381 resultados para Insuficiência renal Teses


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Neste trabalho relatado o caso de uma paciente do sexo feminino de 48 anos de idade, portadora de insuficiência renal crnica, em dilise h 13 anos, tendo iniciado o quadro com hemoptise, febre, tosse produtiva e dispneia aos grandes esforos. A radiografia de trax apresentou opacidades mal definidas predominando nos teros mdios e inferiores dos pulmes. A tomografia computadorizada de trax evidenciou opacidades em vidro fosco associadas com ndulos centrolobulares mal definidos, com atenuao em vidro fosco. A paciente foi submetida a lavagem broncoalveolar, que foi negativa para micobactrias e fungos. Com base nesses achados, foi realizada bipsia pulmonar a cu aberto, que revelou calcificao pulmonar metasttica.

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Os autores apresentaram sua experincia com o posicionamento do catter de dilise peritoneal ambulatorial utilizando a laparoscopia como via de acesso. Este trabalho tem por finalidade demonstrar os resultados obtidos com o procedimento, enfatizando a tcnica cirrgica e as vantagens em relao abordagem convencional. Foram operados 51 paciente portadores de insuficiência renal crnica (IRC), que necessitavam de terapia dialtica. A faixa etria oscilou de 12 a 82 anos, sendo 19 pacientes do sexo masculino (37,3%) e trinta do sexo feminino (62,7%). O procedimento cirrgico constou de implante do catter em 44 pacientes, reimplante em trs e retirada com reimplante em outros quatro. A avaliao ps-operatria demonstrou funcionamento satisfatrio do catter em 92,2% dos pacientes, sendo evidenciadas complicaes relacionadas ao procedimento em trs casos (5,9%). Nenhum paciente evoluiu para bito em nossa casustica.

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OBJETIVO: Relatar a experincia com a colecistectomia laparoscpica na colecistite aguda, em pacientes de alto risco (ASA 4). MTODO: De 1982 a 2001 foram realizadas, na Clnica Especializada em Doenas do Aparelho Digestivo (DIGEST), 1507 colecistectomias laparoscpicas, sendo 150 (10%) em colecistite aguda, dentre as quais 10 (0,7%) em pacientes ASA 4. RESULTADOS: Entre estes 10 pacientes observou-se uma faixa etria elevada com mdia de 70,9 anos (variando entre 50 e 89 anos), maior freqncia do sexo masculino (60%), perodo de internao pr-operatrio bastante varivel (de trs a 22 dias), prevalncia elevada de colecistite aguda alitisica (30%) e grande freqncia de insuficiência renal (40%) dentre as doenas associadas. Como complicaes de ps-operatrio houve uma coleo sub-heptica tratada por drenagem guiada por ultrassonografia; duas infeces de stio operatrio, tratadas pela abertura da pele do portal infectado, e um bito decorrente da perpetuao do quadro sptico em paciente previamente submetido a colecistostomia percutnea. No houve necessidade de converso em nenhum dos pacientes operados. CONCLUSO: Os autores concluem pela viabilidade do mtodo laparoscpico no tratamento da colecistite aguda em pacientes de alto risco, observando-se algumas estratgias especficas.

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OBJETIVO: Demonstrar os acessos vasculares para hemodilise mais utilizados em 23 unidades de hemodilise, distribudas em sete estados brasileiros. MTODO: Entre outubro de 1999 a agosto de 2000, foram avaliados 2559 pacientes em 23 unidades de hemodilise distribudas em 23 estados brasileiros onde foi observado: A - A freqncia da utilizao do acesso vascular, se externo atravs de cateteres ou se interno atravs de fstula arteriovenosa (FAV). B - Os tipos de cateteres, se de curta permanncia ou de longa permanncia, assim como os locais anatmicos utilizados para sua insero. C - Os tipos de FAV, se direta ou com interposio de algum tipo de prtese e os locais anatmicos onde foram construdas, se distais ou proximais. D - O custo financeiro com os acessos vasculares. RESULTADOS: Constatou-se que 93,4% dos pacientes tinham um acesso vascular atravs de FAV e 6,6% atravs de cateter. As FAV diretas distais foram as mais utilizadas em 74,8% dos pacientes; as FAV diretas proximais foram construdas em 21,7% das vezes; as FAV com politetrafluoretileno expandido (PTFE) 3,2% da totalidade; a veia safena foi utilizada em 0,1% e as FAV consideradas como outras em 0,2%. Os cateteres de longa permanncia foram utilizados em 8,7% da totalidade dos cateteres e os de curta permanncia em 91,3%. Como via de acesso a veia jugular foi utilizada em 42,4%, a veia subclvia em 42,4% e a veia femoral em 6,5%. O custo financeiro com acesso para hemodilise foi de 1% do custo total das unidades. CONCLUSES: O acesso vascular no Brasil tem caractersticas prprias. O acesso mais utilizado a FAV distal e o uso do PTFE baixo.

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OBJETIVO: O transplante de pncreas (TP) atualmente o nico tratamento disponvel capaz de estabelecer estado euglicmico permanente e de independncia da insulina nos portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1. Neste estudo so apresentados os resultados do TP realizados em um centro paranaense. MTODO: De janeiro de 2001 at abril de 2003, foram realizados 24 transplantes de pncreas-rim simultneos (TPRS), e um Transplante de Pncreas Isolado (TPI) no Hospital e Maternidade Angelina Caron. RESULTADOS: No seguimento de 8,2 meses (1-27), a taxa de sucesso para pncreas e rim foi de 74 %. A sobrevida dos pacientes foi de 76 %. A principal causa de insucesso foi trombose pancretica em trs casos (12%) e renal em dois (8%). No ocorreu nenhum episdio de rejeio. Todos os doentes com enxertos funcionantes apresentam-se normoglicmicos sem necessidade de insulina. CONCLUSES: O transplante simultneo de rim e pncreas teraputica com alto ndice de sucesso para pacientes diabticos com insuficiência renal terminal.

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OBJETIVO: avaliar se a presena de fratura de pelve associada maior gravidade e pior prognstico em vtimas de trauma fechado. MTODOS: anlise retrospectiva dos protocolos e pronturios das vtimas de trauma fechado admitidas de 10/06/2008 a 10/03/2009, separadas em dois grupos: com fratura de pelve (Grupo I) e os demais (Grupo II). Foram avaliados dados do pr-hospitalar e admisso, ndices de trauma, exames complementares, leses diagnosticadas, tratamento e evoluo. Utilizamos os testes t de Student, Fisher e qui-quadrado na anlise estatstica, considerando p<0,05 como significativo. RESULTADOS: No perodo de estudo, 2019 politraumatizados tiveram protocolos preenchidos, sendo que 43 (2,1%) apresentaram fratura de pelve. Os doentes do grupo I apresentaram, significativamente, menor mdia de presso arterial sistmica admisso, maior mdia de frequncia cardaca admisso, menor mdia da escala de coma de Glasgow, maior mdia nos AIS em segmentos ceflico, torcico, abdominal e extremidades, bem como, maior mdia do ISS e menor mdia de RTS e TRISS. O grupo I apresentou, com maior frequncia, hemorragia subaracnoidea traumtica (7% vs. 1,6%), trauma raquimedular (9% vs. 1%), leses torcicas e abdominais, bem como necessidade de laparotomias (21% vs. 1%), drenagem de trax (32% vs. 2%) e controle de danos (9% vs. 0%). As complicaes foram mais frequentes no grupo I: SARA (9% vs. 0%), choque persistente (30% vs. 1%), coagulopatia (23% vs. 1%), insuficiência renal aguda (21% vs. 0%) e bito (28% vs. 2%). CONCLUSO: a presena de fratura de pelve um marcador de maior gravidade e pior prognstico em vtimas de trauma fechado.

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Objetivo: descrever o uso do pack hemosttico, um tamponamento feito com compressas amarradas contra a superfcie sangrante, que permanece in situ por 48 a 72 horas e que uma das alternativas teraputicas diante de quadro de sangramento macio. Pacientes e Mtodos: avaliamos 3 casos de sangramento macio durante o ato cirrgico, com troca de 1,4 volemias em mdia (1,2-2,4). Os parmetros avaliados foram a efetividade hemosttica do pack e alguns parmetros das pacientes, como idade, quantidade e tipo de volume infundidos. Resultados: a idade mdia destas pacientes foi de 57 anos (51, 56 e 64). Apenas uma paciente havia sido irradiada previamente. Os sangramentos foram de origem venosa, provenientes da fossa do nervo obturador, plexo ilaco e pr-sacral. Expansor volumtrico mais utilizado foi o SF 0,9%, seguido dos hemoderivados e depois pelo Ringer lactato. Durante o ato cirrgico duas pacientes foram submetidas a ligadura da hipogstrica, sem melhora do quadro. O uso de material sinttico hemostasiante foi ineficiente nos trs casos. Em duas pacientes a sutura com fio inabsorvvel da rea sangrante apresentou considervel diminuio do sangramento, sem elimin-lo completamente. Uma paciente faleceu antes de 24 horas com quadro de falncia cardaca. As outras duas pacientes desenvolveram insuficiência renal aguda, e uma, pneumonia aspirativa durante a re-explorao cirrgica. Concluses: o quadro de sangramento macio est relacionado a uma alta morbimortalidade. Dentre as medidas emergenciais de hemostasia o pack parece ser o mais adequado.

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Objetivos: determinar a freqncia de recorrncia das crises convulsivas aps tratamento com sulfato de magnsio, avaliando o tratamento adotado e o prognstico materno. Casustica e Mtodos: analisaram-se todos os casos de eclmpsia atendidos no IMIP entre janeiro de 1995 e junho de 1998. Sulfato de magnsio e oxigenoterapia foram administrados para todas as pacientes, interrompendo-se a gravidez aps estabilizao do quadro clnico. Determinou-se a freqncia de complicaes maternas de acordo com a presena ou no de recorrncia da crise convulsiva, utilizando-se o teste chi de associao, a um nvel de significncia de 5%. Resultados: doze pacientes apresentaram recorrncia da eclmpsia aps sulfato de magnsio (10%), repetindo-se ento metade da dose de ataque. Em 4 destas verificou-se nova recorrncia, administrando-se ento diazepam endovenoso. Depois do diazepam, uma paciente ainda teve crises repetidas, sendo ento realizada infuso de fenitona e, posteriormente, induo do coma barbitrico (tionembutal). Essa paciente foi submetida a tomografia computadorizada, constatando-se hemorragia intracraniana. As complicaes maternas foram significativamente mais freqentes no grupo com recorrncia: coma (16,7% versus 0,9%), acidose (50% versus 2,9%), edema agudo de pulmo (16,7% versus 2,9%), hemorragia cerebral (16,7% versus 0%) e insuficiência renal aguda (16,7% versus 1,9%). Ocorreram 3 casos de morte materna no grupo com recorrncia (25%) e 2 no grupo sem recorrncia (1,9%). Concluses: a recorrncia da crise convulsiva pouco freqente aps uso do sulfato de magnsio (10%), porm associa-se a aumento da morbimortalidade materna, requerendo acompanhamento em UTI e realizao de tomografia para excluso de hemorragia cerebral.

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A sndrome hemoltico-urmica (SHU) processo microangioptico associado a insuficiência renal, determinando alta morbidade e mortalidade. A gestao pode ser um fator precipitante, por meio de mecanismos ainda no bem estabelecidos. Entram no diagnstico diferencial a pr-eclmpsia, a sndrome HELLP, o fgado gorduroso agudo da gestao e a prpura trombocitopnica trombtica. Relatamos um caso de SHU ocorrendo no ps-parto imediato em paciente com diagnstico inicial de pr-eclmpsia. O diagnstico diferencial foi fundamentado na perda abrupta da funo renal, acompanhada de instabilidade pressrica e sinais clnicos e laboratoriais de hemlise. So destacados os mtodos diagnsticos disponveis, manejo teraputico e fatores prognsticos baseados em reviso de literatura.

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OBJETIVOS: comparar o perfil dos fatores maternos, aspectos clnicos e os resultados perinatais no descolamento prematuro da placenta (DPP), em dois perodos. MTODOS: avaliao retrospectiva dos casos de DPP ocorridos entre 01 de janeiro de 1994 e 31 de dezembro de 1997 (perodo 94-97), e entre 1 de abril de 2001 e 31 de maro de 2005 (perodo 01-05), em gestaes nicas com peso do recm-nascido superior a 500 g e idade gestacional acima da 20 semana. Foram analisados os fatores: idade materna, cor, antecedentes obsttricos, pr-natal, rotura prematura de membranas, intercorrncias clnicas e/ou obsttricas, sangramento, tnus uterino, malformao fetal, tipo de parto, hemomnio e complicaes maternas (histerectomia, atonia uterina, CIVD, insuficiência renal aguda e morte materna), e os resultados perinatais. RESULTADOS: no perodo 94-97, foram realizados 7692 partos e o DPP ocorreu em 0,78% (60 casos), e, no perodo 01-05, foram 8644 partos com 0,59% (51 casos) de DPP (sem diferena significativa). Observou-se diferena significativa entre os perodos 94-97 e 01-05 em relao mdia do nmero de gestaes (3,5&plusmn;2,4 e 2,6&plusmn;1,8; p=0,04), no realizao de pr-natal (13,3 e 2,0%; p=0,03) e intercorrncias maternas (38,3 e 64,7%; p=0,01). No foram observadas diferenas significativas quanto ao sangramento, alterao no tnus e aos resultados perinatais, entre os perodos, verificando-se apenas maior proporo de hemomnio no perodo 94-97 que no 01-05 (28,3 e 11,8%, p=0,03). CONCLUSES: apesar dos avanos da obstetrcia, as complicaes maternas e os resultados perinatais foram semelhantes nos perodos analisados. A gravidade e a imprevisibilidade do fenmeno alertam para a preveno e controle adequados diante dos fatores associados ao DPP, na abordagem desta doena.

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OBJETIVO: descrever o perfil clnico e laboratorial e complicaes de pacientes com sndrome HELLP internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obsttrica e includas em um ensaio clnico randomizado para avaliar a eficcia do uso da dexametasona. MTODOS: O PRESente estudo corresponde a uma anlise secundria das pacientes submetidas a um ensaio clnico randomizado realizado entre agosto de 2005 e novembro de 2006. A amostra foi composta de purperas com diagnstico de sndrome HELLP (pr ou ps-parto), que no fossem usurias crnicas de corticosterides ou portadoras de doenas crnicas que pudessem alterar os parmetros laboratoriais da doena. Pacientes muito graves ou que no tivessem condies de consentir em participar tambm no foram includas no estudo. Os dados foram coletados por meio de formulrios padronizados preparados especialmente para serem utilizados no estudo. As variveis analisadas foram: idade, paridade, idade gestacional na admisso e na interrupo da gestao, poca do diagnstico de sndrome HELLP, classificao da sndrome HELLP (completa ou incompleta), presso arterial e diurese na admisso. Os resultados laboratoriais analisados no momento do diagnstico da sndrome HELLP foram: hemoglobina, contagem de plaquetas e dehidrogenase ltica, transaminases e bilirrubinas sricas. Analisaram-se ainda as complicaes apresentadas: oligria, insuficiência renal aguda, manifestaes hemorrgicas, edema agudo de pulmo, bito, necessidade de hemotransfuso e tempo de internamento hospitalar. A digitao e a anlise estatstica foram realizadas usando-se o programa Epi-Info 3.3.2. RESULTADOS: foram avaliadas 105 pacientes. A idade variou de 14 a 49 anos, com mdia de 26,7. Em relao paridade, 56 pacientes (53,8%) eram primigestas. O diagnstico da sndrome HELLP foi feito no perodo pr-parto em 47 pacientes (45,2%) com idade gestacional mdia de 32,4 semanas. Entre as complicaes, encontraram-se manifestaes hemorrgicas em 36 pacientes (34,3%), oligria em 49 (46,7%) e os critrios de insuficiência renal aguda se aplicaram em 21 (20%) dos casos. Hemotransfuso foi necessria em 35 (33,3%) das pacientes. Sete (6,7%) apresentaram edema agudo de pulmo. Quatro mulheres evoluram para o bito, correspondendo a 3,8% dos casos. O tempo mdio entre o diagnstico da sndrome HELLP e o egresso (alta ou bito) foi de 10,3 dias, variando de 1 a 33 dias. CONCLUSES: A SNDrome HELLP uma doena grave, que cursa com elevada morbimortalidade materna. Dentre as complicaes mais encontradas, destacam-se a oligria e as manifestaes hemorrgicas, com freqente indicao de hemotransfuso. A letalidade foi de 3,8%.

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OBJETIVO: descrever os resultados perinatais adversos em pacientes com centralizao de fluxo sanguneo fetal, utilizando a relao entre os ndices de pulsatilidade das artrias cerebral mdia e umbilical (IPACM/IPAU) e entre os ndices de resistncia das artrias cerebral mdia e umbilical (IRACM/IRAU), assim como comparar os dois ndices diagnsticos. MTODOS: foram includas 151 gestantes com diagnstico de centralizao de fluxo sanguneo atendidas na maternidade da Universidade Estadual de Campinas, cujo parto ocorreu at 15 dias aps o diagnstico ultrassonogrfico. Foram considerados como resultados perinatais adversos: ndice de Apgar inferior a sete no quinto minuto, internao em UTI neonatal, concepto pequeno para a idade gestacional, sofrimento fetal agudo, mortalidade perinatal, hipoglicemia, policitemia, enterocolite necrosante, hemorragia cerebral, hemorragia pulmonar, anemia, septicemia, doena de membrana hialina, sndromes convulsivas, sndrome de hiper-reflexia e insuficiência renal. As frequncias dos resultados perinatais adversos (RPA) para as relaes crebro-placentria foram comparadas utilizando-se o teste exato de Fisher ou o do &#967;2 de Pearson, considerando-se como estatisticamente significativo o nvel de 5%. Os resultados perinatais adversos foram avaliados de acordo com a idade gestacional, utilizando-se o teste de tendncia de Cochrane-Armitage. RESULTADOS: os resultados perinatais adversos para o grupo em que os dois ndices apresentaram-se alterados constatou que 62,5% dos recm-natos necessitaram de internao em UTI, conceptos pequenos para a idade gestacional (PIG) ocorreram em 75,2%, sofrimento fetal agudo em 35,3%, hipoglicemia em 84,4%, policitemia em 8,3%, enterocolite necrosante em 4,2% e hemorragia cerebral em 2,1%. Constatou-se associao significativa das relaes IPACM/IPAU e IRACM/IRAU, no decorrer da idade gestacional, para necessidade de cuidados intensivos neonatais, fetos pequenos para a idade gestacional, septicemia, enterocolite necrosante, insuficiência renal, doena de membrana hialina e anemia. No houve diferena significativa entre um ou outro ndice para resultados perinatais adversos.

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No Estado do Rio de Janeiro descreve-se um surto de intoxicao aguda por Amaranthus spinosus em 12 ovelhas, caracterizado clinicamente por hlito urmico, ausncia de movimentos ruminais, dispnia e aborto. Os animais foram colocados em um pasto adubado e severamente invadido pela planta. A necropsia realizada em seis ovinos revelou rins plidos, em geral, com estriaes esbranquiadas desde o crtex at a medula; em um animal verificaram-se diversos infartos sob forma de figuras geomtricas no crtex. O fgado apresentava-se mais claro, por vezes com lobulao evidente. Em um animal verificaram-se reas plidas no miocrdio. Os pulmes congestos, algo mais pesados e consistentes, por vezes evidenciavam reas de hepatizao vermelha e cinzenta na poro cranial. Petquias, equimoses e sufuses foram observadas em serosas, na mucosa do tubo digestrio e em outros rgos. Ao exame histolgico verificaram-se acentuada nefrose tubular txica, focos aleatrios de necrose coagulativa no fgado, reas de necrose coagulativa no miocrdio e pneumonia intersticial aguda incipiente acompanhada por reas de broncopneumonia. Na literatura no foram encontradas referncias intoxicao natural por A. spinosus em ovinos. Tentativas de reproduo da intoxicao com a planta em ovinos, no foram bem sucedidas, provavelmente porque, nos experimentos, no se utilizou A. spinosus proveniente de reas adubadas. A necrose do miocrdio encontrada, ao exame microscpico do corao de diversos animais foi atribuda a hipercalemia secundria insuficiência renal, ao passo que a gnese dos infartos renais verificados em um ovino permanece obscura.

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Este estudo teve como objetivo principal determinar a prevalncia das doenas que culminam em morte ou que fazem com que os ces da Mesorregio do Centro Ocidental Rio-Grandense sejam submetidos eutansia. Para isso, foram revisados todos os protocolos de necropsia de ces, arquivados no Laboratrio de Patologia Veterinria (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizadas entre janeiro de 1965 e dezembro de 2004. Nos arquivos do LPV-UFSM foram encontrados 4.844 protocolos de necropsia de ces. A distribuio dos casos em relao s categorias de doenas diagnosticadas foi a seguinte: doenas infecciosas e parasitrias (1.693 [35,0%]), neoplasmas (378 [7,8%]), distrbios causados por agentes fsicos (369 [7,6%]), doenas degenerativas (342 [7,1%]), intoxicaes e toxiinfeces (112 [2,3%]), eutansia por convenincia (101 [2,1%]), doenas metablicas e endocrinolgicas (97 [2,0%]), distrbios iatrognicos (83 [1,7%]), distrbios do desenvolvimento (25 [0,5%]), doenas imunomediadas (10 [0,2%]) e doenas nutricionais (6 [0,1%]). Outros distrbios, que incluem doenas multifatoriais ou idiopticas, contriburam com 80 (1,6%) casos. Dos 4.844 casos, em 1.548 (32,0%) no foi possvel estabelecer a causa da morte ou a razo para a eutansia. Doenas infecciosas e parasitrias (principalmente cinomose, parvovirose e verminose intestinal), neoplasmas (principalmente neoplasmas mamrios e linfoma), distrbios causados por agentes fsicos (principalmente atropelamento por veculos automotivos) e doenas degenerativas (principalmente insuficiência renal crnica, cirrose e insuficiência cardaca congestiva) foram as principais categorias de doenas relacionadas com morte ou eutansia de ces dessa mesorregio. Entretanto, quando os ces so avaliados de acordo com suas idades, tais categorias possuem prevalncias diferentes. As principais causas de morte em filhotes foram as doenas infecciosas e parasitrias, principalmente parvovirose, cinomose e verminose intestinal. Em adultos, as causas de morte mais importantes foram cinomose, neoplasmas e trauma. Em idosos, neoplasmas e doenas degenerativas foram responsveis por aproximadamente a metade das mortes.

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Com o objetivo de desenvolver um modelo de hemodilise (HD) em ces, foram estudados 18 animais, sem raa definida, machos, clinicamente sadios, com peso corporal variando entre sete e 14 kg. O acesso vascular foi obtido atravs de implantao do cateter de duplo lmen em veia jugular externa. As sesses de HD, em nmero de cinco por animal, com at trs horas de durao, foram realizadas em hemodialisadora de sistema proporcional com ultrafiltrao (UF) controlada, com soluo dialisante padro e tampo bicarbonato. A UF foi ajustada para HD isovolmica, utilizou-se perfil de sdio, e para anticoagulao heparina sdica. Os animais foram mantidos anestesiados com cloridrato de levomepromazina e propofol. Foram avaliados dados hematolgicos, bioqumicos, hemogasometria, presso arterial sistmica e tempo de coagulao ativado. Foi observada diminuio do nmero global de hemcias, volume globular, hemoglobina e leuccitos. Em relao aos exames bioqumicos, houve manuteno nos nveis de sdio srico, e quanto hemogasometria, a manuteno da SO2. A presso arterial sistmica manteve-se constante. Os resultados obtidos no presente trabalho permitiram concluir que foi possvel o desenvolvimento do modelo proposto e mostrou que a HD em ces um mtodo vivel e seguro, que poder contribuir para o tratamento clnico da insuficiência renal nesta espcie.