386 resultados para Erosão hídrica laminar


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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da cobertura de videira 'Cabernet Sauvignon' com lona plástica translúcida sobre a disponibilidade de luz e água, a concentração foliar de clorofila e a fotossíntese. As plantas com cinco anos de idade foram conduzidas em sistema 'Y' sobre porta-enxerto Paulsen 1103. O experimento seguiu o delineamento em blocos ao acaso, com dois tratamentos (plantas sem e com cobertura plástica) e quatro repetições de 15 plantas (unidade experimental). A cobertura plástica reduziu o suprimento às plantas de radiações ultravioleta (UV), azul, verde, vermelho, vermelho distante e total (300-750 nm), bem como a disponibilidade hídrica nas camadas superficiais do solo (0-30 cm). As plantas cobertas apresentaram maior taxa fotossintética máxima e condutância estomática em relação às plantas descobertas. Os pontos de compensação e de saturação de luz, a eficiência quântica aparente, a respiração no escuro, a concentração foliar de clorofilas e o potencial hídrico foliar de base não foram influenciados pelo uso da cobertura plástica. A cobertura plástica reduziu a radiação e a disponibilidade hídrica nas camadas superficiais do solo, porém favoreceu a assimilação foliar de CO2.

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The layered precursor of MCM-22 was prepared with different Si/Al ratios: 15, 25, 50, 100 and ¥. Upon heat treatment these precursors form MCM-22 zeolite. Both layered precursor and MCM-22 zeolite were characterized by several techniques: Chemical Analysis by Atomic Absorption Spectroscopy (AAS), X-Ray Diffraction (XRD), Thermo-gravimetric Analysis (TGA), Pore Analysis by N2 and Ar adsorption, Scanning Electron Microscopy (SEM), Infrared Spectroscopy (IR) and Temperature Programmed Desorption of ammonium (TPD).

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The state of São Paulo is the main Brazilian consumer of pesticides. Sugar cane, which uses a great amount of these products, is extensivelly cultivated in this state, such as in the Corumbataí river basin, an important source of water for the region. In order to implement an efficient and low-cost monitoring program, the temporal characterization of the use of pesticides on sugar cane in this basin was performed. After knowing the seasonal trends of consumption, a better choice of sampling time, became possible. The combination of data from this survey with partitioning indices, average doses and toxicological classifications showed to be important for defining the pesticides to be included in the monitoring program.

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Este experimento objetivou a obtenção de sementes de milho (Zea mays) portadoras de Acremonium strictum, utilizando-se técnica de restrição hídrica e visando sua utilização posterior em estudos sobre a interação patógeno - hospedeiro. O trabalho constou de avaliações de efeitos da adição de manitol, NaCl e KCl nos potenciais de -0,48; -0,6; -0,8; -1,0; -1,2 e -1,4 MPa ao meio extrato de malte-ágar (MEA) sobre o crescimento micelial, textura de micélio, forma marginal da colônia, pigmentação e esporulação in vitro de colônias de A. strictum, bem como sobre o percentual de protrusão de radículas de sementes de milho. Foi avaliada também a correlação entre diferentes períodos de exposição das sementes à colônia do fungo e sua incidência em sementes desinfestadas ou não com NaClO 1% por 2 min. A taxa de crescimento micelial de A. strictum foi estimulada em meio MEA + manitol (-0,6 a -1,4 MPa) e a morfologia típica de colônias do patógeno em meio MEA acrescido com manitol, NaCl e KCl diferiu dos padrões apresentados no controle (-0,48 MPa). A esporulação do fungo foi estimulada pelo manitol nos potenciais -0,8 a -1,4 MPa, aplicados ao meio de cultivo padrão. As menores percentagens de protrusão radicular em sementes de milho incubadas por até cinco dias foram observadas em MEA + manitol (-1,4 MPa) e MEA + NaCl (-1,2 e -1,4 MPa). No entanto, verificou-se efeito fitotóxico do NaCl sobre a germinação das sementes. Por meio da técnica de restrição hídrica foi possível obter até 36% de sementes de milho infetadas por A. strictum.

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Nos testes de sanidade, realizados por meio dos métodos de incubação em papel de filtro e em meio agarizado, a germinação rápida das sementes dificulta a identificação dos fungos e pode comprometer a validade desses métodos. Para impedir ou reduzir a germinação de sementes de espécies dicotiledôneas, o uso de 2,4-D (sal de sódio) tem sido a alternativa disponível havendo, no entanto, questionamentos sobre este composto por inúmeras razões, inclusive o aspecto toxicológico. Neste trabalho, o objetivo foi estudar a viabilidade do uso da restrição hídrica como recurso para reduzir a germinação das sementes em substituição ao 2,4-D. Foram utilizados os restritores hídricos manitol e Cloreto de sódio, nos potenciais -0,6, -0,8, -1,0 e -1,2 MPa, sendo avaliados seus efeitos sobre a germinação das sementes, comprimento de plântulas e crescimento micelial in vitro dos principais fungos associados a sementes de algodoeiro e seu desenvolvimento sobre as sementes no teste de incubação em papel de filtro. A restrição hídrica proporcionada pelos solutos e potenciais osmóticos testados foi capaz de reduzir a germinação e o comprimento das plântulas em níveis considerados satisfatórios para a análise sanitária de sementes de algodoeiro, além de não interferir na recuperação dos principais fungos sobre as sementes no teste de papel de filtro, revelando-se desta forma como uma alternativa eficaz em substituição ao uso do 2,4-D. O crescimento micelial dos fungos em meio agarizado foi reduzido nos potenciais osmóticos a partir de -0,6 MPa. A recuperação dos fungos fitopatogênicos através do teste de incubação em papel de filtro não foi afetada pelo método da restrição hídrica.

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O trabalho objetivou avaliar o efeito da restrição hídrica, em meio de cultura agarizado, sobre a germinação de sementes de soja inoculadas com Sclerotinia sclerotiorum nos potenciais osmóticos de 0, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa promovido pelo uso dos solutos manitol, MgCl e NaCl, em diferentes tempos de exposição das sementes ao patógeno (6, 12, 18, 24 e 30 horas) e a possibilidade de armazenamento das sementes inoculadas. Avaliaram-se o crescimento micelial de S. sclerotiorum nos meios modificados osmoticamente, a germinação das sementes submetidas à inoculação e, após o armazenamento das sementes inoculadas, a emergência em solo e transmissão do patógeno. Pelos resultados obtidos a adição de manitol ao meio de cultura BDA, nos potenciais osmóticos -0,3, -0,6 e -0,9 MPa, e de NaCl, -0,3 e -0,6 MPa, não restringe o crescimento micelial de S. sclerotiorum; os solutos utilizados até o potencial osmótico -0,9 MPa não interferiram na germinação de sementes de soja. Níveis de infecção satisfatórios foram obtidos com 24 horas de incubação em meio de cultura com restrição hídrica. Tanto a viabilidade das sementes como a do patógeno são mantidas após o armazenamento das sementes inoculadas em meio com restrição hídrica.

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A Zona da Mata de Minas Gerais é caracterizada por topografia forte ondulada, com solos intemperizados com baixa fertilidade natural e regime pluviométrico capaz de sustentar uma vegetação florestal. A ocupação da terra é minifundiária, predominando a agricultura familiar, que sofre as conseqüências da modernização da agricultura, exigindo uso intensivo do solo, o que, conseqüentemente, promove perdas de solo, água e nutrientes por erosão. Uma das alternativas propostas para redução das perdas por processos erosivos foi a implantação de sistemas agroflorestais. O objetivo deste estudo foi comparar as perdas por erosão em sistemas agroflorestais implantados em propriedades de pequenos agricultores com as perdas em sistemas convencionais. Os sistemas foram implantados como unidades experimentais de observação das condições socioambientais dos agricultores, utilizando metodologias participativas. Estas unidades experimentais apresentam dificuldades para quantificação da erosão, quando são usadas metodologias convencionais. A dinâmica do manejo utilizado pelos agricultores dificulta o uso de métodos que exigem a implantação de equipamentos permanentes. Além disto, os métodos que exigem o isolamento das parcelas produzem efeitos de borda que mascaram os resultados, quando comparados com os do sistema aberto conduzido por agricultores. Desta forma, foi desenvolvido um coletor de água e solo para superar tais limitações. O equipamento é composto por uma "mesa", que é inserida no solo, acoplada a uma calha móvel que sustenta um saco plástico. A água e o solo coletados no saco plástico são quantificados e analisados. Foram instalados coletores em 25 unidades de observação, sendo 14 em sistemas convencionais e 11 em sistemas agroflorestais. A energia dos eventos erosivos foi calculada a partir de pluviogramas, para estimar as perdas potenciais anuais dos sistemas. Os dados foram coletados na estação chuvosa de 1998/1999. As perdas totais de solo, carbono orgânico e nutrientes dos sistemas convencionais, estimadas para um ano, foram significativamente maiores que as dos sistemas agroflorestais, o que indica a maior sustentabilidade ecológica destes últimos e comprova que eles são capazes de conservar os recursos naturais, evidenciando a importância da conversão dos sistemas convencionais em sistemas ecologicamente sustentáveis.

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O objetivo do trabalho foi testar o modelo WEPP (Water Erosion Prediction Project), através de comparações entre volume de enxurrada e perda de solo observados experimentalmente, provenientes dos segmentos de estradas florestais submetidas à chuva natural com inclinações de 1 e 7% e comprimentos de rampa de 20 e 40 m, e aqueles preditos pelo aplicativo, visando o desenvolvimento de um modelo brasileiro de predição de erosão em estradas florestais. Na determinação da quantidade do material erodido foram instalados tambores coletores, com capacidade de 209,25 litros, localizados na parte inferior das estradas, onde foram inseridas tubulações de PVC de 2 polegadas para coleta dos sedimentos provenientes da estrada propriamente dita. Nos tambores coletores foram feitos orifícios nivelados e perfeitamente iguais, posicionados a 0,65 m do fundo do primeiro e a 0,60 m do fundo do segundo, que funcionaram como um divisor Geib. Nas parcelas de 20 e 40 m de comprimento foram feitos cinco e sete orifícios, respectivamente, no primeiro e segundo tambores. O terceiro tambor foi utilizado para coletar o excedente da enxurrada proveniente do segundo tambor. Os tambores foram ligados em série, através de cano PVC de 2 polegadas. Os dados de volume e intensidade de precipitação diária foram obtidos com a instalação de pluviômetro e pluviógrafo no local. O período de coleta de dados foi de um ano, concentrando-se na época das chuvas. Posteriormente, os arquivos de clima, precipitação, solo, inclinação e comprimento do segmento foram introduzidos e adaptados ao modelo de predição de erosão WEPP com o propósito de testá-lo, visando a confecção de um modelo apropriado às condições brasileiras.

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Plantas jovens de S. amazonicum (paricá) e S. parahyba (guapuruvu) foram submetidas a dois ciclos de deficiência hídrica em casa de vegetação. O déficit hídrico induziu o aumento dos teores de aminoácidos solúveis totais, prolina, açúcares solúveis totais e K+ nos tecidos foliares, ocasionando o abaixamento do potencial osmótico em ambas as espécies. Porém, a análise dos resultados das curvas pressão-volume indica que as espécies respondem, de maneira diferente, ao estresse hídrico e o S. amazonicum apresenta maior capacidade de adaptação osmótica do que o S. parahyba.

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Analisou-se a produtividade de povoamentos de eucalipto, localizados nas regiões Belo Oriente, Nova Era e Guanhães, situadas na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais. Estudaram-se as precipitações ocorridas nas estações chuvosas e os componentes do balanço hídrico de Thornthwaite e Mather (1955), relativos ao período de janeiro de 1985 a dezembro de 1998, objetivando estudar a influência desses componentes com o ganho de volume médio anual de madeira (m³ ha-1). Para tal, utilizaram-se dados do inventário florestal da Empresa Florestal Celulose Nipo-Brasileira - CENIBRA, relativos à idade de três a sete anos. A produtividade de madeira foi influenciada pelo total precipitado na estação chuvosa (PEC). Os menores valores de incremento periódico mensal (IPM) foram observados nos anos precedidos de estação chuvosa seca (S) ou muito seca (MS), sendo que os maiores valores de IPM ocorreram nos anos precedidos de estações chuvosas, classificadas como chuvosa (C) ou muito chuvosa (MC). Considerando que tal fato foi mais pronunciado em Guanhães e Nova Era, verificou-se a correlação da PEC, finalizada em cada ano, com o IPM nos períodos de aumento (1986 a 1992) e diminuição na PEC (1992 a 1995), sendo que essas correlações atingiram um r² superior a 80%. Para um aumento de 100 mm na PEC de um ano para outro, o aumento no IPM foi, em média, de 0,445 m³ha-1mês-1, enquanto para uma redução de 100 mm a diminuição no IPM foi de 0,64 m³ha-1mês-1, para as duas regiões. Guanhães apresenta o maior índice de local médio, assim como a maior produtividade média, seguindo-se Nova Era e Belo Oriente.

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A erosão do solo gera grandes prejuízos para o meio ambiente e para a sociedade, devido à perda de áreas agricultáveis e à conseqüente degradação dos recursos hídricos. Em vista desse panorama, a Agência Nacional de Águas desenvolveu o Programa do Produtor de Água. Com base na metodologia proposta por esse Programa, fez-se uma estimativa do potencial de abatimento de erosão para a atividade agrossilvipastoril na unidade agroflorestal da Companhia Mineira de Metais, em Paracatu -MG. Além disso, analisou-se a contribuição econômica das receitas geradas pela compensação monetária prevista no referido Programa, verificando que o sistema agrossilvipastoril permitiu um abatimento da erosão correspondente a 78,52%. Esse serviço ambiental, por sua vez, poderia propiciar à empresa uma receita adicional de R$100,00.ha-1.ano-1. A análise da viabilidade econômica apontou um aumento de 27,7% no VPL e VAE e de 7,0% na TIR do sistema agrossilvipastoril, supondo-se a implementação do Programa do Produtor de Água na empresa.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de solo provenientes de trechos de estradas de uso florestal inseridas na região de Itaiópolis, Santa Catarina, que apresenta relevo ondulado a fortemente ondulado em dois tipos de solo: Cambissolo Húmico Distrófico típico e Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico. A erosividade da chuva foi calculada através de pluviogramas e de dados de pluviosidade da empresa Rigesa - Soluções em Embalagens MeadWestvaco; a erosividade do solo foi calculada em função dos resultados de análises, a declividade e comprimento de rampa foram medidos em campo e os fatores C e P, estipulados através da literatura. A hipótese de similaridade entre os valores reais monitorados pelo período de um ano e os valores estimados pela RUSLE foi evidenciada através de análise estatística, que apresentou alta correlação nos tratamentos avaliados e se manteve dentro do limite crítico proposto pela análise, validando, portanto, essa hipótese.

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O jenipapo, originário da América Latina, pertence à família Rubiaceae e apresenta valor madeireiro e alimentício, sendo explorado sem estratégias de conservação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da restrição hídrica, por meio de duas metodologias, na germinação de sementes de Genipa americana L. A primeira foi realizada com sementes imersas em soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) por 18 dias a 0,0; -0,1; -0,3 e -0,4 MPa à 20ºC, simulando condições de alagamento, e após este período as sementes foram colocadas para germinar em placas de Petri com folhas de papel tipo mata-borrão umedecidas em água. A segunda utilizou os mesmos potenciais osmóticos umedecendo-se os papéis tipo mata-borrão, para simular a restrição hídrica. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 25 sementes. Para as sementes imersas em soluções de PEG, o potencial -0,3MPa permite condicionamento osmótico, enquanto à -0,4MPa interfere no vigor. Para as sementes embebidas em papel, ocorre redução da germinação em função do tempo, até não se observar eventos para potenciais a partir de -0,3 MPa.

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A disponibilidade hídrica é um dos principais fatores ambientais capaz de influenciar o processo de germinação de sementes. Nessas condições, a habilidade das sementes em manter sua viabilidade durante o armazenamento pode ser uma vantagem adaptativa de espécies encontradas em diferentes biomas, especialmente na caatinga. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência do armazenamento na tolerância das sementes de catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) à restrição hídrica, utilizando-se como agente osmótico o polietilenoglicol 6000 (PEG 6000). Sementes de catingueira foram armazenadas por 0, 3 e 6 meses em temperatura ambiente e acondicionadas em sacos de papel kraft, avaliando-se a influência dos diferentes potenciais osmóticos (0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1,0 e -1,2 MPa) das soluções de PEG 6000 sobre a porcentagem de germinação (G%), no tempo médio de germinação (Tm), na velocidade média de germinação (Vm) e no índice de velocidade de germinação (IVG) das sementes. Observou-se que a interação entre o armazenamento e os tratamentos osmóticos influenciou significativamente as variáveis cinéticas de germinação avaliadas, exceto a Vm. Em todos os meses avaliados, a redução da água disponível no meio afetou no decréscimo da G%, da Vm e do IVG e na elevação do Tm das sementes. A tolerância à deficiência hídrica nas sementes de catingueira foi relativamente alta, tendo como limite a faixa entre -0,8 e -1,0 MPa. A identificação dos fatores ambientais que governam a germinação das sementes, como a disponibilidade hídrica, representa uma importante ferramenta na interpretação do comportamento ecológico das espécies em hábitats naturais.

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A Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, é classificada como Floresta Estacional Semidecidual em estado avançado de regeneração. Na Zona da Mata de Minas Gerais predominam os Latossolos Vermelho-Amarelos e esta classe também é a mais recorrente na região de Viçosa. São solos, na sua grande maioria de baixa fertilidade natural. Dessa forma, procurou-se associar características dos solos numa topossequência estratificada em geoambientes ou pedoformas, denominados de Plano, Encosta, Ravina e Topo. Para isso, coletaram-se amostras de solos dentro de 40 parcelas, as mesmas utilizadas para caracterizar a vegetação. As amostras de solos foram retiradas nas profundidades de 0 a 20 cm, 20 a 50 cm e de 50 a 100 cm, em três pontos diferentes de cada parcela. Nas amostras de solos, efetuou-se a análise textural (TFSA), bem como o pH, carbono orgânico total, Ca, Mg, Al, K e P disponível e remanescente. A partir dos resultados calcularam-se a soma de bases (SB), a capacidade de troca catiônica total (T) e efetiva (t), a saturação por bases (V) e a saturação por Al (m). Considerando-se a vegetação como indicador ambiental, verificaou-se um maior número de espécies na Encosta (104), mas com plantas de menor porte e, em seguida, na Ravina (28), com árvores com DAP e alturas bem maiores. Na Encosta, o solo é mais pobre em nutrientes do que na Ravina e muito mais propenso à erosão laminar. Assim, supõe-se que a opção da natureza seria pela diversidade para melhorar a eficiência da reciclagem, coisa que as espécies estariam fazendo em seu próprio benefício. A pedoforma Topo apresenta muita restrição em nutrientes, o que limita, em parte, não somente indivíduos de tamanho e diâmetros maiores, bem como a própria diversidade de espécies. As espécies pioneiras, nesse caso, teriam papel fundamental na manutenção ou na "formação" da fertilidade desse geoambiente. Pela textura, foi possível separar nas três profundidades dois grupos: Plano e Topo apresentam texturas mais homogêneas e Ravina e Encosta mais heterogêneas.