269 resultados para Leguminosae Papilionoideae
Resumo:
Continuando as observações nas folhas de plantas de nossa riquíssima flora à procura de domácias, examinamos as folhas de cerca de 129 exemplares pertencentes a 49 famílias. Destas especies apenas 14 dentre 8 familias revelaram essas interessantes estruturas. As domácias foram registradas nas fôlhas de plantas de pequeno e grande porte, assim como trepadeiras. As folhas herborizadas, foram examinadas em ambas as faces, na axila das nervuras e também na sua junção com o pecíolo. Relacionamos, por ordem alfabética, as famílias cujas espécies apresentaram domácias, assim como os nomes das plantas, o tipo e localização da domácia na folha, etc., usando sempre a classificação de domácias proposta por CHEVALIER & CHESNAIS (1941). Os tipos de domácias encontrados distribuem-se entre as famílias da seguinte maneira: a) Domacias em "tufo de pêlos" - encontradas em plantas das seguintes famílias: Bignoniaceae, Compositae, Convolvulaceae, Leguminosae, Moraceae, Solanaceae, Proteaceae e Oleaceae. b) Domacias em "bolsas" - registradas na família Solanaceae.
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Oviposition of Zabrotes subfasciatus (Boheman, 1833) on Phaseolus vulgaris (Linnaeus, 1753) was studied immediately after emergence of the adults throughout the females life and in situations of host deprivation lasting for 1 to 10 days. The number of eggs laid daily, longevity, duration of oviposition and distribution of eggs per grain were studied. The number of eggs laid per day varied significantly, with the oviposition peak in the presence of the host (control group) occurring between day 2 and day 5 of oviposition. In the absence of the host, a shift in the oviposition peak to the first day after deprivation was observed, except for the group deprived for one day which showed a peak between days 1 and 4 after introduction of the host. The distribution of the eggs per grain in the control group and in the groups deprived of the host for 2, 5, 8 and 10 days, a larger egg aggregation was observed for all deprived groups compared to the control group.
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We document the expansion of the breeding distribution of the Little Blue Heron Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) to 850 km beyond its previous southern limit in South America. In addition we present data on abundance, breeding biology and food of the species in the Patos Lagoon estuary, the area which the species recently colonized. The maximum abundance recorded in the breeding colony and in a nocturnal roosting site was 53 and 49 individuals respectively. Nesting occurred from September to March. Birds nested in a mixed breeding colony together with about 3,000 breeding pairs of seven other species of Pelecaniformes, in a swampy forest near the margin of the estuary. Five nests were between 1.5 and 4.3 m from the ground, on the shrub Daphnopsis racemosa (Thymelaeaceae), on the trees Sebastiana brasiliensis (Euphorbiaceae) and Mimosa bimucronata (Leguminosae), or on the bamboo Bambusa sp. (Poaceae). Four nests produced two fledglings each, while one nest was abandoned. Of 13 grouped samples of food regurgitated by five nestlings, Pink Shrimp Farfantepenaeus paulensis (Perez-Farfante, 1967) constituted 70% in mass, while total length of ingested fishes and shrimps varied mostly between 20 and 50 mm. Estuarine prey items represented 99% of the total food mass. The recent southward expansion of the breeding range of the Little Blue Heron in South America may be a response to climate warming of the Patos Lagoon estuary. Degradation of estuaries in the southwestern Atlantic may also be forcing the birds to breed in areas outside previous geographical range.
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O objetivo do estudo foi avaliar a colonização de macroinvertebrados bentônicos em detritos foliares de Inga ingoides (Leguminosae) em experimentos de campo em um riacho de primeira ordem da Mata Atlântica do Estado de Pernambuco no nordeste do Brasil. Um total de 270 bolsas de folhiço, distribuídas em três trechos do riacho com características similares em relação à morfologia e parâmetros físicos e químicos da água foram submersas, entre fevereiro a julho de 2013 e retiradas após 7, 30, 60, 90 e 120 dias. Dois tratamentos foram utilizados: colonização e exclusão da macrofauna. O percentual de biomassa remanescente final (%R) foi maior para bolsas de colonização do que para as de exclusão, evidenciando a efetiva participação dos macroinvertebrados no processo de decomposição. Os fragmentadores apresentaram menor participação no processo de decomposição foliar de I. ingoides, sendo Tripletides (Trichoptera: Leptoceridae), Polypedillum e Stenochironomus (Diptera, Chironomidae) os táxons predominantes na macrofauna. Filtrador foi o grupo trófico funcional predominante (45,6%), seguido por predador (31,2%), coletor (11,8%), raspador (6,7%) e fragmentador (4,8%).
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The presence of saponins and the molluscicidal activity of the roots, leaves, seeds and fruits of Swartzia langsdorffii Raddi (Leguminosae) against Biomphalaria glabrata adults and eggs were investigated. The roots, seeds and fruits were macerated in 95% ethanol. These extracts exerted a significant molluscicidal activity against B. glabrata, up to a dilution of 100 mg/l. Four mixtures (A2, B2, C and D) of triterpenoid oleanane type saponins were chromatographically isolated from the seed and fruit extracts. Two known saponins (1 and 2) were identified as beta-D-glucopyranosyl-[alpha-L-rhamnopyranosyl-(1->3)- beta-D-glucuronopyranosyl-(1->3)]-3beta-hydroxyolean-12-ene-28 -oate, and beta-D-glucopyranosyl-(1->3)-beta-D-glucuronopyranosyl-(1 ->3)]-3beta-hydroxyolean-12-ene-28-oate, respectively. These two saponins were present in all the mixtures, together with other triterpenoid oleane type saponins, which were shown to be less polar, by reversed-phase HPLC. The saponin identifications were based on spectral evidence, including ¹H-¹H two-dimensional correlation spectroscopy, nuclear Overhauser and exchange spectroscopy, heteronuclear multiple quantum coherence, and heteronuclear multiple-bond connectivity experiments. The toxicity of S. langsdorffii saponins to non-target organisms was prescreened by the brine shrimp lethality test.
New record of predatory ladybird beetle (Coleoptera, Coccinellidae) feeding on extrafloral nectaries
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New record of predatory ladybird beetle (Coleoptera, Coccinellidae) feeding on extrafloral nectaries. Feeding by Exoplectra miniata (Germar) on extrafloral nectaries of Inga edulis Mart. was observed in Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil. This is the first record of this behavior for Exoplectrini.
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Host plants of Cerambycidae and Vesperidae (Coleoptera, Chrysomeloidea) from South America. This paper offers a contribution to the knowledge on host plants of Cerambycidae and Vesperidae (Coleoptera, Chrysomeloidea) from South America. A total of 211 species of longhorn beetles belonging to 111 genera, 49 tribes, five subfamilies and two families are presented with records of host plants. Data on 259 species of host plants distributed among 188 genera and 69 families are listed with the beetle species.
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Assassin bugs (Reduviidae) are voracious insects that prey on other arthropods. Recent evidences have pointed out that these predators also feed on plant derived substances in rare opportunities. The present study describes the feeding behavior of the reduviid Atopozelus opsimus on extrafloral nectaries of Inga vera (Fabaceae) in a Neotropical savanna area. It was investigated if the insects feed more frequently of extrafloral nectar or prey, and if individuals of different stages of development vary according to feeding behavior. Notably, the results suggest that the diet of all instars and adults consist mainly of extrafloral nectar (N = 1013), in detriment of captured prey ingestion (N = 18). Also, there was no variation on feeding behavior and life stage.
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Os ecossistemas periodicamente inundados, embora representem 25% da área total da Amazônia, contribuem com 75% da produção madeireira. Tanto esses ecossistemas como os de terra firme apresentam grande diversidade de espécies da família Leguminosae. Algumas dessas espécies já são exploradas economicamente de forma extrativista, mas o potencial econômico da maioria permanece inexplorado. Conhecer o comportamento dessas espécies em condições de viveiro é o primeiro passo para compreender sua biologia e estabelecer plantios nas áreas já desmatadas. Neste trabalho, desenvolvido no Campus do INPA, em Manaus, durante 1985 e 1986, são apresentadas informações sobre o crescimento inicial e nodulação de 49 espécies arbóreas nativas, de ecossistemas de terra firme (16) ou periodicamente inundados, (33) da Amazônia. Plântulas recém-germinadas foram transplantadas, em condições de viveiro, para sacos plásticos que continham cinco diferentes substratos que consistiram de areia adubada, de uma mistura de argila com areia 3:2 (v/v), de material do horizonte A de um glei húmico, e de material do horizonte A de um podzólico vermelho-amarelo, adubado ou não. A maioria das espécies desenvolveu-se bem nos cinco substratos. Algumas espécies cresceram melhor nos substratos, de maior fertilidade. Espécies oriundas de ecossistemas inundados cresceram melhor que as oriundas de terra firme. Foi observada nodulação em 30 espécies. Entre as que apresentaram maiores taxas de crescimento, havia tanto espécies nodulíferas como não-nodulíferas, indicando que a fixação biológica de N2 não é o único mecanismo eficiente de absorção de nitrogênio em leguminosas tropicais. As espécies que apresentaram as maiores taxas de crescimento foram: Enterolobium maximum, Swartzia polyphylla e Vatairea guianensis.
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No laboratório de sementes da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, avaliou-se o efeito de tratamentos pré-germinativos sobre a quebra de dormência em sementes do feijão-mungo (Vigna radiata L., Leguminosae). As sementes de quatro cultivares (Pusa 9173, ML 267, NM 51 e Chun Nam 4) foram submetidas aos tratamentos com água quente (80°C), álcool à temperatura ambiente e ácido sulfúrico concentrado. Os tratamentos com ácido sulfúrico concentrado foram os que apresentaram as maiores porcentagens de germinação. Os tratamentos com imersão em álcool durante 5 e 10 minutos, e em água à temperatura de 80°C por 5 e 10 minutos mostraram-se eficientes, atingindo percentuais de germinação superiores aos da testemunha. No tratamento de imersão em água à temperatura de 80°C por 15 minutos, verificou-se acentuada mortalidade de sementes, reduzindo drasticamente o percentual de germinação. O tratamento com ácido sulfúrico concentrado, por 6 minutos, possibilitou uma porcentagem de germinação de 96%, sendo assim o mais indicado. As cultivares Pusa 9173, ML 267 e NM 51 apresentaram maior intensidade de dormência em comparação à cultivar Chun Nam 4.
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Tropical kudzu (Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth., Leguminosae: Faboideae) is native to the humid Southeastern Asia. Tropical kudzu has potential as a cover crop in regions subjected to dryness. The objective of this paper was to evaluate the effect of soil water depletion on leaflet relative water content (RWC), stomatal conductance (g) and temperature (T L) in tropical kudzu. RWC of waterstressed plants dropped from 96 to 78%, following a reduction in SWC from 0.25 to 0.17 g (H2O).g (dry soil)-1.Stomatal conductance of stressed plants decreased from 221 to 98 mmol.m-2.s-1, following the reduction in soil water content (SWC). The day after re-irrigation, g of water stressed plants was 15% lower than g of unstressed plants. Differences in T L between waterstressed and unstressed plants (deltaT L) rose linearly from 0.1 to 2.2ºC following progressive water deficit. RWC and T L of waterstressed plants paralled RWC and T L of unstressed plants the day after reirrigation. The strong decrease in SWC found in this study only induced moderate water stress in tropical kudzu. In addition, tropical kudzu recover rapidly from the induced water stress after the re-irrigation.
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As cultivares Bandeirantes e Mineirão de Stylosanthes guianensis (Leguminosae) foram avaliadas quanto à capacidade de formação de brotos adventícios in vitro e quanto à suscetibilidade ao Agrobacterium. Para obter regeneração, foram utilizados vários tipos de explantes, e o meio basal MS foi suplementado com diferentes concentrações de ácido naftalenoacético (NAA) e 6-benzilanimopurina (BAP). Observou-se regeneração de brotos a partir de explantes cotiledonares e hipocotiledonares, nas duas cultivares. O Stylosanthes mostrou-se suscetível ao Agrobacterium selvagem, pois a formação de tumores foi induzida. Expressão transiente do gene uidA foi observada em tecidos infectados de Stylosanthes. Experimentos sobre a ação dos antibióticos cefotaxima e tetraciclina, usados em ensaios de transformação para eliminação do Agrobacterium, mostraram que a cefotaxima (250 µg mL-1) tende a reduzir a regeneração de brotos em explantes da cv. Bandeirantes.
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Extrafloral nectaries (EFNs) are structurally variable and widely spread among the angiosperms. The occurrence of EFNs in leaves of Pterodon polygalaeflorus Benth. and Pterodon pubescens Benth. (Fabaceae: Papilionoideae) were detected in adult specimens, at the time of production of new buds and flowers. The goals of the present study are to register the occurrence of the EFNs in P. pubescens and P. polygalaeflorus, and provide comparative data on the anatomical structures. The EFNs occur in the rachis and are located under the insertion of each petiolule. Each nectary consists of a small elevation whose apical portion is deeply invaginated, resulting in a depression (secretory pole), a common characteristic of both species. Unicellular, nonglandular trichomes occur along the rachis, being less numerous in P. polygalaeflorus while in P. pubescens they cover the EFNs. The secretory tissue consists of parenchyma cells with dense cytoplasm compactly arranged. The nectar reaches the surface of the EFNs by rupturing the thin cuticle which covers the secretory pole, since both species lack stomata or any other interruption at the epidermis. The basic difference between the two species, in relation to the EFNs, is the density of the pubescence, which is always greater in P. pubescens. Structural and dimensional modifications may be observed, even between basal and apical nectaries in the same rachis, so it does not constitute a taxonomical tool.
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O objetivo deste trabalho foi estimar a variabilidade de algumas características morfológicas em híbridos de Leucaena leucocephala e L. diversifolia (Leguminosae). Foram estabelecidos 20 genótipos, com 30 indivíduos cada, dispostos em seis blocos casualizados. As características morfológicas analisadas foram: comprimento de folha, número de pares de folíolos e foliólulos, número de nectários extraflorais; comprimento e largura de legumes e número de sementes por legume. O menor e o maior comprimento médio de folha foram, respectivamente, 8,6 cm e 30,6 cm. A população apresentou variação de 10,7 a 53,4 pares de foliólulos por folíolo. Em número de pares de folíolos por folha o menor valor médio foi 5,6 e o maior foi 20,3. A média de um nectário extrafloral por folha foi identificada na maioria dos indivíduos. O maior valor médio de número de sementes por legume foi 24,1 e o menor 5,0. Cinco genótipos se destacaram por sua uniformidade em relação às características analisadas.
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Sessenta estirpes/isolados dos gêneros Bradyrhizobium, Rhizobium, Sinorhizobium, Mesorhizobium e Azorhizobium, procedentes de diferentes locais (Mata Atlântica, Amazônia, culturas agrícolas e experimentos com metais pesados) e de espécies hospedeiras pertencentes às subfamílias Papilionoideae, Mimosoideae e Caesalpinoideae, foram avaliadas quanto à tolerância a Zn, Cu e Cd em meio YMA modificado pela adição de tampões biológicos (HEPES e MES) e suplementados com Cu (0 a 60 mg L-1), Cd (0 a 60 mg L-1) e Zn (0 a 1.000 mg L-1). Mediante padrões de crescimento atribuídos às culturas nas diferentes concentrações dos metais, avaliaram-se as concentrações máximas toleradas e as doses tóxicas destes metais para redução de crescimento em 25% (DT25) e 50% (DT50). Não houve influência da procedência na concentração máxima de metal tolerada. A ordem de sensibilidade aos metais, considerando-se as concentrações máximas toleradas, foi Azorhizobium > Rhizobium = Mesorhizobium = Sinorhizobium > Bradyrhizobium. A DT25 e a DT50 foram úteis para diferenciarem estirpes/isolados de um mesmo gênero, que atingiram a mesma concentração máxima tolerada a Zn, Cu e Cd. A ordem de toxicidade dos metais estudados foi Cu > Cd > Zn.