616 resultados para Insuficiência cardíaca Teses


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Entre as doenas cardiovasculares, a insuficiência cardíaca (IC) apresenta elevada taxa de internao hospitalar, morbidade e mortalidade, consumindo grandes recursos financeiros do sistema de sade no Brasil e em outros pases. A correta determinao das presses de enchimento do ventrculo esquerdo, por avaliao invasiva ou no invasiva, fundamental para o adequado tratamento dos pacientes com IC crnica descompensada, considerando que a congesto o principal fator determinante dos sintomas e da hospitalizao. O exame fsico tem se mostrado inadequado para prever o padro hemodinmico. Vrios estudos sugerem que a concordncia em achados de exame fsico por diferentes mdicos pequena e que, por fim, as prprias alteraes fisiolgicas adaptativas na IC crnica mascaram importantes aspectos do exame fsico. Como a avaliao clnica falha em prever a hemodinmica e pelo fato de a utilizao do cateter de Swan-Ganz de rotina no ser recomendada para esse fim em pacientes com IC, mtodos de avaliao hemodinmica no invasivos, como o BNP, o ecocardiograma e a bioimpedncia cardiogrfica, vm sendo crescentemente utilizados. O presente trabalho tem por objetivo realizar, para o clnico, uma reviso da funo de cada uma dessas ferramentas, na definio da condio hemodinmica em que se encontram os pacientes com IC descompensada, visando a um tratamento mais racional e individualizado.

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FUNDAMENTO: No existe descrio da prevalncia de Embolia Pulmonar (EP) em pacientes internados por quadro clssico de Insuficiência Cardíaca descompensada (IC). OBJETIVO: Em pacientes internados por IC, (1) descrever a prevalncia de EP, e (2) avaliar a acurcia diagnstica dos Escores de Wells e de Genebra. MTODOS: Pacientes internados primariamente por IC realizaram sistematicamente cintilografia pulmonar de ventilao/perfuso, sendo EP definida por laudo de alta probabilidade. Para fins de interpretao, definimos baixa probabilidade clnica de EP como prevalncia < 5%, de acordo com dados da literatura. No clculo do tamanho amostral, 49 pacientes seriam necessrios para fornecer um intervalo de confiana 95% com 10% de preciso, estimando uma prevalncia a priori de 15%. RESULTADOS: Em 51 pacientes estudados, seis apresentaram cintilografia de alta probabilidade, resultando em prevalncia de 12% (95% IC = 5% - 23%). Os Escores de Wells e de Genebra apresentaram rea abaixo da curva ROC de 0,53 (95% IC = 0,27 - 0,80; p = 0,80) e 0,43 (95% IC = 0,13 - 0,73; p = 0,56), respectivamente, indicando ausncia de acurcia para o diagnstico de EP. Alternativamente, variveis relacionadas IC mostraram tendncia a associao com EP e um modelo exploratrio formado por esse tipo de varivel apresentou acurcia diagnstica para EP (ROC = 0,81; 95% IC = 0,66 - 0,96; p = 0,01). CONCLUSO: (1) A despeito da ausncia de suspeita primria, pacientes internados com IC possuem probabilidade clnica intermediria de EP concomitante; (2) Os escores usualmente utilizados para estimar a probabilidade clnica de EP no se aplicam populao com IC e futuros modelos preditores devem contemplar variveis relacionadas a esta sndrome.

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FUNDAMENTO: O modelo fisiopatolgico da insuficiência cardíaca com frao de ejeo normal (ICFEN) est centrado na presena de disfuno diastlica, o que ocasiona mudanas estruturais e funcionais no trio esquerdo (AE). A medida do tamanho do AE pode ser utilizada como um marcador da presena de ICFEN, sendo um indicador da elevao crnica da presso de enchimento do VE, cuja mensurao de fcil obteno. OBJETIVO: Estimar a acurcia da medida do tamanho do AE, utilizando os valores indexados do dimetro e do volume do AE para o diagnstico de ICFEN em pacientes ambulatoriais. MTODOS: Estudamos 142 pacientes (67,3 11,4 anos, 75% de mulheres) com suspeita de IC, os quais foram divididos em dois grupos: com ICFEN (n = 35) e sem ICFEN (n = 107). RESULTADOS: A funo diastlica, avaliada pelo ecodopplercardiograma, mostrou diferena significativa entre os dois grupos em relao aos parmetros que avaliaram o relaxamento ventricular (E' 6,9 2,0 cm/s vs. 9,3 2,5 cm/s - p < 0,0001) e a presso de enchimento do VE (relao E/E' 15,2 6,4 vs. 7,6 2,2 - p < 0,0001). O ponto de coorte do volume do AE indexado (VAE-I) de 35 mL/m foi o que melhor se correlacionou com o diagnstico de ICFEN, demonstrando sensibilidade de 83%, especificidade de 83% e acurcia de 83%. J o ponto de coorte do dimetro ntero-posterior do AE indexado (DAE-I) de 2,4 cm/m apresentava sensibilidade de 71%, especificidade de 66% e acurcia de 67%. CONCLUSO: Para o diagnstico de ICFEN em pacientes ambulatoriais, o VAE-I o mtodo mais acurado em comparao ao DAE-I. Na avaliao ecocardiogrfica, a medida do tamanho do AE deveria ser substituda pela medida indexada do volume. (Arq Bras Cardiol. 2011; [online].ahead print, PP.0-0)

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FUNDAMENTO: Estudos recentes revelaram uma forte associao entre o estado de vitamina D (VD) e a insuficiência cardíaca crnica (ICC). Hoje, normalmente aceito que a resposta imune pr-inflamatria subjacente ao desenvolvimento de ICC. OBJETIVO: Uma vez que a VD possui propriedades anti-inflamatrias, pesquisamos o seu impacto sobre as citocinas envolvidas na ICC, como TNF&#945; e IL-17, em pacientes portadores de ICC. MTODOS: Foi extrado sangue de quarenta pacientes com ICC secundria hipertenso arterial e/ou doena coronariana. Os nveis de VD status, IL-17 e TNF&#945;foram avaliados atravs de 25-hidroxi VD3 EIA e ELISA de citocinas. Tambm foram realizadas avaliao clnica e ecocardiograma. RESULTADOS: Pacientes idosos com ICC em Nis (Sudeste da Europa, latitude 43N) apresentaram nveis de 25-hidroxi VD3 abaixo do normal. Nossos dados demonstraram que pacientes com ICC secundria hipertenso arterial tm nveis significativamente menores de 25-hidroxi VD3, e maiores de TNF&#945;e IL-17A, se comparados com os nveis de pacientes com ICC secundria doena coronariana. CONCLUSO: demonstrado aqui que, mesmo em regies com muitos dias ensolarados a deficincia de VD motivo de preocupao. Os dados sugerem que o dficit de VD contribui para os elevados nveis de IL-17 e TNF&#945; e, assim, contribuir ao desenvolvimento de ICC.

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Na ltima dcada, foram realizados vrios estudos sobre alteraes gastrointestinais associadas a insuficiência cardíaca crnica. Neste artigo, apresentamos reviso da literatura sobre a fisiopatologia e consequncias clnicas das alteraes patolgicas digestivas de pacientes com insuficiência cardíaca. Anormalidades estruturais e funcionais do trato gastrointestinal, como edema da mucosa absortiva e hipercrescimento bacteriano intestinal, tm sido responsabilizadas por graves consequncias clnicas. Entre essas, destacam-se caquexia cardíaca, ativao inflamatria sistmica e anemia. Essas condies, isoladamente ou em combinao, podem levar a piora da disfuno ventricular preexistente. Embora atualmente no haja teraputica especfica direcionada s alteraes gastrointestinais associadas a insuficiência cardíaca, o entendimento das anormalidades digestivas fundamental para sua preveno e manejo das consequncias sistmicas.

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MicroRNAs (miRNAs) so um grupo recm-descoberto de pequenos RNAs, no codificantes, que representam uma das reas mais estimulantes da cincia mdica moderna por modularem uma enorme e complexa rede regulatria da expresso dos genes.Recentemente, linhas de evidncias sugerem que os miRNAs desempenham um papel crucial na patognese da insuficiência cardíaca. Alguns miRNAs altamente expressos no corao como o miR-1, miR-133 e miR-208 esto fortemente associados ao desenvolvimento da hipertrofia cardíaca, enquanto o exato papel de miR-21 no sistema cardiovascular permanece controverso. Os nveis sricos de miRNAs circulantes como o miR-423-5p esto sendo avaliados como potenciais biomarcadores no diagnstico e prognstico da insuficiência cardíaca.Por outro lado, a manipulao dos nveis de miRNAs usando tcnicas como os mimetizadores de miRNAs (miRmimics) e miRNAs antagnicos(antagomiRs) est tornando cada vez mais evidente o enorme potencial dos miRNAs como promissoras estratgias teraputica sna insuficiência cardíaca.

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Nos ltimos dois anos, observamos diversas modificaes na abordagem diagnstica e teraputica dos pacientes com Insuficiência Cardíaca aguda (IC aguda), o que nos motivou quanto necessidade da realizao de um sumrio de atualizao da II Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda de 2009. Na avaliao diagnstica, o fluxograma diagnstico foi simplificado e foi fortalecido o papel da avaliao clnica e ecocardiograma. Na avaliao clnico-hemodinmica admissional, o ecocardiograma hemodinmico ganhou destaque no auxilio da definio dessa condio no paciente com IC aguda na sala de emergncia. Na avaliao prognstica, os biomarcadores tiveram seu papel mais bem estabelecido, e a sndrome cardiorrenal teve seus critrios e valor prognstico mais bem definidos. Os fluxogramas de abordagem teraputica foram revistos, tornando-se mais simples e objetivos. Dentre os avanos na teraputica medicamentosa destacam-se a segurana e a importncia da manuteno ou introduo dos betabloqueadores na teraputica admissional. A anticoagulao, de acordo com as novas evidncias, ganha um espectro maior de indicaes. O edema agudo de pulmo tem bem estabelecido os seus modelos hemodinmicos de apresentao com suas distintas formas de abordagens teraputicas, com novos nveis de indicao e evidncia. No tratamento cirrgico da IC aguda, a revascularizao miocrdica, a abordagem das leses mecnicas e o transplante cardaco foram revistos e atualizados. Este sumrio de atualizao fortalece a II Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda por mant-la atualizada e rejuvenescida. Todos os clnicos cardiologistas que lidam com pacientes com IC aguda encontraro na diretriz e em seu sumrio de atualizao importantes instrumentos no auxlio da prtica clnica para o melhor diagnstico e tratamento de seus pacientes.

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FUNDAMENTO: O sistema nervoso simptico apresenta grande importncia na patognese da fibrilao atrial na insuficiência cardíaca sistlica. A identificao de polimorfismos no gene ADBR1 do receptor beta1-adrenrgico representa um importante passo no conhecimento dessa patognese. OBJETIVO: Este estudo analisou a associao entre os dois polimorfismos funcionais do gene ADBR1 do receptor beta1-adrenrgico, Ser49Gly e Arg389Gly, e a presena da fibrilao atrial em pacientes com insuficiência cardíaca sistlica. MTODOS: Estudo caso-controle com 144 pacientes portadores de insuficiência cardíaca sistlica, dos quais 24 com fibrilao atrial (casos) e 120 sem fibrilao atrial (controles). O DNA genmico foi extrado de leuccitos do sangue perifrico e os gentipos dos polimorfismos Ser49Gly e Arg389Gly foram identificados em todos os indivduos por PCR/RFLP (polymerase chain reaction / restriction fragment length polymorphism). RESULTADOS: A mdia etria foi 59 13 anos, 70% dos pacientes eram do sexo masculino, 42% apresentavam causa isqumica e 74% apresentavam hipertenso arterial sistmica. Os gentipos Ser49Ser e Arg389Arg apresentaram associao significativa com fibrilao atrial (p = 0,005 e p = 0,01; respectivamente). Por meio de regresso logstica, ambos ajustados para o tamanho do trio esquerdo e idade, mantiveram associao significativa (Arg389Arg - odds ratios: 2,78; intervalo de confiana de 95% = 1,02 - 7,56 e Ser49Ser - odds ratios: 8,02; intervalo de confiana de 95% = 1,02 - 63,82). CONCLUSO: Ambos os gentipos associaram-se com fibrilao atrial nos pacientes estudados, porm apenas o polimorfismo Ser49Gly apresentava-se em equilbrio de Hardy-Weinberg.

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Embora recentemente tenha sido questionado o impacto do exerccio na sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca, o treinamento fsico melhora a qualidade de vida, a capacidade funcional, a inflamao, a funo autonmica e a funo endotelial. Nos ltimos anos, vem crescendo o interesse em um grupo de pequenos RNAs no codificadores de protena chamados microRNAs. Estudos tm demonstrado que a expresso dessas molculas se modifica em diversas condies patolgicas, como a hipertrofia miocrdica, a isquemia miocrdica e a insuficiência cardíaca, e, quando ocorre melhora clnica, elas parecem se normalizar. Com o potencial de aplicabilidade prtica, j foram identificados marcadores que podero ser teis na avaliao diagnstica e prognstica da insuficiência cardíaca, como o miR-423-5p. Alm disso, resultados de estudos experimentais indicam haver possveis efeitos teraputicos dos microRNAs. Implicados na regulao da expresso gentica durante o desenvolvimento fetal e no indivduo adulto, os microRNAs aumentam ou diminuem no corao em resposta a estresse fisiolgico, injria ou sobrecarga hemodinmica. Assim, o estudo do comportamento dessas molculas no exerccio fsico vem trazendo informaes importantes quanto aos efeitos dessa modalidade teraputica e representa uma nova era no entendimento da insuficiência cardíaca. Esta reviso tem por objetivo integrar as evidncias sobre microRNAs na insuficiência cardíaca com maior relevncia no estudo do exerccio fsico.

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FUNDAMENTO: O levosimendan, um sensibilizador de clcio, aumenta a sensibilidade do corao para o clcio, aumentando assim a contratilidade miocrdica, sem aumento do clcio intracelular. Recentemente foi demonstrado que o levosimendan era benfico na melhoria da funo renal. No entanto, fica por determinar que o efeito benfico esteja relacionado em forma diferencial ao status renal durante o evento-ndice. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi determinar se o levosimendan pode melhorar o resultado renal em pacientes com insuficiência cardíaca aguda descompensada com e sem agravamento da funo renal. MTODOS: Quarenta e cinco pacientes consecutivos que tiveram uma taxa de filtrao glomerular reduzida e pelo menos dois dados consecutivos quanto funo renal, antes da administrao de levosimendan, foram includos no estudo. Os pacientes foram classificados em dois grupos, com e sem agravamento da funo renal com base no aumento da creatinina srica > 0,3 mg/dL. RESULTADOS: Uma melhoria significativa foi observada na funo renal em pacientes com agravamento da funo renal (creatinina srica de 1,4 0,16 a 1,21 0,23 mg/dL, p = 0,001 e taxa de filtrao glomerular de 48,9 15 a 59,3 21,8 mL/min/m, p = 0,011), apesar de que no houve melhoria significativa em aqueles sem agravamento da funo renal (creatinina srica de 1,29 0,33 a 1,37 0,66 mg/dL, p = 0,240 e taxa de filtrao glomerular de 53,7 17,6 a 52,9 21,4 mL/min/m, p = 0,850). CONCLUSO: O levosimendan parece proporcionar um efeito de realce renal em pacientes com severa insuficiência cardíaca sistlica descompensada aguda e agravamento da funo renal. Considerar esse efeito diferencial poderia contribuir a obter resultados renais benficos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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FUNDAMENTO: Nos pacientes com Insuficiência Cardíaca Crnica (ICC) foram propostas medidas ultrassonogrficas do ndice de Colapsibilidade da Veia Cava Inferior (ICVCI) para obter uma avaliao e classificao minuciosa da congesto hemodinmica. OBJETIVO: A finalidade deste estudo era correlacionar os achados no exame fsico com o ICVCI em pacientes com ICC. MTODOS: De acordo com um projeto de coorte retrospectivo, analisamos 54 pacientes com ICC, direita ou biventricular, classe NYHA III. O plano era determinar se alguma faixa de ICVCI basal poderia predizer uma persistncia ou agravamento da congesto clnica achada no final do acompanhamento subsequente (isto , aps 1-2 meses do tratamento oral otimizado). Para essa finalidade, os pacientes foram subdivididos em trs grupos de acordo com o valor de ICVCI basal: &#8804; 15% (13 pts), 16 - 40% (21 pts) e > 40% (20 pts). Diversos critrios clnicos de congesto foram comparados por meio dos trs grupos e incorporados subsequentemente ao modelo multivariado de Cox. RESULTADOS: Preditores multivariados de alto escore de congesto foram distenso da veia jugular (FC: 13,38 95% IC: 2,13 - 84 p = 0,0059) e estertores (FC: 11 95% C.I : 1,45 - 83,8 p = 0,0213). O ICVCI &#8804; 15% esteve sempre associado com um alto escore de congesto na segunda visita; todavia, o ICVCI o &#8804; 15% no predisse um alto escore de congesto na segunda visita. CONCLUSO: No mbito da ICC, um baixo ICVCI no predisse, em forma confivel, um elevado escore de congesto. No obstante, o conjunto com ICVCI &#8804; 15% sempre se achou associado com sinais e sintomas de uma ICC descompensada, tanto do lado direito como do esquerdo. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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Esta atualizao da Diretriz de Insuficiência Cardíaca Crnica (IC) - 2012 surge para reavaliar as recomendaes atravs de uma avaliao criteriosa das pesquisas (considerando-se a qualidade dos estudos), fundamental para que se atinja esse propsito. Para tanto, foi dada nfase ao efeito em desfechos de morte, qualidade "CONSORT" (Consolidated Standards of Reporting Trials), descrio qualitativa e quantitativa da otimizao da medicao, populao realmente includa, s metanlises somente de estudos qualidade "CONSORT", custo-efetividade, existncia de efeito de classe, ao nmero de pacientes includos e anlise de subgrupos apenas para gerar hipteses. Na rea da epidemiologia, as recentes abordagens das caractersticas da IC com frao de ejeo preservada (ICFEP) e da importncia da IC como causa de morte no Brasil foram revisadas. Alm disso, este documento contempla a reavaliao do valor dos biomarcadores no diagnstico e no seguimento da IC, o papel diagnstico da angiotomografia coronariana nos casos de risco intermedirio ou baixo risco de doena coronariana, a no recomendao de rotina do telemonitoramento; o surgimento da avaliao familiar como recomendao importante, e a reavaliao da restrio da adio de sal na dieta. As clnicas de IC e reabilitao fsica, apesar de alguns resultados negativos ou controversos quanto mortalidade, continuam com recomendao importante. No campo do tratamento farmacolgico, abrange-se a reavaliao da indicao do nebivolol, introduz-se a ivabradina como um novo paradigma no tratamento, os antagonistas da aldosterona no tm efeito de classe reconhecido, o mega 3 passa a ser recomendado, o ferro administrado por via endovenosa e o sildenafil recebem indicao em casos selecionados. Todas as recomendaes para outras etiologias so expandidas para a Doena de Chagas. Na rea da anticoagulao, recomenda-se a utilizao dos escores CHA2DS2VASC e o HAS-BLED na fibrilao atrial, com introduo de inibidores da trombina e do fator Xa como alternativas na anticoagulao. No tratamento cirrgico da IC, considerou-se que resultados neutros do estudo STICH influenciaram as recomendaes, o transplante cardaco continua a ser o tratamento indicado nas fases evolutivas tardias de IC, os dispositivos de assistncia circulatria mecnica para terapia de destino passam a ter recomendao, a durao do QRS foi fundamental na indicao de TRV-AV, e o CDI continua com recomendao I para miocardiopatia isqumica. Entretanto, baseada em anlise crtica dos estudos considerando-se o custo-efetividade, o CDI no atingiu recomendao I para classes menos graves devido as limitaes dos estudos. Tambm a importncia da cardiotoxicidade por drogas para tratamento de neoplasias foi ressaltada, o tratamento da IC na gravidez e da miocardite foi revisado. Novos potenciais mtodos de tratamento em fase de pesquisa so apresentados e novos fluxogramas de diagnstico e tratamento da IC, reformulados, foram includos