288 resultados para Neonatal diseases
Resumo:
Streptococcus agalactiae isolates are more common among pregnant women, neonates and nonpregnant adults with underlying diseases compared to other demographic groups. In this study, we evaluate the genetic and phenotypic diversity in S. agalactiae strains from Rio de Janeiro (RJ) that were isolated from asymptomatic carriers. We analysed these S. agalactiae strains using pulsed-field gel electrophoresis (PFGE), serotyping and antimicrobial susceptibility testing, as well as by determining the macrolide resistance phenotype, and detecting the presence of the ermA/B, mefA/E and lnuB genes. The serotypes Ia, II, III and V were the most prevalent serotypes observed. The 60 strains analysed were susceptible to penicillin, vancomycin and levofloxacin. Resistance to clindamycin, chloramphenicol, erythromycin, rifampin and tetracycline was observed. Among the erythromycin and/or clindamycin resistant strains, the ermA, ermB and mefA/E genes were detected and the constitutive macrolides, lincosamides and streptogramin B-type resistance was the most prevalent phenotype observed. The lnuB gene was not detected in any of the strains studied. We found 56 PFGE electrophoretic profiles and only 22 of them were allocated in polymorphism patterns. This work presents data on the genetic diversity and prevalent capsular serotypes among RJ isolates. Approximately 85% of these strains came from pregnant women; therefore, these data may be helpful in developing future prophylaxis and treatment strategies for neonatal syndromes in RJ.
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Helicobacter pylori causes chronic gastric inflammation and significantly increases the risk of duodenal and gastric ulcer disease and distal gastric carcinoma. In this study, we evaluated the Helicobacter pylori vacA and cagA genotypes in patients from a Brazilian region where there is a high prevalence of gastric cancer. Polymerase chain reaction (PCR) was used to investigate vacA mosaicism and cagA status in the gastric mucosa of 134 H. pylori-positive patients, including 76 with gastritis: 28 with peptic ulcer disease and 30 with gastric cancer. The s1m1 variant was the predominant vacA genotype observed, whereas the s1 allele was more frequently observed in patients with more severe diseases associated with H. pylori infection [p = 0.03, odds ratio (OR) = 5.72, 95% confidence interval (CI) = 1.15-38.60]. Furthermore, all of the s1 alleles were s1b. Mixed vacA m1/m2 strains were found more frequently in patients with gastric cancer and a cagA-positive status was significantly associated with gastric cancer (p = 0.016, OR = 10.36, 95% CI = 1.35-217.31). Patients with gastric cancer (21/21, 100%, p = 0.006) or peptic ulcers (20/21, 95%, p = 0.02) were more frequently colonised by more virulent H. pylori strains compared to gastritis patients (41/61, 67.2%). In conclusion, in the northeastern of Brazil, which is one of the regions with the highest prevalence of gastric cancer in the country, infection with the most virulent H. pylori strains, carrying the cagA gene and s1m1 vacA alleles, predominates and is correlated with more severe H. pylori-associated diseases.
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In this opinion paper, we discuss the potential and challenges of using the symbiont Wolbachia to block mosquito transmitted diseases such as dengue, malaria and chikungunya in Latin America.
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Methicillin-resistant Staphylococcus remains a severe public health problem worldwide. This research was intended to identify the presence of methicillin-resistant coagulase-negative staphylococci clones and their staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec)-type isolate from patients with haematologic diseases presenting bacterial infections who were treated at the Blood Bank of the state of Amazonas in Brazil. Phenotypic and genotypic tests, such as SCCmec types and multilocus sequence typing (MLST), were developed to detect and characterise methicillin-resistant isolates. A total of 26 Gram-positive bacteria were isolated, such as: Staphylococcus epidermidis (8/27), Staphylococcus intermedius (4/27) and Staphylococcus aureus (4/27). Ten methicillin-resistant staphylococcal isolates were identified. MLST revealed three different sequence types: S. aureus ST243, S. epidermidis ST2 and a new clone of S. epidermidis, ST365. These findings reinforce the potential of dissemination presented by multi-resistant Staphylococcus and they suggest the introduction of monitoring actions to reduce the spread of pathogenic clonal lineages of S. aureus and S. epidermidis to avoid hospital infections and mortality risks.
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Coagulase-negative staphylococci (CoNS) are the microorganisms most frequently isolated from clinical samples and are commonly found in neonatal blood cultures. Oxacillin is an alternative treatment of choice for CoNS infections; however, resistance to oxacillin can have a substantial impact on healthcare by adversely affecting morbidity and mortality. The objective of this study was to detect and characterise oxacillin-resistant CoNS strains in blood cultures of newborns hospitalised at the neonatal ward of the University Hospital of the Faculty of Medicine of Botucatu. One hundred CoNS strains were isolated and the mecA gene was detected in 69 of the CoNS strains, including 73.2% of Staphylococcus epidermidis strains, 85.7% of Staphylococcus haemolyticus strains, 28.6% of Staphylococcus hominis strains and 50% of Staphylococcus lugdunensis strains. Among these oxacillin-resistant CoNS strains, staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) type I was identified in 24.6%, type II in 4.3%, type III in 56.5% and type IV in 14.5% of the strains. The data revealed an increase in the percentage of CoNS strains isolated from blood cultures from 1991-2009. Furthermore, a predominant SCCmec profile of the oxacillin-resistant CoNS strains isolated from neonatal intensive care units was identified with a prevalence of SCCmec types found in hospital-acquired strains.
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Objetivou-se aplicar o processo de relação interpessoal com mãe a de um recém-nascido que se encontrava internado em unidade neonatal, utilizando a Teoria da Relação Interpessoal de Joyce Travelbee. Estudo de caso, de natureza descritiva, desenvolvido em unidade de internação neonatal, em dezembro e janeiro de 2004. A Coleta de dados realizou-se mediante entrevista semi-estruturada, com interação pessoa-pessoa. Aplicou-se um instrumento contendo seis perguntas que revelaram possibilidades de ajuda mútua ante os problemas de saúde do filho. Buscou-se amenizar as angústias, dúvidas e medos, por meio da interação com a mãe. Constatou-se que a abordagem teórica foi relevante e serviu como guia para a enfermeira aplicar um cuidar mais ético e humano.
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O teste do reflexo vermelho é parte importante do exame ocular do recém-nascido. Buscou-se investigá-lo em recém-nascidos prematuros (RNPT) e sua relação com fatores da história neonatal. Estudo descritivo, exploratório, quantitativo, realizado numa maternidade pública, em Fortaleza-CE, em março, abril e maio de 2004, com 114 RNPTs. Para o registro dos dados, utilizou-se um formulário próprio e para a realização do exame, um oftal-moscópio direto. Considerou-se pertinente os seguintes achados da história neonatal: 68% dos RNPTs obtiveram Apgar inferior a sete no primeiro minuto; 112 utilizaram oxigenoterapia e 68, fototerapia. Quanto ao reflexo vermelho, 13 (11%) apresentaram alteração, com associação estatística significativa entre este e o Apgar no primeiro minuto de vida (p= 0,041). Os achados preocuparam, pois, dez dos 13 RNPTs, com alteração no reflexo vermelho, tinham retinopatia da prematuridade.
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O estudo, de abordagem qualitativa, teve por objetivo compreender como as famílias percebem a própria presença na unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal, e a aceitação dessa presença por parte dos profissionais de saúde. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada a 14 pais de crianças internadas na UTI pediátrica e neonatal de dois hospitais na Região Noroeste do Paraná. Para a interpretação dos dados, optou-se pela análise de conteúdo. Os resultados revelaram o sofrimento vivenciado pelos pais, as alterações que ocorreram na dinâmica familiar em face da hospitalização do filho, e a percepção dos benefícios da sua permanência junto à criança, do acolhimento e dos cuidados recebidos. Concluiu-se que os pais valorizam o fato de os profissionais demonstrarem respeito e atenção para com eles e a criança, criando elos de afetividade e confiança, além de gratidão pelo cuidado.
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Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como objetivo analisar a ação dos profissionais e sua contribuição na construção da integralidade do cuidado ao recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). O estudo foi realizado no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte (Minas Gerais), e teve como sujeitos 10 profissionais que assistem o recém-nascido na UTIN, e 7 pais de recém-nascidos ali internados. Para coleta de dados utilizaram-se a Oficina de Trabalho e a Observação Participante. O tratamento e a análise dos dados coletados foram feitos por meio de Análise de Discurso. A partir dos dados, evidenciaram-se as potencialidades da prática dos profissionais orientada pelo sentido da integralidade, os atos de saúde que materializam ou não a integralidade, as diferentes percepções dos participantes acerca do trabalho realizado pela equipe, e de que forma a lógica da organização do processo de trabalho inscreve o fazer do coletivo de trabalhadores.
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Trata-se de reflexão acerca da tecnologia e da humanização do cuidado ao recém-nascido, tendo como preceito teórico o processo saúde-doença. São estabelecidos alguns paralelos entre as concepções de saúde e de doença, e suas influências em nosso modelo de agir e pensar nos espaços da assistência, como sujeitos do cuidado neonatal. O método mãe-canguru é apresentado como tecnologia relacional, que propõe o acolhimento da unidade família-bebê na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, valorizando as vivências e necessidades primordiais de afetividade e compreensão.
Promoção de vínculo afetivo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um desafio para as enfermeiras
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As observações do cotidiano na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), as reflexões sobre a dicotomia entre a teoria, o discurso e o modo de atuação de muitos enfermeiros junto aos pais dos recém-nascidos, suscitaram-nos inquietações que nos levaram a desenvolver este estudo, com os objetivos de conhecer a vivência da enfermeira no cuidado ao recém-nascido e aos seus pais na UTIn e compreender como as enfermeiras vivenciam o processo de vínculo afetivo entre recém-nascidos internados em UTIn e seus pais. Realizamos a pesquisa de acordo com a abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. Os sujeitos do estudo foram oito enfermeiras assistenciais, com experiências em UTIn de hospitais públicos e privados. Dentre as categorias concretas do vivido, que emergiram dos discursos, destacamos o Contato Humano. Os resultados da análise mostraram que as enfermeiras percebem-se como elo de aproximação entre filhos e pais e acreditam que exercem papel importante na formação de vínculo afetivo entre eles.
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O estudo é uma revisão narrativa de teses e dissertações concluídas no período de 2000 a 2009 produzidas pelo Grupo de Pesquisa Enfermagem Obstétrica e Neonatal e pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo que focalizaram os fatores maternos e perinatais que repercutem na saúde neonatal. A produção científica evidencia alinhamento com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais para a promoção da saúde neonatal e infantil.
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Esta pesquisa documental teve como objetivo refletir sobre o estado da arte na Enfermagem brasileira acerca do cuidado ao recém-nascido em UTI neonatal. A fonte de pesquisa foi o Banco de Teses e Dissertações da Associação Brasileira de Enfermagem. Foram identificados 81 estudos. A análise dos dados foi feita em duas etapas: primeiro realizamos a caracterização dos trabalhos; após, organizamos o material a partir de dados evidentes nos estudos, dando lugar às categorias temáticas: cuidado centrado nos aspectos fisiológicos do recém-nascido; a família que acompanha os cuidados ao recém-nascido em UTI neonatal; e a equipe de saúde que atua no cuidado ao recém-nascido em UTI neonatal. Constatamos que a pesquisa em enfermagem busca novas formas de cuidar, e proporciona uma aproximação entre a teoria e a prática, garantindo sua sustentação enquanto profissão, e contribuindo na produção de conhecimento em neonatologia.
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O estudo teve o objetivo de apreender o motivo para a permanência materna no hospital durante a internação do filho prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A pesquisa foi realizada com doze mães de recém-nascidos prematuros numa maternidade municipal do Rio de Janeiro em 2007. Adotou-se como suporte metodológico a Fenomenologia Sociológica de Alfred Schütz. A entrevista fenomenológica foi utilizada para captar o discurso das mães, cuja ação intencional foi desvelada mediante as seguintes categorias: Cuidar do filho - enfrentando o desafio de ter um pequeno bebê; Ficar perto do filho prematuro - a presença materna contribuindo para a sua recuperação mais rápida; Ajuda recíproca entre as mães - é a esperança reforçada a cada dia. O alojamento de mães destaca-se como iniciativa inovadora e relevante durante a internação dos filhos prematuros, sendo considerado um espaço de convivências, troca de experiências e apoio mútuo, na longa e difícil permanência hospitalar.
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Objetivou-se descrever e comparar as características clínicas, laboratoriais e assistenciais de RN que apresentaram sepse comprovada tardia e de RN que apresentaram sepse não comprovada tardia. Em seguida, avaliar se houve diferença entre os grupos, além de descrever os germes prevalentes na unidade neonatal estudada. Estudo descritivo, envolvendo 168 casos. Observou-se que 33,3% tiveram sepse tardia provada. A idade no momento da sepse, o tempo total de internação, a quantidade total de neutrófilos, a quantidade de neutrófilos imaturos e o valor da PC-r mostraram bons parâmetros na diferenciação entre os dois grupos quando analisados de forma isolada. A Klebisiella pneumoniae, o Staphylococcus coagulase negativo e o S. aureus foram as bactérias mais comumente isoladas.