vivax; 12,7% para P. falciparum; 0,04% para P. malariae e 0,9% para P. vivax e P. falciparum. Com relação à classificação epidemiológica, 84,5% representaram casos importados e 15,5% casos autóctones. Os municípios com maior número de casos autóctones foram Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu e Santa Helena, região de influência do lago de Itaipu, onde devem-se, portanto, concentrar os esforços de vigilância.
Resumo:
Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico da malária no Estado de Santa Catarina, analisando dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde, relativos ao período de 1996/2001. Das 4.707 lâminas examinadas, 5,5% evidenciaram-se positivas. As infecções por Plasmodium vivax foram 69%, por Plasmodium falciparum 25,6%, infecções mistas por ambos foram 5% e, somente 0,4% por Plasmodium malariae. Foi observado 67,4% casos importados e 32,6% casos autóctones. Nos últimos anos houve um aumento de casos importados. A maioria destes veio da região Amazônica brasileira e o restante de países africanos. Identificou-se os municípios de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul e Florianópolis com maior número de autoctonia no biênio 1996/97. Medidas de controle e vigilância fazem-se necessárias, no sentido de prevenir a reintrodução do plasmódio, favorecendo a autoctonia. Será útil o mapeamento das áreas de risco, já que é contínua a expectativa de sua reemergência em áreas hoje consideradas sob controle.