205 resultados para Meio ambiente - Qualidade de vida
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as modificações na qualidade de vida sexual de obesos, proporcionadas pela redução do peso corpóreo, após a realização da gastroplastia à Fobi-Capella. MÉTODOS: Estudo quantitativo, prospectivo e longitudinal com cortes transversais, realizado entre março de 2005 e março de 2007, com 21 obesos mórbidos. Critérios de inclusão: idade de 20 a 50 anos, índice de massa corpórea (IMC) =40 Kg/m² e insucesso em tentativas de tratamento clínico para obesidade nos últimos dois anos. Coleta de dados clínicos em prontuários e aplicação de questionário específico com questões relativas à função sexual, realizadas antes e seis meses após a cirurgia. Os escores obtidos foram analisados com o auxilio do programa Epi-Info6, empregando o teste T de student para amostras pareadas. RESULTADOS: O valor total aumentou seis meses após a cirurgia em 76,19%, permaneceu inalterado em 14,29% e diminuiu em 9,52%. Os domínios referentes a função erétil e a relação sexual aumentaram em 71,42%, ao desejo sexual em 52,38% e ao orgasmo em 28,57%. A satisfação sexual aumentou em 57,14%. As médias do valor total e dos seus domínios antes e seis meses após a cirurgia, exceto aquelas referentes ao orgasmo e ao desejo sexual, apresentam diferenças estatisticamente significativas. CONCLUSÃO: A qualidade de vida sexual em homens obesos melhora após a realização da gastroplastia à Fobi-Capella. Evidenciaram-se modificações favoráveis na função sexual desses indivíduos após a perda de peso.
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OBJETIVOS: Avaliar os resultados da cardiomiotomia de Heller associada à fundoplicatura de Dor por Laparoscopia (HDL) no tratamento cirúrgico da acalásia do esôfago, através de escores de qualidade de vida e dados da esofagomanometria. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 60 pacientes operados por acalasia do cárdia, de 2001 a 2007, sendo analisadas no pré-operatório as características desta população e os resultados das provas diagnósticas. Aplicamos um escore de disfagia e de qualidade de vida no pré e pós-operatório e realizamos o estudo do comportamento da pressão do esfíncter esofageano inferior (Peei) no pré e pós operatório de todos os pacientes. RESULTADOS: Eram 37 do sexo feminino e 23 do masculino. A idade média foi 41,08 anos(12 a 87). Não houve mortalidade cirúrgica, nem conversões. Tempo médio de início da dieta foi de 1,6 dias. Considerado resultado excelente em 80% da série, resultados intermediários em 20%. A média do escore de disfagia no pré operatório foi de 9,03 pontos e a média de pós, foi de 1,7 pontos (máximo de 10 pontos), p=0,0001, sendo observada queda entre pré e pós-operatório de 7,33 pontos, 81,17%. A média da Peei no pré-operatório foi de 32,41 mmhg e no pós 12,7 mmhg. CONCLUSÃO: A cirurgia HDL é procedimento seguro de ser realizado e apresentou bons resultados, sendo capaz de modificar os escores de qualidade de vida subjetivos, e os dados objetivos da Peei, de forma significativa.
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OBJETIVO: Avaliar o comportamento da função pulmonar, força muscular respiratória e qualidade de vida no pré e pós-operatório de pacientes submetidos às toracotomias eletivas. MÉTODOS: Foram avaliados 19 pacientes submetidos à toracotomia eletiva para obtenção dos parâmetros: capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax) e qualidade de vida mediante aplicação do questionário SF-36. Os exames foram realizados no pré-operatório, 2°, 10°, 15°, 30° e 60° dia de pós-operatório. Foram feitas análises de normalidade dos dados utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk, análise descritiva das variáveis de estudo, bem como, análise de variância com comparações múltiplas utilizando-se os testes ANOVA e Friedman, com valor de p <0,05. RESULTADOS: Houve significativa redução nas variáveis espirométricas e nas pressões respiratórias máximas no 2° pós-operatório. CVF retornou aos valores pré-operatórios entre o 15° e o 30° pós-operatório, enquanto que VEF1 retornou entre o 10° e 15°. PImax e PEmax retornam aos valores pré-operatórios entre o 10° e 15° pós-operatório. Houve redução da qualidade de vida nos domínios capacidade funcional e aspectos físicos, que retornaram aos valores pré-operatórios em até dois meses após o procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Foi verificada significativa redução na função pulmonar e na força muscular respiratória, que retornaram aos valores basais em até 30 dias após o procedimento cirúrgico. Houve queda na qualidade de vida, que persistiu por até 60 dias após a operação.
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OBJETIVO: Avaliar e comparar a qualidade de vida de pacientes esofagectomizados para tratamento de adenocarcinoma da junção esofagogástrica e de carcinoma epidermoide. MÉTODOS: estudo transversal no pós-operatório de doentes esofagectomizados por adenocarcinoma da junção esofagogástrica (Adenoca) e carcinoma epidermóide (CEC), empregando o questionário SF-36 aplicado em 24 pacientes (10 por Adenoca e 14 por CEC), a partir do 5º mês de pós-operatório, incluindo os sintomas clínicos e a variação de peso. RESULTADOS: A avaliação da QV mostrou melhor resultado de capacidade funcional (p=0,018) para o grupo Adenoca. Houve correlação entre os domínios "saúde mental" e "limitação por aspectos emocionais" (p=0,003) e entre "dor" e "limitação por aspectos físicos" (p=0,003) nos dois tipos histológicos. A perda de peso foi maior nos esofagectomizados por Adenoca (45,9Kg), sem diferença significativa entre o IMC atual (p>0,66). A disfagia foi relatada por 83,3% dos pacientes, a anorexia por 58,3%, a dificuldade de mastigação por 42%, a náuseas e os vômitos por 41,7% e a diarréia por 29,2%, sem correlação com a QV relatada (p>0,05). CONCLUSÃO: O escore mais alto para capacidade funcional indica que o paciente com Adenoca foi capaz de realizar todo tipo de atividade física, incluindo as mais vigorosas em um nível maior que o paciente com CEC. Alguns sintomas persistiram no pós-operatório, porém não interferiram na qualidade de vida dos pacientes.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida em pacientes submetidos à gastroplastia vertical (Sleeve). MÉTODOS: estudo de coorte histórica incluindo pacientes obesos mórbidos do Sistema Único de Saúde, cadastrados na base de dados do Hospital Geral Universitário da Universidade de Cuiabá. Todos os pacientes foram submetidos à gastroplastia vertical e foram acompanhados por pelo menos um ano após a operação. As variáveis do estudo foram: qualidade de vida, perda de peso, melhora da hipertensão e do diabetes, e mortalidade. RESULTADOS: a amostra foi composta por 41 pacientes, sendo 13 (31,7%) homens e 28 (61,3%) mulheres, a média etária foi 37 anos, o peso médio inicial foi 136,4Kg e o IMC médio 50,3Kg/m², tempo médio de seguimento de 19,1 meses (12-32). Houve uma significante redução do peso (96,7Kg; p<0,001) e IMC (35,835Kg/m²; p<0,001). O índice de hipertensão diminuiu de 56% para 31,7% e de diabetes de 14,6% para 4,8% (p<0,001). A qualidade de vida melhorou em 92,5% dos pacientes. CONCLUSÃO: observamos que houve melhora da qualidade de vida na maioria, 92,5%, dos pacientes operados, representando a satisfação alcançada em virtude da melhora clínica decorrente da perda de peso, do diabetes e da hipertensão arterial
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OBJETIVO: a proposta deste estudo foi traduzir e validar o King's Health Questionnaire (KHQ) para mulheres brasileiras com incontinência urinária. MÉTODOS: 134 pacientes com incontinência urinária, confirmada pelo estudo urodinâmico, foram recrutadas em ambulatório de Uroginecologia. Inicialmente, traduzimos o questionário KHQ para a língua portuguesa (do Brasil) de acordo com critérios internacionais. Devido às diferenças da língua, fizemos a adaptação cultural, estrutural, conceitual e semântica do KHQ, para que as pacientes compreendessem as questões. Todas as pacientes responderam duas vezes o KHQ, no mesmo dia, com dois entrevistadores distintos, com intervalo de 30 minutos de uma entrevista para a outra. Depois de 7 a 14 dias, a aplicação do questionário foi repetida numa segunda visita. Foram testadas a confiabilidade (consistência interna intra e inter-observador) e validade do constructo e discriminativa. RESULTADOS: foram necessárias várias adaptações culturais até obtermos a versão final. A consistência interna intra-observador (alfa de Cronbach) das diversas dimensões oscilou de moderada a alta (0,77-0,90) e a consistência interna inter-observador oscilou de 0,66 a 0,94. Na validação do constructo, obtivemos correlação de moderada a forte entre os domínios específicos para incontinência urinária e manifestações clínicas que, sabidamente, afetam a qualidade de vida dessas pacientes. CONCLUSÃO: o KHQ foi adaptado ao idioma português e para a cultura brasileira, mostrando grande confiabilidade e validade, devendo ser incluído e utilizado em qualquer estudo brasileiro de incontinência urinária.
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O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre mulheres. O diagnóstico e a terapia antineoplásica determinam repercussões sociais, econômicas, físicas, emocionais/psicológicas e sexuais. Os principais parâmetros empregados na avaliação dos resultados da terapia antineoplásica são a sobrevida livre de doença e a sobrevida global. Mais recentemente, a qualidade de vida (QV) tem sido considerada mais um desses parâmetros. Não existe consenso quanto à definição de QV. Porém, a maioria das definições contempla os aspectos multidimensional e subjetivo da QV. A identificação dos fatores relacionados à QV e a compreensão da forma como esses fatores contribuem para a percepção da QV são motivos de discussão, uma vez que o conceito de QV está diretamente relacionado ao contexto sociocultural em que o indivíduo está inserido. A idade ao diagnóstico, uso de quimioterapia, tipo de cirurgia, sintomas climatéricos, relacionamento conjugal e sexualidade são alguns fatores associados à QV de mulheres com câncer de mama. A QV associada a diferentes terapias antineoplásicas pode auxiliar pacientes e médicos na escolha da melhor modalidade terapêutica. Nesse sentido, o presente artigo revisa diversos aspectos da QV de mulheres com câncer de mama, apresentando e discutindo o estado atual do conhecimento sobre o tema.
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OBJETIVO: analisar o impacto da incontinência urinária sobre a qualidade de vida de mulheres submetidas ou não ao tratamento cirúrgico. MÉTODOS: sessenta mulheres com incontinência urinária de esforço foram entrevistadas e divididas em dois grupos classificados como: grupo S-CIR, incluindo 30 mulheres ainda não submetidas ao tratamento cirúrgico para incontinência urinária e grupo C-CIR, incluindo 30 mulheres já submetidas à cirurgia. Os escores obtidos após o somatório dos pontos atribuídos a cada questão do questionário foram comparados entre os dois grupos. O número de pacientes que mostraram comprometimento na qualidade de vida devido a sintomas específicos da incontinência foi também comparado. Os resultados foram analisados pelo teste de variância e pelo teste chi2, quando aplicáveis. RESULTADOS: sintomas, limitações e preocupações relacionadas à incontinência urinária exerceram impacto negativo na qualidade de vida das pacientes do grupo S-CIR. O comprometimento durante exercícios físicos, atividades domésticas e atividades diárias no trabalho foi o aspecto afetado mais relevante nas pacientes do grupo S-CIR, assim como também relataram mais cansaço, constrangimento e nervosismo em demasia. Perda de urina durante o esforço, seguida por forte desejo de urinar, foram também aspectos significativamente relevantes quando os grupos foram comparados. CONCLUSÕES: o estudo permitiu a identificação e a quantificação dos transtornos na qualidade de vida decorrentes da incontinência urinária e demonstrou que estes transtornos tornam-se menos importantes ou até mesmo desaparecem em mulheres submetidas à cirurgia.
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OBJETVO: comparar a qualidade de vida (QV) antes e após tratamento fisioterápico de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: ensaio clínico não controlado com 26 mulheres com queixa clínica predominantemente de IUE. Foram excluídas mulheres na pós-menopausa, com hiperatividade do detrusor, com cistocele grau II ou maior e tratamento cirúrgico/conservador anterior. O tratamento fisioterápico constituiu-se em 12 sessões individuais de cinesioterapia do assoalho pélvico associadas ao biofeedback eletromiográfico, e as mesmas realizavam 200 contrações divididas entre fásicas (rápidas) e tônicas (lentas). Para avaliar a QV, todas responderam ao King's Health Questionnaire (KHQ), antes e após o tratamento. Os dados foram descritos em freqüências, médias e desvios-padrões, medianas, mínimos e máximos. Os escores do KHQ foram comparados pelo teste de Wilcoxon para amostras pareadas, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: houve uma diminuição dos sintomas urinários, particularmente da freqüência urinária, noctúria, urgência miccional e perdas urinárias aos esforços. Observou-se uma melhora significativa nos escores dos domínios do KHQ: percepção da saúde (49,0±24,0 versus 26,9±15,7; p=0,0015), impacto da incontinência (78,2±28,2 versus 32,1±30,5; p=0,001), limitações das atividades diárias (75,0±28,2 versus 13,5±22,6; p<0,001), limitações físicas (72,4±29,4 versus 15,4±24,5; p<0,001), limitações sociais (38,3±28,6 versus 6,4±14,5; p<0,001), emoções (59,0±33,8 versus 14,1±24,7; p=0,0001), sono/energia (34,0±23,8 versus 6,4±16,4; p=0,001) e as medidas de gravidade (66,9±19,6 versus 22,3±24,2; p<0,001), exceto das relações pessoais (60,5±33,9 versus 41,7±16,7; p=0,0679). CONCLUSÕES: a QV de mulheres com IUE tratadas com fisioterapia pode melhorar em diversos aspectos, quando avaliada com um instrumento específico, como o KHQ.
Resumo:
OBJETIVO: analisar os efeitos da isoflavona e do estrogênio sobre a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo randomizado, duplo-cego, com 79 pacientes, amenorréia de 12 meses, idade superior a 40 anos e índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m². As mulheres foram aleatoriamente divididas em dois grupos de tratamento: GECP recebeu duas cápsulas, via oral, de 12/12 horas, uma contendo 0,625 mg de estrogênios conjugados eqüinos e, a outra, placebo (n=33); GECS recebeu duas cápsulas de 150 mg de extrato de soja, com 60 mg de isoflavonas cada (n=32), por seis meses. O Questionário de Qualidade de Vida Específico para Menopausa foi empregado antes e após um, três e seis meses de tratamento. Os parâmetros do risco de câncer ginecológico foram avaliados. Para análise dos dados, aplicaram-se os testes de ANOVA e de Tukey. RESULTADOS: quanto aos parâmetros vasomotores, houve redução nos valores após seis meses de tratamento, 1,6±0,8 e 2,4±1,6, em relação aos valores antes da terapia, 4,0±2,2 e 4,2±2,3, respectivamente, nos GECP e GECS. Os aspectos psicossociais mostraram diminuição dos valores após seis meses de terapia, 2,5±1,2 e 2,9±1,4, em relação aos valores antes da terapia, 3,6±1,6 e 4,1±1,9, respectivamente, nos GECP e GECS. De forma semelhante ocorre no aspecto físico e nos sintomas sexuais. CONCLUSÕES: as isoflavonas agem positivamente na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa, semelhantemente aos estrogênios conjugados eqüinos.