388 resultados para Excesso de rentabilidade
Resumo:
Com a finalidade de se obter o quadro sintomatológico da carência e toxicidade de boro em Eucalyptus grandis, assim como, constatar possíveis interações com outros nutrientes e determinar o "nível crítico" das plantas que foram cultivadas em solução nutritiva com níveis crescentes de boro (0; 0,125; 0,250; 0,500; 1,000; 2,000 e 4,000 ppm de B). Uma vez evidenciadas as anomalias as plantas foram analisadas para N, P, K, Ca, Mg, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Sintomas de carência são de fácil reconhecimento, os de toxicidade são dificultosos. Não ocorrem interações de ordem pratica com os demais nutrientes. Os sintomas de carência manifestam-se nas folhas novas apresentando concentração de 46 ppm de boro. Os sintomas de excesso estão associados a concentração superior a 100 ppm e ocorrem nas folhas jovens e maduras. A "concentração crítica" de boro nas folhas jovens é em torno de 61 ppm.
Resumo:
Sorgo sacarino, cv Brandes, foi cultivado em solução nutritiva deficiente em macro e micronutrientes e com excesso de alumínio, cloro e manganês. Foram obtidos sintomas das deficiências e excessos provocados no meio e o material foi analisado. Obteve-se uma estimativa das exigências nutricionais. Análises tecnológicas do colmo, mostraram os efeitos das deficiências de nitrogênio, fósforo e potássio sobre as mesmas.
Resumo:
Quatro perfis de Latossol Vermelho Amarelo - textura média (LVA-m) (Quartzipsamment Haplortox) e um de Aluvio (Tropic Fluvaquent) localizados em uma topossequência da região de São Manuel, Estado de São Paulo, foram estudados em suas características morfológicas, granulométricas, químicas e mineralógicas. Os perfis do LVA-m são caracterizados por serem profundos, homogêneos, de textura barro arenosa, lixiviados, ácidos, distróficos, com elevada saturação de alumínio, predominantemente caulinítico ou caulinítico-gibbsítico e com baixíssimo teor de ferro livre. Tais perfis se localizam em três superfícies fisiográficas distintas. Apesar do material de origem ser aparentemente homogêneo ele sofreu diversos retrabalhamentos caracterizados pelas linhas de pedras e pelo teor de gibbsita. Constatou-se a transformação caulinita para gibbsita através da dessilicatização O alúvio, caracterizado pela heterogeneidade de suas camadas, apresenta entretanto uma textura semelhante ao do LVA-m. Devida as características de excesso de água, drenagem lenta e posição de ocorrência, há um acumulo de bases e sílica neste solo. A transformação gibbsita para caulinita foi sugerida.
Resumo:
Dois cultivares de soja, Santa Rosa e UFV-1, foram cultivados em solução nutritiva na presença de excesso de alumínio, cloro e manganês. Além de provocar o aparecimento de sintomas foliares (cloro e manganês) ou radiculares (alumínio), os elementos em excesso causaram diminuições no crescimento e impediram a produção de vagens. A análise mineral das folhas mostrou a influência dos tratamentos na composição do tecido.
Resumo:
Plantas de arroz, variedades IAC-25 e IAC-47 foram cultivadas em solução nutritiva completa e com excesso de Al, Cl e Mn (25, 1750 e 25 ppm, respectivamente). As últimas não completaram o ciclo. Foram observados sintomas típicos de toxidez. A produção de matéria seca foi mais afetada pelos tratamentos na variedade IAC-47. Ambas as variedades mostraram-se mais sensíveis a toxidez de Mn que à de Al. Foram determinados os teores foliares de Al, Cl e Mn associados à toxidez correspondente.
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Agricultura e Horticultura da ESALQ, de outubro de 1981 a fevereiro de 1982. Teve como objetivos determinar a sensibilidade da cultura de pimentão a inundações temporárias do sistema radicular, a fim de quantificar os prejuízos de sua produção em fases distintas do seu ciclo vegetativo. O trabalho procura contribuir ao estabelecimento do coeficiente de drenagem, necessário em projetos que visem a utilização dessa solanácea, com base nos seus parâmetros de produção. Os resultados revelaram que o pimentão é sensível a condições de excesso de água no solo, com acentuados prejuízos na produção, em número e peso de frutos, quando as plantas foram submetidas a 2, 4 e 6 dias de inundação. Em vista dos resultados, recomenda-se que o tempo de drenagem da zona radicular dessa cultura deve ser inferior a 2 dias.
Resumo:
Com a finalidade de verificar a hipótese de trabalho de que fatores adversos do solo podem diminuir a fixação do dinitrogênio, foi conduzida uma série de ensaios em solução nutritiva, com as variedades de feijoeiro Carioca, Rico 23 e Venezuela, nas quais se procuraram simular condições que ocorrem no campo. As principais conclusões foram as seguintes: (1) o crescimento foi promovido pelo aumento no nível de N combinado; somente as doses de arranque (de 0,3 a 1,3 milimoles/l), entretanto, aumentaram a nodulação e a fixação simbíótica; (2) a maior produção de matéria seca foi observada em pH 6,0-7,0, podendo atribuir-se a redução no crescimento em pH 4,0 à baixa fixação do N2; (3) um efeito favorável do nível de Ca foi verificado sobre os parâmetros estudados até o nível de 1,25 milimoles/l; (4) observou-se resposta linear às doses de P; (5) o excesso de Al (5-10 ppm) e de Mn (10-20 ppm) inibiu a nodulação, reduziu o crescimento e a fixação do dínitrogênio; (6) embora as tendências fossem as mesmas, houve diferenças no comportamento das variedades.
Resumo:
O arroz das variedades IAC-164 e IAC 165, foi cultivado em solução nutritiva (Hoagland nº 2) completa, com deficiência de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu e Zn e com excesso de Al, Cl e Mn. Foram observados sintomas associados aos desequilíbrios nutricionais provocados pelos tratamentos. A produção de matéria seca na var. IAC -164 foi afetada pelos tratamentos na seguinte ordem: -N, -K, -P, -Mg, -B, -Ca -Zn, -S e -Cu; no caso da var. IAC-165 observou-se: -B, -N, -P, -K, -Mg, -Ca, -S e -Zn. Não houve produção de grãos nos tratamentos -Ca e -B. Os excessos Al, Cl e Mn afetaram significativamente a produção de matéria seca, sendo o efeito prejudicial do Mn maior que o do Al. A variedade IAC-164 foi mais afetada pela toxidez de Al e Cl. Consideram-se adequados os seguintes teores, encontrados na lâmina das folhas medianas por ocasião do perfilhamento pleno, respectivamente para as variedades IAC-164 e IAC-165: N -2,32 e 2,70%; P -0,28 e 0,49; K -2,83 e 4,21; Ca -0,94 e 0,94; Mg -0,93 e 0,88; S -0,13 e 0,16%.
Resumo:
Plantas de arroz das variedades IAC-164 e IAC-165 foram cultivadas em solução nutritiva (nº 2 de Hoagland), completa com deficiência de macronutrientes e de B, Cu e Zn e com excesso de Al e Cl. No fim do ciclo, foi determinada a atividade da redútase de nitrato (RNO3) nas folhas, e após a maturação, foi determinado o teor de proteína bruta dos grãos. Nas duas variedades verificou-se que a atividade enzimática foi diminuída pelas deficiências de N, P, K e pela toxidez de Al e Cl; na IAC-164 a carência de S teve o mesmo efeito depressivo; na IAC-I65, além do efeito mencionado, houve o da falta de Mg. O teor de proteína bruta nos grãos diminuiu com as deficiências de N, P, Se Cu e com a toxidez de Al; aumentou aparentemente nos tratamentos com deficiência de K e Mg. Foi encontrada correlação entre atividade de RNO3 e teor proteico dos grãos quando os dados relativos aos tratamentos -K e -Mg não foram considerados.
Resumo:
Quatro leguminosas forrageiras tropicais (Galactia striata (Jacq) Urb; Glycine wightii cv. Tinaroo, Macroptilium atropurpureum cv. Siratro e Stylosanthes guianensis cv. IRI 1022) foram cultivadas em solução nutritiva recebendo doses de manganês de 0, 5, 10 e 20 ppm, com o objetivo de se verificarem os efeitos das doses crescentes do elemento sobre as diferentes espécies. Submetendo-se os dados de produção de matéria seca e de concentrações de macro e micronutrientes à análise estatística, observou-se o seguinte: a) O estilosantes foi o que se mostrou mais tolerante, não apresentando variação significativa na produção de matéria seca com o aumento dos teores de manganês. Não se observaram sintomas severos nas folhas ou nas raízes. A galactia também mostrou-se tolerante, apresentando queda significativa de produção em presença de 100 ppm de manganês e sentomas mais severos de toxidez que os apresentados pelo estilosantes. b) O Siratro e a soja mostraram-se sensíveis ao excesso de manganês. A soja mostrou a mínima produção em presença de 25 ppm do elemento não havendo modificação significativa nas concentrações mais elevadas. O siratro apresentou a mínima produção de matéria seca total em presença de 50 ppm de manganês. Os sintomas de toxidez apresentados pela soja foram mais severos que os apresentados pelas plantas de siratro. c) A adição de manganês provocou uma diminuição nas concentrações de cálcio, potássio e magnésio nas partes aéreas ou raízes das plantas estudadas; elevação dos teores de zinco e cobre nas aéreas ou raízes e de manganês na planta toda.
Resumo:
Em uma plantação de milheto forrageiro, cultivar Bulk 1 localizada sobre um Latossolo Vermelho Escuro Orto, série "Luiz de Queiroz" no Campus da E.S.A. "Luiz de Queiroz", USP, foram observados na parte final do ciclo vegetativo intensos sintomas de deficiência de cálcio. No intuito de identificar as causas, amostras de terras foram coletadas nas áreas com plantas apresentando sintomas e analisadas para fins de fertilidade. Plantas foram coletadas de ambas as áreas e analisadas para cálcio, potassío, magnésio e boro. Dados de precipitação pluviométrica e a umidade relativa do ar foram levantados. Observaram os autores que o nível de cálcio, potássio e magnésio, eram elevados nas amostras de terra, sendo observado contudo uma concentração inferior em cálcio, potássio no material vegetal provenientes das áreas afetadas. Os dados pluviométricos indicam uma precipitação anormal durante o final do ciclo das plantas. Os autores concluem que houve uma deficiência de cálcio induzida por excesso de chuva.
Resumo:
Características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas foram estudadas em seis perfis de solos localizados em uma topossequência de 20 km de extensão, ao norte do Rio Piracicaba, na região de Iracemápolis. Na superfície V, mais antiga e elevada (parte superior do Morro Azul) ocorre um Latossolo Vermelho Amarelo de textura média (LV-m) (Quartzipsammentic Haplortox, caulinítico); na encosta do Morro Azul, inferior à superfície V e que constitui a superfície de erosão IV encontra-se uma Terra Roxa Estruturada - (TE) (Oxic Paleustulf, caulinítico); na transição encosta-pedimento um Podzólico Vermelho Amarelo Latossólico (PVL) (Typic Paleustulf, oxídico); na superfície III (pedimento), a mais extensa região estudada ocorre um latossolo Vermelho Escuro - (LE) (Oxic Paleustulf, caulinítico) e um Latossolo Roxo(LR) (Oxic Paleustulf, oxídico) e finalmente na superfície erosional II, a mais jovem da topossequência, próxima ao Rio Piracicaba ocorre um Podzólico Vermelho Amarelo - PV (Typic Paleustulf). Os solos mais intemperizados ocorrem nas superfícies mais velhas e estáveis enquanto que os solos menos intemperizados ocorrem nas superfícies mais jovens e instáveis. O LE e o LR estão, nesta região, sempre associado, ocorrendo numa mesma superfície. As diferenças entre o TE e o LR, solos desenvolvidos de um mesmo material originário, se deve principalmente a posição que eles ocupam no relevo; pois a TE normalmente ocorre em superfície instáveis enquanto que o LR ocorre em superfícies mais estáveis. Apesar do substrato rochoso entre as superfícies ser variável, a caulinita foi o mineral dominante nestes solos. Constitue excessão apenas o PV, localizado na superfície mais recentes, onde há predominância de argilo-mineral 2:1, minerais estes herdados do material originário. A gibbsita encontrada na maioria dos solos parece ter origem pedogenética.
Resumo:
O salsão (Apium graveolens L. var. Dulce) é uma hortaliça pouco cultivada no Brasil, encontra-se atualmente em franca expansão devido o aumento da demanda pelas indústrias de sopas desidratadas. Como nos países que tradicionalmente cultivam o salsão apresentam sérios problemas nutricionais, foi proposto neste trabalho os seguintes objetivos. Aquilatar o efeito de doses crescentes de cálcio no seu desenvolvimento; Descrever os sintomas de deficiência e excesso de cálcio; Verificar diferenças de resistências a anomalia do blackheart entre os cultiva res Cornell 6-19 e Golden Detroit. Para atender estes objetivos foi realizado um ensaio em condições controladas, cultivando-se o salsão em solução nutritiva em presença dos níveis de cálcio - 0, 50, 100, 150, 200 e 300 ppm de Ca. Os autores concluíram que: É possível caracterizar com nitidez a deficiência de cálcio em ambas as cultivares; A cultivar Golden Detroit apresenta maior resistência ao aparecimento dos sintomas de deficiência de cálcio do que a cultivar Cornell 6-19. Os sintomas de deficiência de cálcio nas folhas novas de ambas as cultivares manifestam-se com a concentração de cálcio em solução nutritiva igual ou inferior a 150 ppm; O aumento da concentração de cálcio na solução nutritiva favorece o crescimento das plantas e há maior acúmulo de matéria-seca nas doses mais elevadas. O aumento de concentração de cálcio na solução nutritiva induz a uma diminuição de manganês em parte aérea das plantas.
Resumo:
Com o propósito de comparar os efeitos de doses crescentes de alumínio sobre o desenvolvimento de plantas de seringueira e distinguir o grau de tolerância do grau de toxicidade desse elemento sobre a planta, conduziu-se um experimento usando-se separadamente solução nutritiva de BOLLE-JONES (1957) e soluções de doses de alumínio que se constituíram de 0, 5, 10, 15, 20 e 25ppm de alumínio, em que as plantas passaram vinte e quatro horas na solução nutritiva (sem alumínio) e vinte e quatro horas nas soluções de alumínio correspondentes aos tratamentos acima. As plantas foram coletadas e separadas em raíz, caule, folhas dos verticilos inferiores e folhas do último verticilo. Determinaram-se os acúmulos de alumínio e as concentrações em função das doses de alumínio em cada parte da planta. Os sintomas visuais de toxicidade de alumínio foram identificados e descritos. Concluiu-se que: - o desenvolvimento de plantas de seringueira é afetado a partir de 15ppm de alumínio na solução; - Sinais de excesso de alumínio aparecem primeiro no sistema radicular. Na parte aérea, é difícil identificar efeito tóxico de alumínio dado a sua semelhança com sintomas visuais de deficiência de fósforo; - A seringueira é planta acumuladora e tolerante a presença de concentrações de alumínio no substrato inferior a 15ppm. Níveis superiores de alumínio provocam distúrbios nutricionais na planta.
Resumo:
Dados de contagem de juvenis de siri-azul (Callinectes sapidus Rathbun, 1896) coletados em dois estuários do Rio Grande do Sul são objeto do presente estudo. Por se encontrarem zero-inflacionados, esses dados motivaram a formulação de modelos hierárquicos, que quantificam o efeito das covariáveis categóricas mês e local sobre a probabilidade de ocorrência e densidade dessas populações, levando em conta a detecção imperfeita. Foram também desenvolvidos modelos não-hierárquicos para comparação. Uma abordagem Bayesiana foi adotada para a estimação dos parâmetros dos modelos por simulação Monte Carlo com Cadeias de Markov (MCMC). A comparação entre modelos foi feita com o Critério de Informação da Deviância (DIC). Os modelos hierárquicos apresentaram ajustes melhores que os modelos convencionais, mitigaram o problema do excesso de zeros e permitiram analisar simultaneamente as probabilidades de ocorrência e a densidade de juvenis de siri-azul. No estuário da Lagoa dos Patos, a probabilidade de ocorrência de juvenis na Classe 2 aumenta com a distância da desembocadura, enquanto em Tramandaí os pontos intermediários apresentam as maiores probabilidades. Em ambos os estuários a ocorrência é mais provável nos meses de verão e de inverno. A densidade de juvenis da Classe 2 apresenta marcada variação em relação aos meses do ano sendo, em geral, maior no estuário de Tramandaí.