Fun����es essenciais de sa��de p��blica no curr��culo de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O referencial das Fun����es Essenciais de Sa��de P��blica (FESP), da Organiza����o Pan-Americana da Sa��de, foi desenvolvido para melhorar o desempenho da sa��de p��blica, o qual depende da forma����o dos profissionais de sa��de. Foi realizado um estudo de caso com objetivo de identificar a inser����o das FESP no Curr��culo do Curso de Gradua����o em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foram definidas palavras-chave a partir das defini����es das onze FESP, procedendo-se �� busca nos planos de ensino das disciplinas do Curr��culo. Verificou-se a inser����o de dez FESP, sendo a de maior ocorr��ncia a de desenvolvimento de recursos humanos e capacita����o em sa��de p��blica. O Curr��culo em estudo contempla algumas FESP de forma mais intensa, o que deve propiciar a forma����o de enfermeiras capazes de contribuir para o desempenho destas. �� necess��rio inserir as demais, contribuindo para o bom desempenho da sa��de p��blica pelos profissionais formados na institui����o.

Biografias de gravidez e maternidade na adolesc��ncia em assentamentos rurais no Rio Grande do Sul

Buscou-se conhecer e compreender as viv��ncias de gesta����o e maternidade na adolesc��ncia em assentamentos rurais. O estudo desenvolveu-se a partir de uma abordagem qualitativa, sustentando-se no m��todo biogr��fico. As testemunhas foram mulheres que vivenciaram gravidez e maternidade na adolesc��ncia. A coleta de dados foi realizada em Janeiro e Fevereiro de 2009, por meio de entrevista biogr��fica tem��tica. As biografias mostram trajet��rias familiares de instabilidade e mudan��as constantes, al��m de habita����o e emprego prec��rios. A aceita����o da gravidez pelas fam��lias das adolescentes est�� diretamente ligada �� condi����o do companheiro em assumir a paternidade da crian��a e a m��e adolescente como companheira ou esposa. As mudan��as na vida pessoal decorrentes da gravidez e maternidade relatadas com mais frequ��ncia, foram perda de liberdade e aumento de responsabilidade. No plano das institui����es, constata-se a aus��ncia de pol��ticas p��blicas e, consequentemente, de servi��os dirigidos e adequados ��s especificidades de sa��de nos assentamentos rurais.

Esp��cies de Adelpha H��bner, [1819] (Lepidoptera, Nymphalidae, Limenitidinae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil

Species of Adelpha H��bner, [1819] (Lepidoptera, Nymphalidae, Limenitidinae) occurring in Rio Grande do Sul State, Brazil. Based on literature, collections and sampled butterflies, a list of twelve species of Adelpha H��bner occurring in Rio Grande do Sul State is presented, including host plants. Adelpha epizygis Fruhstorfer, [1916], Adelpha falcipennis Fruhstorfer, [1916], Adelpha goyama Schaus, 1902 and Adelpha isis (Drury, 1782) are new reports to Rio Grande do Sul. The species are illustrated and keyed.

O g��nero Xylocopa Latreille no Rio Grande do Sul, Brasil (Hymenoptera, Anthophoridae)

The genus Xylocopa Latreille in Rio Grande do Sul, Brazil (Hymenoptera, Anthophoridae). A survey of the genus Xylocopa Latreille, 1802 is given for Rio Grande do Sul, the southernmost State of Brazil. Data are based on several studies on the bee fauna of southern Brazil and on unpublished observations. A key is provided to the species (males and females) and information on distribution, nesting habits and relation to flowers. Rio Grande do Sul is strikingly rich in species of Xylocopa because of the diversity of habitats and its geographic position in the transition of tropical/subtropical to temperate climate. Nineteen species, classified into ten subgenera, have been recorded in Rio Grande do Sul. Here we maintain the subgenera Ioxylocopa, Megaxylocopa and Xylocospila, which were put into synonymy recently by Minckley (1998). The species are: Xylocopa (Dasyxylocopa) bimaculata Friese, 1903; Xylocopa (Ioxylocopa) chrysopoda Schrottky, 1902; Xylocopa (Megaxylocopa) frontalis (Olivier, 1789); Xylocopa (Nanoxylocopa) ciliata Burmeister, 1876; Xylocopa (Neoxylocopa) augusti Lepeletier, 1841; Xylocopa (N.) brasilianorum (Linnaeus, 1767); Xylocopa (N.) haematospila Moure, 1951; Xylocopa (N.) hirsutissima Maidl, 1912; Xylocopa (N.) nigrocincta Smith, 1854; Xylocopa (N.) ordinaria Smith, 1874; Xylocopa (N.) suspecta Moure & Camargo, 1988; Xylocopa (N.) tacanensis Moure, 1949; Xylocopa (Schonnherria) macrops Lepeletier, 1841; Xylocopa (S.) simillima Smith, 1854; Xylocopa (S.) splendidula Lepeletier, 1841; Xylocopa (S.) varians Smith, 1874; Xylocopa (Stenoxylocopa) artifex Smith, 1874; Xylocopa (Xylocopoda) elegans Hurd & Moure, 1963; Xylocopa (Xylocopsis) funesta Maidl, 1912; Xylocopa (Xylocospila) bambusae Schrottky, 1902. Xylocopa tacanensis is for the first time recorded in Brasil.

Diversidade de Arctiinae (Lepidoptera, Arctiidae) capturados com armadilha luminosa, em seis comunidades no Rio Grande do Sul, Brasil

Foram estudadas as faunas de Arctiinae em Camaqu��, Ira��, Lagoa Vermelha, Mostardas, Piratini, e S��o Pedro da Serra. As mariposas foram capturadas por meio de armadilhas luminosas, uma vez por m��s, na fase de lua nova, de janeiro de 1998 at�� dezembro de 1999. Na avalia����o das comunidades, foram utilizados a riqueza de esp��cies, abundancia, constancia bem como, os ��ndices de diversidade e uniformidade de Shannon e Brillouin. Para avaliar a varia����o do n��mero de exemplares entre os meses e as localidades, foi realizada an��lise de vari��ncia. Na estimativa da riqueza de esp��cies para cada local, foram usados os procedimentos estat��sticos n��o param��tricos "Bootstrap", "Chao 1", "Chao 2", "Jackknife 1", "Jackknife 2" e "Michaelis-Mentem". Foram capturados 9.800 exemplares de Arctiinae, pertencentes a 192 esp��cies e distribu��das em 6 tribos. A abundancia e riqueza de esp��cie, foram maiores em 1998 do que em 1999. Os maiores ��ndices de diversidade em 1998 foram encontrados em Camaqu��, Ira�� e S��o Pedro da Serra; entretanto em 1999 Ira��, Piratini e S��o Pedro da Serra foram os locais de mais elevada diversidade. De acordo com os estimadores de riqueza de esp��cies podem ser encontradas mais 34% de esp��cies em Camaqu��, 18% em Ira��, 75% em Lagoa Vermelha, 47% em Mostardas, 66% em Piratini e 43% em S��o Pedro da Serra.

Riqueza de formigas (Hymenoptera, Formicidae) epig��icas em povoamentos de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) de diferentes idades no Rio Grande do Sul, Brasil

Este estudo descreve as comunidades de formigas de solo em povoamentos de eucalipto implantados em ecossistema de restinga no Rio Grande do Sul. As coletas de formigas foram feitas em seis povoamentos de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e de Eucalyptus saligna Smith com idades de 31, 19, sete e cinco anos. Para as coletas de formigas, foram selecionados ao acaso 24 talh��es, quatro por povoamento. Em cada talh��o, foram tra��ados tr��s transectos com 100 m de comprimento, afastados entre si 12 m. Ao longo dos transectos, foram enterradas 30 armadilhas, tipo pitfall, com iscas de sardinha, afastadas entre si 10 m e mantidas por 24 horas. Foi coletado um total de 21.033 formigas pertencentes a cinco subfam��lias, 12 tribos, 19 g��neros e 49 esp��cies. De acordo com o estimador de riqueza jackknife de primeira ordem, n��o houve diferen��as significativas entre as riquezas das comunidades de formigas considerando as esp��cies de eucalipto (U = 81,500; g.l.=1; P=0,582) e as idades dos povoamentos (U=2,504; g.l.=3; P=0,547). Os resultados indicam que a riqueza de esp��cies de formigas n��o est�� relacionada �� esp��cie de eucalipto e/ou �� idade do povoamento implantado na restinga.

The genus Agelaia Lepeletier (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in Rio Grande do Sul, Brazil

The genus Agelaia Lepeletier 1836 belongs to the swarming genera of the Polistinae, with species distributed from Mexico to northern Argentina. Fifteen of the 31 described species are found in Brazil. Four species occur in the State of Rio Grande do Sul, two of them recorded herein for the first time. Redescriptions and a key to these species are provided.

Morfometria de Papilioninae (Lepidoptera, Papilionidae) ocorrentes em quatro localidades do Rio Grande do Sul, Brasil. I. Compara����es com a massa corporal

A an��lise da rela����o entre a asa e partes do corpo em Lepidoptera podem revelar uma conex��o entre a estrutura e a fun����o. Este estudo investigou rela����es entre o tamanho do corpo de papilion��deos e suas partes, importantes para entender como a forma e o tamanho s��o determinados, e como eles est��o adaptados aos ambientes bi��ticos e abi��ticos. F��meas s��o mais pesadas que machos (acima de 1,75 g). Em habitat diferentes, o t��rax e o abd��men das f��meas �� maior em 100% das 11 esp��cies analisadas, a massa total 92%, e a massa de asas 75%. Esp��cies cujas f��meas tiveram a maior massa tamb��m mostraram maior deslocamento e dispers��o nas suas ��reas de vida. Em habitats mais perturbados pelo homem ou com menor cobertura vegetal, o aumento no tamanho do t��rax �� significativamente maior que o das asas, tanto para os machos como para as f��meas. Nos machos, o aumento de abd��men n��o �� significativamente maior que o das asas, em todos os locais investigados. Por��m, nas f��meas o aumento do abd��men �� significativo em todas os locais. A an��lise de agrupamento mostra dois grandes grupos caracterizados por esp��cies com tamanhos e propor����es semelhantes. Um grupo com esp��cies que ocupam ambientes com umidade alta, e outro (mais heterog��neo) que ocupa habitats alterados pela a����o do homem. O primeiro mostra duas subdivis��es distinguidas pelo tipo de exibi����o que machos apresentam ��s f��meas.

Density and distribution of nests of Mycetophylax simplex (Emery) (Hymenoptera, Formicidae) in areas with mobile dunes on the northern coast of Rio Grande do Sul, Brazil

Studies on lower attines are scarce, especially on nesting and foraging ecology and behavior. This study aimed to contribute to the knowledge of an Attini in dunes ecosystems through the description of density and spatial distribution of Mycetophylax simplex (Emery, 1887) nests in a strip of mobile dunes in the Praia Grande beach, Torres, northern coast of Rio Grande do Sul, Brazil. The density and spatial distribution of nests were estimated in four plots of 2,500 m�� each, in which were found 20, 209, 284 and 324 nests, with average densities of 0.01 nests/m��, 0.09, 0.11 and 0.13 nests/m��, respectively. The nests were found near to the vegetation and showed clumped distribution. The density and distribution pattern of the nests seem to be related to the availability of nesting places and foraging resources.

Noctu��deos (Lepidoptera, Noctuidae) coletados em quatro ��reas Estaduais de Conserva����o do Rio Grande do Sul, Brasil

O objetivo deste estudo foi analisar a composi����o das comunidades de Noctuidae na Reserva Biol��gica do Ibirapuit�� (Alegrete) e nos Parques Estaduais do Turvo (Derrubadas), Rondinha (Sarandi) e Espig��o Alto (Barrac��o). Dez armadilhas luminosas foram utilizadas para coletar os insetos, de novembro de 2000 a fevereiro de 2001, amostrando-se uma noite por local. Os lepid��pteros foram identificados aos n��veis de fam��lia, subfam��lia e, quando vi��vel, at�� esp��cie. Foram coletados 6.374 noctu��deos pertencentes a 249 t��xons, distribu��dos em 17 subfam��lias. Os resultados indicam a exist��ncia de n��mero maior de noctu��deos no Estado e a import��ncia das Unidades Estaduais de Conserva����o para a manuten����o da biodiversidade.

Culicinae (Diptera, Culicidae) ocorrentes no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Este trabalho lista as esp��cies e aponta a ocorr��ncia de Culicinae, com base em coletas de adultos realizadas no per��odo de setembro de 2001 a agosto de 2002, em 11 zonas fisiogr��ficas do Estado, busca de informa����es bibliogr��ficas e verifica����o de exemplares em cole����es. S��o relacionadas 57 esp��cies, sendo que 22 constituem novas ocorr��ncias para o Rio Grande do Sul. S��o ampliados os locais de ocorr��ncia de Aedeomyia squamipennis, Culex chidesteri, Culex quinquefasciatus, Haemagogus leucocelaenus, Mansonia titillans, Ochlerotatus albifasciatus, Ochlerotatus crinifer, Ochlerotatus fluviatilis, Ochlerotatus scapularis, Ochlerotatus serratus, Psorophora confinnis, Psorophora ferox, Sabethes aurescens, Trichoprosopon pallidiventer e Uranotaenia lowii.

The flower-visiting social wasps (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in two areas of Rio Grande do Sul State, southern Brazil

The flower-visiting social wasps (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in two areas of Rio Grande do Sul State, southern Brazil. The structure of flower-visiting social wasps' assemblages in the CPCN Pr��-Mata of S��o Francisco de Paula and in the Green Belt of Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, are characterized. A total of 879 polistine wasps were collected, of which 475 (11 spp.) in the CPCN and 404 (21 spp.) in the Green Belt, from September 1997 to April 2001 and from September 2001 to April 2004, respectively. Foraging social wasps were observed on flowers of 36 species of angiosperms (20 families) in the Green Belt, and on flowers of 54 species of angiosperms (21 families) in the CPCN. Asteraceae was the most visited plant family on both studied localities. A list of pant species visited by the polistines is provided.

Arctiinae (Lepidoptera, Arctiidae) coletados em unidades de conserva����o estaduais do Rio Grande do Sul, Brasil

Arctiinae (Lepidoptera, Arctiidae) coletados em unidades de conserva����o estaduais do Rio Grande do Sul, Brasil. O presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar a composi����o das comunidades de Arctiinae no Parque Estadual do Espig��o Alto (Barrac��o), Parque Estadual de Rondinha (Sarand��), Parque Estadual do Turvo (Derrubadas) e na Reserva Biol��gica de Ibirapuit�� (Alegrete). Dez armadilhas luminosas foram utilizadas para coletar os lepid��pteros, de novembro de 2000 a fevereiro de 2001, amostrando-se uma noite em cada local. Os lepid��pteros foram identificados aos n��veis de subfam��lia, tribo e, quando poss��vel g��nero e esp��cie. Obteve-se um total de 5.969 arcti��neos pertencentes a 137 morfo esp��cies, distribuidos em seis tribos.

Termitofauna (Insecta, Isoptera) em Remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual em S��o Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil

Tem sido relatado que o desmatamento e a fragmenta����o florestal alteram a riqueza e/ou a abund��ncia das comunidades animais, havendo uma rela����o positiva com o tamanho do fragmento. Visando testar esta hip��tese, foram comparadas as termitofaunas de seis remanescentes de floresta estacional semidecidual e de uma ��rea desmatada em in��cio de sucess��o vegetal, com diferentes tamanhos. Em dez setores intercalados de um transecto tra��ado em cada ambiente, os t��rmitas foram procurados sob pedras, no interior de ninhos, troncos e galhos, sobre/sob a casca dos troncos e em amostras de solo do horizonte-A. Por ��rea, foram analisadas: a composi����o da termitofauna, as riquezas de esp��cies observada e estimada e a rela����o ��rea-riqueza observada. No total, foram coletadas 11 esp��cies de nove g��neros e duas fam��lias (Kalotermitidae e Termitidae). De Termitidae, a subfam��lia Apicotermitinae apresentou a maior riqueza de esp��cies (Sobs=6) e foi encontrada em cinco ��reas, enquanto Nasutitermitinae, com a segunda maior riqueza (Sobs=4), foi registrada nos sete ambientes. A riqueza variou de duas a seis esp��cies, mas n��o mostrou rela����o com o tamanho da ��rea. A an��lise de agrupamento revelou a exist��ncia de quatro grupos de ��reas que pela composi����o de esp��cies apresentaram similaridades variando de 60 a 40%. Pelos padr��es de ocorr��ncia, cinco esp��cies (uma/ambiente) foram categorizadas como raras e as demais como intermedi��rias. Os resultados sugerem que a fragmenta����o e o desmatamento da floresta estacional semidecidual local interferiram mais na composi����o do que na riqueza de esp��cies de t��rmitas.

Esp��cies novas de Anthrenoides Ducke (Hymenoptera, Apidae, Andreninae) do Rio Grande do Sul e notas descritivas

Anthrenoides alineae sp. nov., A. birgitae sp. nov., A. elioi sp. nov., A. francisci sp. nov., A. gibbosus sp. nov., A. kelliae sp. nov., A. paulensis sp. nov., A. sidiae sp. nov. e A. sulinus sp. nov., assim como as f��meas de A. magaliae Urban, 2005 e de A. reticulatus Urban, 2005 s��o descritas e ilustradas. S��o acrescentados novos dados sobre a distribui����o geogr��fica de Anthrenoides e, tamb��m uma chave para a identifica����o das esp��cies do Rio Grande do Sul.