193 resultados para Linfoma Relacionado com SIDA


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Relata-se caso de infecção criptocócica confinada à próstata, como achado de necropsia, em homem de 32 anos portador da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) com micobacteriose disseminada. Enfatiza-se a importância do achado incidental em necropsia e a persistência dessa infecção micótica na próstata.

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O objetivo do estudo foi comparar a freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas com grupo de não-chagásicas. Realizou-se estudo retrospectivo, amostral, do tipo corte transversal, com mulheres (n = 647), de idade 340 anos, chagásicas (n = 362) e controles (n = 285). Precordialgia foi definida por queixa de dor retroesternal relacionada ou não a esforço físico. As chagásicas foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). A idade (57,0 ± 11,3 vs 57,3 ± 10,4 anos) e porcentagem de brancas (75,8% vs 77,1%) foram similares entre chagásicas e controles, respectivamente. Precordialgia foi mais freqüente (p < 0,01) entre chagásicas (14,6%) que entre controles (5,6%), com maior prevalência na forma cardíaca (risco relativo = 2,41; variação: 1,38-4,23), fenômeno possivelmente relacionado com distúrbios de inervação autonômica cardíaca ou esofágica, ou da inflamação em território da microcirculação coronariana.

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Em amostras de S. flexneri, isoladas no período de 1989 a 1993, foi estudado o mecanismo molecular que mediava a multirresistência. Foram utilizadas no estudo 26 amostras de S. flexneri. Estas amostras foram submetidas a teste de sensibilidade a antimicrobianos, experimentos de conjugação e extração de plasmídios. Com relação ao padrão de resistência a antimicrobianos, observou-se que todas as amostras de S. flexneri eram resistentes a pelo menos três antimicrobianos. Das 26 amostras de S. flexneri doadoras submetidas ao processo de conjugação, 34,6% (9 amostras) resultaram em uma freqüência variável de transconjugantes. Das amostras que conjugaram, 100% transferiram o fator de resistência relacionado à ampicilina; sendo que em todas as transconjugantes foi evidenciado apenas um plasmídio de 23,1Kb. Este plasmídio, encontrado em todas as amostras de Shigellas, caracterizou-se como o portador de marca de resistência para ampicilina.

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Relata-se caso da forma miliar generalizada da infecção tuberculosa, em homem de 80 anos não portador da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) cujo óbito decorreu de progressiva disseminação hematogênica, semelhante a casos da era pré-antibiótica. Enfatiza-se a associação com estados de subnutrição e imunodepressão, a dificuldade na abordagem clínica e a importância da necropsia para estabelecer o diagnóstico da disseminação miliar hematogênica crônica ou críptica.

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As alterações anatomopatológicas renais foram estudadas em 119 casos de indivíduos com a síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba MG. A partir das amostras de rim fixadas em formol, foram confeccionadas lâminas e analisadas ao microscópio de luz. Dos 119 casos estudados, 67 tiveram diagnóstico de nefrite túbulo intersticial (NTI), sendo 18 inespecíficas, 2 xantogranulomatosas e encontrou-se agente infeccioso em 48: fungos em 28 (16 Cryptococcus sp, 9 Histoplasma sp, 1 Candida sp e 2 Paracoccidioides brasiliensis); bactérias em 18 (9 Mycobacterium sp); vírus em 6, Citomegalovírus. Em 43 havia necrose tubular aguda (NTA). Outros diagnósticos foram: nefrocalcinose (15,1%) e hialinose arteriolar (22,7%). Encontrou-se também 2 casos com glomeruloesclerose segmentar focal (GESF) e um caso de hiperplasia mesangial difusa. Houve predomínio da NTI, que pode ser devido às infecções oportunistas, predominando as fúngicas; a toxicidade por drogas ou ainda devido a possível ação direta do próprio vírus. A necrose tubular aguda (NTA), foi a segunda causa em freqüência, de acometimento renal da amostra. Concluiu-se que o envolvimento renal nos pacientes com SIDA apresenta um espectro variado de processos patológicos, principalmente relacionados com infecções oportunistas, o tratamento e os procedimentos para diagnósticos, e ainda as nefropatias associadas ao vírus da imunodeficiência humana (VIH).

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Os autores relatam caso de infecção cutânea disseminada pelo Sporothrix schenckii em paciente de 30 anos, previamente assintomático e portador de infecção pelo HIV. Observou-se comprometimento cutâneo extenso com coleções supurativas e ulcerações. O agente foi isolado em cultura de abscesso. O tratamento com anfotericina B forma lipossomal mostrou-se eficaz.

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Uma paciente com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) e doença de Chagas, com xenodiagnóstico positivo, estava em uso prolongado de cetoconazol com o objetivo de suprimir a parasitemia e prevenir a reativação da doença de Chagas. O cetoconazol foi suspenso inadvertidamente após 6 meses de uso. Um mês após, a paciente foi internada com febre, cefaléia, vômitos, taquicardia e hepatoesplenomegalia. Tanto o xenodiagnóstico como o exame de sangue a fresco demonstraram a presença de Trypanosoma cruzi. O tratamento com benzonidazol foi instituído, com supressão da parasitemia. A paciente desenvolveu concomitantemente uma provável neurotoxoplasmose, evoluindo para o óbito em septicemia. À necropsia, não foram encontrados parasitas.

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Para determinar a prevalência de enteroparasitismo nas aldeias Tembé, foi realizado um inquérito coproparasitológico em toda a população (93 índios), em dezembro de 1996. Os parasitos mais freqüentes foram ancilostomídeos (29,0%), Ascaris lumbricoides (34,4%), Entamoeba histolytica (12,9%) e Giardia lamblia (4,3%). As maiores prevalências de ancilostomídeos e A. lumbricoides foram observadas na aldeia Turé-Mariquita, enquanto que as de E. histolytica e G. lamblia na Acará-Mirim. Não foi observada diferença significativa sob ponto de vista prático entre a média de idade dos índios parasitados e a dos não parasitados. Sexo esteve relacionado apenas a freqüência de ancilostomídeos, bem maior no sexo masculino. Desse modo, a prevalência de enteroparasitas ainda se encontra elevada para alguns agentes, sugerindo que as medidas de atenção devem ser imediatamente incrementadas a fim de se obterem resultados mais positivos no combate ao enteroparasitismo.

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São apresentados quatro casos de leishmaniose em pacientes com SIDA, sendo dois de leishmaniose visceral e dois com forma cutâneo-mucosa. Lesões cutâneas e de mucosa oral, disseminadas, estavam presentes nos pacientes com a forma tegumentar da doença. Febre prolongada, hepatoesplenomegalia e pancitopenia foram as manifestações principais da forma visceral. A contagem de linfócitos T CD4+ era baixa em todos os casos. A pesquisa de leishmanias foi positiva no aspirado de medula óssea e na biópsia de lesões cutâneas e mucosas. Os pacientes responderam ao tratamento com antimoniais pentavalentes e com a anfotericina B. Poucos casos de coinfecção leishmaniose e HIV têm sido descritos em nosso meio. Apesar da ampla expansão de ambas, até agora suas áreas de distribuição geográfica teve pouca superposição. Os autores recomendam a inclusão desta parasitose no diagnostico diferencial das doenças oportunistas que acometem indivíduos com SIDA.

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Foram estudadas as alterações renais, tanto clínicas como anatomopatológicas, em 119 indivíduos com a síndrome da imunodeficiência adquirida no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG. A média das idades foi de 33 ± 10,4 anos (variando de 18 a 67 anos). Predominaram a cor branca (59%) e o sexo masculino (80%). Procedência: 90% de Uberaba e região. Havia 59 (50%) heterossexuais, 25 (21%) homossexuais, 17 (14%) bissexuais e 18 (15%) sem dados conhecidos. Havia 43% usuários de drogas intravenosas. Catorze (12,2%) casos apresentavam creatininemia acima de 3mg/dl nos 10 dias antes do óbito, destes encontrou-se necrose tubular aguda em 64%. Em 71 (61%) pacientes encontrou-se hiponatremia e 8 (7%) exibiram hipernatremia. Houve 28 (24%) com hipocalemia e 8 (7%) com hipercalemia. Doze pacientes tinham proteinúria de 24 horas elevada, sendo 7 acima de 1g/24h. Dois pacientes apresentaram glomeruloesclerose segmentar focal, sendo que um deles apresentou proteinúria de 5,5g/24h e creatinemia de 1,5mg/dl, sem edema. Na maioria (56%) dos casos, encontrou-se nefrite túbulo-intersticial. As alterações glomerulares foram relativamente raras em tanto que as lesões túbulo-intersticiais foram muito freqüentes, principalmente a nefrite túbulo intersticial e a necrose tubular aguda. Nem sempre se pode observar uma correlação anatomoclínica pois, muitas vezes, a alteração foi predominantemente funcional, especialmente nas hidroeletrolíticas.

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A infecção pelos vírus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regiões brasileiras, mas as prevalências variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Pará. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados no mundo. Testes de triagem de doadores e estudos conduzidos em grupos especiais (populações indígenas, usuários de drogas intravenosas e gestantes) constituem as principais fontes de informação sobre essas viroses em nosso país. O HTLV-I causa a leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA), a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uveíte associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatológicas e imunológicas. O HTLV-II não se mostrou associado a nenhuma doença até o momento. O diagnóstico é feito com testes de triagem (ELISA, aglutinação) e confirmatórios (Western Blot, PCR). Estes vírus são transmitidos pelo sangue e agulhas contaminadas, através de relações sexuais e de mãe para filho, especialmente através do aleitamento materno. Medidas de prevenção devem focalizar a orientação de doadores soropositivos, mães infectadas e usuários de drogas intravenosas.

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O objetivo do trabalho foi avaliar as causas mais freqüentes de emergências em pacientes com doença de Chagas. Entre janeiro de 1998 e janeiro de 1999, foram incluídos num estudo prospectivo, indivíduos com doença de Chagas que ingressaram no pronto socorro do Hospital Santojanni da Cidade de Buenos Aires. Para a análise estatística, utilizou-se o teste de X² com correção de Yates. De um total de 1.680 pacientes ingressados, houve 95 (6%) com sorologia reativa para doença de Chagas. Em 31 indivíduos, a causa de ingresso foi síncope, em 28 insuficiência cardíaca, em 18 eventos coronários agudos, em 5 acidentes vasculares cerebrais, em 3 hipertensão arterial com edema agudo de pulmão e em 2 encefalite aguda associada à SIDA. Como conclusão observou-se uma associação significativa entre: 1) presença de cardiopatia e hospitalização, 2) insuficiência cardíaca, síncope, encefalite aguda e mortalidade, 3) progresso de cardiopatia e mortalidade e 4) lugar de procedência e mortalidade.

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As afecções pulmonares são freqüentes em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. Neste trabalho, procurou-se identificar através de histoquímica e imunohistoquímica, agentes infecciosos nos pulmões de indivíduos portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), autopsiados entre março de 1990 e julho de 2000 na FMTM. Fragmentos de pulmão de 40 indivíduos com SIDA autopsiados foram analisados histologicamente. Foram identificados agentes infecciosos em 34 (85%) casos dos 40 analisados, sendo que bactérias foram encontradas em 22 (55%) casos. Entre os agentes fúngicos o Pneumocystis carinii foi encontrado em oito (19,1%) casos; Cryptococcus sp em quatro (9,5%), Histoplasma sp em dois (4,8%) e Candida sp em um (2,4%) caso. Detectou-se também associação entre Pneumocystis carinii, Citomegalovirus e Cryptococcus sp; CMV e Toxoplasma gondii. Em cinco casos, Candida sp, CMV e Pneumocystis carinii estiveram associados a bactérias. Entre as infecções não bacterianas, os fungos foram os agentes infecciosos mais isolados dos pulmões em autópsias de indivíduos com SIDA, sendo o Pneumocystis carinii o mais freqüente.

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A estrongiloidíase é uma das mais importantes helmintíases em países tropicais e estudos epidemiológicos têm demonstrado associação desta parasitose com o vírus HTLV-1. Em regiões onde estes dois agentes são endêmicos a coinfecção pode resultar no desenvolvimento de formas disseminadas da estrongiloidíase assim como em estrongiloidíase recorrente. Enquanto que o vírus HTLV-1 está relacionado com uma alta produção de IFN-γ e desvio da resposta imune para o tipo Th1, a proteção contra helmintos está associada a uma resposta Th2. Devido a este viés da resposta imune, indivíduos infectados pelo HTLV-1 apresentam redução na produção de IL-4, IL-5, IL-13 e IgE, componentes participantes dos mecanismos de defesa contra S. stercoralis. Estas anormalidades constituem a base para a ocorrência de maior freqüência e de formas mais graves da estrongiloidíase em pacientes infectados pelo HTLV-1.

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O vírus linfotrópico humano de células T do tipo 1 (HTLV-1) é o primeiro retrovírus isolado do ser humano. Descreveu-se, em pouco tempo, o seu papel etiológico em algumas doenças, com destaque para a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL), a mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e a uveíte associada ao HTLV-1 (HAU). Na década de 90, o HTLV-1 foi associado a eczema grave da infância, conhecido como dermatite infecciosa (DI). Desde então, diversos outros tipos de lesões cutâneas têm sido observados em pacientes infectados pelo HTLV-1, em especial, nos doentes de HAM/TSP ou de ATLL. Porém, mesmo portadores assintomáticos do vírus apresentam doenças dermatológicas. Excetuando-se a dermatite infecciosa, não há lesão da pele específica da infecção pelo HTLV-1. Aqui, os autores apresentam as principais lesões dermatológicas descritas em pacientes infectados pelo HTLV-1, destacando o valor epidemiológico e clínico desses achados.